Programa de Reaparelhamento da Marinha

[SantaCatarinaBR]

Classe Tamandaré - Projeto das fragatas classe Tamandaré
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[FCarvalho]

Tudo isso é excelente, mas se não houver continuidade e nem perenidade de recursos, repetimos de novo os mesmos erros das Niteróis, que de 10 sobraram 6, e Inhaúma que de 16 ficamos apenas em 4. A Barroso não conta dado que sequer chegou a sair do único navio da classe.
Se não tiver grana para mais fragatas, não deve ser problema gastar um pouco menos em plataformas de NaPaOc na mesma base das A100. Começar tudo de novo em outro canto não rola. Já passamos por isso e deu merda como sempre.
Não tem mais sonho e nem desejos de plutão. A realidade é esta e não mudará. Somo um país periférico com ideias de periferia e sem qualquer pretensão fática de ir além da costa que nos banha.
Patrulha são mais necessários do que fragatas ou qualquer outra coisa, já que não temos culhão para não ser "o anão diplomático" de sempre.
E tenho dito.

[gogogas]

Novo navio de assistência hospitalar será batizado de “Anna Nery”

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -anna-nery

[FCarvalho]

Nenhuma crítica contra a aquisição do navio, pois isso favorece a indústria naval local.
Mas pergunto: quantos navios patrulha novos a marinha lançou nos últimos anos?
Nenhum. Já navios hospital, auxiliares e outras coisas que são de obrigação dos Estados e municípios prover...

[gogogas]

Este navio vai ser financiado pelo Ministério da saúde , a MB deveria receber recursos do ministério da justiça para construção de navios patrulhas !
Hoje as forças armadas estão envolvidas em projetos e obrigações que não são de sua competência ou que suga seus poucos recursos ....
Deveria existir alguma lei que obrigasse outros ministérios a ajudar com recursos para as forças armadas , além de royalties de recursos naturais , taxas aeroportuária , portuária ,terrestre ( fronteiras ) ,Obras executadas pelas 3 forças , que levantassem fundos para as forças armadas.

[ECorreia]

Webinar no dia 20/5. Alte começa a falar à partir dos 16 minutos:

[FCarvalho]

Este navio vai ser financiado pelo Ministério da saúde , a MB deveria receber recursos do ministério da justiça para construção de navios patrulhas !
Hoje as forças armadas estão envolvidas em projetos e obrigações que não são de sua competência ou que suga seus poucos recursos ....
Deveria existir alguma lei que obrigasse outros ministérios a ajudar com recursos para as forças armadas , além de royalties de recursos naturais , taxas aeroportuária , portuária ,terrestre ( fronteiras ) ,Obras executadas pelas 3 forças , que levantassem fundos para as forças armadas.

A questão não é pagar para os militares fazerem o trabalho dos outros. A questão é fazer com que os outros cumpram na íntegra o seu próprio trabalho para que o MD se concentre em suas atividades fim e não siga empregado como Severino" dos governos de plantão.

Saúde, segurança, justiça, infraestrutura, educação, etc, recebem muito recursos para empregar diretamente nas suas atividades fim, ao contrário do MD que gasta a maior parte do seu orçamento invariavelmente em atividades que nada tem a ver com Defesa, mas que a conveniência e o oportunismo político do momento ajuda a manter como regra.

Se é para levar saúde para os ribeirinhos, compra a porra de um navio para os governos estaduais e prefeituras e toca o barco. Aqui o que não falta é gente capaz de operar e manter tais meios. Conseguir médicos, enfermeiros e auxiliares para colocar neles é outra coisa. E não é problema do MD.

[ECorreia]

Para quem não assistiu a Webinar (data 20 deste mês) que eu coloquei acima: o Alte é questionado à 1h e 39min sobre a aquisição de escoltas de oportunidade e ele responde que não há orçamento para isso.

Isso ajuda a eliminar boatarias vindas, como por exemplo, do Roberto Lopes

[FCarvalho]

Qualquer tentativa da MB no sentido de prover meios de oportunidade à esquadra é apenas mais um tiro no pé no programa das Tamandaré e de quaisquer outros que visem a obtenção de navios novos no mercado interno ou externo. Políticos não tem a menor noção da envergadura/complexidade e responsabilidade que é o trabalho da MB, e estão pouco ligando se ela tem ou não os recursos necessários.

Então, baseada nas (más)experiências anteriores, com iniciativas vindas do poder público (congresso e/ou Planalto) o almirantado vai seguir sua linha de atuação apresentada que visa assegurar o mínimo do mínimo de acordo com as possibilidade, e não mais oportunidades.

Importante lembrar que a única língua que os políticos entendem e falam é $$$, e isto se traduz no mundinho deles por verbas para ações que lhes provejam retorno eleitoral de curtíssimo prazo, e obviamente, retorno pessoal. Nada que traga resultados além das próximas eleições interessa. Mas isso todos nós aqui e os militares estão assoberbados de saber.

