Tropa de elite portuguesa regressa ao Mali em missão contraterrorismo
Total de 14 militares na força-tarefa ‘Takuba’. Forças Armadas na luta contra o terror de Boko Haram, Daesh e Al-Qaeda.
Portugal vai enviar em breve uma equipa de 12 militares de operações especiais do Exército para a força-tarefa "Takuba", no Mali, que conta com tropas de elite de nove países europeus e está integrada na operação francesa "Barkhane" de combate ao terrorismo no Sahel, faixa que atravessa vários países africanos e que tem sido aterrorizada pelos grupos Boko Haram, Daesh e Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, apurou o CM.
"A TF 'Takuba' é comandada por um oficial francês , atua na dependência do comando da operação 'Barkhane' e tem como missão contribuir para a estabiização do continente africano e do Sahel em particular, prestando aconselhamento, assistência e acompanhamento às Forças Armadas do Mali", confirmou ao CM fonte oficial do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que não dá pormenores sobre a origem dos militares que vão integrar a missão - mas que sabemos serem inicialmente dos "Rangers" de Lamego e que, provavelmente, farão rendições com fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais da Marinha.
"No âmbito das Forças Nacionais Destacadas 2021, Portugal deverá participar na TF 'Takuba', numa fase inicial, com dois militares em funções de Estado-Maior no Comando da Missão, e, posteriormente, com mais 12 militares de operações especiais, que integrarão um grupo-tarefa combinado com França", explica o EMGFA. Os dois primeiros militares são do Exército e da Marinha, destacados pelo Comando Conjunto para as Operações Militares português. O empenhamento será de um ano, que será renovável.
A 'Takuba' vai ainda colaborar com outras missões, nomeadamente a G5 Sahel, a MINUSMA e as da União Europeia (EUTM Mali, EUCAP Mali e EUCAP Níger), sendo que Portugal participará na maioria. Já este mês, Portugal vai enviar para serviço da MINUSMA um avião C295 e uma equipa de manutenção e proteção de força, no total de quase 70 militares da Força Aérea.
Fonte: https://www.cmjornal.pt/mundo/africa/detalhe/tropa-de-elite-portuguesa-regressa-ao-mali-em-missao-contraterrorismo
OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Las Operaciones Especiales neerlandesas y españolas se adiestran en 'San Gregorio'
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Brigada de Reação Rápida realiza Exercício APOLO 21, nas regiões de Beja, Odeceixe e Estremoz
Este exercício, inserido no Plano Integrado de Treino Operacional do Exército, decorre conjugado com o Exercício NATO TIGER MEET 21 (TM21), da Força Aérea Portuguesa.
Participam no APOLO-21/NTM21 cerca de 110 militares, do Exército Português, nomeadamente das Unidades táticas do Batalhão de Comandos, das Forças de Operações Especiais e do Regimento de Cavalaria N.º 3, como audiências primárias de treino, enquadrados por elementos do Estado-Maior da Brigada de Reação Rápida (EM/BrigRR).
O Regimento de Infantaria N.º 1 assegurou o apoio logístico ao Exercício APOLO21, assim como forças de cenário.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Organização de um Destacamento Operacional de Forças Especiais (DOFEsp) do Exército Brasileiro.
Segundo o Manual C 31-21 – Batalhão de Forças Especiais:
“...o DOFEsp é o elemento básico de emprego na guerra irregular. Compõe-se basicamente do comandante do destacamento, do subcomandante, do oficial de operações, do oficial de inteligência e de mais oito graduados especializados nas várias atividades necessárias à condução da guerra irregular (dois especialistas de armamento, dois de comunicações, dois de demolições e dois de saúde). Esta composição permite o emprego fracionado do DOFEsp em duas equipes sem perda de suas características e possibilidades...”
Segundo o Manual C 31-21 – Batalhão de Forças Especiais:
“...o DOFEsp é o elemento básico de emprego na guerra irregular. Compõe-se basicamente do comandante do destacamento, do subcomandante, do oficial de operações, do oficial de inteligência e de mais oito graduados especializados nas várias atividades necessárias à condução da guerra irregular (dois especialistas de armamento, dois de comunicações, dois de demolições e dois de saúde). Esta composição permite o emprego fracionado do DOFEsp em duas equipes sem perda de suas características e possibilidades...”
