EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

[Cassio]

Quem está pensando por conta são vocês. Eu coloquei os links com os aviões apenas por mera e pura curiosidade. Gosto de aviação e quis compartilhar a história, ou parte dela, destes projetos.

Não creio que eu seja tão parvo no assunto a ponto de inferir que a Embraer dependesse de qualquer coisa da Antonov em termos de desenvolvimento.

Menos minha gente.

Ufa!!! Ainda bem que pensa assim. Não questiono qualidade dos aviões de ninguém, nem dos chineses, que estão evoluindo muito. Mas dominar todo o ciclo de vida de um produto como a Embraer domina, é para poucos.
O embrolio do MRJ e do Superjet estão aí para provar.

[Cassio]

A Embraer acaba de vender 30 E195E2 para um cliente não divulgado.

[FCarvalho]

Melhor notícia do ano. Parabéns à Embraer e seu corpo de vendas.

[Cassio]

E a aviação executiva da Embraer anda vendendo como nunca!!!

Esperemos por mais boas notícias vindo das três unidades de negócio nos próximos meses.

[FCarvalho]

Mantendo este ritmo, os E-2 vão arrumar a vida neste período pós-pandemia com todo mundo querendo reajustar seus custos.
E que o Papai Noel desse ano chegue mais cedo, muito mais cedo, para o KC-390.

[Cassio]

Mantendo este ritmo, os E-2 vão arrumar a vida neste período pós-pandemia com todo mundo querendo reajustar seus custos.
E que o Papai Noel desse ano chegue mais cedo, muito mais cedo, para o KC-390.

Acredito nisso. Tomara que as vendas comecem a entrar na carteira dos E2.
E tomara que as Scope Clauses sejam revisadas e viabilizem o E175E2. Parece que só próxima grave revisão será em 2025.

[FCarvalho]

Mantendo este ritmo, os E-2 vão arrumar a vida neste período pós-pandemia com todo mundo querendo reajustar seus custos.
E que o Papai Noel desse ano chegue mais cedo, muito mais cedo, para o KC-390.

Acredito nisso. Tomara que as vendas comecem a entrar na carteira dos E2.
E tomara que as Scope Clauses sejam revisadas e viabilizem o E175E2. Parece que só próxima grave revisão será em 2025.

Embora os USA sejam o maior e principal mercado dos E-Jet, diria da Embraer, penso que seja um erro crasso projetar o E-175 E-2 visando o mercado americano sem considerar outras opções. O riscos destas cláusulas de barreira nãos serem derrubadas é concreto, e neste caso, como fica este projeto?
Talvez o mercado europeu consiga absorver alguma coisa deles, com o asiático e oriente médio um pouco mais quem sabe; África e América Latina correm por fora. É uma situação complicada que pode simplesmente dar em fracasso.
Ainda que no Brasil os E-175 E-2 fossem ideais para a aviação regional, infelizmente nós não temos uma para chamar de nossa.
Fiz umas contas de padaria e só na região norte seria possível uma empresa regional que ligasse todas as capitais direto seriam necessários pelo menos 11 aviões. Se colocar nesta conta 5 cidades do interior do Amazonas e outras 4 no Pará que tem demanda para suportar estes aviões, então mais 13 aviões grosso modo. No Acre e Rondônia há pelo menos mais 3 ou 4 cidades que em que o jato da Embraer resolve o problema. Se considerarmos viagens também entre estas cidades e entre as capitais e cidades do interior direto entre os Estados, cara, não tem como não dizer que por aqui não há como ter aviação regional com E-Jet. E não estou considerando os E-190/195. que por si, poderiam ligar todas as capitais (7) e mais as principais cidades do interior a Brasília.
Há se eu acertasse na mega da virada...

[Cassio]

Acredito nisso. Tomara que as vendas comecem a entrar na carteira dos E2.
E tomara que as Scope Clauses sejam revisadas e viabilizem o E175E2. Parece que só próxima grave revisão será em 2025.

