Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Para treinamento básico é o que há de bom para eles. Os T-27 continuam na labuta COIN.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Como estão oferecendo financiamento, o diferencial será o off set e transferência de tecnologia. Neste aspecto os suecos tem um bom pacote, e uma vantagem adicional: a Embraer.
A ver como fica essa concorrência. Se as consequências da pandemia continuarem a se alongar por mais um ano, é possível que o caça vencedor possa ser um modelo usado, e modernizado, ou talvez, no caso sueco, os modelos C/D, que oferecem capacidades bastante robustas para a defesa aérea colombiana, contando, novamente, com a parceria da Embraer para fazer o diferencial.
Boa sorte para eles, e para nós, também.
abs
A ver como fica essa concorrência. Se as consequências da pandemia continuarem a se alongar por mais um ano, é possível que o caça vencedor possa ser um modelo usado, e modernizado, ou talvez, no caso sueco, os modelos C/D, que oferecem capacidades bastante robustas para a defesa aérea colombiana, contando, novamente, com a parceria da Embraer para fazer o diferencial.
Boa sorte para eles, e para nós, também.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
O único pé atrás que tenho ref a FAC é que lá no intimo os brigadeiros colombianos devem imaginar, lá no intimo, a FAC dentro de um pacote junto com a USAF em operações contra a Venezuela, e para isso nada melhor que um F-16.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
O grande desafio é de fato vencer o F-16. Mas para isso o Gripen E~/F tem preço, financiamento e condições de off set e tot muito competitiva.
Se não correr o guaraná por fora de ninguém, a briga vai ser boa.
abs
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Meus prezadosarcanjo escreveu: ↑Qua Jul 16, 2014 11:29 pm 16 DE JULIO DE 2014
Así fueron modernizados los T-27 Tucano de la Fuerza Aérea Colombiana
http://www.webinfomil.com/2014/07/T-27- ... biana.html
Mas não é que ficaram bons mesmo esses tucaninhos colombianos!
abs.
arcanjo
Aviões tucanos da FAC à beira de gerar uma tragédia
Eles chegaram ao país na década de 1990. US$ 60 milhões de dólares foram destinados para seu reparo. Eles foram deixados em más condições e hoje seus pilotos são forçados a voá-los, apesar dos relatórios de engenharia. A FAC garante o seu funcionamento e assegura a sua certificação.
Em 1992, chegaram à Colômbia 14 aeronaves Tucano T-27, procedentes do Brasil, com destino à Força Aérea Colombiana, FAC. Por duas décadas eles fizeram parte de inúmeras operações de combate e treinamento. Como eles apoiaram o Exército Nacional, eles fizeram parte de missões de bombardeio e metralhamento.
Segundo indicações da fabricante, após completar 80.000 horas de voo, as aeronaves tiveram que passar por uma profunda manutenção, além de uma reforma.
Não foi por menos. Assim que chegaram ao país, foram destinados a apoiar operações no conflito com as FARC. Isso acarretou em um desgaste maior do que o esperado, o que afetou sua vida útil. Isso contou com a instalação de bombas e metralhadoras para maior efetividade contra o grupo armado da época, que ampliava seu poder territorial.
Por isso, em 2010, no final do governo de Álvaro Uribe e no início do mandato de Juan Manuel Santos, foram destinados US $ 60 milhões para a manutenção e modernização da aeronave.
O objetivo era enviar as 14 aeronaves ao Brasil para fazer todo o processo. Porém, assim que os US $ 60 milhões foram obtidos, os planos mudaram.
A Corporación de la Industria Aeronáutica Colombiana (CIAC) dedica-se à reparação e manutenção de aeronaves FAC e à produção de aeronaves militares.
A Colombian Aviation Industry Corporation, CIAC, criada em 1956 com o propósito de se tornar um centro de reparos, manutenção e serviços de aeronaves, abordou o assunto.
Além disso, uma entidade oficial, responsável pela construção de aeronaves de transporte extenso desde que em 1966 passou a ser uma entidade com autonomia administrativa e financeira vinculada ao Ministério da Defesa.
Para o ano de 2010, aquele ministério, chefiado por Rodrigo Rivera, assinou um acordo com o fabricante do avião Tucano, a empresa Embraer, para transferência de tecnologia para o CIAC.
