RJ sob intervenção federal - segurança pública

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#256 Mensagem por gusmano » Ter Nov 06, 2018 9:56 pm

Que bobagem..mais uma apenas.

abs




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#257 Mensagem por ECorreia » Qua Mai 26, 2021 8:38 pm

Talvez seja o tópico mais adequado:

Segurança Pública
Como o narcotráfico levou o Rio de Janeiro a uma guerra urbana sem precedentes
Por
Gabriel Sestrem
26/05/2021 17:15



No Rio de Janeiro há, segundo a Polícia Civil, 56,6 mil criminosos em liberdade portando armas de fogo de grosso calibre. O número é maior do que todo o efetivo da Polícia Militar do estado (PMERJ), que possui atualmente 44,3 mil policiais, com apenas metade deles atuando nas ruas. Somado a isso, há 51 mil presos ligados a facções no estado e 895 criminosos de altíssima periculosidade com mandados de prisão em aberto.

Há décadas, facções criminosas passaram a dominar o tráfico de drogas com “mão de ferro” em praticamente todas as regiões do estado, ditando as regras aos moradores, criando tribunais informais para execuções e torturas e recorrendo a equipamento bélico utilizado apenas pelas forças armadas para proteger seus territórios de facções rivais e de forças policiais.

“As restrições do STF às operações policiais aumentaram ainda mais a criminalidade. Como consequência dessas restrições, o crime pôde se estruturar com muito mais facilidade. Essa resistência armada absurda que houve no Jacarezinho, está assim em várias outras favelas”, afirmou, sob sigilo, um cabo da PMERJ à Gazeta do Povo.
dos.



Crime como ideologia

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o estopim para chegar à atual situação caótica nas favelas cariocas ocorreu entre o fim da década de 1970 e início da década de 80, quando presos militantes de grupos armados que combatiam a Ditadura Militar foram colocados juntos com presos comuns na Colônia Penal Cândido Mendes, na Ilha Grande. “Os presos políticos começaram a doutrinar os demais a partir de uma espécie de ideologização do crime que deu origem a essas facções organizadas”, explica Luiz Fernando Ramos Aguiar, especialista em segurança pública e major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

O Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio de Janeiro, foi fundado nessa unidade prisional em 1979, sob o lema: “Paz, Justiça e Liberdade” – que futuramente seria replicado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), no estado de São Paulo. Sob o pretexto de ajudar os oprimidos e menos favorecidos, o grupo rapidamente ganhou a simpatia de um grande número de criminosos dentro e fora dos presídios e passou a se expandir.

Somado a isso, a política de não-intervenção nas favelas, adotada pelo ex-governador do estado Leonel Brizola na década de 80, impediu a realização de operações policiais nas favelas, o que aumentou o abismo entre o Estado e as comunidades e permitiu que o Comando Vermelho assumisse o controle desses locais.

“Brizola iniciou essa política sem nenhum embasamento técnico. Em vez de combater eventuais abusos, ele foi pela política de não-intervenção. As facções, durante muitos anos, foram buscando convencer a população distribuindo cestas básicas, controlando os serviços de fornecimento de gás, água potável e, com isso, acabaram tomando a função do Estado”, cita o major da PMDF. “O problema é que a lei é [supostamente representada por] eles. Os territórios ficaram dominados e a própria a população acabou tornando-se escrava do crime organizado”.

Com o domínio do território e sem a presença da polícia, ali criou-se um espaço para outros tipos de delitos, como roubos de carga, desmanche de veículos e diversos outros crimes. “Essa nova dinâmica se tornou muito mais lucrativa do que só o tráfico de drogas”, cita o cabo da PMERJ.


O policial explica que posteriormente começaram a surgir novas facções, como a Amigos dos Amigos (ADA), na década de 90, e o Terceiro Comando Puro (TCP), no início dos anos 2000. Os grupos passaram, então, a se armar cada vez mais para defender os pontos de processamento e venda de drogas de ataques das facções rivais e eventualmente das operações policiais, que aos poucos foram sendo retomadas nos governos seguintes.


Policiamento comunitário contra o narcotráfico

Uma reação mais organizada por parte do poder público só ocorreu em 2008, com a instituição do policiamento comunitário nas favelas por meio das chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O conceito era simples: haveria operações iniciais de força a fim de desarticular as quadrilhas, apreender equipamento bélico e prender lideranças do narcotráfico e, em seguida, o Estado entraria com políticas e equipamentos públicos, como hospitais, escolas e postos de saúde, além da permanência das UPPs nestes locais.

