Marinha do Egipto
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Re: Marinha do Egipto
The Egyptian Navy has taken delivery of the corvette Port Said (ENS 976) — the first warship 100% built in Egypt.
Port Said is the second Gowind 2500 corvette ordered by the Egyptian Navy and built at Alexandria Shipyard under a transfer of technology agreement with French defense contractor Naval Group.
Photo: Alexandria Shipyard
The handover and flag-raising ceremony took place at Alexandria Shipyard in Alexandria on 6 January 2021.
The ship will be carrying out combat and other missions as part of the Egyptian Navy fleet.
Launched in 2018, Port Said is the second Gowind 2500 corvette ordered by the navy.
The first ship from the batch, ENS El Fateh, was completed by Naval Group in France and delivered to the navy in September 2017. The third unit, Al-Moez (981), was launched in May 2019 and the fourth, ENS Luxor (986), in May 2020.
Displacing 2,600 tonnes, the ships are crewed by 65 persons — including the helicopter detachment — and can reach a speed of 25 knots.
With a length of 102 meters, the corvettes are equipped with the SETIS combat system and the Panoramic Sensors and Intelligence Module (PSIM) in addition to a 76mm Oto Melara gun, vertical launch cells for MBDA’s MICA missile and torpedo launchers.
https://www.navaltoday.com/2021/01/08/e ... t-warship/
Port Said is the second Gowind 2500 corvette ordered by the Egyptian Navy and built at Alexandria Shipyard under a transfer of technology agreement with French defense contractor Naval Group.
Photo: Alexandria Shipyard
The handover and flag-raising ceremony took place at Alexandria Shipyard in Alexandria on 6 January 2021.
The ship will be carrying out combat and other missions as part of the Egyptian Navy fleet.
Launched in 2018, Port Said is the second Gowind 2500 corvette ordered by the navy.
The first ship from the batch, ENS El Fateh, was completed by Naval Group in France and delivered to the navy in September 2017. The third unit, Al-Moez (981), was launched in May 2019 and the fourth, ENS Luxor (986), in May 2020.
Displacing 2,600 tonnes, the ships are crewed by 65 persons — including the helicopter detachment — and can reach a speed of 25 knots.
With a length of 102 meters, the corvettes are equipped with the SETIS combat system and the Panoramic Sensors and Intelligence Module (PSIM) in addition to a 76mm Oto Melara gun, vertical launch cells for MBDA’s MICA missile and torpedo launchers.
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Triste sina ter nascido português
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- P44
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- FCarvalho
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Re: Marinha do Egipto
Eu continuo muito encafifado em saber onde o Egito arruma tanta gente com qualificação para operar da melhor forma possível tantos meios com um agregado tecnológico altíssimo como estes.
A educação pública no Egito nunca foi, e nem é, reconhecida por sua eficácia/eficiência.
No nível superior eles estão tão mal ou pior do que nós.
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Re: Marinha do Egipto
Eu gostaria de saber onde nossos "governantes" arrumaram essa confiança absoluta de que o Brasil nunca sofrerá qualquer tipo de agressão para serem tão irresponsáveis com a segurança do País! Estão nem aí!
Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Marinha do Egipto
Mas têm os meios, podem ir formando durante algum tempoFCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 25, 2021 6:04 pm Eu continuo muito encafifado em saber onde o Egito arruma tanta gente com qualificação para operar da melhor forma possível tantos meios com um agregado tecnológico altíssimo como estes.
A educação pública no Egito nunca foi, e nem é, reconhecida por sua eficácia/eficiência.
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Agora quem não tem meios nem forma nem nada
Triste sina ter nascido português
- FCarvalho
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- FCarvalho
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Re: Marinha do Egipto
Creio temerária esta lógica onde vai formando o pessoal em serviço. Este tipo de navios não toleram erros de usuários despreparados. A não ser que eles tenham contratado também a formação junto com a compra dos navios. Mas aí é algo em paralelo à operacionalidade do navio.P44 escreveu: ↑Qui Mai 27, 2021 1:05 pmMas têm os meios, podem ir formando durante algum tempoFCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 25, 2021 6:04 pm Eu continuo muito encafifado em saber onde o Egito arruma tanta gente com qualificação para operar da melhor forma possível tantos meios com um agregado tecnológico altíssimo como estes.
