Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1486 Mensagem por ECorreia » Qui Mai 27, 2021 11:03 pm

FCarvalho escreveu: Qui Mai 27, 2021 5:32 pm Eu só espero que todas essas iniciativas para nacionalizar os LMV sejam suficientes para demover o CFN da compra dos bldos americanos - quase nenhuma chance - e que também a FAB se anime a dotar a sua infantaria com eles.
Mas para isso teríamos que ter um MD com o culhão que não tem.
Na minha opinião é difícil o CFN desistir do JLTV.

Massss se serve de consolo, o processo da aquisição do sistema de artilharia antiaérea de média altura está sendo conduzido pelo Ministério da Defesa para o CFN, FAB e EB. Os requisitos são os de 11 de dezembro de 2020, que já haviam sido anunciados nos blogs e fóruns.(1)

Trata-se deste:
PORTARIA N° 4.181/GM-MD, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2020
Aprova os Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) para oSistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura /Médio Alcancedas Forças Armadas - ROC Nº 54/2020.

O sistema a ser adquirido será o mesmo para as 3 Forças citadas.

(1) Sabemos que não se tem orçamento agora, que há COVID, etc, mas a escolha da Art. Aérea de Média Altura para o Brasil é um processo complexo. Nós temos uma indústria que vai participar, não é para apenas 1 Força e já temos sistemas que serão inseridos. Vai ser um processo demorado.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1487 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 28, 2021 12:30 am

Eu realmente não acredito que o CFN abra mão dos seus requisitos em favor do LMV e de projeto nenhum do EB, por mais que haja comunalidade logística, etc. Os Piranha III estão aí e não me deixam mentir.
A não ser que houvesse uma decisão de parte do MD enfiando goela abaixo o veículo. Mas com um general como ministro isso não vai acontecer de certeza. Sem a menor chance.
No caso da AAe, me parece equivocado a tentativa de determinar um mesmo sistema para as 3 forças. Não há singularidade possível que consiga ser satisfeita por um único sistema para todos.
Mas imagino que seja lá qual for o escolhido, quando o for, pelo menos vamos poder dar um salto quântico em nesta matéria. E já vai tarde esta decisão.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1488 Mensagem por vplemes » Sex Mai 28, 2021 3:45 pm

ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 11:06 pm
vplemes escreveu: Sáb Mai 01, 2021 11:05 pm
60% de itens nacionais? Conta interessante essa. Motor importado, transmissão importada, aço balístico importado. O que sobra de nacional são apenas acessórios e partes não criticas do veículo. Com esse LMV nem isso devemos conseguir a mesma coisa. Só doido e gente mal intencionada (propina) pra acreditar que vale a pena nacionalizar algo para 186 veículos.
Sim, 60% de nacionalização do Guarani. Isso consta nos relatórios de prestação de contas anuais do Ministério da Defesa para o TCU. O EB não vai ganhar absolutamente NADA de bom mentindo para o Tribunal de Contas da União sobre isso. Só iria ganhar processo instaurado pelo Tribunal e encheção da imprensa.
Bem, vejamos, o aço balístico é importado, transmissão é importada, motor é importado (tenho certeza que vários outros itens também são importados, mas não vou atrás. Quem quiser pesquise.). A sorte do EB é que na contabilidade sempre dá para provar que de alguma forma há a tal de 60% de nacionalização. Acho que até conseguem provar que os caracal tem 50% de nacionalização (me imaginem com dor de barriga de tanto rir!) que os franceses prometeram. O EB é muito criativo quando quer. Consegue mesmo chamar o IA-2 de um fuzil moderno que não fica devendo nada pra concorrência sem nem ficar corado.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1489 Mensagem por vplemes » Sex Mai 28, 2021 3:55 pm

ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 10:52 pm
vplemes escreveu: Sáb Mai 01, 2021 11:05 pm
60% de itens nacionais? Conta interessante essa. Motor importado, transmissão importada, aço balístico importado. O que sobra de nacional são apenas acessórios e partes não criticas do veículo. Com esse LMV nem isso devemos conseguir a mesma coisa. Só doido e gente mal intencionada (propina) pra acreditar que vale a pena nacionalizar algo para 186 veículos.
Não, não serão 186 Iveco LMV que o EB irá comprar. A Iveco está montando uma linha de produção aqui para 50 veículos LMV/ano versão "BR" com componentes nacionais.

