MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Fusão do IBGE e IPEA
Paulo Guedes quer vincular o Censo aos gastos com a pandemia
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
O ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda uma forma de juntar a verba para a pesquisa do Censo Demográfico ao bolo dos créditos orçamentários para os programas de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM) e Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O governo tenta encaixar cerca de R$ 1 bilhão no meio dos R$ 15 bilhões que serão destinados aos dois programas. O montante adicional de recursos para o IBGE caberá, é claro, dentro teto de gastos. O arranjo visa recompor, ainda que não integralmente, a redução da verba do Censo Demográfico de R$ 2 bilhões para R$ 71 milhões. A irrisória cifra inviabiliza o Censo e, com ele, toda a memória estatística detalhada da pandemia. Haveria ainda um segundo movimento vinculado a essa engenharia orçamentária. Paulo Guedes aproveitaria a medida para resgatar uma velha obsessão (ver RR de 26 de agosto de 2019): ter um grande centro de pesquisas ao seus pés. Para isso, juntaria o IBGE ao IPEA, subordinando o primeiro ao segundo.
Trata-se de uma medida de ordem política, já que, na realidade, as duas instituições não têm tanta sinergia assim. O IBGE sempre foi um cluster do funcionalismo de esquerda no governo. São comuns greves e manifestações na autarquia. Guedes diz que “amansaria” o IBGE com a fusão. Se acontecesse hoje, a mega instituição seria dirigida por um dos seus mais fiéis “Chicago old”, Carlos Von Doellinger, que ocupa a presidência do IPEA.
O objetivo do novo “IPGE” parece óbvio. Ou seja: colocar a mão pesada do governo sobre as estatísticas, contas nacionais e pesquisas multidisciplinares. Os recursos para o Censo seriam alocados no orçamento como uma iniciativa necessária à Saúde. A medida, se não reconstrói a imagem de Paulo Guedes na academia, algo que ele tanto preza, mitigaria a ideia de que o cancelamento do Censo não mirou o fiscal. Foi, sim, uma vilania, não só cívica, como intelectual.
Paulo Guedes quer vincular o Censo aos gastos com a pandemia
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
O ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda uma forma de juntar a verba para a pesquisa do Censo Demográfico ao bolo dos créditos orçamentários para os programas de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM) e Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O governo tenta encaixar cerca de R$ 1 bilhão no meio dos R$ 15 bilhões que serão destinados aos dois programas. O montante adicional de recursos para o IBGE caberá, é claro, dentro teto de gastos. O arranjo visa recompor, ainda que não integralmente, a redução da verba do Censo Demográfico de R$ 2 bilhões para R$ 71 milhões. A irrisória cifra inviabiliza o Censo e, com ele, toda a memória estatística detalhada da pandemia. Haveria ainda um segundo movimento vinculado a essa engenharia orçamentária. Paulo Guedes aproveitaria a medida para resgatar uma velha obsessão (ver RR de 26 de agosto de 2019): ter um grande centro de pesquisas ao seus pés. Para isso, juntaria o IBGE ao IPEA, subordinando o primeiro ao segundo.
Trata-se de uma medida de ordem política, já que, na realidade, as duas instituições não têm tanta sinergia assim. O IBGE sempre foi um cluster do funcionalismo de esquerda no governo. São comuns greves e manifestações na autarquia. Guedes diz que “amansaria” o IBGE com a fusão. Se acontecesse hoje, a mega instituição seria dirigida por um dos seus mais fiéis “Chicago old”, Carlos Von Doellinger, que ocupa a presidência do IPEA.
O objetivo do novo “IPGE” parece óbvio. Ou seja: colocar a mão pesada do governo sobre as estatísticas, contas nacionais e pesquisas multidisciplinares. Os recursos para o Censo seriam alocados no orçamento como uma iniciativa necessária à Saúde. A medida, se não reconstrói a imagem de Paulo Guedes na academia, algo que ele tanto preza, mitigaria a ideia de que o cancelamento do Censo não mirou o fiscal. Foi, sim, uma vilania, não só cívica, como intelectual.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Reformulação completa
Novo Bolsa Família prevê pagamento médio de R$ 250, com custo total de R$ 51,51 bi
Programa, que tem o nome provisório de Renda Cidadã, estima chegar a pelo menos 16,7 milhões de famílias em 2022; entre os benefícios estão o auxílio creche, uma ajuda para os órfãos da covid e bônus por mérito escolar
Matéria completa no link:
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,novo-bolsa-familia-preve-pagamento-medio-de-r-250-com-custo-total-de-r-51-51-bi,70003747124
A reformulação do programa Bolsa Família - que recebeu o nome provisório de Renda Cidadã - prevê um benefício médio em torno de R$ 250 e um custo total de R$ 51,51 bilhões para 2022, segundo dados mais recentes em elaboração pelo Ministério da Cidadania obtidos pelo Estadão.
O governo quer engatilhar o Bolsa Família reforçado depois da nova prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses (até outubro), confirmada ao Estadão/Broadcast pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Um orçamento adicional para 2021 até o final do ano terá que ser discutido. A prorrogação do auxílio dá mais tempo para o Ministério da Cidadania e a equipe do ministro da Economia acertarem os ponteiros sobre os detalhes do alcance do programa diante da restrição fiscal apontada pela equipe econômica.
O gasto total já inclui, além do benefício básico, outros benefícios adicionais que estarão dentro do programa: auxílio creche, Alimenta Brasil (um programa para a compra de alimentos de agricultores familiares), um benefício para os órfãos da covid-19 e bônus atrelados aos desempenhos escolar e esportivo.
A linha de extrema pobreza vai subir para R$ 95 (hoje, é R$ 89) e a linha de pobreza para R$ 190 (hoje, R$ 178). A meta é que o programa reformulado atenda 16,7 milhões de famílias em 2022, um incremento de 1,9 milhão de famílias.