Embora os USA sejam o maior e principal mercado dos E-Jet, diria da Embraer, penso que seja um erro crasso projetar o E-175 E-2 visando o mercado americano sem considerar outras opções. O riscos destas cláusulas de barreira nãos serem derrubadas é concreto, e neste caso, como fica este projeto?
Talvez o mercado europeu consiga absorver alguma coisa deles, com o asiático e oriente médio um pouco mais quem sabe; África e América Latina correm por fora. É uma situação complicada que pode simplesmente dar em fracasso.
Ainda que no Brasil os E-175 E-2 fossem ideais para a aviação regional, infelizmente nós não temos uma para chamar de nossa.
Fiz umas contas de padaria e só na região norte seria possível uma empresa regional que ligasse todas as capitais direto seriam necessários pelo menos 11 aviões. Se colocar nesta conta 5 cidades do interior do Amazonas e outras 4 no Pará que tem demanda para suportar estes aviões, então mais 13 aviões grosso modo. No Acre e Rondônia há pelo menos mais 3 ou 4 cidades que em que o jato da Embraer resolve o problema. Se considerarmos viagens também entre estas cidades e entre as capitais e cidades do interior direto entre os Estados, cara, não tem como não dizer que por aqui não há como ter aviação regional com E-Jet. E não estou considerando os E-190/195. que por si, poderiam ligar todas as capitais (7) e mais as principais cidades do interior a Brasília.
Há se eu acertasse na mega da virada...

Não sei o que você acha de errado no alvo do E175E2 ser os Estados Unidos. Lá é onde existe a demanda, por ora reprimida de forma artificial pelas Scope Clauses. Não tem porque correr para certificar uma aeronave que não tem demanda vindo de outros países.
Se aparecer um cliente que torne viável o início da produção, os trabalhos de certificação podem ser acelerados novamente. Mas no momento é melhor botar o pé no freio e economizar caixa, do que gastar caixa para certificar uma aeronave que por ora não tem mercado. Cadê o erro aí??? eu não vejo.
Novamente você lança hipóteses de uma demanda na região Norte... mas cadê ela??? Cadê as condições para isso ocorrer?
Vamos ver as cenas dos próximos capítulos... quem sabe não surge um cliente fora dos EUA com uma encomenda suficiente para iniciar a produção do E175E2? Mas no momento não tem, então para que correr... ainda mais que se nada for alterado nas Scope Clauses, ainda reinaremos sozinhos com o E175Plus.

[FCarvalho]

Não sei o que você acha de errado no alvo do E175E2 ser os Estados Unidos. Lá é onde existe a demanda, por ora reprimida de forma artificial pelas Scope Clauses. Não tem porque correr para certificar uma aeronave que não tem demanda vindo de outros países.
Se aparecer um cliente que torne viável o início da produção, os trabalhos de certificação podem ser acelerados novamente. Mas no momento é melhor botar o pé no freio e economizar caixa, do que gastar caixa para certificar uma aeronave que por ora não tem mercado. Cadê o erro aí??? eu não vejo.

A minha questão é: por que fazer um avião pensando somente no mercado norte americano? Isso não é arriscado demais? O resto do mundo não conta?

Novamente você lança hipóteses de uma demanda na região Norte... mas cadê ela??? Cadê as condições para isso ocorrer?

Eu vivo aqui a vida inteira. Conheço a região e suas mazelas e demandas. E não por acaso acompanho há tempos a aviação regional também. Quando falo que temos demanda é porque ela existe e vejo isso na prática de diversas formas. Já morei no interior e conheço as rotas entre as cidades que permitem operações destes aviões. Acaso não sei mais o que acontece no meu Estado? O que prova para você que existe demanda aqui? Números. Tudo bem, Posso mostrar. Mas vai demorar um pouquinho.

Vamos ver as cenas dos próximos capítulos... quem sabe não surge um cliente fora dos EUA com uma encomenda suficiente para iniciar a produção do E175E2? Mas no momento não tem, então para que correr... ainda mais que se nada for alterado nas Scope Clauses, ainda reinaremos sozinhos com o E175Plus.

Se nada for alterado, a empresa gastou dinheiro com um avião que não tem clientes. Isso não é um erro?

[Cassio]

Se existe demanda como você diz, cadê os clientes pedindo aeronaves? Se não existem clientes, então não existe demanda. Simples assim. Não estou falando de demanda de passageiros, estou falando de demanda de aeronaves pelas empresas aéreas.
A aeronave para o restante do mundo se chama E195E2. E talvez alguns E190 E2. Pelo jeito também não existe demanda no mundo fora dos EUA para jatos menores...

[Glauber Prestes]

A minha questão é: por que fazer um avião pensando somente no mercado norte americano? Isso não é arriscado demais? O resto do mundo não conta?

Eu acho que é porque o mercado americano de voos regionais é bizarramente grande, e já confiava na Embraer através do E-120, E-145 e E-175E1. Acredito que seria um movimento natural da Embraer querer manter ou ampliar uma fatia de um mercado tão promissor.
Além disso, mesmo com todas as regras aplicadas pela Scope Clause, e a competição de CRJ900 e Dash-8, a Embraer é hegemônica com os seus E-1. E essa hegemonia não é sorte. A pesquisa de mercado é sempre muito bem feita, e as próprias cias. aéreas devem ter sondado a Embraer para saber se ela ia ter o produto que elas querem.