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
TALKING THE TALK: LANGUAGE CAPABILITIES FOR U.S. ARMY SPECIAL FORCES
TIM BALL
In the mid-2000s, a series of U.S. Army Special Forces recruiting posters began appearing on Army installations across the country. One particular poster prompted more than a few eye rolls and laughs from the Special Forces community (commonly known as the Green Berets). The poster showed a Special Forces soldier conducting a military free-fall parachute jump. The caption stated, “The HALO [high altitude, low opening] jump wasn’t the hard part. Knowing which Arabic dialect to use when I landed was.”
From a recruiting standpoint, the poster hit all the marks. It took the excitement of a commando-style free-fall jump, combined it with the lesser-known expectation for a Green Beret to be a culturally adept warrior, and pushed it over the edge by portraying the jumper as a suave polyglot, capable of switching in and out of complex dialects at will.
...
https://warontherocks.com/2021/05/talki ... al-forces/
TIM BALL
In the mid-2000s, a series of U.S. Army Special Forces recruiting posters began appearing on Army installations across the country. One particular poster prompted more than a few eye rolls and laughs from the Special Forces community (commonly known as the Green Berets). The poster showed a Special Forces soldier conducting a military free-fall parachute jump. The caption stated, “The HALO [high altitude, low opening] jump wasn’t the hard part. Knowing which Arabic dialect to use when I landed was.”
From a recruiting standpoint, the poster hit all the marks. It took the excitement of a commando-style free-fall jump, combined it with the lesser-known expectation for a Green Beret to be a culturally adept warrior, and pushed it over the edge by portraying the jumper as a suave polyglot, capable of switching in and out of complex dialects at will.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
US Army Rangers (2nd Battalion)
Sempre dá gosto vê-los em exercícios. Me chamou a atenção no primeiro vídeo o apoio aéreo do Black Hawk. Gostaria de ver algo semelhante na Avex, especialmente em ambiente amazônico.
Sempre dá gosto vê-los em exercícios. Me chamou a atenção no primeiro vídeo o apoio aéreo do Black Hawk. Gostaria de ver algo semelhante na Avex, especialmente em ambiente amazônico.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
EB comprando munição SLAP-T, muito provavelmente para os caçadores da brigada de operações especiais, pois até onde eu sei são os únicos que operam com .50, talvez os PRECs também.
http://www.cebw.org/pt-br/pregoes-em-andamento
Um abraço e t+
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Me pergunto o por quê não mandarmos os melhores Pelopes e/ou pessoal da 12a Amv para treinar com essa gente todo ano.Frederico Vitor escreveu: ↑Sex Mai 28, 2021 3:26 pm Sempre dá gosto vê-los em exercícios. Me chamou a atenção no primeiro vídeo o apoio aéreo do Black Hawk. Gostaria de ver algo semelhante na Avex, especialmente em ambiente amazônico.
Em novembro tem outro exercício com o US Army, agora no Brasil. Mas quem vem é a 101a Amv. O que também não é pouco.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Pelos relatos, inclusive dos próprios Americanos, em off, se a Cia do 25o não deu uma surra na OPFOR Americana durante a Cumminating, representaram bonito por lá!
Faço parte de um grupo no Discord onde jogam Squad e lá tem vários Militares, Brasileiros, Americanos, Portugueses, Franceses e entre outros. O que vi lá é que ficaram extremamente surpresos com o que viram, teve um que disse ter ouvido relatos de ficarem "assustadoramente surpresos", pois esperavam outra coisa.
É um comentário bem similar ao que eu vi de um Fuzo Britânico sobre o CFN há anos atrás, de ser extremamente difícil de emboscar nossos Fuzos, por serem "assustadoramente" rápidos ao sair do CLANF. Quando iam engajar a tropa em desembarque, segundos após a própria Força Britânica já tinha tomado uma pinça.
