O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10801 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 25, 2021 6:17 pm

O EB chegou a comprar os Bolide para os RBS-70 Mk II?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10802 Mensagem por ECorreia » Ter Mai 25, 2021 6:28 pm

FCarvalho escreveu: Ter Mai 25, 2021 6:17 pm O EB chegou a comprar os Bolide para os RBS-70 Mk II?
Sim, mas você não vai encontrar como "Bolide", vai encontrar com a denominação MK3.

É um míssil mais caro, de melhor desempenho. O EB tem os 2.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10803 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 25, 2021 6:42 pm

ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 6:28 pm
FCarvalho escreveu: Ter Mai 25, 2021 6:17 pm O EB chegou a comprar os Bolide para os RBS-70 Mk II?
Sim, mas você não vai encontrar como "Bolide", vai encontrar com a denominação MK3.
É um míssil mais caro, de melhor desempenho. O EB tem os 2.
Isso por si só mais que justifica o seu preço, e principalmente, para mim, a sua aquisição além de torná-lo padrão de todos os postos de tiro adquiridos. Mas isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10804 Mensagem por ECorreia » Ter Mai 25, 2021 7:12 pm

FCarvalho escreveu: Ter Mai 25, 2021 6:42 pm
ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 6:28 pm
Sim, mas você não vai encontrar como "Bolide", vai encontrar com a denominação MK3.
É um míssil mais caro, de melhor desempenho. O EB tem os 2.
Isso por si só mais que justifica o seu preço, e principalmente, para mim, a sua aquisição além de torná-lo padrão de todos os postos de tiro adquiridos. Mas isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.
Meu palpite: ele deve estar comprando esse lote de MK II para derrubar ARPs. Elas voam a baixa altura e um míssil disparado contra ela não vai gerar reação alguma. Comprando o Bolide iria pagar mais caro para ter o mesmo resultado.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10805 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 25, 2021 7:42 pm

Eu penso o seguinte. Já que é para ter pouco, que tenhamos sempre o melhor então.
Manter a "paz" custa muito caro. Mas guerras costumam ser mais caras ainda.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10806 Mensagem por ECorreia » Ter Mai 25, 2021 7:58 pm

O EB iria comprar menos mísseis ainda, né?

Os russos estão acrescentando no Pantsir um míssil menor, mais simples e portanto mais barato para abater ARPs. Não faz sentido algum ficar torrando os mísseis 57E6 para abatê-los.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10807 Mensagem por FCarvalho » Qui Mai 27, 2021 2:31 pm

ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 7:58 pm O EB iria comprar menos mísseis ainda, né?
Os russos estão acrescentando no Pantsir um míssil menor, mais simples e portanto mais barato para abater ARPs. Não faz sentido algum ficar torrando os mísseis 57E6 para abatê-los.
Considerar o Bolide, que é um míssil pequeno da categoria SHORAD, como sendo caro, é no mínimo uma auto declaração nossa de inépcia no campo da defesa.
Mas para quem compra Igla-S, versão anterior e mais simples do Manpad padrão russo que hoje é o Verba, e pior, usa eles em unidades de AAe, dá até para entender.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10808 Mensagem por ECorreia » Sex Jun 04, 2021 8:40 pm

FCarvalho escreveu: Qui Mai 27, 2021 2:31 pm
ECorreia escreveu: Ter Mai 25, 2021 7:58 pm O EB iria comprar menos mísseis ainda, né?
Os russos estão acrescentando no Pantsir um míssil menor, mais simples e portanto mais barato para abater ARPs. Não faz sentido algum ficar torrando os mísseis 57E6 para abatê-los.
Considerar o Bolide, que é um míssil pequeno da categoria SHORAD, como sendo caro, é no mínimo uma auto declaração nossa de inépcia no campo da defesa.
Mas para quem compra Igla-S, versão anterior e mais simples do Manpad padrão russo que hoje é o Verba, e pior, usa eles em unidades de AAe, dá até para entender.
Exército dos EUA quer uma "bazuca" para abater drones


O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) fez uma chamada para projetos de uma nova arma portátil que tenha o poder de derrubar drones inimigos diretamente do solo.

A arma deverá ter a mesma forma que uma "bazuca" antitanque, além de pequena e leve o suficiente para ser carregada e disparada no ombro. Esse é um sinal de que a maior potência militar do mundo está cada vez mais preocupada em aumentar sua capacidade de conter pequenos veículos aéreos não tripulados enviados por adversários.

E não podemos deixar de citar o fato de que uma das explicações dadas para os diferentes OVNIs avistados pelas forças militares estadunidenses são que esses objetos, na verdade, são drones de países inimigos dos Estados Unidos tentando espioná-los.