Assim, a modernização da aeronave ficou a cargo da entidade. Finalmente, em 2013, apenas um avião foi enviado para a fabricante Embraer no Brasil, o restante ficou na Colômbia para ser reformado na Base Aérea Prefeito Justino Marino Cuesto, localizada em Madrid, Cundinamarca.
Após vários anos no solo e milhões de dólares gastos enquanto o CIAC realizava trabalhos de manutenção e retrofit, os Tucanoes finalmente estavam prontos para voar.
O CIAC conseguiu iniciar a formação do pessoal e adquiriu os recursos (manuais e ferramentas), bem como a adaptação das instalações do FAC.
Mas a surpresa dos especialistas em aviação foi grande. Os aviões começaram a voar como é conhecido na gíria aeronáutica, "torcida". “O avião é colocado em uma posição reta e nivelada, mas o avião começa a 'pegar' para a esquerda ou direita ou para cima ou para baixo”, indicou uma fonte do setor que pediu que seu nome fosse reservado por razões de segurança.
O problema dos tucanos não é só o voo em particular, mas os incidentes que começaram a registrar. A aeronave começou a "ajoelhar", ou seja, com os aviões no hangar e sem nenhuma ação humana o trem se retrai, explicou outro especialista no assunto.
O incidente mais recente ocorreu em confinamento total devido à Covid-19 em maio deste ano. O Tenente Coronel Daniel Zaque, comandante do Grupo de Instrução e Educação de Pilotos de Tucano, voltava de uma operação militar contra os Bacrim na Planície Oriental.
A poucos metros da base do Apiay, o Coronel ficou com a alavanca da potência dos motores da aeronave T-27 que voava, literalmente em suas mãos. A peça caiu. Sem força nos motores foi necessário fazer um pouso de emergência.
Desde então, todos os pilotos dessas aeronaves Tucano temem voar nessas aeronaves, que desde o seu reparo apresentam sérios problemas. Os da base Apiay estão de saída, “se falarem ou se recusarem a voar são transferidos ou punidos”.
O Super Tucano A-29 tem 2 metralhadoras calibre 0,50 nas asas e 5 pontas duras sob as asas por 3.300 libras em bombas e foguetes. Além disso, atinge velocidade máxima de 304 nós.
“Os aviões não são seguros. Pilotos, técnicos e membros da tripulação são forçados a voar nessas aeronaves muito problemáticas e com manutenção insuficiente. Os patrões foram solicitados a parar os aviões e fazer as modificações necessárias, mas a ordem é continuar voando com o risco envolvido ”.
O relatório de engenharia 2018-001 da Sede de Operações de Logística Aeronáutica, departamento de engenharia e manutenção, da Agência de Jornalismo Investigativo, API, mostra a seriedade do que acontece com a aeronave.
“A aeronave apresenta uma assimetria entre as asas e a parte inferior traseira da fuselagem, mostrando uma diferença entre as duas distâncias DB D'B = 27 mm, que está 7 mm acima do máximo permitido pelo projeto." O mesmo relatório detalha que a maior parte dos danos evidenciados concentra-se nas asas e flaps, com maior percentual no lado esquerdo.
Em outro, além do laudo pericial, foi indicado que embora não se possa estabelecer com precisão a data em que foi desencadeado o dano estrutural nas asas, pode-se afirmar que o dano ocorreu, "169 horas de vôo após a partida da modernização" Na análise, fica claro que o dano é crítico e que a assimetria “pode afetar a qualidade do vôo”.
Apesar da situação, entre 2014 e 2020 a FAC emitiu vários comunicados nos quais indicava que o processo de modernização das 14 aeronaves estava a ser concluído com sucesso, o que incluiu a instalação de asas e trens de aterragem novas e reforçadas.
O CIAC modernizou a cabine com um novo sistema multifuncional de tela dupla, atualizou os sistemas do avião e do trem de pouso, instalou novos acessórios, entre outros arranjos.
Da mesma forma, a instituição destacou que foram feitos ajustes em uma nova suíte aviônica fornecida pela empresa Rockwell Colins e em uma cabine de vidro que substituiu o antigo analógico por modernos sistemas e duas grandes telas eletrônicas multifuncionais.
Segundo o ativo coronel da reserva Carlos Murillo, diretor do projeto de modernização do Ciac, o país economizou recursos significativos e manterá essas aeronaves em serviço por mais 20 anos. "No momento somos os únicos certificados no mundo para fazer esse tipo de modernização, somos certificados pela empresa Embraer para realizar esse tipo de trabalho que é feito com mão de obra 100% colombiana."