A nova estrutura de benefícios deverá ser composta de ajuda à primeira infância (de zero a seis meses) e benefício variável para crianças de 3 anos a jovens de 21 anos com valor de R$ 105 por pessoa e limite máximo de 5 pagamentos por família. No caso da primeira infância, a cota é dobrada. Está previsto ainda um benefício cidadania com valor mínimo de R$ 10 por pessoa, com cálculo caso a caso.
Um exemplo de uma família com pai, mãe e quatro filhos (20, 16, 12 e 2 anos) no modelo atual receberia R$ 235 passando para R$ 310 na modelagem em estudo pelo Ministério da Cidadania.
Benefícios
Pelos planos do Ministério da Cidadania, o Benefício Alimenta Brasil tem como público alvo 1,3 milhão de famílias de agricultores familiares que participam do Bosa Família. O novo programa trata da produção e comercialização de alimentação saudável. Um benefício voltado para estimular o desenvolvimento da capacidade produtiva dos agricultores familiares. O requisito para o benefício é o município assinar um termo de adesão de comprometimento a prestar extensão rural e acompanhamento do desenvolvimento produtivo das famílias. Os recursos previstos para atender essas famílias no período de 2022/2023 é de R$ 554,1 milhões. Uma das pendências ainda em análise para o Alimenta Brasil é a necessidade de criação de um sistema para gerir essa nova modalidade de benefício.
Já o auxílio creche em estudo (auxílio criança cidadã) em que um dos pais assume o papel de prover todas as necessidades dos filhos e não conseguem vaga na rede pública. O governo prevê um custo de R$ 300 milhões para 100 mil vagas em 2022. Se o beneficiário conseguir matrícula na rede privada, o auxílio será de R$ 250, condicionado à matrícula. Se não conseguir, o auxílio será de R$ 100 por mês para pagar uma cuidadora. Esse é um incentivo considerado de estímulo à empregabilidade das mães de família.
A ideia é também criar um benefício para estimular a valorização do mérito escolar, científico e esportivo com custo de R$ 110 milhões para 340 mil estudantes.
Mudanças
O programa reformulado está dando um "novo ar" para as medidas voltadas à a chamada porta de saída para “autonomia cidadã”, com regras de emancipação do programa e apoio de qualificação profissional (urbano) e extensão rural para os beneficiários que estão no campo.
A diretora institucional da Rede Brasileira de Renda Básica, Paola Carvalho, chama atenção que a fila de espera do Bolsa Familia, antes mesmo dos efeitos econômicos e sociais da pandemia, chegava a cerca de 2 milhões de famílias. “Esses 15 meses de pandemia, que ainda está distante de acabar, empobreceram ainda mais a população e a fome é uma realidade em todos os cantos do país”, diz.
Para ela, é preciso pensar numa política de renda permanente que considere esse novo mapa social do Brasil. Dar visibilidade ao número de famílias e pessoas que receberam a renda emergencial e dar solução para os problemas de implementação para que não se repitam.
O consultor do Congresso e economista Pedro Fernando Nery avalia que ter mais famílias no Bolsa Família é um progresso, mas o número é a princípio modesto dada a situação atual.
Segundo ele, mesmo para antes da pandemia não seria espetacular. Ele calcula que 1 milhão de famílias estavam na fila do Bolsa Família antes da pandemia, ou seja, satisfaziam os critérios mas não recebiam. “Pela magnitude da alta da pobreza, as sequelas de negócios fechados e mudança de hábitos, o aumento parece insuficiente. Temos condições sim de abranger mais famílias. É um passo na direção certa, mas não o passo que precisamos”, avalia Nery, que prevê que a mudança não deve gerar nada parecido com o auxílio emergencial na popularidade do governo.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, o desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições. A Lei das Eleições diz que, no ano de realização do pleito, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior - neste caso, em 2021.
Novo Bolsa Família prevê pagamento médio de R$ 250, com custo total de R$ 51,51 bi
Programa, que tem o nome provisório de Renda Cidadã, estima chegar a pelo menos 16,7 milhões de famílias em 2022; entre os benefícios estão o auxílio creche, uma ajuda para os órfãos da covid e bônus por mérito escolar
Matéria completa no link:
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,novo-bolsa-familia-preve-pagamento-medio-de-r-250-com-custo-total-de-r-51-51-bi,70003747124
A reformulação do programa Bolsa Família - que recebeu o nome provisório de Renda Cidadã - prevê um benefício médio em torno de R$ 250 e um custo total de R$ 51,51 bilhões para 2022, segundo dados mais recentes em elaboração pelo Ministério da Cidadania obtidos pelo Estadão.
O governo quer engatilhar o Bolsa Família reforçado depois da nova prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses (até outubro), confirmada ao Estadão/Broadcast pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Um orçamento adicional para 2021 até o final do ano terá que ser discutido. A prorrogação do auxílio dá mais tempo para o Ministério da Cidadania e a equipe do ministro da Economia acertarem os ponteiros sobre os detalhes do alcance do programa diante da restrição fiscal apontada pela equipe econômica.
O gasto total já inclui, além do benefício básico, outros benefícios adicionais que estarão dentro do programa: auxílio creche, Alimenta Brasil (um programa para a compra de alimentos de agricultores familiares), um benefício para os órfãos da covid-19 e bônus atrelados aos desempenhos escolar e esportivo.
A linha de extrema pobreza vai subir para R$ 95 (hoje, é R$ 89) e a linha de pobreza para R$ 190 (hoje, R$ 178). A meta é que o programa reformulado atenda 16,7 milhões de famílias em 2022, um incremento de 1,9 milhão de famílias.
A nova estrutura de benefícios deverá ser composta de ajuda à primeira infância (de zero a seis meses) e benefício variável para crianças de 3 anos a jovens de 21 anos com valor de R$ 105 por pessoa e limite máximo de 5 pagamentos por família. No caso da primeira infância, a cota é dobrada. Está previsto ainda um benefício cidadania com valor mínimo de R$ 10 por pessoa, com cálculo caso a caso.
Um exemplo de uma família com pai, mãe e quatro filhos (20, 16, 12 e 2 anos) no modelo atual receberia R$ 235 passando para R$ 310 na modelagem em estudo pelo Ministério da Cidadania.
