Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Lembro que O Peru mandou alguns de seus helos para a Rússia para revisões ! Não descarto de a FAB ter que mandar para lá ...
Outra coisa , a FAB já manda os C-130 para Portugal para manutenções , será que vale a pena manda os Sabre ?!
Outra coisa , a FAB já manda os C-130 para Portugal para manutenções , será que vale a pena manda os Sabre ?!
Gogogas !
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
angelogalvao escreveu: ↑Qua Abr 14, 2021 4:58 pm Pessoal,
Eu assisti esta live aqui onde o Caiafa, a partir do minuto 33:58, onde ele desce o sarrafo nos russos, na sua industria, no seu pôs-venda e também deste processo de manutenção implantado pela IAS. Ele tem diversas criticas, como a falta de padrão da industria deles, mas as que me chamaram a atenção foram:
1. A mensagem em uma rede social do comandate da FAB sobre este novo processo de manutenção. Em uma frase ele diz em relação a revisão de 1000 horas: "Este próximo passo nos mostrará se é economicamente viável. Espero sinceramente que sim". Esta mensagem deixa muita coisa aberta a interpretação, inclusive pensar que este acordo é um ultimato à industria russa se vale a pena ou não trabalhar com eles.
A questão aqui é simples: a FAB, como as demais forças, trabalham com o padrão OTAN/STANAG de logística e manutenção. Os russos tem os seus próprios sistemas de logística e manutenção para seus produtos. Uma diferença que pode ser muito ruim ou muito boa, a depender de cada caso e cliente. Como não somos um cliente regular e histórico dos produtos da indústria militar russa, e também não somos um país que não tem indústria, tecnologia ou mão de obra qualificada para manter os materiais russos, como os países para os quais eles estão acostumados a vender, fica um dilema: ou eles entram de vez no nosso jeito de fazer logística e manutenção, ou nós abrimos uma exceção e fazemos como eles. Minha opinião: nem uma coisa e nem outra. Um meio termo seria bom para ambos os lados. Qual meio termo seria esse? Não sei dizer. Com a palavra os especialistas. Imagino que não podemos abrir mão totalmente da possibilidade de dispor e operar material militar russo e ao mesmo tempo também não podemos sustentar várias linhas logísticas diferentes toda vez que comprarmos algo deles. O que é melhor para os dois lados? Acho que este processo que está sendo feito agora com os Mi-35 deve ser parte da resposta que o cmdo da FAB quer saber. Nem tanto para continuar ou não com os helos de ataque russos, mas para saber se eles podem ser realmente confiáveis para ampliarmos nossos negícios na área de defesa com eles. Sem surpresas.
2. Ele levantou que no press release ainda existe a possiblidade da célula ir para a Russia para manutenção, algo que ele acha inadmissível.
Inadmissível não é e nunca foi. A FAB está mais do que acostumada a enviar material para o exterior a fim de fazer manutenção. Todas as forças fazem isso em maior ou menor grau. Não é nenhuma novidade e também não é o fim do mundo. A BID e a indústria nacional não cobrem a totalidade dos serviços de manutenção de todos os recursos bélicos dispostos nas três forças. Tem coisas por aqui que vão e vem para as sedes das empresas lá fora ou contratadas estrangeiras em licitações e ninguém diz um único "ái" por isso. Mas como é material russo...
Bem, os Linx da Marinha foram todos para a sede da Leonardo na Inglaterra. E daí? Algum problema nisso? A MB entende que não. As turbinas F414 dos Gripen E/F também não terão - salvo melhor juízo - sua manutenção na íntegra no Brasil. Alguns serviços terão de ser feitos no exterior. Ninguém reclamou de nada. Enfim, os exemplos são vários e muitos.
