Marinha de Portugal

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Marinha de Portugal

#4861 Mensagem por Túlio » Ter Mai 11, 2021 1:00 pm

P44 escreveu: Dom Mai 09, 2021 6:46 am
zawevo escreveu: A MARINHA JÁ BATEU NO FUNDO. O ZERO NAVAL ESTÁ INSTALADO. OBRIGADO SENHORES ALMIRANTES

GNR reforça-se com navio de patrulha costeira em cerimónia com MAI, mas sem Marinha

POLÍTICA EXPRESSO

O ministro Eduardo Cabrita BLABLABLA


https://expresso.pt/politica/2021-05-07 ... a-ddc052c1

O hôme não cai de jeito nenhum, POWS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

https://www.dn.pt/opiniao/um-ministro-t ... 01191.html




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Marinha de Portugal

#4862 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 11, 2021 1:09 pm

O Costa faz sempre a coisa da mesma forma. Quando um Ministro tornou-se uma fonte de problemas ele aguenta-o até a coisa amainar, depois livra-se dele. O importante para ele é não dar parte de fraco e por isso não deixa-os cair enquanto estão sobre pressão da comunicação social/Assembleia da Republica/opinião pública.




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Re: Marinha de Portugal

#4863 Mensagem por Túlio » Ter Mai 11, 2021 1:16 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Mai 11, 2021 1:09 pm O Costa faz sempre a coisa da mesma forma. Quando um Ministro tornou-se uma fonte de problemas ele aguenta-o até a coisa amainar, depois livra-se dele. O importante para ele é não dar parte de fraco e por isso não deixa-os cair enquanto estão sobre pressão da comunicação social/Assembleia da Republica/opinião pública.
Não é de agora isso; cada dia mais me convenço que se Portugal estivesse sendo governado pelo Lula e seu PT - a sigla seria particularmente apropriada aí - estaria muito melhor, porque esta malta que aí está...SFFF




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Re: Marinha de Portugal

#4864 Mensagem por P44 » Sex Mai 14, 2021 2:33 pm

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Re: Marinha de Portugal

#4865 Mensagem por P44 » Dom Mai 16, 2021 8:24 am

NVF escreveu: in Expresso, 14/05/2021

Miguel Monjardino
Ao longo desta década as Marinhas nacionais desempenharão um papel mais importante na política internacional do que nos últimos 30 anos.

O melhor indicador de que estamos num novo período estratégico tem sido a forma como algumas das principais potências marítimas utilizam os seus porta-aviões e as respetivas forças-tarefa. Os porta-aviões chineses “Liaoning” e “Shadong” concluíram recentemente uma série de manobras perto da ilha de Okinawa e leste de Taiwan e no mar do Sul da China. Os porta-aviões norte-americanos “Theodore Roosevelt” e “Nimitz” estiveram em operações nesta última região. Paris também deslocou o “Charles de Gaulle” para o Índico.

As Marinhas dos EUA, França e Reino Unido estão a ser utilizadas pelos seus Governos para manter a ordem internacional que tem sido mais favorável aos seus interesses. As visões de Xi Jinping e de Vladimir Putin são diferentes das de Joe Biden e dos líderes europeus.

Ao mesmo tempo, a estratégia de Washington está a mudar de forma considerável. Olha para Pequim e Moscovo como adversários principais. O poder naval americano está a ser usado para tentar influenciar o cálculo estratégico das outras capitais. Todavia, os EUA sabem que a eficácia estratégica da sua Marinha depende das vulnerabilidades navais da China e da Rússia. No caso de Pequim, as suas vulnerabilidades são menores do que há 10 ou 20 anos. Acrescem a geografia e os problemas operacionais que a distância oceânica levanta para Washington.

A manutenção da superioridade aeronaval dos EUA no Pacífico, Índico, golfo Pérsico e Atlântico será cada vez mais difícil de manter, devido ao seu custo financeiro crescente. Uma das propostas do Pentágono é uma nova divisão de trabalho com os principais aliados. O “HMS Queen Elizabeth”, um dos novos porta-aviões do Reino Unido, partiu esta semana para o Índico e Pacífico com a força-tarefa mais significativa desde a guerra nas Falkland, em 1982. A bordo estão F-35B norte-americanos. Será muito interessante avaliar como Washington e Londres cooperam nesta área e ver que outros aliados estão dispostos a utilizar as suas Marinhas desta forma cooperativa para defender os seus interesses. No ar fica uma pergunta: este tipo de navios, cada vez mais vulneráveis a armas de precisão conven­cionais, será o mais adequado a este tipo de missões?