Benefícios
Pelos planos do Ministério da Cidadania, o Benefício Alimenta Brasil tem como público alvo 1,3 milhão de famílias de agricultores familiares que participam do Bosa Família. O novo programa trata da produção e comercialização de alimentação saudável. Um benefício voltado para estimular o desenvolvimento da capacidade produtiva dos agricultores familiares. O requisito para o benefício é o município assinar um termo de adesão de comprometimento a prestar extensão rural e acompanhamento do desenvolvimento produtivo das famílias. Os recursos previstos para atender essas famílias no período de 2022/2023 é de R$ 554,1 milhões. Uma das pendências ainda em análise para o Alimenta Brasil é a necessidade de criação de um sistema para gerir essa nova modalidade de benefício.
Já o auxílio creche em estudo (auxílio criança cidadã) em que um dos pais assume o papel de prover todas as necessidades dos filhos e não conseguem vaga na rede pública. O governo prevê um custo de R$ 300 milhões para 100 mil vagas em 2022. Se o beneficiário conseguir matrícula na rede privada, o auxílio será de R$ 250, condicionado à matrícula. Se não conseguir, o auxílio será de R$ 100 por mês para pagar uma cuidadora. Esse é um incentivo considerado de estímulo à empregabilidade das mães de família.
A ideia é também criar um benefício para estimular a valorização do mérito escolar, científico e esportivo com custo de R$ 110 milhões para 340 mil estudantes.
Mudanças
O programa reformulado está dando um "novo ar" para as medidas voltadas à a chamada porta de saída para “autonomia cidadã”, com regras de emancipação do programa e apoio de qualificação profissional (urbano) e extensão rural para os beneficiários que estão no campo.
A diretora institucional da Rede Brasileira de Renda Básica, Paola Carvalho, chama atenção que a fila de espera do Bolsa Familia, antes mesmo dos efeitos econômicos e sociais da pandemia, chegava a cerca de 2 milhões de famílias. “Esses 15 meses de pandemia, que ainda está distante de acabar, empobreceram ainda mais a população e a fome é uma realidade em todos os cantos do país”, diz.
Para ela, é preciso pensar numa política de renda permanente que considere esse novo mapa social do Brasil. Dar visibilidade ao número de famílias e pessoas que receberam a renda emergencial e dar solução para os problemas de implementação para que não se repitam.
O consultor do Congresso e economista Pedro Fernando Nery avalia que ter mais famílias no Bolsa Família é um progresso, mas o número é a princípio modesto dada a situação atual.
Segundo ele, mesmo para antes da pandemia não seria espetacular. Ele calcula que 1 milhão de famílias estavam na fila do Bolsa Família antes da pandemia, ou seja, satisfaziam os critérios mas não recebiam. “Pela magnitude da alta da pobreza, as sequelas de negócios fechados e mudança de hábitos, o aumento parece insuficiente. Temos condições sim de abranger mais famílias. É um passo na direção certa, mas não o passo que precisamos”, avalia Nery, que prevê que a mudança não deve gerar nada parecido com o auxílio emergencial na popularidade do governo.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, o desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições. A Lei das Eleições diz que, no ano de realização do pleito, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior - neste caso, em 2021.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Medidor de privatizações da Petrobras aponta R$ 198 bi em venda de ativos
Instrumento será lançado pelo Observatório Social da Petrobras nesta quarta (16)
https://veja.abril.com.br/blog/radar/me ... de-ativos/
O Observatório Social da Petrobras lança nesta quarta o Privatômetro, instrumento que funcionará como espécie de raio-x das privatizações da companhia.
Uma das informações da página é a soma que as últimas gestões da empresa arrecadaram com a venda de ativos.
Segundo o Privatômetro, de 2015 até março deste ano, o plano de desinvestimentos atingiu mais de R$ 198 bilhões — em valores atualizados pela inflação.
De acordo com o OSP, o montante equivale ao dobro do lucro que os cinco maiores bancos do país tiveram em 2019.
Segundo a estatal, o programa de desinvestimentos visa reduzir a dívida da empresa e maximizar os recursos dos seus investidores, focando nos ativos que geram mais valor para a companhia e vendendo aqueles menos lucrativos.
O Privatômetro do OSP foi elaborado pelos economistas Eric Gil Dantas e Tiago da Silva Silveira, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais .
O espaço foi criado para informar a população sobre os ativos da Petrobrás que estão sendo privatizados, os valores que essas transações envolvem e as consequências dessas negociações para o país, dizem os economistas.
Os dados disponibilizados no Privatômetro serão atualizados trimestralmente, na sequência da publicação dos resultados da estatal. Também serão divulgadas, periodicamente, pesquisas relacionadas aos ativos que estão em processo de privatização.
Instrumento será lançado pelo Observatório Social da Petrobras nesta quarta (16)
https://veja.abril.com.br/blog/radar/me ... de-ativos/
O Observatório Social da Petrobras lança nesta quarta o Privatômetro, instrumento que funcionará como espécie de raio-x das privatizações da companhia.
Uma das informações da página é a soma que as últimas gestões da empresa arrecadaram com a venda de ativos.
Segundo o Privatômetro, de 2015 até março deste ano, o plano de desinvestimentos atingiu mais de R$ 198 bilhões — em valores atualizados pela inflação.
De acordo com o OSP, o montante equivale ao dobro do lucro que os cinco maiores bancos do país tiveram em 2019.
Segundo a estatal, o programa de desinvestimentos visa reduzir a dívida da empresa e maximizar os recursos dos seus investidores, focando nos ativos que geram mais valor para a companhia e vendendo aqueles menos lucrativos.
O Privatômetro do OSP foi elaborado pelos economistas Eric Gil Dantas e Tiago da Silva Silveira, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais .
O espaço foi criado para informar a população sobre os ativos da Petrobrás que estão sendo privatizados, os valores que essas transações envolvem e as consequências dessas negociações para o país, dizem os economistas.