Fonte: API - Agencia de Periodismo Investigativo 26 jan 2021
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Aqui não entendi: o que tem uma coisa a ver com a outra? É sobre o T-27 ou o A-29?jambockrs escreveu: ↑Ter Jan 26, 2021 11:27 am
O Super Tucano A-29 tem 2 metralhadoras calibre 0,50 nas asas e 5 pontas duras sob as asas por 3.300 libras em bombas e foguetes. Além disso, atinge velocidade máxima de 304 nós.
“Os aviões não são seguros. Pilotos, técnicos e membros da tripulação são forçados a voar nessas aeronaves muito problemáticas e com manutenção insuficiente. Os patrões foram solicitados a parar os aviões e fazer as modificações necessárias, mas a ordem é continuar voando com o risco envolvido ”.
O relatório de engenharia 2018-001 da Sede de Operações de Logística Aeronáutica, departamento de engenharia e manutenção, da Agência de Jornalismo Investigativo, API, mostra a seriedade do que acontece com a aeronave.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Acho que é sobre os T-27, eu tinha colocado essa nota do tópico dos STs:
viewtopic.php?p=5576492#p5576492
Mas acho que aqui é o lugar mais correto mesmo.
Nem lembro onde li, mas teve quem levantou dúvidas se as peças não vieram fora de gabarito desde o Brasil.
viewtopic.php?p=5576492#p5576492
Mas acho que aqui é o lugar mais correto mesmo.
Nem lembro onde li, mas teve quem levantou dúvidas se as peças não vieram fora de gabarito desde o Brasil.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Sobre o Gripen, nenhuma menção ao fato do Brasil ser o futuro operador e tão pouco em relação às empresas daqui serem parte da cadeia produtiva. Resumindo, vai dar F-16.Los aviones de combate de última tecnología que comprará Colombia
https://www.semana.com/nacion/articulo/ ... ia/202105/
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Mar 13, 2021 1:17 pm
Sobre o Gripen, nenhuma menção ao fato do Brasil ser o futuro operador e tão pouco em relação às empresas daqui serem parte da cadeia produtiva. Resumindo, vai dar F-16.
Abraços,
Wesley
Estou TÃÃÃÃO surpreso, é a lógica, oras...
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Estão havendo muitas especulações na Colômbia em função desta concorrência. Mas nenhum dos competidores está realmente garantido.
A FAC não deu até agora nenhuma indicação concreta de qual de fato caça tem a sua preferência dentre os participantes. Restam as fofocas de bastidores e a influência das empresas no campo político e econômico.
A principal preocupação nas discussões na mídia colombiana é justificar o investimento em torno de US 4 bilhões em 24 aeronaves, segundo consta, em meio a pandemia do Covid19 no país.
Segundo essa mesma mídia a decisão deve sair ainda este ano.
A decisão está nas mãos do congresso colombiano após a entrega do relatório por parte da FAC ao governo.
O congresso americano, ainda segundo a mídia colombiana, deu finalmente por estes dias o abits para o país receber os F-16 C/D Block 70 que estariam sendo oferecidos pela Loockheed Martin.
Não creio que a oferta sueca, de aviões novos e usados, segundo os suecos, tenha menos chances que americanos ou europeus. Mas a decisão final, como no FX, é essencialmente política.
A ver como os políticos colombianos lidam com a questão.
A Venezuela e seus Su-30MKV é apontada como sendo a maior justificativa para a modernização da frota de caças da FAC. Em menor grau, as relações pouco amistosas com a Nicarágua também são apontadas como um problema tendo em vistas as disputas por uma ilha.
A FAC não deu até agora nenhuma indicação concreta de qual de fato caça tem a sua preferência dentre os participantes. Restam as fofocas de bastidores e a influência das empresas no campo político e econômico.
A principal preocupação nas discussões na mídia colombiana é justificar o investimento em torno de US 4 bilhões em 24 aeronaves, segundo consta, em meio a pandemia do Covid19 no país.
Segundo essa mesma mídia a decisão deve sair ainda este ano.
A decisão está nas mãos do congresso colombiano após a entrega do relatório por parte da FAC ao governo.
O congresso americano, ainda segundo a mídia colombiana, deu finalmente por estes dias o abits para o país receber os F-16 C/D Block 70 que estariam sendo oferecidos pela Loockheed Martin.