Em Portugal somos diferentes. Como Vítor Matos chamou a atenção neste jornal, na passada semana, a Marinha portuguesa está a caminho da inoperabilidade e da obsolescência. Num país arquipelágico como o nosso, que, ainda por cima, apostou na extensão da sua plataforma continental, é incompreensível.

A retórica estratégica nacional está em contradição com os meios existentes. A capacidade de contribuirmos em termos navais para as alianças que garantem a nossa segurança é diminuta. É duvidoso que os nossos aliados o façam por nós. Um país que deixa as coisas chegarem a este ponto não parece muito interessado em continuar a escrever a sua história.


In memoriam Nuno P. Monteiro (1971-2021), amigo, professor em Yale e académico extraordinaire. Até sempre.




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Re: Marinha de Portugal

#4866 Mensagem por P44 » Sáb Mai 22, 2021 1:59 pm





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Re: Marinha de Portugal

#4867 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 27, 2021 7:06 am

Marinha Portuguesa terá seis novos Navios Patrulha Oceânicos

O Conselho de Ministros aprovou a resolução que autoriza a aquisição de seis novos Navios Patrulha Oceânicos (NPO), da classe «Viana do Castelo», destinados às missões da Marinha Portuguesa, cujo dia se comemora hoje.

Os novos navios, que se juntam aos quatro já existentes, «destinam-se ao controlo do espaço marítimo sob soberania ou jurisdição portuguesa, tendo também capacidades para uso civil», explicou o Ministro da Defesa Nacional, em conferência de imprensa, no Palácio da Ajuda, no final da reunião de Conselho de Ministros.

A valência de duplo uso dos NPO é fundamental para o cumprimento de outras missões de natureza civil, como a fiscalização da pesca, prevenção e combate à poluição marítima e a atividades ilegais como o narcotráfico, a imigração ilegal, o tráfico de pessoas ou armas e outros ilícitos, em colaboração com outras autoridades nacionais e europeias.

A construção destes seis navios «vai representar também um importante estímulo para as indústrias de defesa, que representam empregos qualificados e um importante contributo para o Produto Interno Bruto e para as exportações, têm um efeito multiplicador significativo na nossa economia», afirmou João Gomes Cravinho.

O Ministro disse também que «as duas premissas» – o duplo uso, uso de equipamentos militares para finalidades civis, e assegurar o máximo de retorno para a economia – inscritas na Lei de Programação Militar​ «estão presentes nesta decisão».

O Ministro João Gomes Cravinho sublinhou ainda que «esta aquisição já estava prevista na Lei de Programação Militar de 2019» e representa «um investimento de 352 milhões de euros, sendo 283 para a construção e 69 milhões para os equipamentos e fiscalização do processo de construção».

A entrega dos navios da classe “Viana Castelo" será faseada e anual, com a primeira entrega prevista para o final de 2023.




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Re: Marinha de Portugal

#4868 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 27, 2021 8:22 am

Portugal teria de pedir um navio emprestado para resgatar cidadãos no estrangeiro, admite o ministro da Defesa

Embora diga que "não é apropriado" classificar a Marinha como estando à beira da catástrofe - apostado em ter a Armada mais bem equipada de sempre - João Gomes Cravinho admite que, se fosse preciso repetir uma missão de resgate de portugueses como na Guiné em 1998, era necessário pedir um navio reabastecedor emprestado a um país amigo. Quanto à reforma das Forças Armadas, considera "descabida" a acusação de que há "interesses" por trás dela, diz que é preciso acabar com rivalidades entre os ramos, mas nega a existência de "turbulência"
há duas fragatas operacionais, embora tenha admitido que uma delas está a fazer "uma revisãozinha pontual" antes de ir para uma missão na NATO. "Quando levamos o carro a fazer uma revisão, não podemos dizer que não está operacional", insistiu. Ou seja, na verdade hoje só está mesmo uma a navegar. "Temos duas fragatas e uma a caminho", quase de regresso de uma grande revisão na Holanda.
Otimista quanto ao futuro, argumentou que, com a encomenda de mais seis Navios de Patrulha Oceânicos anunciada a semana passada, "teremos a Marinha mais bem equipada do que alguma vez tivemos". E anunciou, por causa da lição aprendida com as fragatas, que vai "incorporar as preocupações da manutenção de uma forma mais profunda" nos novos patrulhões.
Embora o ministro considere que classificar a situação da Marinha como de "catástrofe não é apropriado", concordou que a falta de um navio reabastecedor, depois do abate do "Bérrio" cria problemas operacionais. Confrontado por Vítor Gonçalves com a notícia do Expresso de que sem este meio seria impossível a Portugal realizar uma operação de resgate como na Guiné-Bissau em 1998, Cravinho assumiu que o país não tem essa autonomia. "Há discussões com países aliados para colmatar esse problema em caso de necessidade". E explicou que agora é preciso refazer as prioridades para que se possa gastar entre €150 e €180 milhões de euros num novo navio fornecedor de combustível. Ainda vai levar tempo.
Ó senhor Ministro, vá mas é dar banho ao cão!