Os dados disponibilizados no Privatômetro serão atualizados trimestralmente, na sequência da publicação dos resultados da estatal. Também serão divulgadas, periodicamente, pesquisas relacionadas aos ativos que estão em processo de privatização.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
.Rurst escreveu: Qua Jun 16, 2021 2:01 am Reformulação completa
Novo Bolsa Família prevê pagamento médio de R$ 250, com custo total de R$ 51,51 bi
Programa, que tem o nome provisório de Renda Cidadã, estima chegar a pelo menos 16,7 milhões de famílias em 2022; entre os benefícios estão o auxílio creche, uma ajuda para os órfãos da covid e bônus por mérito escolar
Matéria completa no link:
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,novo-bolsa-familia-preve-pagamento-medio-de-r-250-com-custo-total-de-r-51-51-bi,70003747124
Para ela, é preciso pensar numa política de renda permanente que considere esse novo mapa social do Brasil. Dar visibilidade ao número de famílias e pessoas que receberam a renda emergencial e dar solução para os problemas de implementação para que não se repitam.
https://economia.estadao.com.br/noticia ... mergencial, desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições. A Lei das Eleições diz que, no ano de realização do pleito, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior - neste caso, em 2021.
Depois estranham cada vez mais gente indo pras cryptos; agora me escorcham em impo$tos para dar dinheiro de presente! E "bom" mesmo é se isso for PERMANENTE: PQP!!!
É o que me faz dar risada lá no Twitter: os caras "de direita" zoam os Argentinos porque o País deles virou numa XUXALÂNDIA e não olham que aqui tá ficando igual.
É o que me faz dar risada lá no Twitter: os caras "de direita" zoam os Argentinos porque o País deles virou numa XUXALÂNDIA e não olham que aqui tá ficando igual.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
E ficando igual justamente com um governo eleito dizendo que jamais permitiria isso (e muita gente acreditou).
O problema nem é uma politica de renda mínima, o problema é querer fazer isso em um momento que as contas públicas estão em frangalhos,com o "crescimento" sendo bancado pela inflação a lá Dilma etc.
abs
O problema nem é uma politica de renda mínima, o problema é querer fazer isso em um momento que as contas públicas estão em frangalhos,com o "crescimento" sendo bancado pela inflação a lá Dilma etc.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
gusmano escreveu: Qua Jun 16, 2021 2:14 pm E ficando igual justamente com um governo eleito dizendo que jamais permitiria isso (e muita gente acreditou).
O problema nem é uma politica de renda mínima, o problema é querer fazer isso em um momento que as contas públicas estão em frangalhos,com o "crescimento" sendo bancado pela inflação a lá Dilma etc.
abs
Cuidado com a politização dos temas, reitero que, se o Conselho não me travar, teremos um novo tópico SMEOS em 01/01 do ano que vem para a tigrada se esbaldar com isso.
De resto, EU tenho problema com me tomarem dinheiro pra trocar por voto de quem tá cagando e andando pra trabalhar e se aperfeiçoar. O resto terei o maior prazer em debater contigo ano que vem e, sendo SMEOS, não estaremos sujeitos à parte "malvada" do Regulamento, o tenebroso Art VII, ou seja, bobear e acaba na base do ÓIA FACAAAAAA...
De resto, EU tenho problema com me tomarem dinheiro pra trocar por voto de quem tá cagando e andando pra trabalhar e se aperfeiçoar. O resto terei o maior prazer em debater contigo ano que vem e, sendo SMEOS, não estaremos sujeitos à parte "malvada" do Regulamento, o tenebroso Art VII, ou seja, bobear e acaba na base do ÓIA FACAAAAAA...
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Privatização aprovada, mas terá votação novamente por causa das mudanças
Senado aprova MP da Eletrobras e texto volta para Câmara
https://valor.globo.com/politica/notici ... bras.ghtml
https://www.oantagonista.com/economia/senado-aprova-privatizacao-da-eletrobras/
Por 42 a 37, o plenário do Senado aprovou a medida provisória de desestatização da Eletrobras. A votação apertada reflete a crítica de parte dos senadores à falta de uma previsão de impacto tarifário, sobretudo em razão de uma série de mudanças feitas pela Câmara.
A mais controversa é a obrigação de o governo comprar, pelos próximos 15 anos, 8 gigawatts de energia térmica a gás para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste (MG e RJ). A distribuição foi objeto de intensa disputa entre senadores que apoiaram a aprovação.
Muitos locais ainda não têm gasodutos e linhas de transmissão, mas receberão investimentos, que alguns senadores estimaram em mais de R$ 20 bilhões por ano, no total. Críticos dizem que o custo será repassado ao consumidor na conta de luz.
“Não só se obriga a viabilizar térmicas a gás onde não há gás, como impõe ao consumidor essa solução simplista, ineficiente, direcionada, subvencionando a instalação e operação de gasodutos de longo curso, desnecessários, que com a transição energética se tornarão elefantes brancos, em 2 ou 3 anos“, afirmou Jean Paul Prates (PT-RN).
Senado aprova MP da Eletrobras e texto volta para Câmara
https://valor.globo.com/politica/notici ... bras.ghtml
https://www.oantagonista.com/economia/senado-aprova-privatizacao-da-eletrobras/
Por 42 a 37, o plenário do Senado aprovou a medida provisória de desestatização da Eletrobras. A votação apertada reflete a crítica de parte dos senadores à falta de uma previsão de impacto tarifário, sobretudo em razão de uma série de mudanças feitas pela Câmara.
A mais controversa é a obrigação de o governo comprar, pelos próximos 15 anos, 8 gigawatts de energia térmica a gás para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste (MG e RJ). A distribuição foi objeto de intensa disputa entre senadores que apoiaram a aprovação.
Muitos locais ainda não têm gasodutos e linhas de transmissão, mas receberão investimentos, que alguns senadores estimaram em mais de R$ 20 bilhões por ano, no total. Críticos dizem que o custo será repassado ao consumidor na conta de luz.
