Guarda Costeira/Fluvial

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

O Brasil precisa de uma Guarda Costeira/Fluvial?

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62%
Não
31
26%
Talvez
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10%
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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#181 Mensagem por J.Ricardo » Seg Fev 08, 2021 11:53 am

Então, mas um projeto baseado nas mekos você tem que pagar os royalties para os alemães, ou não?

Creio que um projeto brasuca pelo menos não teria essa despesa, teriam outras, mas aí vale o conhecimento adquirido e custo benefício.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#182 Mensagem por Túlio » Seg Fev 08, 2021 12:38 pm

J.Ricardo escreveu: Seg Fev 08, 2021 11:53 am Então, mas um projeto baseado nas mekos você tem que pagar os royalties para os alemães, ou não?

Creio que um projeto brasuca pelo menos não teria essa despesa, teriam outras, mas aí vale o conhecimento adquirido e custo benefício.
E seria A ÚNICA diferença: com ou sem royalties ainda teríamos que mandar vir praticamente tudo de fora e com moeda forte (EUR/USD/GBP), tipo propulsão, armamento, munições, sensores e por aí vai; por outro lado, se é correto que a Thyssen comprou de fato o Oceana, quem pagaria royalties a quem, afinal, é tudo Alemão mesmo mas - que eu saiba - a propriedade intelectual da versão é do Brasil (isso me lembra o F-16C/D-60 dos EAU, depois renomeado F-16E/F; para ter uma versão equivalente os ianques precisaram desenvolver o V ou teriam que pagar royalties AOS EMIRADOS por um caça desenvolvido nos EUA :mrgreen: ).
Empresa alemã anuncia aquisição do estaleiro Oceana, em Itajaí, para construir navios da Marinha

https://www.nsctotal.com.br/colunistas/ ... tajai-para




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#183 Mensagem por cabeça de martelo » Dom Fev 28, 2021 7:45 pm

Enquanto vocês falam, uma das nossas Guardas Costeiras recebe novos meios:

Imagem

Video - https://www.dn.pt/sociedade/chegou-este ... wsource=cl




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#184 Mensagem por Túlio » Seg Mar 01, 2021 12:27 pm

cabeça de martelo escreveu: Dom Fev 28, 2021 7:45 pm Enquanto vocês falam, uma das nossas Guardas Costeiras recebe novos meios:

Imagem

Video - https://www.dn.pt/sociedade/chegou-este ... wsource=cl
E enquanto as vossas GCs recebem novos meios, a nossa MB usa os que já tem :twisted: :








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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#185 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Mar 01, 2021 1:40 pm

Não percebeste, isto não era eu a vagloriar está aquisição, mas sim mostrar a falta de gestão dos recursos públicos. Temos a Marinha Portuguesa, temos a Polícia Marítima, temos UCC da GNR...

Dito isto, já devias saber que os poucos meios da Marinha são usados para tudo e um par de botas.

Imagem
NRP Setúbal prepara missão no Golfo da Guiné

O navio patrulha oceânico Setúbal irá largar da Base Naval de Lisboa na segunda-feira, após um rigoroso período de quarentena e após todos os elementos da guarnição terem sido sujeitos a vacinação contra a Covid-19. Vários têm sido os preparativos por estes dias, desde logísticos, operacionais, entre outros.

Durante os noventa dias que compõem a missão, está previsto o NRP Setúbal realizar ações de cooperação e de presença naval em Angola, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gana, Guiné-Bissau, Nigéria e São Tomé e Príncipe, efetuando escalas portuárias nestes países.

O NRP Setúbal é comandado pelo capitão-de-fragata Artur Jorge Martins Dias Marques e possui uma guarnição de 58 militares, onde se inclui uma equipa de abordagem e uma equipa de mergulhadores.




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#186 Mensagem por Túlio » Seg Mar 01, 2021 2:29 pm

cabeça de martelo escreveu: Seg Mar 01, 2021 1:40 pm Não percebeste, isto não era eu a vagloriar está aquisição, mas sim mostrar a falta de gestão dos recursos públicos. Temos a Marinha Portuguesa, temos a Polícia Marítima, temos UCC da GNR...