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Re: Marinha de Portugal

#4869 Mensagem por P44 » Qui Mai 27, 2021 1:01 pm

"Armada mais bem equipada de sempre"

Grande filho da put@

A "revisão" (LOL) da Bartolomeu Dias devia ter demorado 18 meses e já vai em mais de 3 ANOS!!!!!

PARA O PÔR UM MASTRO OCO




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Re: Marinha de Portugal

#4870 Mensagem por P44 » Sex Mai 28, 2021 8:24 am

Adriano Moreira e ex-Chefes da Armada alertam contra a "deriva" marítima da GNR

Valentina Marcelino
28 Maio 2021 — 00:13

Adriano Moreira, Viriato Soromenho Marques e o histórico da banca Artur Santos Silva, assinam com sete Almirantes uma carta aberta contra a "duplicação de capacidades" causada pela intrusão da GNR em alto mar e criticam a política do ministério da Administração Interna

Sete ex-Chefes de Estado-Maior da Armada (CEMA) , Almirantes Melo Gomes, Macieira Fragoso, Saldanha Lopes, Cruz Vilaça, Ribeiro Pacheco, Mendes Cabeçadas e Fuzeta da Ponte - os dois últimos igualmente antigos Chefes de Estado-Maior-General das Forças Armadas - subscrevem uma carta, a que o DN teve acesso, que tem à cabeça a assinatura do político e académico Adriano Moreira, a alertar contra a "deriva" marítima da GNR, da responsabilidade do ministério da Administração Interna (MAI). O texto, que conta também com a assinatura do histórico da Banca Artur Santos Silva e do professor universitário Viriato Soromenho Marques, membro da Academia da Marinha, salienta que apesar de a legislação assegurar o duplo-uso da ação no mar deste Ramo das Forças Armadas, quer na defesa da área marítima, quer no apoio às forças e serviços de segurança, com destaque para a Polícia Judiciária, "este modelo de atuação, que tem séculos de inestimáveis serviços prestados a Portugal, tem vindo a ser posto em causa" pelo MAI.

A "deriva", é assinalado, "foi patente" primeiro com a criação da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, "importando diretamente modelos de Espanha (Guardia Civil) e de Itália (Guardia Costiera e Guardia e Finanza) (...) "desajustados à nossa realidade"; agravando-se com a "edificação" do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), do qual, afirmam os signatários, a Marinha foi totalmente afastada, sem que exista sequer troca de informação entre o Ramo e a GNR. Mas a gota de água para esta carta pública avançar foi a recente aquisição pela GNR da megalancha Bojador, maior que as da Marinha. Segundo a GNR, comandada pelo General do Exército Rui Clero, a Bojador será utilizada "em missões de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do continente e das regiões autónomas".

Conforme o DN noticiou, apesar de a decisão ter sido tomada em 2018 pelo governo, só no ano passado foi conhecida publicamente. A Marinha ficou "em estado de sítio" com a compra da embarcação por 8 485 770 milhões de euros (75% financiada com fundos europeus). Vários Oficiais-Generais, entre os quais alguns dos signatários desta carta, como o ex-CEMA Melo Gomes, vieram advertir para a duplicação de meios e para o custo no erário público da falta de racionalização. O próprio ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, apoiou publicamente o duplo-uso. Já o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, que prometeu para janeiro último uma resposta a justificar aquela compra, não o chegou a fazer.