Creio que esse tipo de coisa deveria reforçar bem ao Exército a importância de Profissionalizar toda a tropa ou ao menos 90% da Força Combatente das principais armas, no caso Cavalaria, Infantaria e Artilharia. As demais, o nível de profissionalização é bem alto.
Faço parte de um grupo no Discord onde jogam Squad e lá tem vários Militares, Brasileiros, Americanos, Portugueses, Franceses e entre outros. O que vi lá é que ficaram extremamente surpresos com o que viram, teve um que disse ter ouvido relatos de ficarem "assustadoramente surpresos", pois esperavam outra coisa.
É um comentário bem similar ao que eu vi de um Fuzo Britânico sobre o CFN há anos atrás, de ser extremamente difícil de emboscar nossos Fuzos, por serem "assustadoramente" rápidos ao sair do CLANF. Quando iam engajar a tropa em desembarque, segundos após a própria Força Britânica já tinha tomado uma pinça.
Creio que esse tipo de coisa deveria reforçar bem ao Exército a importância de Profissionalizar toda a tropa ou ao menos 90% da Força Combatente das principais armas, no caso Cavalaria, Infantaria e Artilharia. As demais, o nível de profissionalização é bem alto.
Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Mai 29, 2021 11:56 am, em um total de 1 vez.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Frederico Vitor escreveu: ↑Sex Mai 28, 2021 3:16 pm
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
BOINAS: TROPAS ESPECIAIS, MANTENHAM A ESPERANÇA!
Nos EUA o inicio do uso oficial da boina verde pelas Special Forces é motivo de monumento em Fort Bragg. John Fitzgerald Kennedy, Comandante Supremo das Forças Armadas, voltou a dar a boina verde às US Army Special Forces e os "Green Berets" não o esquecem!
Paraquedistas, Operações Especiais, Comandos, tenham esperança! Pode ser que um dia, mais perto que longe, haja um Comandante do Exército ou mesmo um Comandante Supremo das Forças Armadas que volte a olhar para vocês e faça justiça!
Há muita gente que desvaloriza o assunto “boinas”, o qual desde Outubro de 2019 começou a assolar o Exército. Já nem falo na sociedade civil nem nos aparelhos partidários que têm assento na Assembleia da República, mas mesmo no Exército. Afinal de contas quem ficou prejudicado, desmotivado, foram "apenas" os militares das unidades de elite, uma minoria no contexto do Ramo terrestre. A Arma de Cavalaria viu a sua pretensão aceite pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, e a boina preta manteve as fitas encarnada e amarela para esta Arma; quem usava a boina castanha não se importou com a troca pela preta, ou pelo menos não consta que alguém se tenha manifestado através da cadeia de comando, para que a alteração fosse anulada.
Na Marinha os Fuzileiros continuam a usar a sua boina azul-ferrete nos moldes habituais e na Força Aérea o mesmo com a Polícia Aérea. Agora que tanto se fala em "unidade de comando" e sendo a portaria que determinada este Regulamento de Uniformes do Exército assinada pelo Ministro da Defesa Nacional, custa a perceber como não se manteve procedimento semelhante para casos semelhantes.
Restam assim os militares que o Exército designa por Tropas Especiais: Paraquedistas, Operações Especiais e Comandos, os quais além de várias tentativas pela cadeia de comando, como mandam as regras – sem sucesso – viram as respetivas Associações colocar o assunto ao CEME, com igual indiferença, talvez mesmo desconsideração.
Desconheço os passos seguintes que as Associações irão tomar.
Com a aprovação do novo Regulamento de Uniformes do Exército – Portaria n.º 345/2019 de 2 de outubro, do Ministro da Defesa Nacional – as Tropas Especiais viram o uso da boina muito restringido. Já escrevi várias vezes sobre isso aqui neste blog, não vou repisar o já dito, mas apenas alertar para duas situações ridículas que entretanto se verificam e dar um sinal de esperança com um exemplo estrangeiro!