“Não só se obriga a viabilizar térmicas a gás onde não há gás, como impõe ao consumidor essa solução simplista, ineficiente, direcionada, subvencionando a instalação e operação de gasodutos de longo curso, desnecessários, que com a transição energética se tornarão elefantes brancos, em 2 ou 3 anos“, afirmou Jean Paul Prates (PT-RN).
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quando um País é responsável por sua própria moeda e o preço do combustível sobe (o que puxa pra cima os preços de tudo mais), isso se chama INFLAÇÃO, pois na verdade a moeda é que está perdendo seu valor de compra (excesso de emissão):
Já quando um País usa uma moeda comum a vários outros e o preço do combustível sobe (o que puxa pra cima os preços de tudo mais) acima dos demais, isso se chama ROUBO, pois na verdade a moeda não está perdendo seu valor de compra mais do que nos outros usuários:
Já quando um País usa uma moeda comum a vários outros e o preço do combustível sobe (o que puxa pra cima os preços de tudo mais) acima dos demais, isso se chama ROUBO, pois na verdade a moeda não está perdendo seu valor de compra mais do que nos outros usuários:
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Maior leilão do pré-sal de 2021 deve receber investimentos de até R$ 200 bilhões
Estados e municípios serão beneficiados com bônus de assinatura e receberão repasse que poderão alcançar R$ 7,7 bilhões.
https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/n ... 00-bilhoes
Estados e municípios serão beneficiados com bônus de assinatura e receberão repasse que poderão alcançar R$ 7,7 bilhões.
https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/n ... 00-bilhoes
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Retomada da economia experimenta sua primeira onda
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
O RR falou com sua fonte no BC. A projeção para o PIB nominal em 2021 subiu para 12%, efeito da inflação e dos dólares que estão entrando pelo canal das commodities e de novos investimentos, além dos efeitos tectônicos das políticas compensatórias e da recomposição da capacidade ociosa. O PIB real deste ano pode bater entre 6,5% e 7%, e não é uma visão panglossiana do BC. A relação dívida bruta/PIB, que sempre foi a betê noire da economia, deverá ir para 82%, também devido, em parte, à contribuição da inflação no resultado. Imagine que, há pouco mais de um ano, a aposta geral era de que ela bateria em 100% do Produto Interno. No câmbio, a expectativa é que o dólar caía abaixo de R$ 5,00.
É provável que nem Paulo Guedes, nos seus delírios de grandeza, tenha imaginado esses números. Essa performance passa ao largo das reformas, que à exceção da tributária, prevista para março de 2022, serão diferidas para um tempo futuro, com uma conjuntura política mais receptível. Mas parece que, mesmo diante das trapalhadas de Jair Bolsonaro, Guedes, com alguma inflexão na política econômica original, está ganhando a parada.
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O RR falou com sua fonte no BC. A projeção para o PIB nominal em 2021 subiu para 12%, efeito da inflação e dos dólares que estão entrando pelo canal das commodities e de novos investimentos, além dos efeitos tectônicos das políticas compensatórias e da recomposição da capacidade ociosa. O PIB real deste ano pode bater entre 6,5% e 7%, e não é uma visão panglossiana do BC. A relação dívida bruta/PIB, que sempre foi a betê noire da economia, deverá ir para 82%, também devido, em parte, à contribuição da inflação no resultado. Imagine que, há pouco mais de um ano, a aposta geral era de que ela bateria em 100% do Produto Interno. No câmbio, a expectativa é que o dólar caía abaixo de R$ 5,00.
É provável que nem Paulo Guedes, nos seus delírios de grandeza, tenha imaginado esses números. Essa performance passa ao largo das reformas, que à exceção da tributária, prevista para março de 2022, serão diferidas para um tempo futuro, com uma conjuntura política mais receptível. Mas parece que, mesmo diante das trapalhadas de Jair Bolsonaro, Guedes, com alguma inflexão na política econômica original, está ganhando a parada.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Rurst escreveu: Sex Jun 18, 2021 7:41 am Retomada da economia experimenta sua primeira onda
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O RR falou com sua fonte no BC. A projeção para o PIB nominal em 2021 subiu para 12%, efeito da inflação e dos dólares que estão entrando pelo canal das commodities e de novos investimentos, além dos efeitos tectônicos das políticas compensatórias e da recomposição da capacidade ociosa. O PIB real deste ano pode bater entre 6,5% e 7%, e não é uma visão panglossiana do BC. A relação dívida bruta/PIB, que sempre foi a betê noire da economia, deverá ir para 82%, também devido, em parte, à contribuição da inflação no resultado. Imagine que, há pouco mais de um ano, a aposta geral era de que ela bateria em 100% do Produto Interno. No câmbio, a expectativa é que o dólar caía abaixo de R$ 5,00.
É provável que nem Paulo Guedes, nos seus delírios de grandeza, tenha imaginado esses números. Essa performance passa ao largo das reformas, que à exceção da tributária, prevista para março de 2022, serão diferidas para um tempo futuro, com uma conjuntura política mais receptível. Mas parece que, mesmo diante das trapalhadas de Jair Bolsonaro, Guedes, com alguma inflexão na política econômica original, está ganhando a parada.
Só faltou o "infelizmente temos uma boa notícia, o Brasil está despiorando"; pelo menos o "APEXAR DX FAXIXTX" foi mantido, para comprovar a "isenção" da Lame$tream...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Notícias de investimentos somente nessa semana
Voa Brasil
Fonte:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
Águas do Amapá
A Aegea, que arrematou recentemente um dos lotes da Cedae, é tida dentro do BNDES como forte candidata a ficar com a concessão de saneamento do Amapá. O leilão está previsto para 2 de setembro. Procurada, a Aegea diz que “está sempre atenta às novas oportunidades”.
Legado de Paulo Guedes
Os investidores Julio Bozano e Elie Horn estão vasculhando o mercado em busca de startups na área de saúde. A dupla já é acionista da Hospital Care, holding que controla sete hospitais e foi idealizada pelo ministro Paulo Guedes, ex- sócio de Bozano.