O total planejado é a aquisição de 1.480 veículos. O Exército está recebendo 32 com alguns componentes da versão 'BR' . Mas os restantes serão a versão "BR" com nacionalização e posteriormente os 48 poderão ser convertidos na "BR". Aí falam: "ah, mas 1.480 veículos é muito". Serão entregues Guaranis 6x6 até 2040. Provavelmente com versões mais modernas ao longo do caminho. Ambos são projetos de longo prazo.

O diretor da Iveco Brasil, Humberto Spinetti, esclareceu alguns pontos do projeto:

Custando mais de 500.000 EUROS cada unidade? Isso já não dá mais para chamar de otimismo, agora entrou na casa do devaneio. O EB tem que pôr os pés no chão e trocar o fornecedor de maionese do alto comando.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1490 Mensagem por ECorreia » Sex Mai 28, 2021 4:45 pm

Ah, e você conhece a versão 'BR' para afirmar o valor? Então conte-nos mais, por favor.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1491 Mensagem por ECorreia » Sex Mai 28, 2021 5:26 pm

vplemes escreveu: Sex Mai 28, 2021 3:45 pm
ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 11:06 pm

Sim, 60% de nacionalização do Guarani. Isso consta nos relatórios de prestação de contas anuais do Ministério da Defesa para o TCU. O EB não vai ganhar absolutamente NADA de bom mentindo para o Tribunal de Contas da União sobre isso. Só iria ganhar processo instaurado pelo Tribunal e encheção da imprensa.
Bem, vejamos, o aço balístico é importado, transmissão é importada, motor é importado (tenho certeza que vários outros itens também são importados, mas não vou atrás. Quem quiser pesquise.). A sorte do EB é que na contabilidade sempre dá para provar que de alguma forma há a tal de 60% de nacionalização. Acho que até conseguem provar que os caracal tem 50% de nacionalização (me imaginem com dor de barriga de tanto rir!) que os franceses prometeram. O EB é muito criativo quando quer. Consegue mesmo chamar o IA-2 de um fuzil moderno que não fica devendo nada pra concorrência sem nem ficar corado.
Segue trechos do trabalho apresentado para ECEME em 2020. As 3 páginas são sobre a viatura Guarani:

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... 0PINHO.pdf




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1492 Mensagem por vplemes » Sáb Mai 29, 2021 12:13 am

ECorreia escreveu: Sex Mai 28, 2021 5:26 pm
vplemes escreveu: Sex Mai 28, 2021 3:45 pm
Bem, vejamos, o aço balístico é importado, transmissão é importada, motor é importado (tenho certeza que vários outros itens também são importados, mas não vou atrás. Quem quiser pesquise.). A sorte do EB é que na contabilidade sempre dá para provar que de alguma forma há a tal de 60% de nacionalização. Acho que até conseguem provar que os caracal tem 50% de nacionalização (me imaginem com dor de barriga de tanto rir!) que os franceses prometeram. O EB é muito criativo quando quer. Consegue mesmo chamar o IA-2 de um fuzil moderno que não fica devendo nada pra concorrência sem nem ficar corado.
Segue trechos do trabalho apresentado para ECEME em 2020. As 3 páginas são sobre a viatura Guarani:

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... 0PINHO.pdf




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Bom, não muda nada do que disse lá atrás. O aço, apesar da tale transferência de tecnologia, continua sendo importado por questões de custo. Não compensa financeiramente produzi-lo para montar algumas dezenas de veículos por ano. Sério mesmo que a REMAX entra na conta de conteúdo nacional? Isso só reforça o que disse anteriormente sobre a contabilidade criativa. Nada disso que esta nesses slides muda o fato de que quase tudo de relevante que faz parte do veículo é importado. Isso sequer é um demérito para ele. Hoje em dia, em tempos de globalização é até normal. Pessoalmente acho uma tremenda bobagem que tudo que vamos comprar tenha que vir atrelado à tal "ToT". Normalmente acaba servindo apenas para onerar a compra. O que não dá para engolir é essa falácia de que o Lince vá ter uma nacionalização quase completa com um número irrisório de unidades que o EB irá adquirir. Se nem com os mais de 1500 Guaranis conseguimos, imagine com algumas dezenas de LMV.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1493 Mensagem por vplemes » Sáb Mai 29, 2021 12:19 am

