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Mensagem
por jambockrs » Sex Abr 09, 2021 6:00 pm
Meus prezados
O Pampa III Bloco II em sua fase final
Com uma nova pintura, os dois protótipos do Bloco II da FAdeA IA-63 Pampa III darão início aos testes de homologação dos novos sistemas que permitirão uma maior capacidade de treinamento e combate.
Durante 2019, foram definidos os requisitos para agregar novas capacidades ao FAdeA IA-63 Pampa III, para que o modelo continue a evoluir e se adaptar às novas tecnologias, tanto para proporcionar maior capacidade e funções de treinamento. Ataque leve e controle do espaço aéreo contra atividades ilegais. Assim nasceu o Bloco II do avião, que envolve uma atualização dos sistemas já instalados, bem como a incorporação de Embedded Virtual Avionics (EVA, Embedded Virtual Avionics) e um datalink da Elbit Systems. Este sistema permite simular o uso de equipamentos para a realização de um combate realista, simulando que o piloto está em uma aeronave de combate. Assim, um radar simulado poderá ser visualizado nas telas das aeronaves, onde as demais aeronaves presentes em um exercício de combate aparecerão como ecos. Essas informações serão obtidas por meio do link de dados, onde cada aeronave reportará sua posição, velocidade, proa, altura, etc. Além disso, será possível simular o lançamento de armas, tanto ar-ar quanto ar-solo, não só tornando o treinamento mais realista, mas mais econômico ao evitar o uso de armas de exercício.
O objetivo deste sistema é poder treinar pilotos com maior conhecimento dos sistemas, armas e capacidades das aeronaves de combate de primeira linha, o que resulta em menor necessidade de adaptação operacional quando os pilotos se deslocam para as unidades que operam as referidas aeronaves. navios. Os EVAs estão em uso hoje nas principais forças aéreas, pois permitem redução de custos no treinamento de pilotos de caça e instrução com armamentos sofisticados já em estágio de treinamento.
O datalink também agrega capacidade quando se trata de operações reais de ataque leve, patrulha e controle de voos ilegais, uma vez que as aeronaves podem compartilhar informações entre si e com os controles de solo, como uma imagem de radar capturada por uma estação terrestre ou outra aeronave , permitindo ao piloto do Pampa ter maior consciência situacional, apesar da falta de radar ou outros sistemas de detecção.
Por sua vez, esse sistema também melhora a capacidade de análise de voo, o que favorece o treinamento dos pilotos.
A configuração atual inclui a substituição da obsolescência principal, entre as quais se destacam: Yaw Damper Control Unit (Unidade de controle de amortecimento de guinada), configuração de painéis de alarme, atuadores compensadores, detector de pouso repentino, central de direção do sistema de direção, painéis ASP (Audio Selector Panel) e atuadores do canopy .
Além disso, está configurado com o Sistema eABS da empresa Advent, sistema Backup de emergência por meio de bomba elétrica, e configuração Avionica Bloco II, com Sistema EVA. Da mesma forma, possui o novo sistema de oxigênio de emergência (EOS) da MBA Argentina e um novo Sistema Regulador de Oxigênio, tipo CRU73a, que opera em múltiplas aeronaves. A firma Redimec se juntou com uma caixa e capacitores para o sistema de combustível, enquanto Veng fez isso com o fatigômetro e Hutchinson com a fita de calafetação de cúpula. Outros novos fornecedores são DTA, Pasci EMC, Cobhan, Air Liquide e Tactair.
Como é necessário o envio e recebimento de informações entre duas aeronaves para a configuração do EVA e do datalink, o terceiro protótipo do Pampa (registro EX-03) fará os testes junto com a aeronave serial 1027, que já foi registrada EX -04, embora em março tenha realizado voos para verificação da controlabilidade e desempenho do sistema de comando e desempenho do motor com o registro interno da FAdeA AR-004. O primeiro deles já recebeu novo esquema de pintura (apresentado no dia 9 de março) e o segundo foi concluído no dia 29 de março.
A aeronave 1027 seria então entregue à VI Brigada Aérea da Força Aérea Argentina como uma cópia serial, após o que seria retomada a entrega das novas aeronaves que hoje se encontram na linha de montagem.
Durante 2020, os sistemas EVA foram avaliados no EX-03, mas para os testes de datalink é necessário ter duas aeronaves, portanto a expectativa é que durante o mês de abril comecem os testes de voo com as duas aeronaves, para certificar Bloco II em meados de 2021.
Após essas obras, espera-se certificar a cabine para uso de óculos de visão noturna para o mês de dezembro, enquanto a FAdeA espera ter protótipos de novos pods de armas e o novo pod ventral para canhões 30mm até o final do ano. Serão usados os Defa 552 retirados da aeronave Mirage desativada, que fornecerá uma solução de baixo custo.
Entre os planos da FAdeA está o início dos testes de voo da próxima série de aeronaves (número de série 1034) para o mês de setembro de 2021, seguido pelo 1035 (a oficina tem alta prevista para dezembro e o vôo no início de 2022) e 1036 em 2022 e os demais ainda não têm data marcada para o voo.
Fonte: revista Pucará mar/abr 2021
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