Estrada vicinal
Enquanto o leilão da Via Dutra, seu grande objeto de desejo, não chega, a Arteris vai esquentando os pneus em outros asfaltos: segundo o RR apurou, a empresa deverá disputar o leilão da concessão do Litoral Paulista, um pacote de 222 km de rodovias. O investimento estimado na operação é da ordem de R$ 3 bilhões.
Terra e ar
Informação entreouvida pelo RR no Ministério da Infraestrutura: a italiana 02, que administra o Aeroporto de Roma, deverá aterrissar na próxima rodada de leilões aeroportuários no Brasil. O grupo já tem negócios em concessões rodoviárias no país, ao lado da Bertin
Nova ordem
O monopólio da Petrobras no gás começa a ser quebrado na prática. Dois meses após a entrada em vigor da nova regulação, o governo do Mato Grosso está prestes a fechar um contrato com a estatal boliviana YPFB para a compra do insumo. O acordo passará a vigor em janeiro de 2022.
O salto do canguru
De primeira: a fintech australiana Stake, que já tem um escritório em São Paulo, planeja sair à caça de aquisições no Brasil. A empresa acaba de receber um aporte equivalente a R$ 200 milhões.
Voo rasante
A Embraer estaria negociando com a norte-americana Republic Airways a venda de um lote de aeronaves E175. A companhia aérea é um dos maiores compradores de jatos da fabricante brasileira: são mais de 200 aviões em sua frota. Consultada, a Embraer informou que “não comenta possibilidade de negócios”.
Aço derretido
O projeto de Benjamin Steinbruch de unir a CSN e a Usiminas ficou mesmo no passado. O empresário já prepara a venda do restante de ações da siderúrgica mineira que ainda lhe pertencem – cerca de 10% das preferenciais. Em maio, Benjamin vendeu outro naco.
Água parada
Os próprios assessores de Romeu Zema já trabalham com o cenário de que a privatização da Copasa só sai em 2023. A questão é se Zema ainda estará no governo.
Batalha do e-commerce
De primeira: a Amazon planeja construir mais um centro de distribuição no Brasil. O investimento seria da ordem de R$ 70 milhões. A prioridade da gigante do e-commerce é reduzir o tempo de entrega de produtos no país, notadamente em relação ao Mercado Livre, um de seus maiores concorrentes.
Aposta grega
A grega Kaizen Gaming é a mais nova integrante da pesada operação de lobby que pressiona o Ministério da Economia a regularizar as apostas eletrônicas no Brasil. O grupo pretende entrar no país, com suas diferentes plataformas de jogos. Uma delas, a Betano, já começou a gastar por conta no país: na semana passada, fechou um contrato de patrocínio com o Fluminense no valor de R$ 15 milhões.
Vendendo saúde
O RR apurou que a General Atlantic prepara um novo aporte de capital na Conexa Saúde. O valor poderá passar dos R$ 100 milhões. Os norte-americanos já injetaram o equivalente a R$ 30 milhões na startup de telemedicina. Entre os demais sócios da empresa está Luiz Fraga, primo de Armínio Fraga.
Oferta da Cogna
A Cogna Educação estuda uma nova oferta de ações. O objetivo é buscar musculatura financeira para uma nova temporada de aquisições, notadamente no segmento de ensino superior.
Teto societário
Segundo o RR apurou, a ideia do governo gaúcho é ficar, no máximo, com 30% das ações da Corsan após o IPO da concessionária de saneamento. Procurado o governo do Rio Grande do Sul conformou ser essa a intenção inicial, mas que “ainda haverá um projeto de lei para definir regras e modelo”.
Petrodólares
Informação que aterrissou no Ministério da Infraestrutura: o Kuwait Investment Authority (KIA) – o fundo soberano do país asiático, que administra mais de meio trilhão de dólares – deve entrar na próxima rodada de leilões do setor aeroportuário.
“AgroCaixa”
Além de participar pela primeira do Plano do Safra, a Caixa planeja aumentar a oferta de crédito para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas. No total, o volume de recursos para o agronegócio no segundo semestre pode chegar a R$ 8 bilhões, contra R$ 6,5 bilhões entre janeiro e junho.
Vai demorar
Por falar em Índia: a estatal Power Grid Corporation é forte candidata à compra de ativos em transmissão de energia no Brasil. Trata-se da maior empresa do segmento em seu país.
Porta de saída
Circula no mercado a informação de que a Petros estuda a venda de parte ou até mesmo da totalidade da sua participação na BRF, de 9,9%. A operação se daria por meio de um leilão das ações em bolsa. Seria uma chance de a Marfrig aumentar ainda mais a sua fatia no capital da BRF.
Ecos da pandemia
Dona da bandeira Mappin, a Marabraz deverá empurrar para o ano que vem os planos de abertura de lojas físicas da antiga marca. Por ora, Mappin só no e-commerce.
O “vai ou racha” para a térmica da Engie
Está chegando a hora da verdade para a termelétrica Jorge Lacerda, empreendimento da Engie em Capivari de Baixo (SC). O grupo franco-belga mantém conversações com a Fram Capital para a venda da usina. No entanto, segundo o RR apurou, há um dead line no horizonte da companhia: se a venda não for selada até julho, a térmica a carvão será fechada em definitivo. A geradora é tida como obsoleta e representa um passivo ambiental para a Engie. Procurada pelo RR, a empresa confirma as negociações com a Fram: “A evolução da negociação é esperada para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano”. E se isso não acontecer? Mais uma vez, o RR acerta na mosca: “o planejamento de descomissionamento faseado do ativo deverá ser implementado, com o fechamento gradual até 2025”.
Voa Brasil
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Águas do Amapá
A Aegea, que arrematou recentemente um dos lotes da Cedae, é tida dentro do BNDES como forte candidata a ficar com a concessão de saneamento do Amapá. O leilão está previsto para 2 de setembro. Procurada, a Aegea diz que “está sempre atenta às novas oportunidades”.
Legado de Paulo Guedes
Os investidores Julio Bozano e Elie Horn estão vasculhando o mercado em busca de startups na área de saúde. A dupla já é acionista da Hospital Care, holding que controla sete hospitais e foi idealizada pelo ministro Paulo Guedes, ex- sócio de Bozano.