ECorreia escreveu: Sex Mai 28, 2021 4:45 pm Ah, e você conhece a versão 'BR' para afirmar o valor? Então conte-nos mais, por favor.
Olha, os tais 500.000 euros por unidade são com veículos pé de boi da linha de montagem europeia. Se servindo de toda a escala que possuem. Se esse veículo viesse a ser realmente "FABRICADO" por aqui, seria muito mais caro. Começando pela pequena escala, passando por nossa maravilhosa carga tributaria, nossos custos trabalhistas e legais, bla, bla, bla. Vai por mim, se não dobrar o preço vai chegar perto.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1494 Mensagem por ECorreia » Sáb Mai 29, 2021 2:37 am

vplemes escreveu: Sáb Mai 29, 2021 12:19 am
ECorreia escreveu: Sex Mai 28, 2021 4:45 pm Ah, e você conhece a versão 'BR' para afirmar o valor? Então conte-nos mais, por favor.
Olha, os tais 500.000 euros por unidade são com veículos pé de boi da linha de montagem europeia. Se servindo de toda a escala que possuem. Se esse veículo viesse a ser realmente "FABRICADO" por aqui, seria muito mais caro. Começando pela pequena escala, passando por nossa maravilhosa carga tributaria, nossos custos trabalhistas e legais, bla, bla, bla. Vai por mim, se não dobrar o preço vai chegar perto.
Não, a LEI Nº 12.598/12 desonerou as empresas da cadeia de produção de tributos federais, exceto a folha de pagamento. A alíquota do ICMS é de apenas 4%. Ela é extremamente abrangente: mesmo que uma empresa não seja do ramo de Defesa, o que ela fornecer para uma empresa de Defesa é isento dos tributos federais e o ICMS é de 4%.
link da Lei:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_a ... C3%AAncias.

Link da alíquota de 4% do ICMS:
http://www.dct.eb.mil.br/index.php/conv ... ecificados.

Da versão BR, sabe-se pouco. Mas se sabe que o motor é produzido na CNH aqui em Minas. Não conheço o pré-contrato de aquisição da versão 'BR' qual será o valor aproximado das viaturas.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1495 Mensagem por ECorreia » Sáb Mai 29, 2021 2:50 am

vplemes escreveu: Sáb Mai 29, 2021 12:13 am

Bom, não muda nada do que disse lá atrás. O aço, apesar da tale transferência de tecnologia, continua sendo importado por questões de custo. Não compensa financeiramente produzi-lo para montar algumas dezenas de veículos por ano. Sério mesmo que a REMAX entra na conta de conteúdo nacional? Isso só reforça o que disse anteriormente sobre a contabilidade criativa. Nada disso que esta nesses slides muda o fato de que quase tudo de relevante que faz parte do veículo é importado. Isso sequer é um demérito para ele. Hoje em dia, em tempos de globalização é até normal. Pessoalmente acho uma tremenda bobagem que tudo que vamos comprar tenha que vir atrelado à tal "ToT". Normalmente acaba servindo apenas para onerar a compra. O que não dá para engolir é essa falácia de que o Lince vá ter uma nacionalização quase completa com um número irrisório de unidades que o EB irá adquirir. Se nem com os mais de 1500 Guaranis conseguimos, imagine com algumas dezenas de LMV.
Como não há escala aqui para a fabricação da REMAX? Vão 3 REMAX por pelotão de VBTP. (1)

O REMAX (Reparo de Metralhadora Automatizada X) é um Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC), totalmente desenvolvido no Brasil, cujo projeto iniciou-se em 2006 e foi adotado dez anos depois. Em dezembro de 2016, o Exército Brasileiro (EB) assinou o contrato para a produção do primeiro lote de produção seriada, composto de 215 unidades, já da versão REMAX 3, com validade inicial de 5 anos, e que seria atendido conforme dotação orçamentária. As armas instaladas nesse lote pertencem a esse contrato.

https://tecnodefesa.com.br/sarc-remax-i ... p-guarani/

Aliás, números atualizados, já são 260 Remax, numero dado pelo Diretor da Iveco Brasil no mês passado, sendo que a produção em série começou em 2017:

"Em termos de quantidade, são cerca de 260 veículos equipados com a Remax"
https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... uiria.html

(1): As metralhadoras, 7.62 e 12.7mm, são importadas.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1496 Mensagem por gogogas » Sáb Mai 29, 2021 4:02 am

A Remax vão ser adotado no LMV tbm , e tudo indica que o M-113 BR pode receber tal torre




Gogogas !
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1497 Mensagem por ECorreia » Sáb Mai 29, 2021 4:12 am

Na entrevista o executivo falou bastante de projetos para o Exército Brasileiro, Iveco LMV e Guarani:
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entrevista completa:
https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... uiria.html




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1498 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mai 29, 2021 12:02 pm

gogogas escreveu: Sáb Mai 29, 2021 4:02 am A Remax vão ser adotado no LMV tbm , e tudo indica que o M-113 BR pode receber tal torre
Quando ao M113, se Deus quiser, alguém impedirá o EB de cometer essa sandice. Uma REMAX no M113 não acrescentará em nada no M113, essa viatura se quer pode acompanhar um Leopard, não tem blindagem suficiente pra isso.

