PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[FCarvalho]

Até outubro de 2022 ainda tem tempo para várias outras opções serem analisadas. Me surpreendeu o EAU ali naquela lista.

[FIGHTERCOM]

Até outubro de 2022 ainda tem tempo para várias outras opções serem analisadas. Me surpreendeu o EAU ali naquela lista.

Difícil não dar Centauro II.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Até outubro de 2022 ainda tem tempo para várias outras opções serem analisadas. Me surpreendeu o EAU ali naquela lista.

Difícil não dar Centauro II.
Abraços,
Wesley

Embora o interesse velado do EB seja pelo Centauro II, os italianos vão ter que trabalhar duro para não perder esta 'concorrência'.
Uma das vantagens que se tem ao jogar o processo para uma licitação pública é que ela impõe limites e regras aos concorrentes que via de regra geral beneficiam de qualquer forma o compradorm, em maior ou menor grau.
Assim, mesmo que não der o veículo italiano, qualquer bldo que seja o adquirido ficaremos no lucro. A não ser, talvez, os chineses, que estão ali correndo por fora, mas que eu não desprezaria de todo.
Pela lista que eu já havia colocado aqui antes em comparação com a matéria do Bastos, os únicos que não apareciam era o EAU que eu desconheço qualquer bldo SR que eles tenham em projeto ou operacional.
Falta falar dos turcos, e talvez, da GDELS que ainda pode oferecer o Piranha e Pandur. Não sei se a filial canadense tem alguma ligação com a empresa na Europa.
Uma empresa que penso vai se dar muito bem em qualquer vitória que não seja italiana ou israelense é a Jonh Cockerril. Seja com a XC-8 ou com a CT-CV que podem ambas ser usadas pelo Patria AMV XP, além da HITFACT da Oto Melara

[FCarvalho]

Algo que talvez possa ser uma mão na roda em favor do Patria AMV XP neste processo seletivo do EB para a VBR MSR

[Vinícius Almeida]

Ah como eu queria saber qual a empresa que a Patria planeja formar uma joint venture.

[gabriel219]

A Pátria havia oferecido uma JV com o Brasil pro AMV lá em meados de 2003-2005, mas não lembro quem. Me vem pela cabeça a ENGEPRON.

[arcanjo]

A Pátria havia oferecido uma JV com o Brasil pro AMV lá em meados de 2003-2005, mas não lembro quem. Me vem pela cabeça a ENGEPRON.

Era com a IMBEL em parceria com os Arsenais de Guerra do Exército.

abs.

arcanjo

[gabriel219]

A Pátria havia oferecido uma JV com o Brasil pro AMV lá em meados de 2003-2005, mas não lembro quem. Me vem pela cabeça a ENGEPRON.

Era com a IMBEL em parceria com os Arsenais de Guerra do Exército.

abs.

arcanjo

Isso, exatamente.

Hoje em dia, creio que talvez seja a ENGEPRON, já que o GovFed quer transformá-la numa gigante, mas dificilmente acho que saia algo diferente de Iveco disso.

[FCarvalho]

A ENGEPRON trabalha primariamente com projetos na seara naval, e os aportes feitos pelo governo na mesma não indicam uma expansão da área de negócios. O que esperam/planejam é que ela seja a Embraer da Marinha.

Se os finlandeses quiserem uma parceria realmente efetiva para levar essa concorrência a uma decisão apertada, vão precisar de empresa(s) de peso dentro da ABIMDE/SIMDE. Nomes como Avibras, para ficar em um exemplo.

Em todo caso, suponho que o EB mantenha a Imbel e seus arsenais de fora de qualquer envolvimento com as diversas empresas já que isso facilita a sua inserção posterior em qualquer oferta que vencer.

Uma possibilidade interessante é a SAAB do Brasil, já que a empresa trabalha nas três esferas da defesa e tem ligações muito boas com os caras da Pátria, inclusive no projeto do AMV. As relações com o pessoal da FAB são consideradas muito boas em vista do Gripen E/F. Isto poderia atrair indiretamente... a Embraer.

Infelizmente no Brasil, tirando a Iveco e a Avibrás, nenhuma empresa nacional tem expertise, qualificação implantada e recursos para bancar a produção de veículos bldos. Um bldo SR 8X8 com torre e canhão e toda a complexidade dos seus sistemas pior ainda.