Não creio que a oferta sueca, de aviões novos e usados, segundo os suecos, tenha menos chances que americanos ou europeus. Mas a decisão final, como no FX, é essencialmente política.
A ver como os políticos colombianos lidam com a questão.
A Venezuela e seus Su-30MKV é apontada como sendo a maior justificativa para a modernização da frota de caças da FAC. Em menor grau, as relações pouco amistosas com a Nicarágua também são apontadas como um problema tendo em vistas as disputas por uma ilha.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Pois é...Túlio escreveu: ↑Sáb Mar 13, 2021 4:44 pmFIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Mar 13, 2021 1:17 pm
Sobre o Gripen, nenhuma menção ao fato do Brasil ser o futuro operador e tão pouco em relação às empresas daqui serem parte da cadeia produtiva. Resumindo, vai dar F-16.
Abraços,
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
http://maquina-de-combate.com/blog/?p=70878La Fuerza Aérea de Colombia evalúa la compra de 24 cazas
También entra en juego con el Gripen la variante geopolítica. La posibilidad que la izquierda retorne al gobierno de Brasil es real, y en el pasado se han mostrado muy cercanos a la Venezuela de Maduro. Y Brasil se proyecta como el hub regional para el mantenimiento mayor de cazas Gripen. Sin embargo, un futuro gobierno izquierdista/socialista en Colombia no se puede descartar, lo que puede enfriar la temperatura en la zona norte de América del Sur pero seguramente enfriaría también la pujante economía colombiana.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
A posição do F-16 sempre foi de vantagem nesta competição, mas ele nem por isso está garantido como vencedor. Há vários fatores a serem analisados como aponta a reportagem.
O Gripen E/F e C/D é por assim dizer, o que oferece a melhor relação custo x benefício, mas as questões políticas como sempre é que irão definir qual caça será o escolhido.
Do ponto de vista econômico e tecnológico faz muito mais sentido um Gripen E/F já que a nossa proximidade com os colombianos tem muito mais aspectos positivos do que negativos. Mas é preciso mostrar in loco como isto pode ser vantajoso na prática para eles, pois dependendo da FAC, F-16 ou Gripen, ela ficará satisfeita com qualquer um que lhe chegue as mãos.
Em todo caso, temos que fazer o nosso dever de casa político, diplomático, militar e econômico neste negócio com os colombianos.
Olhar mais de perto a BID colombiana e as oportunidades e necessidades bilaterais neste campo já seria um bom começo.
O Gripen E/F e C/D é por assim dizer, o que oferece a melhor relação custo x benefício, mas as questões políticas como sempre é que irão definir qual caça será o escolhido.
Do ponto de vista econômico e tecnológico faz muito mais sentido um Gripen E/F já que a nossa proximidade com os colombianos tem muito mais aspectos positivos do que negativos. Mas é preciso mostrar in loco como isto pode ser vantajoso na prática para eles, pois dependendo da FAC, F-16 ou Gripen, ela ficará satisfeita com qualquer um que lhe chegue as mãos.
Em todo caso, temos que fazer o nosso dever de casa político, diplomático, militar e econômico neste negócio com os colombianos.
Olhar mais de perto a BID colombiana e as oportunidades e necessidades bilaterais neste campo já seria um bom começo.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Meus prezados
Os jatos de combate de última tecnologia que a Colômbia vai comprar
Por questões de segurança nacional, o Governo prepara-se para renovar a frota de aviões de combate. O investimento pode chegar a 4 bilhões de dólares. Embora haja polêmica, essa compra é necessária.
Não é segredo para ninguém que a Colômbia enfrenta, como nunca antes, uma série de ameaças externas à sua segurança nacional e que se tornou um teatro de operações de espionagem para países como Venezuela, Rússia e Cuba. As agências de inteligência já detectaram planos e estratégias de interferência até para interferir nas eleições de 2022.
Além disso, o país continua enfrentando um desafio interno devido aos dissidentes das Farc, gangues criminosas e narcotráfico. Hoje os equipamentos à disposição das Forças Armadas estão realmente obsoletos para enfrentar qualquer agressão externa.
Por isso, o Governo de Iván Duque tomou a decisão de renovar a frota de aviões de combate disponíveis para fazer frente a estes riscos. As negociações para a aquisição de 24 novas aeronaves de combate de última geração serão encerradas nos próximos meses, o que protegerá a Colômbia de qualquer ameaça.