Estrada vicinal
Enquanto o leilão da Via Dutra, seu grande objeto de desejo, não chega, a Arteris vai esquentando os pneus em outros asfaltos: segundo o RR apurou, a empresa deverá disputar o leilão da concessão do Litoral Paulista, um pacote de 222 km de rodovias. O investimento estimado na operação é da ordem de R$ 3 bilhões.
Terra e ar
Informação entreouvida pelo RR no Ministério da Infraestrutura: a italiana 02, que administra o Aeroporto de Roma, deverá aterrissar na próxima rodada de leilões aeroportuários no Brasil. O grupo já tem negócios em concessões rodoviárias no país, ao lado da Bertin
Nova ordem
O monopólio da Petrobras no gás começa a ser quebrado na prática. Dois meses após a entrada em vigor da nova regulação, o governo do Mato Grosso está prestes a fechar um contrato com a estatal boliviana YPFB para a compra do insumo. O acordo passará a vigor em janeiro de 2022.
O salto do canguru
De primeira: a fintech australiana Stake, que já tem um escritório em São Paulo, planeja sair à caça de aquisições no Brasil. A empresa acaba de receber um aporte equivalente a R$ 200 milhões.
Voo rasante
A Embraer estaria negociando com a norte-americana Republic Airways a venda de um lote de aeronaves E175. A companhia aérea é um dos maiores compradores de jatos da fabricante brasileira: são mais de 200 aviões em sua frota. Consultada, a Embraer informou que “não comenta possibilidade de negócios”.
Aço derretido
O projeto de Benjamin Steinbruch de unir a CSN e a Usiminas ficou mesmo no passado. O empresário já prepara a venda do restante de ações da siderúrgica mineira que ainda lhe pertencem – cerca de 10% das preferenciais. Em maio, Benjamin vendeu outro naco.
Água parada
Os próprios assessores de Romeu Zema já trabalham com o cenário de que a privatização da Copasa só sai em 2023. A questão é se Zema ainda estará no governo.
Batalha do e-commerce
De primeira: a Amazon planeja construir mais um centro de distribuição no Brasil. O investimento seria da ordem de R$ 70 milhões. A prioridade da gigante do e-commerce é reduzir o tempo de entrega de produtos no país, notadamente em relação ao Mercado Livre, um de seus maiores concorrentes.
Aposta grega
A grega Kaizen Gaming é a mais nova integrante da pesada operação de lobby que pressiona o Ministério da Economia a regularizar as apostas eletrônicas no Brasil. O grupo pretende entrar no país, com suas diferentes plataformas de jogos. Uma delas, a Betano, já começou a gastar por conta no país: na semana passada, fechou um contrato de patrocínio com o Fluminense no valor de R$ 15 milhões.
Vendendo saúde
O RR apurou que a General Atlantic prepara um novo aporte de capital na Conexa Saúde. O valor poderá passar dos R$ 100 milhões. Os norte-americanos já injetaram o equivalente a R$ 30 milhões na startup de telemedicina. Entre os demais sócios da empresa está Luiz Fraga, primo de Armínio Fraga.
Oferta da Cogna
A Cogna Educação estuda uma nova oferta de ações. O objetivo é buscar musculatura financeira para uma nova temporada de aquisições, notadamente no segmento de ensino superior.
Teto societário
Segundo o RR apurou, a ideia do governo gaúcho é ficar, no máximo, com 30% das ações da Corsan após o IPO da concessionária de saneamento. Procurado o governo do Rio Grande do Sul conformou ser essa a intenção inicial, mas que “ainda haverá um projeto de lei para definir regras e modelo”.
Petrodólares
Informação que aterrissou no Ministério da Infraestrutura: o Kuwait Investment Authority (KIA) – o fundo soberano do país asiático, que administra mais de meio trilhão de dólares – deve entrar na próxima rodada de leilões do setor aeroportuário.
“AgroCaixa”
Além de participar pela primeira do Plano do Safra, a Caixa planeja aumentar a oferta de crédito para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas. No total, o volume de recursos para o agronegócio no segundo semestre pode chegar a R$ 8 bilhões, contra R$ 6,5 bilhões entre janeiro e junho.
Vai demorar
Por falar em Índia: a estatal Power Grid Corporation é forte candidata à compra de ativos em transmissão de energia no Brasil. Trata-se da maior empresa do segmento em seu país.
Porta de saída
Circula no mercado a informação de que a Petros estuda a venda de parte ou até mesmo da totalidade da sua participação na BRF, de 9,9%. A operação se daria por meio de um leilão das ações em bolsa. Seria uma chance de a Marfrig aumentar ainda mais a sua fatia no capital da BRF.
Ecos da pandemia
Dona da bandeira Mappin, a Marabraz deverá empurrar para o ano que vem os planos de abertura de lojas físicas da antiga marca. Por ora, Mappin só no e-commerce.
O “vai ou racha” para a térmica da Engie
Está chegando a hora da verdade para a termelétrica Jorge Lacerda, empreendimento da Engie em Capivari de Baixo (SC). O grupo franco-belga mantém conversações com a Fram Capital para a venda da usina. No entanto, segundo o RR apurou, há um dead line no horizonte da companhia: se a venda não for selada até julho, a térmica a carvão será fechada em definitivo. A geradora é tida como obsoleta e representa um passivo ambiental para a Engie. Procurada pelo RR, a empresa confirma as negociações com a Fram: “A evolução da negociação é esperada para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano”. E se isso não acontecer? Mais uma vez, o RR acerta na mosca: “o planejamento de descomissionamento faseado do ativo deverá ser implementado, com o fechamento gradual até 2025”.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
BC vê “lenta, mas paulatina” desconcentração nos bancos
https://obastidor.com.br/economia/bc-ve ... ancos-1006
O Banco Central divulgou hoje, segunda-feira 7 de junho, seu relatório de economia bancária de 2020 e o diretor de organização do sistema financeiro, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que há uma diminuição “lenta, mas paulatina” da concentração do sistema financeiro nacional.