Ademais, qual a lógica de se fazer check D nas células de míseras 12 unidades de Mi-35 no Brasil? Para os russos, e para qualquer um, isso não tem a menor lógica. É financeiramente caro e inviável fazer esse tipo de coisa no Brasil por tão poucas unidades. O caso dos H225M é totalmente diferente. Temos aqui a Helibrás há mais de 40 anos montando helos, inclusive estes mesmos, e o negócio foi todo feito no sentido de capacitar a empresa para tanto e outras coisas mais. E só foi possível por um motivo simples: compramos 50 H225M. Somos o maior operador mundial destes helos. Se a FAB quer fazer check de célula nos Mi-35 no Brasil, no mínimo vai ter que colocar 12 deles em cada esquadrão do 8o Gav. Para começar a conversa.
Enfim, o que vocês acham desse pontos ou da dissertação como um todo sobre a industria russa ou deste contrato especifico? Eu gostaria de ouvir outras opiniões a respeito.
Eu não posso falar do contrato por desconhecer seu conteúdo. O pouco que sei é sobre a revisão dos helos na IAS mas em que nível de profundidade e amplitude me escapa o conhecimento.
A indústria russa de defesa vem sofrendo uma transformação longa e vagarosa de suas bases a fim de adaptar-se aos novos tempos e poder vender seus produtos com o mesmo nível de exigências do padrão STANAG mas sem abrir mão de seus próprios valores e conceitos. Parece que estão conseguindo. O problema com o Brasil é que não somos o tipo de clientes que eles estão acostumados ao "padrão soviético" de apoio pós venda. Somos um país industrializado e que tem P&D também na área de defesa. Medíocre eu diria se comparada a deles, mas temos. Então é questão de sentar e conversar até chegamos a um ponto onde ambos os lados ganhem. É o famoso ganha-ganha. As ffaa's vivem fazendo isso toda hora com seus fornecedores tradicionais europeus e americanos. Mas entrar no mercado brasileiro de defesa hoje é algo que precisa muito mais do que um pós-venda bacana e produtos baratos.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Mandou para Portugal porque houve um processo seletivo internacional e a OGMA (Embraer-PT) levou o certame. Fosse qualquer outra empresa mundo afora daria no mesmo.
As células de MI-35 só irão para a Rússia se não houver aqui quem faça o serviço com qualidade e garantia. No momento, até onde sei, a IAS faz a manutenção das VK-2500, mas não das células. Se ela tem capacitação, ou se capacitou, para fazer mais do que isso nos Mi-35 desconheço.
Revisões tipo Check C e D normalmente precisa de um parque industrial qualificado para fazer esse tipo de trabalho. E como disse, os russos não são bobos de fazer isso no Brasil por causa de apenas 12 células. Sai mais barato para eles mandar a célula de volta para lá.
Como disse, se a FAB quer fazer serviços complexos nos seus helos de ataque, precisa primeiro repensar as quantidades existentes na frota. Do contrário não adianta reclamar.
A manutenção dos BH é feita também por aqui, mas apenas uma pequena parte. O que não tem, ou não pode, é feito em representantes autorizados ou na própria LM... nos USA.
E ninguém nunca reclamou disso.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Bom, pelo jeito a IAS se capacitou para fazer o serviço de check de manutenção pesada nos Mi-35. Ponto para a empresa e para os russos. E ponto para a FAB por insistir em manter os padrões que já tem com material ocidental junto aos fornecedores russos.
Como disse antes, os russos tem de aprender a dançar conforme a música por aqui. Não somos a Somália ou a Bolívia. Então, se quiserem crescer e prosperar, e ir além do mero escambo conosco, tem de cumprir as regras do jogo como elas são no Brasil. Isto feito, abre-se uma enorme possibilidade de mais helos virem a serem comprados, como a serie Mi-17, o Mi-38 a porque não dizer, ajuda e muito as chances do Mi-28 na Avex.
Enfim, penso que eles sabem como as coisas são por aqui. Se quiserem algo melhor que vender manpad ou helos goela abaixo dos militares vão precisar fazer o que fizeram agora com o Mi-35 e muitas outras coisas.
Desejo boa sorte para eles. Será bom para nós também.