Hoje, a Força Aérea conta com 23 aeronaves Kfir de fabricação israelense com mais de 30 anos de uso e que em dezembro de 2023 estarão fora de serviço. Essas aeronaves não são fabricadas desde 1986 e, portanto, a obtenção de suas peças de reposição e a garantia de sua manutenção geram elevados custos para a tesouraria. Embora pareça incrível, a Colômbia é hoje o único país que ainda usa esse tipo de aeronave de combate.
O idoso Kfir representa um derramamento de sangue caro para a nação. Os números são reveladores. O valor de uma hora de vôo é pouco mais de US $ 16.000, ou seja, custa cerca de 56 milhões de pesos, enquanto no caso de uma aeronave nova esse valor pode chegar a US $ 9.000 (cerca de 32 milhões de pesos).
As características do Kfir, à luz dos avanços da indústria de combate aéreo, são consideradas antigas. Segundo documentos militares confidenciais de conhecimento da SEMANA, considera-se que “as capacidades operacionais dessas aeronaves são inferiores às da ameaça (integração de armas, sensores, alcance, tecnologia, entre outros)”.
Esses relatórios também fazem um preocupante raio-X da capacidade aérea militar da Colômbia em comparação com a da Venezuela. “A Colômbia está em uma desvantagem estratégica em face da frota de superioridade aérea mais representativa da região com os russos Su-30 mk 2 (ou caças-bombardeiros Sukhoi) que a Venezuela possui; frota que teve uma recuperação significativa, passando de uma aeronave disponível em 2017 para 12 em fevereiro de 2021. Da mesma forma, devido ao apoio russo, estima-se que até o final deste ano tenham 16 aeronaves prontas, o que a consolida como o país com superioridade aérea na região ”.
Duas das vantagens do Sukhoi são sua autonomia de vôo e alta velocidade (2.350 quilômetros por hora). Em 2019, de fato, o deputado chavista Pedro Carreño, militar aposentado, ameaçou a Colômbia dizendo que se os Estados Unidos invadissem militarmente a Venezuela, “em 11 segundos” um Sukhoi estaria em Bogotá. Embora fosse um exagero, a verdade é que entre Caracas e Bogotá são 1.400 quilômetros de distância, ou seja, um Sukhoi poderia fazer aquele vôo perfeitamente em pouco mais de meia hora.
Neste contexto, o Governo Duque tem conduzido conversações com a Suécia, França, Espanha e Estados Unidos para modernizar as suas aeronaves de combate. No mercado estão quatro propostas em cima da mesa: Gripen NG, Rafale, Eurofighter e F-16 Bloco 70. Além de 24 novas aeronaves, o país precisa adquirir radares de maior capacidade, incorporados ao projeto, que também inclui o aumento das capacidades de vigilância e duas aeronaves de alerta precoce que cobrirão todo o espaço aéreo nacional.
Nos próximos dias, será publicada a notificação do Congresso dos Estados Unidos autorizando a Colômbia a adquirir a nova plataforma por até 4,5 bilhões de dólares. O Departamento de Estado dos Estados Unidos dará passe livre para a Colômbia comprar os aviões oferecidos por aquele país e seu sistema de armas. O governo planeja fazer essa aquisição milionária com um plano de pagamento entre sete e dez anos. Esta compra tem se acelerado graças às boas relações entre a Casa de Nariño e a Casa Blanca.
A grande dúvida é por que, se em 2012, no Governo de Santos, foram iniciados os estudos para aquisição da nova plataforma de superioridade aérea, essa reforma não foi realizada.
A verdade é que não pesaram apenas as restrições orçamentais, mas também as decisões políticas em torno do processo de paz que se desenrolava com as FARC teriam influenciado definitivamente e por isso a modernização foi adiada, deixando o país à beira de perder "capacidade dissuasiva, defensiva e ofensiva contra possíveis agressões externas ”, conforme documento conhecido por SEMANA.
Esse atraso não é preocupante, tendo em vista que o ativo militar mais importante para a defesa de uma nação são justamente as aeronaves de combate. “A Colômbia não pode perder essa capacidade defensiva e dissuasiva, pois o custo econômico de não tê-la poderia ser muito maior diante de uma agressão e de não ser capaz de proteger o patrimônio estratégico do país”, afirma o relatório das Forças Armadas.