Dito isto, já devias saber que os poucos meios da Marinha são usados para tudo e um par de botas.
Deves compreender que me é difícil perceber determinadas nuances entre as muitas diferenças semânticas dos nossos idiomas. Assim, se alguém começa com "enquanto vocês falam, nós..." eu te desafio a achar um só brazuca - e somos duzentos e tantos milhões só aqui - que não vá entender do mesmo jeito que eu (com a diferença que levei na brincadeira e apenas retribuí), bobear e boa parte ainda fica ofendidinhx :mrgreen: .

De resto, para pelo menos a maioria de nós um Patrulha é muito mais útil nas nossas águas do que nas de outra parte do mundo, embora compreenda perfeitamente que muitas vezes se deve ir longe para defender nossos interesses.




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#187 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 02, 2021 6:52 am

Túlio escreveu: Seg Mar 01, 2021 2:29 pm
cabeça de martelo escreveu: Seg Mar 01, 2021 1:40 pm Não percebeste, isto não era eu a vagloriar está aquisição, mas sim mostrar a falta de gestão dos recursos públicos. Temos a Marinha Portuguesa, temos a Polícia Marítima, temos UCC da GNR...

Dito isto, já devias saber que os poucos meios da Marinha são usados para tudo e um par de botas.
Deves compreender que me é difícil perceber determinadas nuances entre as muitas diferenças semânticas dos nossos idiomas. Assim, se alguém começa com "enquanto vocês falam, nós..." eu te desafio a achar um só brazuca - e somos duzentos e tantos milhões só aqui - que não vá entender do mesmo jeito que eu (com a diferença que levei na brincadeira e apenas retribuí), bobear e boa parte ainda fica ofendidinhx :mrgreen: .

De resto, para pelo menos a maioria de nós um Patrulha é muito mais útil nas nossas águas do que nas de outra parte do mundo, embora compreenda perfeitamente que muitas vezes se deve ir longe para defender nossos interesses.
Quais nuances, qualquer um pensaria exactamente como tu pensaste. Passo a explicar, uma pessoa vai a um forum escreve e debate uma coisa, vai para outro e escreve algo que só alguém que esteve no outro é que percebe e depois dá treta. :oops:

Já agora, reparaste no NPO Português que vai agora para África? O que é que lhe falta? Vê bem as fotografias e depois diz algo.




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#188 Mensagem por Túlio » Ter Mar 02, 2021 7:10 am

cabeça de martelo escreveu: Ter Mar 02, 2021 6:52 am
Quais nuances, qualquer um pensaria exactamente como tu pensaste. Passo a explicar, uma pessoa vai a um forum escreve e debate uma coisa, vai para outro e escreve algo que só alguém que esteve no outro é que percebe e depois dá treta. :oops:

Já agora, reparaste no NPO Português que vai agora para África? O que é que lhe falta? Vê bem as fotografias e depois diz algo.
Conosco não tem isso, se fosses estourar comigo seria naquela vez que te TROLEI (eu TINHA que saber se era possível TROLAR só com emojis, sei que entendes) mas a treta não é se um Patrulha tem isso ou aquilo mas apenas se está lá onde a gente precisa. É o que o PAGADOR DE IMPOSTOS (declarei o meu ontem) espera, pelo menos este aqui, pá!




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#189 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 14, 2021 12:54 pm

Diante da exigência de continuidade do processo produtivo naval para a indústria no Brasil a MB pode ter na própria TKMS uma alternativa tendo em vista o programa de navios de patrulha oceânico a partir do modelo Meko A-100 utilizado nas fragatas Tamandaré.

MEKO® A-100 Patrol Corvette

The MEKO® A-100 Patrol Corvette is the smallest version of the A-100 family, with a displacement in the 2,200 ton class. The MEKO® A-100 Patrol Corvette is a combination of a compact and very affordable platform with powerful and flexibly scalable performance options for platform and combat suite.