Como disse antes, os russos tem de aprender a dançar conforme a música por aqui. Não somos a Somália ou a Bolívia. Então, se quiserem crescer e prosperar, e ir além do mero escambo conosco, tem de cumprir as regras do jogo como elas são no Brasil. Isto feito, abre-se uma enorme possibilidade de mais helos virem a serem comprados, como a serie Mi-17, o Mi-38 a porque não dizer, ajuda e muito as chances do Mi-28 na Avex.
Enfim, penso que eles sabem como as coisas são por aqui. Se quiserem algo melhor que vender manpad ou helos goela abaixo dos militares vão precisar fazer o que fizeram agora com o Mi-35 e muitas outras coisas.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
A fonte (a Valeria) tem lá o seu viés, mas...
Helicópteros russos Mi-35M são altamente estimados pela Força Aérea Brasileira, de acordo com serviço russo
FAB possui 12 helicópteros Mi-35M (AH-2 Sabre)
Por Fernando Valduga | 18/04/2021
A Força Aérea Brasileira (FAB) estima altamente as características de voo dos helicópteros de transporte / ataque russos Mi-35M, de acordo com Serviço Federal da Rússia.
“O comando e os pilotos das Forças Aéreas Brasileiras estimam muito as características de combate, confiabilidade e fácil manutenção do Mi-35M nas condições extremamente difíceis dos trópicos amazônicos”, disse Valeria Reshetnikova, porta-voz da Cooperação Técnica Militar do Serviço Federal Russo na quinta-feira (15/04) e divulgado pela agência russa TASS.
De acordo com Reshetnikova, a cooperação entre a Rússia e o Brasil na área de aeronaves de combate a motor pode ter continuidade. “A Rússia tem interesse em ampliar a cooperação com os parceiros brasileiros”, acrescentou.
Conforme relatado anteriormente pela Russian Helicopters, ela vai reparar os helicópteros de combate Mi-35M da Força Aérea Brasileira. Os contratos correspondentes foram assinados pela Russian Helicopters Holding (parte da Rostec State Corporation) em novembro-dezembro de 2020 com a empresa brasileira Indústria de Aviação e Servisos (IAS), empresa autorizada da Força Aérea Brasileira.
De acordo com os contratos, a holding Russian Helicopters garantirá o fornecimento de kits de conserto coletivo para as unidades que serão consertadas no Brasil, fornecerá uma série de novos componentes, além de consertar algumas unidades na Federação Russa. Além disso, os especialistas do desenvolvedor Mil e Kamov NTSV realizarão uma extensão individual do MTO para os helicópteros Mi-35M.
Um centro de reparos de capital de helicópteros Mi-35M opera no Brasil com base em instalações IAS. O pessoal local foi treinado. “A principal tarefa de hoje é garantir o funcionamento do centro em sua capacidade total. A Russian Helicopters (incorporada à Rostec) é responsável pela organização da cooperação nessas questões. A empresa está fazendo o possível para garantir a manutenção ininterrupta dos helicópteros russos”, afirmou ela.
A Força Aérea Brasileira têm 12 helicópteros Mi-35M (designado localmente AH-2 Sabre).
Artigo: https://www.cavok.com.br/helicopteros-r ... vico-russo
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
É aquele negócio. Se a FAB quer serviço a la carte tem que consumir pratos caros, e não marmita no balcão.
A IAS pode ser a ponta de lança como futuro garante de novas compras de material aeronáutico russo. Mas para isso todos tem que fazer a sua parte. A começar pela mais interessada, a FAB.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Eu me contentaria com alguns Mi-28 Havoc para o EB e MB.FCarvalho escreveu: ↑Seg Abr 19, 2021 5:00 pm É aquele negócio. Se a FAB quer serviço a la carte tem que consumir pratos caros, e não marmita no balcão.
A IAS pode ser a ponta de lança como futuro garante de novas compras de material aeronáutico russo. Mas para isso todos tem que fazer a sua parte. A começar pela mais interessada, a FAB.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Se esse processo de manutenção da IAS com a Rostec for positivo e demonstrar por A + B que os custos para sustentar um helo russo no Brasil são factíveis, então o Mi-28 tem suas chances exponencialmente aumentandas junto a Avex. No caso da MB acho difícil pois ele é muito grande para os navios que temos. Como helo de ataque claro. Além de não haver versão 'naval' dele.