A educação pública no Egito nunca foi, e nem é, reconhecida por sua eficácia/eficiência.
No nível superior eles estão tão mal ou pior do que nós.
Agora quem não tem meios nem forma nem nada
Cada meio deste tem de ter duas tripulações ao menos. Isto significa pouco mais de 400 homens a disposição. Como são dois, boa aí uns mil tripulantes, para cobrir ambos. É bastante coisa.
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Re: Marinha do Egipto
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_s ... ptian_NavyFCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 27, 2021 1:21 pmCreio temerária esta lógica onde vai formando o pessoal em serviço. Este tipo de navios não toleram erros de usuários despreparados. A não ser que eles tenham contratado também a formação junto com a compra dos navios. Mas aí é algo em paralelo à operacionalidade do navio.
Cada meio deste tem de ter duas tripulações ao menos. Isto significa pouco mais de 400 homens a disposição. Como são dois, boa aí uns mil tripulantes, para cobrir ambos. É bastante coisa.
Acho que podemos dizer com alguma certeza de que uma Marinha com este porte consegue assimilar estes meios.
- FCarvalho
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Re: Marinha do Egipto
Assimilar não tenho dúvidas, cedo ou tarde acontece, mas me parece que por mais que tenham meios em quantidade, os navios que hora estão recebendo possuem capacidades das quais eles ainda levarão um bom tempo até dominar completamente o seu uso operacional produtivo.
Essa mistura de navios ocidentais, russos e chineses também deve ser uma dor de cabeça enorme para qualquer gestor logístico de frota. Muitos meios de diferentes origens e configurações de sistemas e armamento. É de dar nó na cabeça de qualquer um.
Tirando as Knox e as OHP, a esquadra egípcia está bem equilibrada em termos de capacidade e com algum espaço ainda para colocar mais alguns navios novos. Principalmente levando em conta o fato de que os dois Mistral sozinhos levam consigo pelo menos dois navios como escolta para onde forem. E como o Mediterrâneo oriental nada bastante congestionado nos últimos anos, me parece que enviar estes navios a qualquer lugar por ali obriga a levar atrás de si ao menos 4 escoltas para cuidar de sua segurança e navios de apoio. E como são 15 fragatas atualmente, ou eles compram mais navios, ou substituem os navios americanos mais antigos por algo do mesmo nível, ou compram mais corvetas, que tem a favor de si poder apor quantidade e qualidade a qualquer frota se bem balanceadas.
Nós cá temos as Escolas de Aprendizes de Marinheiro que até onde me lembro, cobram no mínimo o ensino fundamental completo, mas com um dedo já no Ensino Médio completo. E esta é uma tendência que já vem desde algum tempo aqui em todas as escolas militares. Não sei como eles formam o seu pessoal, mas no mínimo pode-se admitir que tenham algo parecido por lá. É o mínimo do mínimo. Para formar sargentos e oficiais o nível básico escolar é obrigatório. Cabos e soldados só com o fundamental completo ainda entram naquela janela oferecida pelo SMO quando engajam e fazem cursos internos. Mas para por aí.
Enfim, é uma marinha bem grande para um país pequeno como o Egito. Mas estando ali onde estão, nem poderia ser diferente.
Essa mistura de navios ocidentais, russos e chineses também deve ser uma dor de cabeça enorme para qualquer gestor logístico de frota. Muitos meios de diferentes origens e configurações de sistemas e armamento. É de dar nó na cabeça de qualquer um.
Tirando as Knox e as OHP, a esquadra egípcia está bem equilibrada em termos de capacidade e com algum espaço ainda para colocar mais alguns navios novos. Principalmente levando em conta o fato de que os dois Mistral sozinhos levam consigo pelo menos dois navios como escolta para onde forem. E como o Mediterrâneo oriental nada bastante congestionado nos últimos anos, me parece que enviar estes navios a qualquer lugar por ali obriga a levar atrás de si ao menos 4 escoltas para cuidar de sua segurança e navios de apoio. E como são 15 fragatas atualmente, ou eles compram mais navios, ou substituem os navios americanos mais antigos por algo do mesmo nível, ou compram mais corvetas, que tem a favor de si poder apor quantidade e qualidade a qualquer frota se bem balanceadas.