1. No respeitante aos paraquedistas, neste momento mantém-se haver militares a realizar saltos em paraquedas – não só porque querem e são voluntários mas porque o CEME isso determina por fazer parte das suas tarefas – mas por estarem colocados numa unidade a menos de uma centena de metros de outra, não podem usar a boina verde e são obrigados a usar a boina preta, independentemente do tipo de uniforme que usem. Concretizando, o paraquedista colocado no Regimento de Paraquedistas usa boina verde e o colocado no QG da Brigada de Reação Rápida não está autorizado, tem que usar a preta. Encontram-se os dois para saltar no mesmo avião, mas nada feito, as ordens são claras…e cegas.
2. O Regulamento de Uniformes determina que oficiais e sargentos quer os das Tropas Especiais quer os das restantes unidades, com o uniforme n.º 1 não podem usar boina, seja a verde, verde-seco, vermelha ou preta. Segundo o regulamento aprovado pelo ministro e publicado em Diário da República, têm que usar boné. Acontece que o Chefe do Estado-Maior do Exército, por ordens verbais através da cadeia de comando, determinou que os seus militares podem não cumprir o Regulamento, mas dentro de parâmetros por ele definidos, verbalmente, a saber: a ajudante de campo do Presidente da República, oficial de cavalaria tem sido vista com boina preta e uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Regimento de Paraquedistas, Regimento de Infantaria n.º 10 e Regimento de Infantaria n.º 15 se especializados em paraquedismo podem usar boina verde com o uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Centro de Tropas Especiais, se especializados em operações especiais podem usar a boina verde-seco com o uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Regimento de Comandos se especializados com o curso de comandos podem usar a boina vermelha com o uniforme n.º 1.
Ao rigor no primeiro caso, contradiz-se o segundo com um incumprimento autorizado. Inacreditável mas verdadeiro.
Militares das Special Forces do US Army colocam orgulhosos a sua boina verde com uniforme de cerimónia.
Esperança no futuro!
Nos EUA, as Forças Especiais no final dos anos de 1950 tentavam sem sucesso junto do Exército autorização para usar oficialmente uma boina verde, uma vez que já a tinham usado mas sem aprovação (entre 1954 e 1956) e tinha sido proibida.
Uma visita do Presidente Kennedy à sua base de Forte Bragg em 2 de Outubro de 1961 viria a alterar tudo. O diálogo sobre a boina do Presidente com o então brigadeiro-general William P. Yarborough comandante da “Escola de Operações Especiais” que lhe referiu que “há muito a desejavam” – e aliás por indicação prévia do Presidente os militares usavam a boina nessa ocasião! – ficou como um marco na história dos boinas verdes. Em 1962, agora oficialmente, Kennedy assina a ordem que oficializa a boina verde das Forças Especiais e que hoje se mantém.
Em 2012 – meio século depois! – os boinas verdes não esqueceram o facto e foi erigido um monumento imortalizando os dois protagonistas desta história, o qual está junto ao “John Fitzgerald Kennedy Special Warfare Museum” em Fort Bragg.
A legenda do monumento diz: “The green beret” is again becoming a symbol of excellence, a badge of courage, a mark of distinction in the fight for freedom (President Kennedy on the Green Berets, April 11, 1962).
Dos nomes dos chefes do Exército que não autorizaram a boina verde, ninguém se lembra.
Nos EUA o inicio do uso oficial da boina verde pelas Special Forces é motivo de monumento em Fort Bragg. John Fitzgerald Kennedy, Comandante Supremo das Forças Armadas, voltou a dar a boina verde às US Army Special Forces e os "Green Berets" não o esquecem!
Paraquedistas, Operações Especiais, Comandos, tenham esperança! Pode ser que um dia, mais perto que longe, haja um Comandante do Exército ou mesmo um Comandante Supremo das Forças Armadas que volte a olhar para vocês e faça justiça!