Pasme, mas o nível de proteção do Guarani é muito superior!




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1499 Mensagem por vplemes » Sáb Mai 29, 2021 12:09 pm

ECorreia escreveu: Sáb Mai 29, 2021 2:50 am
vplemes escreveu: Sáb Mai 29, 2021 12:13 am

Bom, não muda nada do que disse lá atrás. O aço, apesar da tale transferência de tecnologia, continua sendo importado por questões de custo. Não compensa financeiramente produzi-lo para montar algumas dezenas de veículos por ano. Sério mesmo que a REMAX entra na conta de conteúdo nacional? Isso só reforça o que disse anteriormente sobre a contabilidade criativa. Nada disso que esta nesses slides muda o fato de que quase tudo de relevante que faz parte do veículo é importado. Isso sequer é um demérito para ele. Hoje em dia, em tempos de globalização é até normal. Pessoalmente acho uma tremenda bobagem que tudo que vamos comprar tenha que vir atrelado à tal "ToT". Normalmente acaba servindo apenas para onerar a compra. O que não dá para engolir é essa falácia de que o Lince vá ter uma nacionalização quase completa com um número irrisório de unidades que o EB irá adquirir. Se nem com os mais de 1500 Guaranis conseguimos, imagine com algumas dezenas de LMV.
Como não há escala aqui para a fabricação da REMAX? Vão 3 REMAX por pelotão de VBTP. (1)

O REMAX (Reparo de Metralhadora Automatizada X) é um Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC), totalmente desenvolvido no Brasil, cujo projeto iniciou-se em 2006 e foi adotado dez anos depois. Em dezembro de 2016, o Exército Brasileiro (EB) assinou o contrato para a produção do primeiro lote de produção seriada, composto de 215 unidades, já da versão REMAX 3, com validade inicial de 5 anos, e que seria atendido conforme dotação orçamentária. As armas instaladas nesse lote pertencem a esse contrato.

https://tecnodefesa.com.br/sarc-remax-i ... p-guarani/

Aliás, números atualizados, já são 260 Remax, numero dado pelo Diretor da Iveco Brasil no mês passado, sendo que a produção em série começou em 2017:

"Em termos de quantidade, são cerca de 260 veículos equipados com a Remax"
https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... uiria.html

(1): As metralhadoras, 7.62 e 12.7mm, são importadas.
Onde eu falei que não há escala para a fabricação da REMAX? Eu estava falando sobre os tais "conteúdos nacionais" do Guarani e do LMV. Acho que você respondeu no tópico errado.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#1500 Mensagem por vplemes » Sáb Mai 29, 2021 12:17 pm

ECorreia escreveu: Sáb Mai 29, 2021 2:37 am
vplemes escreveu: Sáb Mai 29, 2021 12:19 am

Olha, os tais 500.000 euros por unidade são com veículos pé de boi da linha de montagem europeia. Se servindo de toda a escala que possuem. Se esse veículo viesse a ser realmente "FABRICADO" por aqui, seria muito mais caro. Começando pela pequena escala, passando por nossa maravilhosa carga tributaria, nossos custos trabalhistas e legais, bla, bla, bla. Vai por mim, se não dobrar o preço vai chegar perto.
Não, a LEI Nº 12.598/12 desonerou as empresas da cadeia de produção de tributos federais, exceto a folha de pagamento. A alíquota do ICMS é de apenas 4%. Ela é extremamente abrangente: mesmo que uma empresa não seja do ramo de Defesa, o que ela fornecer para uma empresa de Defesa é isento dos tributos federais e o ICMS é de 4%.
link da Lei:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_a ... C3%AAncias.

Link da alíquota de 4% do ICMS:
http://www.dct.eb.mil.br/index.php/conv ... ecificados.

Da versão BR, sabe-se pouco. Mas se sabe que o motor é produzido na CNH aqui em Minas. Não conheço o pré-contrato de aquisição da versão 'BR' qual será o valor aproximado das viaturas.
Bem, como muito provavelmente não veremos tão cedo essa tal versão BR do LMV, dificilmente vamos saber quem está certo. Pessoalmente, não acredito nem que a vaca tussa sangue, que um produto europeu fabricado no Brasil sairia mais barato que sua versão europeia. Mas enfim, cada qual acredita no que quer.




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