“Funcionou muito bem por um tempo. Isso provou que se o Estado quiser, sua força é maior do que a do tráfico. O problema é que aquilo fez tanto sucesso que acabou virando uma política de marketing e deixou de ser feito como deveria”, aponta Aguiar. “A replicação do modelo foi feita em várias favelas em ritmo industrial, e o poder público não dava conta de entrar naqueles locais na mesma velocidade em que eram feitas as pacificações pelas forças policiais. Não houve força do Estado para manter os territórios, e estes foram se perdendo”, explica.

A implantação das UPPs, entretanto, teve um efeito colateral: com o início das intervenções, as facções passaram a migrar para outros locais e conseguiram implementar, nesses novos ambientes, o mesmo modelo que tinham nos morros. As milícias - grupos criminosos armados que cobram mensalidades dos moradores para fornecer "proteção" em locais até então dominados pelo narcotráfico - também não foram adequadamente enfraquecidas pelas recém-implantadas UPPs.

De acordo com Aguiar, somado a esse cenário que foi sendo construído nas últimas décadas no Rio de Janeiro, também há problemas relacionados ao Poder Judiciário. “A Justiça brasileira solta muita gente. As penas não são leves, mas há diversos mecanismos para atenuá-las, o que mantém criminosos nas ruas e gera a impunidade que alimenta a reincidência de crimes”, salienta.


Confrontos violentos com o narcotráfico

Para o cabo da PMERJ, a geografia de algumas regiões - na maioria das comunidades foi construída sob morros - contribui para que criminosos ligados ao narcotráfico constituam redutos de proteção e perpetuação do crime. Para o policial, no entanto, o que sustenta o domínio das facções é o alto poder de fogo em mãos do crime organizado.

Em poder das facções, há uma infinidade de pistolas e fuzis (majoritariamente modelos importados), além de granadas e demais equipamentos que nem a Polícia Militar tem à disposição. “São calibres usados por forças armadas no mundo todo, armas que nem a polícia tem, com poder de fogo automático. A polícia usa armas semiautomáticas”, observa. Para proteger os territórios, os criminosos recorrem também à instalação de barricadas impedindo a entrada de veículos blindados nas operações, o que aumenta a proteção das facções.

O armamento pesado é utilizado por criminosos sem preparação para o manuseio adequado e sem receio de efetuar disparos a esmo para proteger seus domínios. A perigosa combinação expõe um grande número de moradores que não têm ligação com atividades ilícitas ao risco de serem vitimados nos combates. “Se a polícia cometer um erro ou excesso, responderá por isso; o criminoso não. Então ele dispara sem direção, sem pensar nos riscos ou efeitos colaterais que podem acontecer”, explica o membro da Polícia Militar.

Para o cabo, que está há dez anos na PMERJ, sendo seis deles em UPPs, a população que reside nas favelas é bastante oprimida pelo tráfico de drogas, e o apoio às facções é minoritário. “Os criminosos impõem as próprias leis, fazem justiça com as próprias mãos, determinam o que o morador pode ou não falar e fazer”, aponta. Para ele, no entanto, há uma “cultura do tráfico” que foi sendo formada ao longo das décadas de domínio das facções, que fomenta a hostilidade à polícia nesses locais.

O policial conta que, no período em que atuou nas UPPs, percebeu uma aceitação muito maior à polícia por parte dos moradores que trabalham o dia inteiro e buscam licitamente condições melhores para suas famílias. “Muitos deles cumprimentam a polícia, alguns até tentam passar alguma informação sobre as ações criminosas, mas com bastante medo dos traficantes. A maior hostilidade vem da população que é sustentada direta ou indiretamente pelo narcotráfico, como alguns comerciantes beneficiados pelo movimento gerado por essas atividades, além de parentes de criminosos, que também vivem da renda do tráfico. Mas é a menor parte”, observa.

Restrições a operações policiais no Rio de Janeiro em pauta no STF

Além de proibir quase todas as operações policiais em favelas dominadas pelo narcotráfico na capital fluminense durante a pandemia da Covid-19, em agosto de 2020 o STF também estabeleceu restrições às poucas operações permitidas, como o impedimento do uso de helicópteros por parte das forças policiais.