"Foi sem surpresa, mas com indignação, que numa situação de gravíssima crise social, económica e financeira em que a Marinha tem vindo a sofrer, em paralelo com a sociedade, reduções nunca vistas nos recursos financeiros, humanos e materiais disponibilizados, a UCC alarga o seu modelo de atuação ao alto mar, contratando em menos de um ano, no estrangeiro, a construção de um navio por mais de oito milhões de euros sem sequer procurar compatibilizar requisitos operacionais com a Marinha", sublinham os Almirantes, Adriano Moreira, Artur Santos Silva e Viriato Soromenho Marques. "É o navio adequado à missão da UCC? Quanto custa a operação e a manutenção ao longo da vida e onde será feita? (...) Não há melhor rentabilidade e eficiência em despender recursos na tão necessária modernização dos meios da Marinha e da Autoridade Marítima Nacional? A própria GNR não terá outras prioridades mais atinentes à sua vocação e imprescindível serviço, em vez de alargar a sua ambição ao domínio do Mar, onde não tem experiência, nem o conhecimento que 700 anos e serviço conferiram à Marinha? Alguém estudou o assunto?", é questionado.

Para os signatários "a principal questão será, contudo, a de saber se quem tem responsabilidades nas opções tomadas ponderou adequadamente as consequências". Isto porque, asseveram, "as Forças Armadas e de Segurança em democracia obedecem e não deliberam e o resultado é que, enquanto a Marinha definha, continuando a aguardar pelos meios que lhe permitam cumprir melhor a sua missão, assiste-se à tomada de decisões de pendor corporativo que não têm em conta o superior interesse nacional". Na carta é assinalado que "o orçamento da Marinha decresceu cerca de 31% nos últimos 10 anos, como uma redução particularmente acentuada nas verbas para as Operações (menos 32%) e para a Manutenção (menos 45%)" e que, perdeu "cerca de 40% dos seus efetivos desde 2001".

A Bojador foi inaugurada a sete de maio, com Eduardo Cabrita a valorizar "o reforço da GNR como Guarda Costeira". A evidenciar o mal-estar, nenhum representante da Marinha ou do Comando Naval estiveram presentes. "Movidos pelas certezas de que a Marinha vem há séculos servindo adequadamente e a contento Portugal e os Portugueses e de que o caminho a seguir é o de melhorar as suas capacidades, e de não ignorar o seu património e serviço ímpar, os signatários vêm alertar o poder político, por dever e por convicção, no sentido de se reverter uma situação que, a prolongar-se, terá inevitavelmente graves efeitos negativos e relação ao maior ativo material de que ainda dispomos, o "nosso" Mar", conclui a carta.

LEIA AQUI A CARTA NA ÍNTEGRA: https://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS+PDF ... ojador.pdf


https://www.dn.pt/politica/adriano-more ... 76672.html




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Re: Marinha de Portugal

#4871 Mensagem por P44 » Sex Mai 28, 2021 8:26 am

EXCLUSIVO
POLÍTICA
Almirantes contra Cabrita declaram guerra à marinha “amadora” da GNR

Vitor Matos
27 de Maio de 2021 - 23:50

Adriano Moreira e Artur Santos Silva juntaram-se a todos os antigos chefes da Armada numa carta contra a criação de uma guarda costeira que se sobrepõe à Marinha

Esta é uma nova guerra, onde as cartas são usadas como munições: ontem, foi enviada a terceira carta crítica de ex-chefes militares para o poder político em apenas dois meses, desta vez assinada por todos os sete ex-chefes do Estado-Maior da Armada (CEMA), subscrita à cabeça por Adriano Moreira — catedrático e ex-líder do CDS — e por mais três civis: Artur Santos Silva, ex-presidente do BPI, o académico Viriato Soromenho Marques e o advogado José da Cruz Vilaça. O documento critica a compra da megalancha “Bojador” para a GNR, inaugurada este mês, “sem sequer procurar compatibilizar requisitos com a Marinha”, e a cria­ção de uma guarda costeira que se sobrepõe às missões da Armada. O grupo considera que este investimento de €8 milhões num navio de 35 metros “duplica” o que já existe, para uma entidade “sem vocação”, classificada como “amadora” por “falta de experiência de vida no mar”.