Embora haja polêmica sobre esta compra, porque alguns não entenderão que em meio às grandes necessidades que os colombianos enfrentam devido à pandemia, o Governo investe 4.000 milhões de dólares em armas, existe uma realidade e que a segurança nacional não pode ser negligenciado. O mesmo que a proteção dos ativos estratégicos do país.
As ameaças são reais. Em dezembro, o Itamaraty teve que expulsar dois diplomatas russos, Aleksandr Nikolayevich Belousov e Aleksandr Paristov, após constatar que realizavam atividades de espionagem em território colombiano. Também foram detectados equipamentos de satélite de alto alcance com capacidade de interceptar comunicações da fronteira com a Venezuela e cobrir todo o país.
Da mesma forma, está em poder do Governo um dossiê que revela as supostas aventuras de alguns cubanos, que teriam uma estratégia de ingerência na Colômbia e uma preferência eleitoral por pelo menos um candidato à presidência, a quem procurariam ajudar para tentar consolidar um bloco de esquerda na região.
Soma-se a isso a grave situação gerada pelo tráfico de drogas; a presença dos ex-chefes das FARC Iván Márquez, Jesús Santrich, Romaña e El Paisa na Venezuela; o contencioso sobre San Andrés e o discurso beligerante de Daniel Ortega na Nicarágua. Todas essas são razões válidas para que a Colômbia modernize, de uma vez por todas, sua antiga frota de aviões de combate e garanta a segurança dos colombianos e a soberania nacional. A compra é necessária.
Fonte: https://www.semana.com/nacion/articulo/ ... ia/202105/ 13 mar 2021
Os jatos de combate de última tecnologia que a Colômbia vai comprar
Por questões de segurança nacional, o Governo prepara-se para renovar a frota de aviões de combate. O investimento pode chegar a 4 bilhões de dólares. Embora haja polêmica, essa compra é necessária.
Não é segredo para ninguém que a Colômbia enfrenta, como nunca antes, uma série de ameaças externas à sua segurança nacional e que se tornou um teatro de operações de espionagem para países como Venezuela, Rússia e Cuba. As agências de inteligência já detectaram planos e estratégias de interferência até para interferir nas eleições de 2022.
Além disso, o país continua enfrentando um desafio interno devido aos dissidentes das Farc, gangues criminosas e narcotráfico. Hoje os equipamentos à disposição das Forças Armadas estão realmente obsoletos para enfrentar qualquer agressão externa.
Por isso, o Governo de Iván Duque tomou a decisão de renovar a frota de aviões de combate disponíveis para fazer frente a estes riscos. As negociações para a aquisição de 24 novas aeronaves de combate de última geração serão encerradas nos próximos meses, o que protegerá a Colômbia de qualquer ameaça.
Hoje, a Força Aérea conta com 23 aeronaves Kfir de fabricação israelense com mais de 30 anos de uso e que em dezembro de 2023 estarão fora de serviço. Essas aeronaves não são fabricadas desde 1986 e, portanto, a obtenção de suas peças de reposição e a garantia de sua manutenção geram elevados custos para a tesouraria. Embora pareça incrível, a Colômbia é hoje o único país que ainda usa esse tipo de aeronave de combate.
O idoso Kfir representa um derramamento de sangue caro para a nação. Os números são reveladores. O valor de uma hora de vôo é pouco mais de US $ 16.000, ou seja, custa cerca de 56 milhões de pesos, enquanto no caso de uma aeronave nova esse valor pode chegar a US $ 9.000 (cerca de 32 milhões de pesos).
As características do Kfir, à luz dos avanços da indústria de combate aéreo, são consideradas antigas. Segundo documentos militares confidenciais de conhecimento da SEMANA, considera-se que “as capacidades operacionais dessas aeronaves são inferiores às da ameaça (integração de armas, sensores, alcance, tecnologia, entre outros)”.
Esses relatórios também fazem um preocupante raio-X da capacidade aérea militar da Colômbia em comparação com a da Venezuela. “A Colômbia está em uma desvantagem estratégica em face da frota de superioridade aérea mais representativa da região com os russos Su-30 mk 2 (ou caças-bombardeiros Sukhoi) que a Venezuela possui; frota que teve uma recuperação significativa, passando de uma aeronave disponível em 2017 para 12 em fevereiro de 2021. Da mesma forma, devido ao apoio russo, estima-se que até o final deste ano tenham 16 aeronaves prontas, o que a consolida como o país com superioridade aérea na região ”.
