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Mensagem
por FCarvalho » Sáb Mai 29, 2021 12:32 am
A princípio a ideia do caça leve quando foi ventilada é de que seria um caça para substituir o Mig-29 e derivados na força aérea e, quiçá, os Su-33 da aviação naval. Ele seria, em tese, um modelo muito parecido em tamanho e peso com o Mig-35 só que de 5a G. A Mig chegou a apresentar algumas propostas, e esse aí da Sukhoi é a primeira vez que vejo algo público.
Na força aérea ainda existem muitos Su-25 veteranos, vários dos quais tem sido modernizados enquanto algo adequado não aparece para os substituir. Os Su-24 estão cedendo o seu lugar para os Su-34, enquanto os mais antigos Su-27 tem sido modernizados na medida que os recursos aparecem. E enquanto o Su-57 não decola nas linhas de produção, os russos estão colocando a mão na massa ao aumentar a frota de Su-30/35 com versões cada vez mais capazes, inclusive lançando mão de algumas tecnologias do irmão mais novo.
E ainda há os Mig-31, tanto na força aérea como na marinha para o qual diz-se haverá um projeto específico para um caça substituto. A Sukhoi bem que tentou empurrar o Su-57 para esta tarefa, mas ao que parece o Kremlin não se interessou.
Pelo pouco que sei, só em Mig's ainda em uso nas diversas forças russas, as quantidades passam facilmente de 300/350 unidades, inclusos todos os modelos. Colocar um avião para substituir todos eles, ao menos do ponto de vista da escala industrial do negócio já se justifica por si mesmo. Os SU-25 também tem +-200 unidades em serviço, entre modernizados e originais. Duvido que todos os Su-24 sejam substituídos por Su-34, mas é algo a se pensar também.
A frota de bombardeiros tem nos Tu-95 a sua base e eles vão longe ainda. Os novos bombardeiros seriam para substituir principalmente os Blackjack dos quais existem pouco mais de uma dezena em operação. Os Tu-22M3 são um caso a parte pois não há neste momento um projeto que vise a sua substituição direta.
Bem, teoricamente existe espaço para mais de 400 caças leves de 5a G na Rússia, levando em consideração a frota atual, que deve em sua grande parte começar a sair de linha por volta do final desta década e começo da próxima. Até lá, os russo precisam decidir o que vão fazer. Ou não fazer nada. Sei lá.
Carpe Diem