“A GNR não terá outras prioridades mais atinentes à sua vocação e imprescindível serviço, em vez de alargar a sua ambição ao mar, onde não tem experiência nem o conhecimento de 700 anos da Marinha? Alguém estudou o assunto?”, questio­nam os almirantes que lideraram a Armada desde o 25 de Abril. O documento, enviado para o Presidente da República, primeiro-ministro, ministro da Defesa e grupos parlamentares, acusa o Governo de favorecer uma força de segurança em vez dos interesses do país: “Enquanto a Marinha definha, continuando a aguardar pelos meios que lhe permitam cumprir melhor a sua missão, assiste-se à tomada de decisões de pendor corporativo que não têm em conta o superior interesse nacional.”

Em Dezembro, o Expresso noticiava que a GNR seria a "força favorita do Governo" - a propósito da reestruturação do SEF -, mas o ministro Eduardo Cabrita apresentou uma queixa na Entidade Reguladora para a Comunicação Social onde se "reputa como falsa a informação" de que a compra de lanchas para a GNR tivesse um "potencial indício de ingerência nas áreas de competência da Marinha". Os almirantes acham o contrário. Os antigos CEMA identificam uma "deriva" que começou em 2007, com a criação da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, acentuada com a criação do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Contro (SIVICC), no qual a Marinha colaborou e que devia disponibilizar informações e um oficial de ligação ao Comando Naval. Mas, segundo o texto, esta cooperação inicial foi "invertida": "Até hoje, a informação nunca foi disponibilizada e os elementos de ligação desapareceram." Os almirantes acusam mesmo a GNR de ter criado um "centro operacional paralelo", dispensando a interligação e a necessidade absoluta de fundir informação, para que de facto se possa saber o que no mar se passa".




Os signatários lamentam a "duplicação de capacidades num quadro de enormes constrangimentos" da Marinha, cujo orçamento caiu 31% nos últimos 10 anos e que perdeu 45% das verbas para a manutenção dos navios, causando graves constrangimentos operacionais. Na mesma linha, a defender a filosofia de duplo uso (civil e militar) da Marinha, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, escreveu um artigo no "Diário de Notícias" em outubro: "O exercício da autoridade do Estado no mar exige que as capacidades sejam devidamente articuladas entre si e entre instituições, algo que acontece com grande regularidade e naturalidade", e dava como exemplo a coordenação da Marinha com a PJ, sem mencionar a GNR.

Depois de os oficiais-generais reformados do Grupo de Reflexão Estratégica Independente terem enviado aos responsáveis da Defesa um estudo a contestar a reforma do comando superior das Forças Armadas (em debate na especialidade no Parlamento), 28 ex-chefes de Estado-Maior, com Ramalho Eanes à cabeça, fizeram o mesmo. Agora foi a vez dos almirantes, na semana em que Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, visitou Portugal para inaugurar uma academia de ciberdefesa em Oeiras e participar no Conselho de Estado e na reunião dos ministros da Defesa da UE.




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Re: Marinha de Portugal

#4872 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mai 29, 2021 6:53 am

Mergulhadores da Marinha inativam dois engenhos explosivos na margem do rio Douro

Uma equipa de mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores nº1 inativou esta tarde duas granadas de morteiro de 81 mm na Praia de Oliveira do Douro, em Vila Nova de Gaia.
26 DE MAIO DE 2021, 19:28

​​​​​

A equipa de 4 militares da marinha, realizou uma detonação controlada dos engenhos, de forma a causar o menor impacto possível no meio envolvente.

Os engenhos foram encontrados esta manhã por um popular que informou as autoridades. A operação foi coordenada pelo Capitão do Porto do Douro e Comandante-local da Polícia Marítima.

Imagem

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https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... Douro.aspx




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Re: Marinha de Portugal

#4873 Mensagem por P44 » Sáb Mai 29, 2021 8:23 am

Podiam fazê-las explodir no estádio do dragay




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Re: Marinha de Portugal

#4874 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mai 29, 2021 10:30 am

P44 escreveu: Sáb Mai 29, 2021 8:23 am Podiam fazê-las explodir no estádio do dragay
Com os bifes todos fechados lá dentro! Grandes FDP!!!




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#4875 Mensagem por Túlio » Sáb Mai 29, 2021 3:29 pm

cabeça de martelo escreveu: Sáb Mai 29, 2021 10:30 am
P44 escreveu: Sáb Mai 29, 2021 8:23 am Podiam fazê-las explodir no estádio do dragay
Com os bifes todos fechados lá dentro! Grandes FDP!!!

Depois o ARGENTINO soy yo... [003] [003] [003] [003]




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