Em todo caso, imagino que este processo nos Mi-35 é a prova dos nove que os russos tem de passar se quiserem aumentar seus negócios por estas bandas que não seja trocando armas por carne de porco.
Nada contra o vestuto e já mais que provado Mi-35 mas se formos comprar um helo de ataque russo, o candidato natural tem de ser o Mi-28MN. E nada menos que ele.
Em todo caso, imagino que este processo nos Mi-35 é a prova dos nove que os russos tem de passar se quiserem aumentar seus negócios por estas bandas que não seja trocando armas por carne de porco.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Se o Apache pode, por que não o Havoc?FCarvalho escreveu: ↑Seg Abr 19, 2021 8:54 pm Se esse processo de manutenção da IAS com a Rostec for positivo e demonstrar por A + B que os custos para sustentar um helo russo no Brasil são factíveis, então o Mi-28 tem suas chances exponencialmente aumentandas junto a Avex. No caso da MB acho difícil pois ele é muito grande para os navios que temos. Como helo de ataque claro. Além de não haver versão 'naval' dele.
Em todo caso, imagino que este processo nos Mi-35 é a prova dos nove que os russos tem de passar se quiserem aumentar seus negócios por estas bandas que não seja trocando armas por carne de porco.
Nada contra o vestuto e já mais que provado Mi-35 mas se formos comprar um helo de ataque russo, o candidato natural tem de ser o Mi-28MN. E nada menos que ele.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
O Mi-28 não tem versão naval Wesley. Os russos adotaram o Ka-52 para este mister de operar embarcado.
Para a marinha um T-129 estaria mais que de bom tamanho. Até pela questão da ligação que ela tem com a Leonardo (AW) há mais de 40 anos. Não haveria oposição quanto a uma eventual venda destes helos para a MB e eles poderiam vir com o pacote completo de sistemas e armas que se pedisse. Sem embargos e nem pressões.
É um helo totalmente capaz de atender as necessidades da aviação naval em termos de apoio de fogo ao CFN. E pelo tamanho dele, seria também um plus a mais, pois ocupa menos espaço que pode ser cedido a mais helos de transporte, ASW ou emprego geral.
Lembre-se que em qualquer navio, mesmo nos Nae nucleares yankees, espaço é algo vital para a vida no mar.
Para a marinha um T-129 estaria mais que de bom tamanho. Até pela questão da ligação que ela tem com a Leonardo (AW) há mais de 40 anos. Não haveria oposição quanto a uma eventual venda destes helos para a MB e eles poderiam vir com o pacote completo de sistemas e armas que se pedisse. Sem embargos e nem pressões.
É um helo totalmente capaz de atender as necessidades da aviação naval em termos de apoio de fogo ao CFN. E pelo tamanho dele, seria também um plus a mais, pois ocupa menos espaço que pode ser cedido a mais helos de transporte, ASW ou emprego geral.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Força Aérea Brasileira vai desativar os helicópteros de ataque Mi-35M (AH-2)
Circula nas redes sociais uma reprodução da capa do plano de desativação dos helicópteros de ataque Mi-35M (AH-2 Sabre) da Força Aérea Brasileira.
A desativação do primeiro lote está prevista para começar em 1º março e o último lote a partir de 31/12/22. Os Mi-35M foram entregues em quatro lotes de três aeronaves cada.
A cerimônia oficial de incorporação dos helicópteros Mi-35M na FAB ocorreu em 17 de abril de 2010, na Base Aérea de Porto Velho (RO).
Os 12 helicópteros recebidos pelo Esquadrão Poti (2º/8º GAV) acumularam até 2020 mais de 8 mil horas de voo.
O vetor representou um enorme ganho operacional para o Esquadrão Poti, que passou a voar uma aeronave genuinamente de ataque, preenchendo uma lacuna operacional que existia na FAB antes da sua chegada.