Há muita gente que desvaloriza o assunto “boinas”, o qual desde Outubro de 2019 começou a assolar o Exército. Já nem falo na sociedade civil nem nos aparelhos partidários que têm assento na Assembleia da República, mas mesmo no Exército. Afinal de contas quem ficou prejudicado, desmotivado, foram "apenas" os militares das unidades de elite, uma minoria no contexto do Ramo terrestre. A Arma de Cavalaria viu a sua pretensão aceite pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, e a boina preta manteve as fitas encarnada e amarela para esta Arma; quem usava a boina castanha não se importou com a troca pela preta, ou pelo menos não consta que alguém se tenha manifestado através da cadeia de comando, para que a alteração fosse anulada.
Na Marinha os Fuzileiros continuam a usar a sua boina azul-ferrete nos moldes habituais e na Força Aérea o mesmo com a Polícia Aérea. Agora que tanto se fala em "unidade de comando" e sendo a portaria que determinada este Regulamento de Uniformes do Exército assinada pelo Ministro da Defesa Nacional, custa a perceber como não se manteve procedimento semelhante para casos semelhantes.
Restam assim os militares que o Exército designa por Tropas Especiais: Paraquedistas, Operações Especiais e Comandos, os quais além de várias tentativas pela cadeia de comando, como mandam as regras – sem sucesso – viram as respetivas Associações colocar o assunto ao CEME, com igual indiferença, talvez mesmo desconsideração.
Desconheço os passos seguintes que as Associações irão tomar.
Com a aprovação do novo Regulamento de Uniformes do Exército – Portaria n.º 345/2019 de 2 de outubro, do Ministro da Defesa Nacional – as Tropas Especiais viram o uso da boina muito restringido. Já escrevi várias vezes sobre isso aqui neste blog, não vou repisar o já dito, mas apenas alertar para duas situações ridículas que entretanto se verificam e dar um sinal de esperança com um exemplo estrangeiro!
1. No respeitante aos paraquedistas, neste momento mantém-se haver militares a realizar saltos em paraquedas – não só porque querem e são voluntários mas porque o CEME isso determina por fazer parte das suas tarefas – mas por estarem colocados numa unidade a menos de uma centena de metros de outra, não podem usar a boina verde e são obrigados a usar a boina preta, independentemente do tipo de uniforme que usem. Concretizando, o paraquedista colocado no Regimento de Paraquedistas usa boina verde e o colocado no QG da Brigada de Reação Rápida não está autorizado, tem que usar a preta. Encontram-se os dois para saltar no mesmo avião, mas nada feito, as ordens são claras…e cegas.
2. O Regulamento de Uniformes determina que oficiais e sargentos quer os das Tropas Especiais quer os das restantes unidades, com o uniforme n.º 1 não podem usar boina, seja a verde, verde-seco, vermelha ou preta. Segundo o regulamento aprovado pelo ministro e publicado em Diário da República, têm que usar boné. Acontece que o Chefe do Estado-Maior do Exército, por ordens verbais através da cadeia de comando, determinou que os seus militares podem não cumprir o Regulamento, mas dentro de parâmetros por ele definidos, verbalmente, a saber: a ajudante de campo do Presidente da República, oficial de cavalaria tem sido vista com boina preta e uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Regimento de Paraquedistas, Regimento de Infantaria n.º 10 e Regimento de Infantaria n.º 15 se especializados em paraquedismo podem usar boina verde com o uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Centro de Tropas Especiais, se especializados em operações especiais podem usar a boina verde-seco com o uniforme n.º 1; os oficiais e sargentos do Regimento de Comandos se especializados com o curso de comandos podem usar a boina vermelha com o uniforme n.º 1.
Ao rigor no primeiro caso, contradiz-se o segundo com um incumprimento autorizado. Inacreditável mas verdadeiro.
Militares das Special Forces do US Army colocam orgulhosos a sua boina verde com uniforme de cerimónia.
Esperança no futuro!
Nos EUA, as Forças Especiais no final dos anos de 1950 tentavam sem sucesso junto do Exército autorização para usar oficialmente uma boina verde, uma vez que já a tinham usado mas sem aprovação (entre 1954 e 1956) e tinha sido proibida.