Neste sentido, assegurar também os demais programas de construção naval, como os navios hidrográfico e polar, além do PRONAPA, que é hoje o que mais demandaria em termos quantitativos para construção junto aos estaleiros nacionais, passa necessariamente pelo exercício da pressão sobre as bancadas que podem efetivamente alocar os recursos necessários.

Os argumentos econômicos, industriais, tecnológicos e de emprego e renda sobre investimento em Defesa, são mais que reconhecidos de todos, mas no nosso caso, dada a completa inépcia e indiferença com que o setor é tradicionalmente tratado no Brasil pelo poder público, repetir esta sentença à exaustão não custa nada.

[JavaLindo66]

Segundo representantes da Emgepron, Marinha precisa de 12 fragatas
Por Alexandre Galante | 1 de junho de 2021

Expectativas de negócios foram apontadas em visita da Comissão de Indústria Naval da Alerj a empresa do setor
A perspectiva de geração de empregos com a construção de fragatas e navios-patrulha para a Marinha nos estaleiros do estado animou a Comissão Especial de Indústria Naval e Offshore da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pela deputada Célia Jordão (Patriota). A possibilidade de negócios em território fluminense foi apontada nessa segunda-feira (31), durante visita técnica à Emgepron e ao Cluster Tecnológico Naval, no Centro do Rio.

Na apresentação, representantes da empresa pública que faz a gestão de projetos navais informaram que a Marinha precisa de 12 fragatas. Dessas, quatro já estão sendo construídas em Santa Catarina, com até 40% de contratação de conteúdo local. As demais obras podem ser trazidas para o Rio de Janeiro, com potencial contratação de profissionais no estado.

“Temos a capacidade de inteligência e de produção aqui, e 90% do comércio acontece pelo mar. Trazer essas obras para cá demanda um esforço conjunto nosso e do Governo do estado. A economia do mar é fundamental para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, que tem plena condições de se reestruturar para crescer”, afirmou o diretor-presidente da Emgepron, almirante Edesio Teixeira.

A deputada Célia Jordão ressaltou que o trabalho da comissão tem sido justamente fazer a interlocução de atores do setor com o Governo, para contribuir na elaboração de um plano de gestão regional que impulsione a economia do mar no estado. “Na visita ao Cluster Tecnológico, vimos boas perspectivas com a construção dessas novas fragatas e navios-patrulha, que vem ao encontro com tudo que a comissão busca, que é a geração de trabalho e renda para o estado do Rio de Janeiro”, disse a deputada. Também estava presente na visita o deputado Waldeck Carneiro (PT), membro da comissão.

Ex-comandante da Marinha, o almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior destacou que é urgente que lideranças políticas se empenhem na retomada da indústria naval no Rio de Janeiro. “Não temos mais tempo a perder. Ficar inertes é um risco enorme para o desenvolvimento do nosso país. É uma situação de segurança econômica. É preciso haver investimento em ciência, educação e presença do estado para mudança desse momento. Do contrário, as grandes empresas vão continuar indo embora. Sem mobilidade, sem segurança e sem investimentos, não têm empregos”, alertou.

Maquete da fragata classe Tamandaré

FONTE: Jornal do Brasil

Artigo: https://www.naval.com.br/blog/2021/06/0 ... -fragatas/

E eu preciso de R$10 milhões.

[ECorreia]

é o que eu já vinha escrevendo: 12 fragatas. As primeiras 6 serão idênticas.

Mas no(s) próximo(s) lote(s) será interessante sabermos quais fragatas serão as AAW.
(meu palpite: Meko 200)

[FCarvalho]

Diz-se que a ideia era tentar agregar 1 ou 2 navios ao lote atual. Acho possível.
Se for para ser 12, que as próximas sejam baseadas na Meko 200.
E por mim, eu entendo útil e prático obter corvetas de 2700 ton e os NaPaOc a partit da Meko 100, que já possui versões específicas para ambos.
Almirante fazendo lobby para indústria do Rio de Janeiro é... convencional.

[J.Ricardo]

Este navio vai ser financiado pelo Ministério da saúde , a MB deveria receber recursos do ministério da justiça para construção de navios patrulhas !
Hoje as forças armadas estão envolvidas em projetos e obrigações que não são de sua competência ou que suga seus poucos recursos ....
Deveria existir alguma lei que obrigasse outros ministérios a ajudar com recursos para as forças armadas , além de royalties de recursos naturais , taxas aeroportuária , portuária ,terrestre ( fronteiras ) ,Obras executadas pelas 3 forças , que levantassem fundos para as forças armadas.

Mas convenhamos que hoje não temos uma guarda costeira justamente pq a Marinha faz pressão para não existir.

[EduClau]

Segundo representantes da Emgepron, Marinha precisa de 12 fragatas

No final vão ficar com uma meia dúzia.
Ao preço e prazo de 12.

Sds

[FCarvalho]

Se forem 12 Tamandaré, pode até ser que chegue nas 12, mas só acredito vendo. Se vivo for, claro.
Outra forma de tentar alcançar números pouco melhores é investir em navios mais leves e menores assim como nos NaPaOc. A Meko 100 já está aí mesmo.