Cada ramo das forças armadas tem interesse em uma solução móvel anti-drone diferente. Por isso, Exército, Marinha, Força Aérea e Fuzileiros Navais, se juntaram na criação do Escritório Conjunto de Sistemas Contra Pequenas Aeronaves Não Tripuladas, que divulgou um pedido público dizendo estar em busca de soluções potenciais que sejam de baixo custo, terrestres, e portáteis ou desmontáveis.

O que o Pentágono quer

No pedido, o escritório deixa claro que a "bazuca" deve custar menos de U$S 15.000 (R$ 76.170) por unidade
, porém, não está claro se esse custo abrange o lançador e a munição ou somente a munição. Além disso, a arma precisa ter um peso menor do que 10 kg.

Os potenciais alvos a serem derrubados pela futura arma incluem quadricópteros, como é o caso do Phantom 3, produzido pela fabricante de drones chinesa DJI. Além de drones comerciais maiores e até mesmo aeronaves de asa fixa do tamanho de um carro.

Outra exigência do Pentágono é que as armas sejam capazes de derrubar naves a uma distância de 500 metros. Por fim, apesar de não ser uma exigência expressa, os militares também não descartam que a derrubada das aeronaves seja feita com o auxílio de lasers.

https://www.defesanet.com.br/vant/notic ... er-drones/




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10809 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jun 05, 2021 2:02 am

Os norte americanos costuma queima notas de 100 dólares acendendo charutos em Wall Street há décadas.
Não somos tão bons assim. Em matéria de AAe estamos mais do que atrasados, sob quaisquer aspectos, desde sempre.
E eu nem saberia dizer o que deu no cmdo das ffaa's para aceitarem - formalmente, claro - a mediação do MD para escolher um sistema único - escolha de pobre - para operar em todas as tropas, tendo em vista condições tão ou mais díspares em que cada força utiliza e vê sua própria AAe.
Mas fato é que no nosso caso, um simples Manpad como o Igla-S já é considerado algo muito tecnológico para o padrão de equipamento que nós temos. Um RBS-70NG e o Bolide então, são considerados uma pequena grande revolução na AAe do exército. Aliás, qualquer coisa que não seja canhão parece ser tecnologia do outro mundo por estas bandas de cá.
Quanto aos drones, podemos derrubá-los de acordo com as nossas condições e a disponibilidade do que nos chega às mãos.
Drones cat 0 a 2 podem ser derrubados por bons atiradores com fuzis apropriados, sejam 5,56, 7,62 ou até .50, algo que é para bem poucos no EB. Mas para isso precisamos de gente operando fuzis DMR ou sniper desde Pel até Btl; já seria um bom começo. No futuro armas mais modernas podem aparecer.
Já drones maiores, tanto faz se SA-24 ou Bolide, ambos podem fazer o serviço sem maiores problemas. E como charuto cubano no Brasil custa muito caro, melhor isso fazendo o papel, também, de caça drone do que o nada que temos hoje.
Para coisas maiores, teremos sistemas de média e longa distância que podem fazer o serviço sem problemas.
Enfim, drones é um fator novo em quase todos os TO mundo afora. Tratar eles com a devida atenção vai demorar ainda um tempo já que por aqui nem o básico nós conseguirmos fazer a contento.
Imagino que o Bolide frente aos desafios que temos aqui é uma boa alternativa multi-alvos. Até porque, alvos pequenos como quadrirotores e coisas afins como cito na repostagem não precisam, na minha opinião, de mísseis. Os israelenses tem até soluções para isso.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10810 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Jun 24, 2021 7:37 pm

Tá no forno galera!!! Agora vai...





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10811 Mensagem por Túlio » Qui Jun 24, 2021 7:47 pm

FIGHTERCOM escreveu: Qui Jun 24, 2021 7:37 pm Tá no forno galera!!! Agora vai...

E já funcionou, o alvo (aparentemente um belicoso mosquito) foi abatido e tá na mesa perto do lançador.

É NÓIS MANÔ!!! :lol: :lol: :lol: :lol:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10812 Mensagem por gusmano » Sex Jun 25, 2021 9:44 am

Olha... considerando o provável orçamento envolvido, diria que é um sucesso absoluto. kkkkk

abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10813 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 25, 2021 12:02 pm

Que bom que há quem fora das ffaa's pensa e pesquisa sistemas que no meu pequeno mundinho acadêmico seria, ou são, não raro, considerados anátema.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10814 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 08, 2021 11:02 am

Alguém sabe de alguma novidade sobre o programa de defesa AAe ou ele foi para o saco junto com outros projetos/programas?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10815 Mensagem por Alfa BR » Dom Jul 25, 2021 3:45 pm

Material específico de uma OM de Artilharia Antiaérea de dotação do 12º Grupo de Artilharia Antiaerea de Selva (12° GAAAe Sl).

Imagem

Se considerar esses valores:

- Cada radar SABER M60 custou R$ 5 milhões.

- Cada posto de tiro de míssil RBS-70 custou R$ 2 milhões. E ainda tem os mísseis.

Fonte: http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/9265




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