The ship retains the aviation support and mission modularity features of the bigger vessels in the A-100 family, and has the ability to be upgraded to threedimensional warfare, utilizing the full spectrum of the MEKO® platform, combat system and mission modularity technologies. This inherent performance growth potential allows for the acquisition of the ship in a basic and very cost-effective configuration for the patrol and surveillance roles, but one that is easily upgradeable across its life to full combat roles when budgets or operational demand allows.


https://www.thyssenkrupp-marinesystems. ... t-frigates




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#190 Mensagem por gogogas » Seg Mar 15, 2021 8:02 am

Aposto nos ingleses , continuar com as Amazonas ....




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#191 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 15, 2021 12:42 pm

A vantagem do projeto alemão é a continuidade construtiva e a manutenção dos ganhos industriais e tecnológicos com o uso das Meko A100, além de maior previsibilidade de custos, haja vista a utilização do mesmo projeto de navio para os NaPaOc.

Por outro lado, uma decisão sobre este programa me parece muito longe de ser tomada. E não existe nenhuma indicação concreta de que a MB venha a fazê-lo, já que o PEM 2040 não estabelece cronogramas de realização para os projetos nele apontados.

Talvez quando as 4 fragatas (5/6) Tamandaré estiverem bem encaminhadas no que tange os recursos necessários à sua obtenção/contrução efetiva, os NaPaOc passem a ser objeto de atenção do almirantado.




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#192 Mensagem por jambockrs » Seg Abr 05, 2021 10:10 am

Meus prezados
A cidade das luzes que flutua próximo as 200 milhas do mar territorial argentino
por LUIZ PADILHA
Imagem
Imagem da cabine do Boeing 787 de Enrique Piñeyro, comandado por ele mesmo (de costas na foto). O que você vê através do vidro é a cidade dos barcos de pesca estrangeiros. (Foto: Franco Fafasuli)

Por Joaquin Sanchez Mariño
O voo especial foi produzido por Enrique Piñeyro para sobrevoar o Mar Argentino e ver a enorme quantidade de barcos pesqueiros estrangeiros que se acumulam em torno das 200 milhas, onde termina nossa Zona Econômica Exclusiva e os peixes são levados para seus países. Infobae participou de um voo especial sobre o Mar Argentino.
Do céu e no meio da noite você pode vê-los. Parecem uma frota inimiga esperando o momento certo para atacar. De certa forma, eles são.