Por último, gostaria de saber porque não ninguém faz esse tipo de indagação para outras fábricas de aviões, que comumente criam produtos específicos para mercados específicos.

[Cassio]

Vendas do avião agrícola Ipanema da Embraer aumentam 48% em 2021

Botucatu, 07 de maio de 2021 – A divisão de aviação agrícola da Embraer atingiu a marca de 37 aviões Ipanema vendidos até o final do mês de abril, o que representa um aumento de 48% em relação às 25 aeronaves comercializadas em todo o ano de 2020. A alta acompanha uma tendência de crescimento que vem ocorrendo no setor nos últimos anos.

Cerca de 90% das aeronaves encomendadas têm as entregas previstas para o segundo semestre deste ano. Com quase 1.500 unidades produzidas ao longo de cinco décadas, o Ipanema ocupa a liderança do segmento com 60% de participação no mercado nacional.

Com o desempenho favorável do agronegócio brasileiro e as inovações tecnológicas incorporadas na nova versão, o Ipanema tem sido um dos principais destaques da agricultura de precisão por combinar alta tecnologia e tradição de um produto que evolui continuamente para atender aos requisitos de alta produtividade e baixo custo operacional.

O Ipanema 203, o modelo mais atual da série, é movido a energia renovável (etanol) e conta com aprimoramentos que aumentam a robustez e reduzem as despesas com manutenção ao longo dos anos.

[Cassio]

Olha aí o E175 deitando e rolando no mercado norte americano... então porque pressa com o E175E2???

São José dos Campos – SP, 12 de maio de 2021 – A Embraer anunciou a venda de nove novos jatos E175 para o Grupo Alaska Air e sua subsidiária Horizon Air. As aeronaves E175 voarão exclusivamente com a Alaska Airlines, sob um acordo de compra de capacidade (CPA-Capacity Purchase Agreement, em inglês). O valor do contrato, o qual será incluído na carteira de pedidos da Embraer do segundo trimestre, é de US$ 449,1 milhões, com base nos preços de lista atuais.

São José dos Campos – SP, 12 de maio de 2021 – A Embraer anunciou a venda de oito novos jatos E175 para a SkyWest, Inc. (NASDAQ: SKYW) para operação pela Alaska Airlines, somando-se a outros 32 jatos E175 da SkyWest que já operam na frota da companhia. A aeronave E175 voará exclusivamente com a Alaska Airlines sob um acordo de compra de capacidade (CPA- Capacity Purchase Agreement, em inglês). O valor do contrato, que será incluído na carteira de pedidos da Embraer do segundo trimestre, é de US$ 399,2 milhões, com base no preço de lista atual.

Com estas vendas o número de E175 vendidos no mercado dos EUA já ultrapassa a marca de 700 aeronaves.... nada mal!!!!

[gogogas]

A Embraer tem tudo pra crescer nos próximos anos ,não sei se é verdade , mas boatos na internet ,falam que a ITA irá alugar alguns Ejets ex Azul para sua frota ....a ITA será mais um concorrente que pode se dar bem nessas bandas .

[Cassio]

Entregas da Embraer Av. Comercial em 2021:

Embraer 175  LR  170.00873  N449YX  Republic Airlines
Embraer 175  LR  170.00874  N450YX  Republic Airlines
Embraer 175  LR  170.00875  N451YX  Republic Airlines
Embraer 175  LL  170.00876  N85377  Mesa Airlines
Embraer 175  LR  170.00877  N452YX  Republic Airways
Embraer 175  LL  170.00878  N84378  Mesa Airlines
Embraer 175  LR  170.00879  N453YX  Republic Airways

Embraer 195  -E2  190.20039  5N-BYF  Air Peace
Embraer 190  -E2  190.20046  HB-AZG  Helvetic Airways
Embraer 195  -E2  190.20045  PH-NXA  KLM Cityhopper
Embraer 190  -E2  190.20046  HB-AZH  Helvetic Airways
Embraer 190  -E2  190.20047  PH-NXB  KLM Cityhopper
Embraer 195  -E2  190.20049  EW-563PO  Belavia
Embrear 195  -E2  190.20048  EC-NNV  Binter Canarias
Embraer 195  -E2  190.20040  5N-BYG  Air Peace
Embraer 195  -E2  190.20051  PH-NXC  KLM Cityhopper
Embraer 195  -E2  190.20053  EW-560PO  Belavia
Embraer 195  -E2  190.20054  PH-NXD  KLM Cityhopper