Desenvolvido a partir do helicóptero russo Mi-24, o Mi-35M incorpora várias inovações tecnológicas, mantendo as características principais de seu antecessor, que são o poder de fogo, a blindagem e a robustez.
O helicóptero é capaz de realizar missões em ambientes de baixa visibilidade, nos períodos diurno e noturno. Possui um canhão de 23mm de alta cadência fixado a uma torreta móvel sob o seu nariz e pode, ainda, ser configurado com lançadores de mísseis ar-superfície Ataka e foguetes não-guiados de 80mm.
O emprego dos armamentos é realizado com o auxílio do sistema eletrônico e óptico Giro-estabilizado GOES-342, que permite a detecção e a identificação de alvos por meio de imagem TV ou termal. Dentre os seus sistemas defensivos, pode-se destacar o RWR (Radar Warning Receiver), IR (infrared) jammer e flare, além do supressor de calor na saída dos motores.
FONTE: Poder Aéreo
https://www.aereo.jor.br/2022/02/10/for ... -35m-ah-2/
NOTA- O Coronel Rinaldo Nery comentou assim lá no PA: "Já havia postado isso noutra matéria. A grande revisão ficou inviável. O custo operacional do helicóptero (que é uma grande máquina de combate, isso é inegável) foi baixo, ATÉ essa revisão. Difícil negociar com os russos: ¨quer, quer! Não quer, tem quem quer!¨ Vão atrás de quem quer. Tem vários."
abs.
arcanjo
Circula nas redes sociais uma reprodução da capa do plano de desativação dos helicópteros de ataque Mi-35M (AH-2 Sabre) da Força Aérea Brasileira.
A desativação do primeiro lote está prevista para começar em 1º março e o último lote a partir de 31/12/22. Os Mi-35M foram entregues em quatro lotes de três aeronaves cada.
A cerimônia oficial de incorporação dos helicópteros Mi-35M na FAB ocorreu em 17 de abril de 2010, na Base Aérea de Porto Velho (RO).
Os 12 helicópteros recebidos pelo Esquadrão Poti (2º/8º GAV) acumularam até 2020 mais de 8 mil horas de voo.
O vetor representou um enorme ganho operacional para o Esquadrão Poti, que passou a voar uma aeronave genuinamente de ataque, preenchendo uma lacuna operacional que existia na FAB antes da sua chegada.
Desenvolvido a partir do helicóptero russo Mi-24, o Mi-35M incorpora várias inovações tecnológicas, mantendo as características principais de seu antecessor, que são o poder de fogo, a blindagem e a robustez.
O helicóptero é capaz de realizar missões em ambientes de baixa visibilidade, nos períodos diurno e noturno. Possui um canhão de 23mm de alta cadência fixado a uma torreta móvel sob o seu nariz e pode, ainda, ser configurado com lançadores de mísseis ar-superfície Ataka e foguetes não-guiados de 80mm.
O emprego dos armamentos é realizado com o auxílio do sistema eletrônico e óptico Giro-estabilizado GOES-342, que permite a detecção e a identificação de alvos por meio de imagem TV ou termal. Dentre os seus sistemas defensivos, pode-se destacar o RWR (Radar Warning Receiver), IR (infrared) jammer e flare, além do supressor de calor na saída dos motores.
FONTE: Poder Aéreo
https://www.aereo.jor.br/2022/02/10/for ... -35m-ah-2/
NOTA- O Coronel Rinaldo Nery comentou assim lá no PA: "Já havia postado isso noutra matéria. A grande revisão ficou inviável. O custo operacional do helicóptero (que é uma grande máquina de combate, isso é inegável) foi baixo, ATÉ essa revisão. Difícil negociar com os russos: ¨quer, quer! Não quer, tem quem quer!¨ Vão atrás de quem quer. Tem vários."
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Editado pela última vez por arcanjo em Qui Fev 10, 2022 6:33 pm, em um total de 1 vez.