gabriel219 escreveu: Sáb Jun 26, 2021 5:43 pm
@FCarvalho, me desculpe, mas o senhor vive no mundo da lua, em um universo paralelo.
E cara, entenda, isso não é para ofender, é realmente uma constatação pelas coisas que você fala. Quero saber de onde que você tirou sobre "Ucrânia nunca teve como guardar suas ogivas".
Você constantemente usa sua opinião pessoal, que muitas vezes - a maioria delas - é baseadas em nada, pura probabilidade sem análise, com base em fato consumado.
Sério, você vir falar aqui como "do outro lado tem 3 países que não tem problema algum de enfrentar a Rússia" me obriga a te dizer que você tem uma noção distinta do que é realidade e o que é imaginação. Qual desses países agiu contra os interesses Russos na Chechênia, Geórgia, Síria, Ucrânia e afins?
O que você descreveu ali pra dissuadir a OTAN você deve estar de sacanagem, de verdade, nem parece que é de alguém que vive a anos no DB.
Até um cara anti-nuke aqui sabe que o que você relatou não tem como ser levado a sério.
Não podemos pagar por Nukes, mas você acha super de boa manter 504 caças, entre Gripen, caça Furtivo tirado de não sei aonde, caça pesado e todas essas Brigadas e Esquadras ai.
De verdade cara, não é ofensa, é uma crítica mesmo, repensa sobre isso, de mente aberta mesmo, pois simplesmente não há como levar a sério.
Olá Gabriel.
Até onde eu sei, acompanhei de longe, mas acompanhei, naquela época as negociações entre russos, americanos, europeus e ucranianos sobre o arsenal nuclear deste país quando internet nem existia. E mesmo depois, tudo o que eu podia ler sobre o assunto e que me chegou as mãos, de diversas fontes, eu li. Então, quando falo que o país não tinha condições de manter o arsenal, é porque falo de memória dos fatos ao longo do tempo, por ter lido e acessado o que pude sobre o assunto, e também pelo que veio depois via internet.
Não és obrigado a acreditar no que eu falo. Podes contestar, divergir, contradizer a vontade. Não tenho problema com isso. O DB está aí e existe para isso. Eu nem teria como procurar provar o que digo neste aspecto porque realmente não me apraz fazer esse tipo de coisa toda vez que fizer uma alegação de memória. Mas sempre podes a fim de me contradizer procurar informações e colocá-las como fonte de argumento. Eu faço isso sempre que me interessa.
E quanto a USA, Grã Bretanha e França, eles se digladiam com os russos há décadas, desde idos tempos da guerra fria, pelos mais diversos meios, abertamente ou sob sigilo, mais este do que aquele, e digamos assim, confrontações diretas e massivas nunca fez parte da política exterior destes países em relação aos russos, e vice e versa, por motivos óbvios. Mas sempre que interessou, fizeram-no, seja por procuração, seja diretamente mundo afora. Ainda que não tenham trocado tiros entre si.
Quanto aos países citados, dentre outros, são todos da órbita de Moscou há décadas também, e é sabido de todos na OTAN que os russos tem limites para as ações desta organização, dos USA ou de seus membros individualmente quanto as suas fronteiras. Todo mundo na Europa sabe e conhece a posição russa sobre a expansão da OTAN ao seu redor. E sabem também quais as possíveis, e reais, ações que o Kremlin pode tomar a fim de defender seus interesses. No mais, existe o bom senso e existe o que é conveniente. Ambos demandam tempo e reflexão para se saber até onde é útil ou não cutucar o urso com a vara curta em seu quintal. Seja lá onde os russos consideram que ele esteja. E menos porque eles tem nukes do que pelas influência política, econômica e militar que eles tem no mundo. Muito menor que a extinta União Soviética, mas mesmo assim nada desprezível no campo das relações internacionais.
No caso da OTAN e outrem, como eu disse no começo do texto, trata-se de
ilações, ou seja, algo que pode ou não ter contato com a realidade, dentro daquilo que já temos enquanto planejamento ou prontificado na estrutura militar atual. Obviamente que o Brasil nunca terá sequer 10% de tudo o que aventei ali, e eu sequer acredito nisso. Portanto, trata-se de mero exercício de imaginação pessoal que não tem nenhum amparo na realidade fática da economia do país e muito menos da vontade política, ou a falta dela, de ter ffaa's realmente em condições de apor dissuasão crível frente aquele organismo, USA ou sabe-se lá mais quem. Eu não vou dizer que é impossível, afinal ninguém que conheceu a China 40 anos atrás admitiria que ela viria a ser o que é hoje, mas, também não apostaria os míseros centavos do meu salário que isso possa se tornar um dia realidade em um país de analfabetos como o Brasil.
E, o "Senhor" tá no céu...
abs