Nós cá temos as Escolas de Aprendizes de Marinheiro que até onde me lembro, cobram no mínimo o ensino fundamental completo, mas com um dedo já no Ensino Médio completo. E esta é uma tendência que já vem desde algum tempo aqui em todas as escolas militares. Não sei como eles formam o seu pessoal, mas no mínimo pode-se admitir que tenham algo parecido por lá. É o mínimo do mínimo. Para formar sargentos e oficiais o nível básico escolar é obrigatório. Cabos e soldados só com o fundamental completo ainda entram naquela janela oferecida pelo SMO quando engajam e fazem cursos internos. Mas para por aí.
Enfim, é uma marinha bem grande para um país pequeno como o Egito. Mas estando ali onde estão, nem poderia ser diferente.
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Re: Marinha do Egipto
Fourth Class 209/1400mod Submarine Officially Handed Over To Egypt
Thyssenkrupp Marine Systems officially handed over the fourth 209/1400mod class submarine, named “S44”, to the Navy of the Arab Republic of Egypt.
by Martin Manaranche | 08 Jul 2021
Egyptian Navy's S44 Type 209 submarine at the naming and launching ceremony (Credit: TKMS)
TKMS press release
Following the strict corona prevention measures at the shipyard, the handover took place in Kiel.
Dr. Rolf Wirtz, CEO of thyssenkrupp Marine Systems: „I would like to thank everyone involved for the open dialogue and the trusting cooperation. The success would not have been possible without the professionalism and competence of our employees, customers and suppliers. The handover of the fourth and last HDW Class 209/1400mod submarine in the project means, that our Egyptian colleagues will return home. We wish them all the best for the future and hope to welcome them back at our shipyard for further projects soon.”
The contract for the delivery of the first two 209/1400 mod class submarines to the Arab Republic of Egypt was signed in 2011. In 2015, Egypt decided to take the option for two additional units. The first submarine was handed over in December 2016, the second in August 2017 and the third in April 2020. All four submarines will enhance Egypt’s defense capabilities and combat efficiency, achieve maritime security, and protect Egyptian coasts as well as the economic interests between the Red Sea and the Mediterranean Sea.
About "S44“:
In September 2020, the “S44” was named and launched at the shipyard of thyssenkrupp Marine Systems in Kiel. The submarine is extremely reliable, can stay submerged for a long time, is fast, and hard to locate thanks to their low signatures.
Length: approx. 62 m
Diameter: approx. 6,2 m
Displacement (surface): approx. 1,450 t
Displacement (submerged): approx. 1,600 t
Crew: 30
Artigo: https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... -to-egypt/
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Re: Marinha do Egipto
Esse mapa das bases é bem interessante. Dá pra ver que, se você seguir uma linha reta da base em direção norte, você dá de cara com a ilha de Creta.Egypt Inaugurates A New Naval Base Near The Libyan Border
Egypt inaugurated its newest naval base close to the Libyan border on July 3. The new naval base, “3rd of July Base”, is located in Gargoub on Egypt’s northwest coast, around 255 kilometers (160 miles) west of the Alexandria port.
by Tayfun Ozberk | 07 Jul 2021
The opening ceremony was held on the last day of the Egyptian Navy’s large-scale exercise, Qader-2021. Egypt’s President, Abdel Fattah El-Sisi, attended and led the inauguration ceremony. The event hosted VIP guests, including crown-prince of UAE, Libya’s President of Presidential Council, Commander of the U.S. Naval Forces Central Command & U.S. 5th Fleet, Egypt’s command echelon, and other high-level officials.
El-Sisi released a document to endorse the opening of the new base that announces the official confirmation of the President.
“As part of our responsibility to strengthen the comprehensive power of the State and to maximize the Egyptian capabilities in all fields and sectors, foremost of which is the armed forces whose role is to protect the State’s wealth, in continuation of the process of supporting the pillars of the Egyptian national security on all strategic directions,” said Egypt’s President in the opening document.