Sabíamos que ele existia, mas ver é outra coisa. No meio do nada, depois de quilômetros e quilômetros de puro mar, uma parede de luzes aparece no céu. Da direção em que voamos poderia ser Bahía Blanca, mas é impossível: estamos a 200 milhas da costa argentina, sobrevoando o limite que separa as águas internacionais das nacionais.
A imagem se confunde com a que você tem quando chega de avião a uma cidade no meio da noite. Mas não estamos chegando a uma cidade, mas cruzando o oceano Atlântico. O que esta cidade repentina está fazendo flutuando lá? É o que descobrimos.
O avião é um gigantesco Boeing 787 que até o ano passado pertencia à Aeroméxico e agora pertence a Enrique Piñeyro, o piloto, cineasta, empresário gastronômico, médico, filantropo, ator e também, de alguma forma, ativista sócio ambiental. Ele o adquiriu justamente para poder fazer voos que gerem algum tipo de impacto positivo no planeta, e o que estamos fazendo agora é voar por cinco horas no meio da noite para ver com nossos próprios olhos o que ele viu por décadas nessas águas.
Imagem
Enrique Piñeyro fez este voo em seu próprio avião e cuidando de todas as despesas para que alguns jornalistas pudessem registrar o que acontece no mar argentino. O piloto recuperou a licença para voar no ano passado. (Foto: Franco Fafasuli)
“Desde a primeira vez que fiz um vôo de Ezeiza para Ushuaia – há mais de 20 anos – já vi isso. Também passou sem procurar, a mais de 12 mil metros de altura. Mas com o tempo a atividade cresceu e hoje parece o litoral de Nova York”, afirma.
Os motivos que o motivaram a gerar esta fuga foram muitos, mas sobretudo a indignação, aquela força poderosa. “É um problema que não está resolvido. Não há patrulha, você não pode vigiar os navios, não há como interceptar, deter. Falta logística e é preciso dar o peso político que isso tem. Isso é sério, é uma predação monstruosa”, acrescenta ele, durante uma breve entrevista que fazemos em pleno voo.
Imagem
O itinerário do voo: de Ezeiza à área de San Clemente, de lá até a milha 200 ao largo da costa, depois ao sul até Comodoro Rivadavia e de volta a Ezeiza.
Pode-se dizer que sua campanha para tornar a situação visível começou há dois meses, quando ele sobrevoou a área novamente depois de muito tempo e quando viu a imagem, ele a compartilhou no Twitter. Ele publicou:
“31 de janeiro de 2021. Voo noturno sobre o mar de Ushuaia a Ezeiza. O que parece lua é lua, e o que parece costa de Nova York é a frota pesqueira estrangeira que ataca nossos mares e depois os vende como produto importado”. Ele acompanhou seu tweet com um vídeo que acumula mais de 200 mil visualizações. A imagem é chocante, e seria difícil de acreditar se não fosse pela aeronave descendo repentinamente para 5.000 pés (aproximadamente 1.700 metros) e a mesma coisa aparecer na nossa frente.
Certa vez, o escritor italiano Alessandro Baricco se perguntou, olhando para o mar, quais seriam os olhos do oceano. Navios, disse a si mesmo, as pálpebras abertas na vastidão da água. Mas o romantismo, esse romantismo, não tinha nada a ver com esses navios, com essas luzes que vemos do ar. Mais do que olhos, bocas, mais do que bocas, dentes. E afiado.
É que a predação do mar – não só do argentino, mas dos oceanos em geral – é totalmente descontrolada. O Greenpeace vem denunciando essas práticas de pesca insustentáveis há anos e pedindo um tratado global para proteger os oceanos. É que em águas internacionais não existe lei que diga o que pode ou não ser feito. Assim, os barcos pesqueiros chegam principalmente da China, Coréia, Japão, Espanha e destroem tudo. Não só porque pescam sem parar (sem permitir que a flora e a fauna marinhas se regenerem), mas porque, em muitos casos, utilizam técnicas (como a pesca de arrasto) que destroem os solos e a vida subaquática.
Qual o local preferido?
O buraco azul, onde devido às condições de profundidade e luz costuma haver mais vida do que em outros pontos. Mas o paradoxo brilha tão forte quanto as luzes: onde mais vida, mais exploração. Mais morte, a frase diria se buscasse impacto.
Imagem
Centenas de barcos se acumulam em torno da milha 200 com as luzes acesas para atrair os peixes. Foto: Franco Fafasuli.
O mar argentino termina a 200 milhas náuticas da costa. Lá em cima está nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE), então começam as águas internacionais. Se qualquer embarcação de pesca estrangeira entrar em nossas águas, estará infringindo a lei, mas devido à vasta extensão de nosso país, é muito difícil para as forças de segurança nacional patrulharem a área com eficácia. O trabalho realizado pela Marinha e pela Prefeitura Naval é um esforço fenomenal, mas como disse Piñeyro, não há recursos suficientes disponíveis para a tarefa.
Como saber então se uma embarcação de pesca está explorando águas nacionais ou internacionais?