Em 21 de maio, o Supremo deu início ao julgamento, na modalidade virtual, de uma ação ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) que pede uma série de medidas que teriam como objetivo reduzir as mortes decorrentes de operações policiais no Rio de Janeiro. Em seu voto, o relator, ministro Edson Fachin, acatou diversas restrições reivindicadas na ação. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista, suspendendo temporariamente o julgamento.

Segundo o cabo da PMERJ, é preciso investir em inteligência policial para combater o narcotráfico, além de aumentar o efetivo das polícias civil e militar, bem como melhorar condições de trabalho. Porém, o policial aponta que mesmo com as melhorias estruturais é impossível evitar o enfrentamento direto ao crime organizado.

“O que existe no Rio são grupos paramilitares que dominam mais de mil favelas – mil partes do território brasileiro – com alto poder bélico e usando táticas de guerrilha. Eles não vão entregar as armas; uma parte da solução passa por esse enfrentamento”.

Para o major da PMDF, restrições às operações policiais no Rio se assemelham à política de não intervenção de Leonel Brizola que resultaram no crescimento exponencial do crime organizado na região.

“Hoje a situação é muito mais grave, não há comparação. Uma medida como essa favorece o crime em detrimento da população e permite que mais cenários como o de Jacarezinho sejam construídos. E no momento em que a polícia tiver que retomar as comunidades, serão batalhas ainda mais sangrentas”, ressalta Aguiar.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e- ... ra-urbana/
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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#258 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Mai 26, 2021 10:10 pm

E na reação que a imprensa em geral teve à essa operação no Jacarezinho, já se pode discernir aqueles que estão fechados com o tráfico e que digo ainda mais provavelmente também estão recebendo recursos e ordens dos narcoterroristas nas favelas cariocas. A Globo é uma que com certeza tem o dedo do CV lá dentro. E nisso nem entrando no mérito da quantidade de dinheiro que deve ter passado de mão em mão pra essa decisão absurda do STF proibindo operações nas favelas.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#259 Mensagem por ECorreia » Qua Mai 26, 2021 10:24 pm

O Rodrigo Pimentel, sobre a operação no Jacarezinho, fez uma boa observação: a população de lá é composta de 44 mil moradores. Os residentes que saíram em protesto contra a ação policial não chegava a 20...

Teve incontavelmente mais pessoas de fora reclamando da operação do que moradores de lá (aquela gente de sempre: artistas, sociólogos, riquinhos do Leblon, jornalistas, deputados, etc, etc). :roll: :roll: :roll:




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#260 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 27, 2021 1:59 pm

Enquanto o Estado não se fizer presente, de forma concreta e objetiva em todas as favelas do Rio de Janeiro, e para não perder o embalo, em todas as periferias das grandes cidades, o crime vai crescer e um dia chegar ao ponto de acreditar que pode peitar o Estado.
Já estamos muito perto disso em não poucas regiões do Brasil. A começar pelas fronteiras.
Depois vão dizer que a Colombia é logo ali.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#261 Mensagem por Viktor Reznov » Qui Mai 27, 2021 8:45 pm

É uma questão de tempo até o tráfico no RJ conseguir uma Browning M2 e uns RPG-7. Nesse dia o STF proibe a PMERJ de atuar na cidade inteira.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#262 Mensagem por ECorreia » Qui Mai 27, 2021 8:59 pm

E vai ser osso para a polícia do Rio quando entrar nas outras comunidades também. Eu lamento pelos policiais que vão morrer...




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#263 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 28, 2021 12:05 am

Viktor Reznov escreveu: Qui Mai 27, 2021 8:45 pm É uma questão de tempo até o tráfico no RJ conseguir uma Browning M2 e uns RPG-7. Nesse dia o STF proibe a PMERJ de atuar na cidade inteira.
Eu já vi fotos de RPG-7 e de Browning .30 das antigas capturados pela PMERJ em vários morros do Rio de Janeiro. No caso da arma russa estava inutilizada por não ter o disparador da granada. Mas compraram para exibir, ou porque alguma outra quadrilha também colocou as mãos em um, tinha a intenção ou simplesmente foi alguma "promoção" de algum atravessador. No Paraguai usaram uma .50 para dar cabo de um chefão do tráfico brasileiro. Coisa do crime organizado daqui, não paraguaio. Em assaltos a banco várias quadrilhas alugam esse tipo de arma para fazer seus ataques no interior. Não tem proteção para isso em nenhum veículo da polícia no país inteiro. A não ser que o EB pare de frescar com a segurança pública e permita a compra de veículos como este aqui:

https://img-fotki.yandex.ru/get/9494/137106206.47a/0_f2759_3e542f4d_orig

E a nova moda agora são os AK-47 e derivados. Incluindo com lança granada 40mm.