Egyptian newest naval base
He also underlined that the base aims to preserve the country’s economic wealth, secure shipping lines, and maintain maritime security by using naval surface units, submarines, and aircraft.
The new base takes its name from July 3, the day al-Sissi took over the control of Egypt. It is spread over more than 10 million square meters. The 3rd of July Base includes 74 facilities and numerous combat units, an operations center, a joint exercise center, seven training fields, and a military quay at a length of 1000 meters and a depth of 14 meters, which can host commercial ships.
According to Egyptian Navy Chief Vice Admiral Ahmed Khaled, the new base will host two FREMM Bergamini frigates, an Egyptian Gowind-class frigate, a 209 submarine, and 15 different types smaller naval assets.
A brief evaluation of the base’s position:
The position of the 3rd of July base is strategic because it is located at the entrance of the Eastern Mediterranean Sea and very close to the Libyan border. The purpose of the new naval base, which is only 150 miles from the port of Alexandria, seems to be more aimed at Libya. Because the base’s location provides quick response capability to the Egyptian Navy to the Libyan civil war when needed.
Egypt considers the developments in Libya as a national security issue. So, this base shows Egypt’s intention to intervene in the incidents in Libya from the sea in a short time
Major Naval Bases in the Eastern Mediterranean
On the other hand, the geography of the base’s location does not provide natural protection to the ships and other military units stationed on the base due to the flatness of Egypt’s Eastern Mediterranean. The absence of natural protection, an essential issue in selecting the position of the bases, will cause Egypt to embark more defense systems to protect its assets from air, surface, and subsurface attacks.
About Qader-2021 naval exercise:
Egyptian Navy’s annual large-scale exercise, Qader-2021, was concluded with Distinguished Observer Day activities in conjunction with the inauguration of the new base. The exercise included land, naval, and air drills under a scenario. The participating units carried out activities to secure Egypt’s Mediterranean coast against an adversary naval force in coordination with the other military branches.
Egyptian Naval assets carried out several live-firing activities during the exercise.
- The FREMM-class (Aquitaine) multipurpose frigate, ENS Tahya Misr, launched an Exocet MM40 Block III anti-ship missile through a decommissioned Polnocny-class landing ship and hit the target with pinpoint accuracy.
- A Type-209/Mod1400 submarine fired a SeaHake Mod4 heavyweight torpedo on another decommissioned ship (possibly the Soviet-origin Yurka-class Minesweeper) and sunk the target.
- During the AAW exercise, a Gowind-class corvette launched a single MICA-VL Surface-to-air missile. An Ambassador Mk III class fast attacking craft fired multiple RIM-116 RAM missiles against an aerial target.
A impressão que eu tenho é que tanto a Grécia quanto o Egito querem "fechar" qualquer influência turca na Líbia.
- FCarvalho
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Re: Marinha do Egipto
A ideia parece ser esta mesma. Os turcos tem aumentado exponencialmente as suas ações na Líbia, e isto tem incomodado bastante a gregos e egípcios. A ver como os lados irão lidar com as capacidades aumentadas de cada um.
A marinha grega é ainda inferior em termos de meios de superfície aos turcos, mas ali é muito difícil se pensar em qualquer ação isolada grega sem o aval e/ou apoio da OTAN ou dos vizinhos ao sul do mediterrâneo.
Sem contar franceses e italianos, russos e americanos naquela região. Para não falar dos iranianos que começam a colocar as asinhas de fora naquele mar.
Tem gente demais para mar de manos ali. E isso mais hora, menos hora, sempre acaba em confusão tem uns 5 mil anos.
A marinha grega é ainda inferior em termos de meios de superfície aos turcos, mas ali é muito difícil se pensar em qualquer ação isolada grega sem o aval e/ou apoio da OTAN ou dos vizinhos ao sul do mediterrâneo.
Sem contar franceses e italianos, russos e americanos naquela região. Para não falar dos iranianos que começam a colocar as asinhas de fora naquele mar.
Tem gente demais para mar de manos ali. E isso mais hora, menos hora, sempre acaba em confusão tem uns 5 mil anos.
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