Tarefa difícil, o normal é que os barcos se movam de acordo com sua conveniência, entrando e saindo da Zona Econômica Exclusiva, perseguindo os cardumes. Mas se eles podem ser vistos espreitando as 200 milhas, é exatamente porque há mais e melhor atividade nas águas argentinas. Em qualquer caso, a questão da jurisdição é apenas um dos debates. Talvez o principal seja se os modos de exploração do mar são sustentáveis, não importa se os nossos ou de outrem.
Imagem
Vista aérea de uma das centenas de embarcações que pescam de forma irrestrita entrando e saindo do mar argentino. Alguns desses barcos podem pescar até 500 toneladas. (Foto: Franco Fafasuli)
No entanto, para a indústria pesqueira nacional a questão das águas e das 200 milhas em si assume grande importância. Muitos desses barcos de pesca estrangeiros – o próprio Piñeyro denuncia em seu tweet – levam as lulas, os camarões, a pescada para o seu país de origem e de lá vendem para nós depois, oferecendo-nos algo que na verdade é nosso como importado.
Piñeyro conhece o assunto, não por seu papel como piloto, mas por seu lado como empresário gastronômico. Desde 2018, quando Anchoita foi inaugurada, un restaurante no bairro da Chacarita onde trabalha de forma única: um de seus chefs, por exemplo, é pesquisador do CONICET e passa o tempo viajando pelo país conhecendo produtores de alimentos locais. Assim, eles sabem perfeitamente onde vemos os produtos que compraram.
Você quer camarão argentino? Não há, porque eles pegam todos e os levam embora. E não há como competir com eles. Aí você vai na Espanha ou naqueles lugares e eles vendem com uma placa que diz ‘camarão argentino’, e aqui acabamos comprando os equatorianos. Então? Nosso país possui um recurso bestial, temos 5.000 quilômetros de litoral, temos litoral interior, existem cooperativas de pesca artesanal (trabalhamos com uma delas), e aí autorizam 16 toneladas de exportação de pescado. A pesca artesanal não é predação, isto é predação”, conta ao Infobae.
Imagem
Os navios são principalmente chineses, sul-coreanos e espanhóis. Eles podem passar meses no mar sem retornar aos seus países de origem. Foto: Franco Fafasuli.
Pouco depois, o vôo chega ao fim. Itinerário: decolamos do aeroporto de Ezeiza às 20h30, voamos para o sul até o alto de Comodoro Rivadavia e voltamos. Aterrissamos aproximadamente às 00h30 na sexta-feira, 2 de abril. Quando era meio-dia estávamos na linha de voo que poderia ter nos levado às Ilhas Malvinas, justamente no dia que marca o 39º aniversário da guerra. Mas já estávamos começando nosso retorno.
As luzes sobre o mar, à medida que sentimos a subida do Boeing, vão desaparecendo, mas sabemos que ainda estão lá, atraindo os peixes para os apanhar. Eles ainda estarão lá depois deste vôo e depois de muitos outros.
Alguém pode se perguntar: eles perceberam o avião passar por cima deles? Eles poderiam ter imaginado que estávamos a cinco mil pés de distância, olhando para eles, estupefatos?
Imagino a resposta mesmo no meio da noite, enquanto escrevo essas linhas após o pouso. Eu olho para o céu de onde acabei de voltar. Um avião passa, ao longe, mas continuo com minha vida. O mesmo, digo a mim mesmo, os barcos de pesca no mar, todos com luzes no escuro, todos produzindo para o mesmo sistema.
Vídeo: Matías Arbotto. Fotos: Franco Fafasuli.
Fonte: INFOBAE via blog Defesa Aérea & Naval 3 abr 2021
Em breve veremos esta cidade das luzes flutuantes nas nossas costas brasileiras.




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#193 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 05, 2021 12:03 pm

Vai dar na mesma. Sem meios para qualquer tipo de fiscalização ou interdição.
Só mais um assunto para bate bocas infindáveis na tv e nas mídias sociais entre prós e contra o governo.
Resolver os problemas da MB que é bom, nada.




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#194 Mensagem por gogogas » Seg Abr 05, 2021 12:07 pm

E que sirva de lição pra nós , só imagino os pobres Uruguaios ....sem ter meios para patrulha , sem aviação de patrulha decente
O Atlântico Sul deveria ter uma Patrulha conjunta com todos os países da região a fim de conter este perigo para nossa ZEE e dos demais, incluindo até os ingleses nessa empreitada ...




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Re: Guarda Costeira/Fluvial

#195 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 05, 2021 1:30 pm

Não conseguimos sequer falar a mesma língua em matéria de defesa continental imagina falar em patrulha marítima.
Primeiro temos que ter vergonha na cara e dispor de capacidade real e efetiva de vigiar e proteger o que nos pertence.
Dizem que o exemplo é a melhore forma de educar. E também de convencer.




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