Pinho de Mello se referiu aos indicadores que provam sua conclusão. O extenso relatório do BC compara os dados do mercado nos meses de dezembro nos anos de 2017 a 2020 e mostra queda na concentração.
No segmento de crédito para pessoas físicas, por exemplo, as maiores participações em dezembro de 2020 foram de Caixa (27,03%), Banco do Brasil (17,44%), Itaú-Unibanco (11,89%), Bradesco (11,21%) e Santander (9,99%). É a mesma ordem verificada em dezembro de 2018, mas essas cinco instituições financeiras perderam pequenas fatias.
O diretor do BC também ressaltou que dois movimentos foram positivos para os consumidores de serviços financeiros. Em primeiro lugar, disse que houve um aumento da portabilidade do crédito que trouxe quedas relevantes dos juros pagos nos financiamentos imobiliários e no crédito consignado. Além disso, houve queda nos custos para um cliente mudar de banco.
O crescimento das cooperativas de crédito é outro ponto elogiado por Pinho de Mello. “Elas são fontes de competição relevante e ganharam mais participação de mercado nos municípios menores. O relacionamento delas com os clientes explica parte desse avanço”, disse o diretor do BC.
A concorrência das fintechs e a choradeira dos bancões no BC
A turma reclama que o órgão não aperta as startups
https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... oes-no-bc/
Quem acompanha a rotina no Banco Central diz que as reuniões de banqueiros com o órgão viraram um sessão de terapia.
Motivo: a concorrência de fintechs e cooperativas de crédito tem tirado o sono dos grandes bancos.
A turma reclama que o BC não aperta as startups.
https://obastidor.com.br/economia/bc-ve ... ancos-1006
O Banco Central divulgou hoje, segunda-feira 7 de junho, seu relatório de economia bancária de 2020 e o diretor de organização do sistema financeiro, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que há uma diminuição “lenta, mas paulatina” da concentração do sistema financeiro nacional.
Pinho de Mello se referiu aos indicadores que provam sua conclusão. O extenso relatório do BC compara os dados do mercado nos meses de dezembro nos anos de 2017 a 2020 e mostra queda na concentração.
No segmento de crédito para pessoas físicas, por exemplo, as maiores participações em dezembro de 2020 foram de Caixa (27,03%), Banco do Brasil (17,44%), Itaú-Unibanco (11,89%), Bradesco (11,21%) e Santander (9,99%). É a mesma ordem verificada em dezembro de 2018, mas essas cinco instituições financeiras perderam pequenas fatias.
O diretor do BC também ressaltou que dois movimentos foram positivos para os consumidores de serviços financeiros. Em primeiro lugar, disse que houve um aumento da portabilidade do crédito que trouxe quedas relevantes dos juros pagos nos financiamentos imobiliários e no crédito consignado. Além disso, houve queda nos custos para um cliente mudar de banco.
O crescimento das cooperativas de crédito é outro ponto elogiado por Pinho de Mello. “Elas são fontes de competição relevante e ganharam mais participação de mercado nos municípios menores. O relacionamento delas com os clientes explica parte desse avanço”, disse o diretor do BC.
A concorrência das fintechs e a choradeira dos bancões no BC
A turma reclama que o órgão não aperta as startups
https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... oes-no-bc/
Quem acompanha a rotina no Banco Central diz que as reuniões de banqueiros com o órgão viraram um sessão de terapia.
Motivo: a concorrência de fintechs e cooperativas de crédito tem tirado o sono dos grandes bancos.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Lembrando que o Temer quase deu um fim nas fintech.Rurst escreveu: Seg Jun 21, 2021 11:17 am BC vê “lenta, mas paulatina” desconcentração nos bancos
https://obastidor.com.br/economia/bc-ve ... ancos-1006
O Banco Central divulgou hoje, segunda-feira 7 de junho, seu relatório de economia bancária de 2020 e o diretor de organização do sistema financeiro, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que há uma diminuição “lenta, mas paulatina” da concentração do sistema financeiro nacional.
Pinho de Mello se referiu aos indicadores que provam sua conclusão. O extenso relatório do BC compara os dados do mercado nos meses de dezembro nos anos de 2017 a 2020 e mostra queda na concentração.
No segmento de crédito para pessoas físicas, por exemplo, as maiores participações em dezembro de 2020 foram de Caixa (27,03%), Banco do Brasil (17,44%), Itaú-Unibanco (11,89%), Bradesco (11,21%) e Santander (9,99%). É a mesma ordem verificada em dezembro de 2018, mas essas cinco instituições financeiras perderam pequenas fatias.
O diretor do BC também ressaltou que dois movimentos foram positivos para os consumidores de serviços financeiros. Em primeiro lugar, disse que houve um aumento da portabilidade do crédito que trouxe quedas relevantes dos juros pagos nos financiamentos imobiliários e no crédito consignado. Além disso, houve queda nos custos para um cliente mudar de banco.
O crescimento das cooperativas de crédito é outro ponto elogiado por Pinho de Mello. “Elas são fontes de competição relevante e ganharam mais participação de mercado nos municípios menores. O relacionamento delas com os clientes explica parte desse avanço”, disse o diretor do BC.
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https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... oes-no-bc/
Quem acompanha a rotina no Banco Central diz que as reuniões de banqueiros com o órgão viraram um sessão de terapia.
Motivo: a concorrência de fintechs e cooperativas de crédito tem tirado o sono dos grandes bancos.
A turma reclama que o BC não aperta as startups.
Só não viraram pó porque travou com a votação do Impeachment dele.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil recebe menos IED que México pela 1ª vez em 14 anos
Com contração de 62%, volume de investimento em 2020 é o menor em duas décadas
Por Assis Moreira — De Genebra
21/06/2021 05h00 Atualizado há 16 horas
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Com contração de 62%, volume de investimento em 2020 é o menor em duas décadas
Por Assis Moreira — De Genebra
21/06/2021 05h00 Atualizado há 16 horas
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