Para nossa sorte, traficantes não levam muito a sério o treinamento de seus "soldados" no manuseio das armas que possuem. Quando um dia isto acontecer, e eles começarem a usar seus armamentos como manda o manual, não vai ter polícia nesse país para segurar. Já os milicianos é um outro nível de conversa, e de forma de lidar.

Resta saber até onde o Estado, diga-se a sociedade, irá esperar para poder desculpar-se a fim de tomar as medidas necessárias para controlar o crescimento do crime organizado no país. Talvez quando soubermos votar melhor em quem nos realmente nos represente e não a si mesmo.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#264 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 28, 2021 12:08 am

ECorreia escreveu: Qui Mai 27, 2021 8:59 pm E vai ser osso para a polícia do Rio quando entrar nas outras comunidades também. Eu lamento pelos policiais que vão morrer...
Com um planejamento bem feito, o uso massivo de inteligência, tecnologia, Operações Especiais Policiais - com o devido apoio logístico, humano e material - a polícia entre em qualquer lugar desse país. E não é preciso temer lança rojão na mão de vago nenhum.
Mas fato é que nossas PM e/ou PC pouco ou nada tem em mãos capaz de sustentar uma guerra na qual elas parecem fadadas a ser sempre o lado perdedor.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#265 Mensagem por Viktor Reznov » Sex Mai 28, 2021 1:06 am

FCarvalho escreveu: Sex Mai 28, 2021 12:05 am
Viktor Reznov escreveu: Qui Mai 27, 2021 8:45 pm É uma questão de tempo até o tráfico no RJ conseguir uma Browning M2 e uns RPG-7. Nesse dia o STF proibe a PMERJ de atuar na cidade inteira.
Eu já vi fotos de RPG-7 e de Browning .30 das antigas capturados pela PMERJ em vários morros do Rio de Janeiro. No caso da arma russa estava inutilizada por não ter o disparador da granada. Mas compraram para exibir, ou porque alguma outra quadrilha também colocou as mãos em um, tinha a intenção ou simplesmente foi alguma "promoção" de algum atravessador. No Paraguai usaram uma .50 para dar cabo de um chefão do tráfico brasileiro. Coisa do crime organizado daqui, não paraguaio. Em assaltos a banco várias quadrilhas alugam esse tipo de arma para fazer seus ataques no interior. Não tem proteção para isso em nenhum veículo da polícia no país inteiro. A não ser que o EB pare de frescar com a segurança pública e permita a compra de veículos como este aqui:

https://img-fotki.yandex.ru/get/9494/137106206.47a/0_f2759_3e542f4d_orig

E a nova moda agora são os AK-47 e derivados. Incluindo com lança granada 40mm.

Para nossa sorte, traficantes não levam muito a sério o treinamento de seus "soldados" no manuseio das armas que possuem. Quando um dia isto acontecer, e eles começarem a usar seus armamentos como manda o manual, não vai ter polícia nesse país para segurar. Já os milicianos é um outro nível de conversa, e de forma de lidar.

Resta saber até onde o Estado, diga-se a sociedade, irá esperar para poder desculpar-se a fim de tomar as medidas necessárias para controlar o crescimento do crime organizado no país. Talvez quando soubermos votar melhor em quem nos realmente nos represente e não a si mesmo.
Foi como um conhecido me falou uma vez, o Narcoterrorismo em São Paulo é muito mais bem organizado e disciplinado que no Rio, por isso eles entram pouquíssimo em conflito com a PMESP. Lá no RJ é dedo no cu e gritaria, tudo mundo mais louco que o Batman, entupidos de drogas, e quando a PMERJ sobe o morro, vão todos trocar tiro com a polícia pra poderem pagar de fodões no Facebook depois.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#266 Mensagem por ECorreia » Sex Mai 28, 2021 1:50 am

Aqui em São Paulo a PM não deixou os traficantes dominarem.