Duas das vantagens do Sukhoi são sua autonomia de vôo e alta velocidade (2.350 quilômetros por hora). Em 2019, de fato, o deputado chavista Pedro Carreño, militar aposentado, ameaçou a Colômbia dizendo que se os Estados Unidos invadissem militarmente a Venezuela, “em 11 segundos” um Sukhoi estaria em Bogotá. Embora fosse um exagero, a verdade é que entre Caracas e Bogotá são 1.400 quilômetros de distância, ou seja, um Sukhoi poderia fazer aquele vôo perfeitamente em pouco mais de meia hora.
Neste contexto, o Governo Duque tem conduzido conversações com a Suécia, França, Espanha e Estados Unidos para modernizar as suas aeronaves de combate. No mercado estão quatro propostas em cima da mesa: Gripen NG, Rafale, Eurofighter e F-16 Bloco 70. Além de 24 novas aeronaves, o país precisa adquirir radares de maior capacidade, incorporados ao projeto, que também inclui o aumento das capacidades de vigilância e duas aeronaves de alerta precoce que cobrirão todo o espaço aéreo nacional.
Nos próximos dias, será publicada a notificação do Congresso dos Estados Unidos autorizando a Colômbia a adquirir a nova plataforma por até 4,5 bilhões de dólares. O Departamento de Estado dos Estados Unidos dará passe livre para a Colômbia comprar os aviões oferecidos por aquele país e seu sistema de armas. O governo planeja fazer essa aquisição milionária com um plano de pagamento entre sete e dez anos. Esta compra tem se acelerado graças às boas relações entre a Casa de Nariño e a Casa Blanca.
A grande dúvida é por que, se em 2012, no Governo de Santos, foram iniciados os estudos para aquisição da nova plataforma de superioridade aérea, essa reforma não foi realizada.
A verdade é que não pesaram apenas as restrições orçamentais, mas também as decisões políticas em torno do processo de paz que se desenrolava com as FARC teriam influenciado definitivamente e por isso a modernização foi adiada, deixando o país à beira de perder "capacidade dissuasiva, defensiva e ofensiva contra possíveis agressões externas ”, conforme documento conhecido por SEMANA.
Esse atraso não é preocupante, tendo em vista que o ativo militar mais importante para a defesa de uma nação são justamente as aeronaves de combate. “A Colômbia não pode perder essa capacidade defensiva e dissuasiva, pois o custo econômico de não tê-la poderia ser muito maior diante de uma agressão e de não ser capaz de proteger o patrimônio estratégico do país”, afirma o relatório das Forças Armadas.
Embora haja polêmica sobre esta compra, porque alguns não entenderão que em meio às grandes necessidades que os colombianos enfrentam devido à pandemia, o Governo investe 4.000 milhões de dólares em armas, existe uma realidade e que a segurança nacional não pode ser negligenciado. O mesmo que a proteção dos ativos estratégicos do país.
As ameaças são reais. Em dezembro, o Itamaraty teve que expulsar dois diplomatas russos, Aleksandr Nikolayevich Belousov e Aleksandr Paristov, após constatar que realizavam atividades de espionagem em território colombiano. Também foram detectados equipamentos de satélite de alto alcance com capacidade de interceptar comunicações da fronteira com a Venezuela e cobrir todo o país.
Da mesma forma, está em poder do Governo um dossiê que revela as supostas aventuras de alguns cubanos, que teriam uma estratégia de ingerência na Colômbia e uma preferência eleitoral por pelo menos um candidato à presidência, a quem procurariam ajudar para tentar consolidar um bloco de esquerda na região.
Soma-se a isso a grave situação gerada pelo tráfico de drogas; a presença dos ex-chefes das FARC Iván Márquez, Jesús Santrich, Romaña e El Paisa na Venezuela; o contencioso sobre San Andrés e o discurso beligerante de Daniel Ortega na Nicarágua. Todas essas são razões válidas para que a Colômbia modernize, de uma vez por todas, sua antiga frota de aviões de combate e garanta a segurança dos colombianos e a soberania nacional. A compra é necessária.
Fonte: https://www.semana.com/nacion/articulo/ ... ia/202105/ 13 mar 2021