Uma visita do Presidente Kennedy à sua base de Forte Bragg em 2 de Outubro de 1961 viria a alterar tudo. O diálogo sobre a boina do Presidente com o então brigadeiro-general William P. Yarborough comandante da “Escola de Operações Especiais” que lhe referiu que “há muito a desejavam” – e aliás por indicação prévia do Presidente os militares usavam a boina nessa ocasião! – ficou como um marco na história dos boinas verdes. Em 1962, agora oficialmente, Kennedy assina a ordem que oficializa a boina verde das Forças Especiais e que hoje se mantém.
Em 2012 – meio século depois! – os boinas verdes não esqueceram o facto e foi erigido um monumento imortalizando os dois protagonistas desta história, o qual está junto ao “John Fitzgerald Kennedy Special Warfare Museum” em Fort Bragg.
A legenda do monumento diz: “The green beret” is again becoming a symbol of excellence, a badge of courage, a mark of distinction in the fight for freedom (President Kennedy on the Green Berets, April 11, 1962).
Dos nomes dos chefes do Exército que não autorizaram a boina verde, ninguém se lembra.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Resta-nos torcer para que este novo intento do EB agora com a FORPRON alcance pelo menos um nível parecido de preparo com a Cia Culminating, visto que os pqdt praticamente foram adestrados sem interrupção durante dois anos para poder participar daquele exercício.gabriel219 escreveu: ↑Sáb Mai 29, 2021 3:20 am Pelos relatos, inclusive dos próprios Americanos, em off, se a Cia do 25o não deu uma surra na OPFOR Americana durante a Cumminating, representaram bonito por lá!
Faço parte de um grupo no Discord onde jogam Squad e lá tem vários Militares, Brasileiros, Americanos, Portugueses, Franceses e entre outros. O que vi lá é que ficaram extremamente surpresos com o que viram, teve um que disse ter ouvido relatos de ficarem "assustadoramente surpresos", pois esperavam outra coisa.
É um comentário bem similar ao que eu vi de um Fuzo Britânico sobre o CFN há anos atrás, de ser extremamente difícil de emboscar nossos Fuzos, por serem "assustadoramente" rápidos ao sair do CLANF. Quando iam engajar a tropa em desembarque, segundos após a própria Força Britânica já tinha tomado uma pinça.
Creio que esse tipo de coisa deveria reforçar bem ao Exército a importância de Profissionalizar toda a tropa ou ao menos 90% da Força Combatente das principais armas, no caso Cavalaria, Infantaria e Artilharia. As demais, o nível de profissionalização é bem alto.
Esses mesmos dois anos é o que foi combinado, segundo um dos oficiais generais que lá estiveram, para promover novos exercícios, cá e lá, ou seja, eles serão bienais. É o tempo, presumo, para o EB conseguir dar conta de equipar e adestrar de forma coerente suas tropas para participar de exercícios do nível do Culminating, algo diga-se de passagem, bem mais complexo e extenso do que o EB está acostumado a fazer aqui.
Acho que no tópico da 12a Bgda Inf Lv ou do Pelopes, não sei, que alguém falou que existiria a ideia de formar uma companhia de reconhecimento a partir dos 3 Pelopes dos BIL daquela brigada, embora até onde deu para saber, o PelRec do 5o BIL - é assim que chamam a subunidade - seja o único realmente com capacidade, equipamento e adestramento acima da média do resto da tropa, só comparável aos Pelopes que mais recebem investimento, e que são poucas, claro.
Uma companhia Recon na 12a Amv seria algo bem legal, e daria à unidade capacidades bem propositivas no tipo de missão que exerce. Algo parecido com os Prec da bgda pqdt. Poderia ser uma boa oportunidade de termos uma OM que realmente pudesse fazer alguma interação com os Ranger americanos em termos de formação, treinamento e operacionalidade. Não custa tentar.
Aliás, uma ideia que me vem é que apesar de não termos mais OM em nível divisão operacionais, virou tudo burocracia, uma CiaRecon por divisão de exército seria algo a se pensar.
Carpe Diem