Vou citar um caso: era na 1ª metade da década de 90, época em que o Fleury governava, antigo Secretário de Segurança do Governador anterior.

Teve um grupo de bandidos que "ensaiaram" de dominar uma área de favela da capital. O Fleury deu ordens para a Polícia focar neles e só passar para outra atividades depois que tivessem dado cabo daquela quadrilha.

Aqui em SP a polícia patrulha em qualquer lugar. Crimes e bandidos existem, mas eles não se atrevem a dominar uma área. Se atrevessem, a PM iria proceder da mesma forma e iriam acabar com eles.




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#267 Mensagem por gogogas » Sex Mai 28, 2021 7:22 am

Nossas polícias estão falidas ! No RJ e SP não é diferente , acredito que a Justiça , deveria criar leis mais rigorosas , diminuir a maioridade penal , e investir fortemente nas polícias , em novos equipamentos , mais concursos para as polícias , melhores condições de trabalho , e inteligência




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#268 Mensagem por gusmano » Sex Mai 28, 2021 3:21 pm

FCarvalho escreveu: Sex Mai 28, 2021 12:08 am
ECorreia escreveu: Qui Mai 27, 2021 8:59 pm E vai ser osso para a polícia do Rio quando entrar nas outras comunidades também. Eu lamento pelos policiais que vão morrer...
Com um planejamento bem feito, o uso massivo de inteligência, tecnologia, Operações Especiais Policiais - com o devido apoio logístico, humano e material - a polícia entre em qualquer lugar desse país. E não é preciso temer lança rojão na mão de vago nenhum.
Mas fato é que nossas PM e/ou PC pouco ou nada tem em mãos capaz de sustentar uma guerra na qual elas parecem fadadas a ser sempre o lado perdedor.
Precisa combinar tb com parte da policia, ainda mais no rio, que tá na mão (ou seria bolso) deles.

abs




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#269 Mensagem por gusmano » Sex Mai 28, 2021 3:23 pm

ECorreia escreveu: Sex Mai 28, 2021 1:50 am Aqui em São Paulo a PM não deixou os traficantes dominarem.

Vou citar um caso: era na 1ª metade da década de 90, época em que o Fleury governava, antigo Secretário de Segurança do Governador anterior.

Teve um grupo de bandidos que "ensaiaram" de dominar uma área de favela da capital. O Fleury deu ordens para a Polícia focar neles e só passar para outra atividades depois que tivessem dado cabo daquela quadrilha.

Aqui em SP a polícia patrulha em qualquer lugar. Crimes e bandidos existem, mas eles não se atrevem a dominar uma área. Se atrevessem, a PM iria proceder da mesma forma e iriam acabar com eles.

Aqui é outra realidade, não tem necessidade nenhuma dos traficantes se "entrincheirarem" seja aonde for. E nem é pelo fato de todo o tráfico ser dominado pelo PCC, já que este a muitos anos nem atua no varejo mais.

abs




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Re: RJ sob intervenção federal - segurança pública

#270 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 29, 2021 9:54 pm

Viktor Reznov escreveu: Sex Mai 28, 2021 1:06 am Foi como um conhecido me falou uma vez, o Narcoterrorismo em São Paulo é muito mais bem organizado e disciplinado que no Rio, por isso eles entram pouquíssimo em conflito com a PMESP. Lá no RJ é dedo no cu e gritaria, tudo mundo mais louco que o Batman, entupidos de drogas, e quando a PMERJ sobe o morro, vão todos trocar tiro com a polícia pra poderem pagar de fodões no Facebook depois.
O problema do RJ pode piorar exponencialmente dado o crescimento das milícias, estas formadas por gente, grosso modo, com algum tutano, pois vinda em grande parte do estatamento policial militar e forças correlatas.
Essa galera age com a cabeça e não tem interesse em bater de frente com o Estado pois isso atrapalha os negócios. Que não por acaso, estão sendo expandidos, e muito, para fora da cidade e do estado.
Subir morro para dar teco em vago cheio de pó é levinho comparado a essas operações que a PMERJ e a PCRJ tem que fazer toda vez que resolve entrar em uma área dominada pelas milícias.
E a coisa está tão feia, que até tem grupos de marginais do tráfico trabalhando para elas. Que é bem mais simples do que enfrentar o Estado e a concorrência ao mesmo tempo. Todo mundo tira o seu e a vida segue.




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