O pessoal da Columbus tem conhecimento para projetar veículos, e manutenir os bldos da extinta Engesa, mas nenhuma capacidade de produção como a exigida neste programa. A Agrale por sua experiência em máquinas, tratores e implementos pesados talvez seja uma opção possível. A empresa possui recursos humanos e parque industrial que poderia, em tese, ser adaptado para a produção daqueles bldos. Mas os caras parecem mais interessados em manter as suas mirradas encomendas de Marruá do que outra coisa. Ir além disso parece nunca ser uma opção para eles. De cabeça há também o pessoal da Equitron e da Gespi, mas que também sofrem do mesmo problema da Columbus, em partes.

Mais fácil tentar juntar um pool de pequenos colaboradores na ABIMDE/SIMDE que possam agregar o máximo possível à oferta do que associar-se a uma única empresa e pagar para ver. Quanto mais gente envolvida no processo industrial e tecnológico da oferta maiores as chances dos italianos voltarem pra casa repensando as suas relações com o EB.

[delmar]

Aqui. no Rio Grande do Sul, a empresa que teria mais condições de trabalhar em um projeto conjunto de viatura 8X8 seria a Randon, também de Caxias do Sul. Ela é fabricante de reboques pesados, suspensões e chassis de grande porte, só mecânica pesada. Tem várias fábricas pelo Brasil.

[FCarvalho]

Teria que ver o interesse da empresa em fazer essa experiência de entrar no mercado de Defesa brasileiro.
Não me lembro de produtos dela neste campo em específico. Mas as forças com certeza utilizam muitos implementos dela no setor de transporte e logística.

[FCarvalho]

Cedo ou tarde, querendo ou não, o EB vai ter que começar em algum momento a migrar do conceito das simplórias VBTP para o de VBCI, pelo menos na infantaria mecanizada onde se supõe as futuras VBR MSR irão operar inicialmente. Difícil imaginar dois tipos de bldos diferentes em tudo, ainda mais em termos de armamento, proteção e deslocamento não surtir algum tipo de efeito colateral ruim. Ou vários.
A infantaria mecanizada pode continuar a operar com ou sem essas torres, mas pensar no futuro as OM de cav mecanizada sem este implemento me parece uma temeridade, senão um contra senso. Mesmo para a infantaria o uso elementar de bldos equipados com TORC30 ou UT30 Mk II, que são as torres que temos aqui à disposição com capacidade industrial implantada, não é dispensável, vido o que o próprio US Army anda a fazer com os seus Stryker muitras décadas depois da aparição dos BRP russos e seus canhões.
Aliás, o advento da VBR MSR pode se tornar uma ótima oportunidade para duas coisas: ou uma versão VBCI 8X8 do Guarani, ou uma VBCI 8x8 baseada no veículo vencedor do certame para equipar as OM de cav mec das brigadas de cav mec e blda.
Se pode Centauro II 8x8, por que não pode VBCI 8x8 também?

Achei pertinente trazer esta discussão para cá.

[FCarvalho]

Dos candidatos a VBR MSR até agora apresentados de público, a meu ver os seguintes podem vir a ser uma opção crível para tornar-se material orgânico das bgdas cav mec como VBCI SR:

Iveco SuperAV - planta industrial no Brasil e parceria no projeto Guarani;

Patria AMV - com possíveis planos de investimentos em parcerias locais com empresas da BID e da indústria nacional, capilarizando a rede de apoio ao processo de produção no pais do bldo 8x8 a empresa se apresenta como uma opção real e vantajosa para a indústria local. O modelo já é conhecido no Brasil do início do programa Guarani. Suas características são bem conhecidas pelo EB.

Elbit EITAN - planta industrial no Brasil e parceria em diversos projetos das forças armadas;

GDELS Piranha V - blindados Piranha III em operação no CFN e base de apoio logística forte no país.

[ECorreia]

entrevista na íntegra:
https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... elara.html

[FCarvalho]

Vão ter que angariar uma presença pesada da BID nesta oferta se quiserem ganhar o certame.
Chave na mão agora só se for para abrir as porta da Ivevo para os fornecedores nacionais.