Penguin escreveu: Qui Jan 21, 2021 12:11 pm
Agora, muito possivelmente, o Brasil liberará o mercado de 5G para os chineses em troca da normalização do recebimento de insumos para vacinas.
Tá, mas o que continuo sem conseguir ver é o que mudou de tão importante assim ou qual "alavancagem" (termo que usaste) perdemos: continuamos a ser um dos maiores mercados do mundo para isso de 5G e continuamos (eu sei que achas isso irrelevante) a ser fundamentais para a segurança alimentar daquele bilhão e meio de seres humanos (se é que são
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), além de continuarmos a ter crédito internacional e especialmente em relação aos chinas - sobre isso uma dúvida, que deves, como sempre, saber com 222% de certeza e trocentos links: aquilo que os caras "de esquerda" estavam fazendo ou tentando fazer, que era implementar um câmbio direto entre o BRL e o CNY, ou seja, em negociações bilaterais Brasil-China podemos usar apenas nossas próprias moedas ao invés das fortes, chegou a ser implementado e, se sim, segue em vigor? - por sermos tradicionalmente superavitários na Balança Comercial com eles.
NUNCA que os caras vão abrir mão de um baita negócio como esse!
Penguin escreveu: Qui Jan 21, 2021 12:11 pm
Se não houvesse esse problema, o Brasil poderia negociar investimentos ou offsets chineses em áreas de interesse do governo como contrapartida da liberação do mercado de 5G para a Huawei. Esse tipo de negociação é bem normal.
Aqui é preciso desmistificar: os chinas nunca pararam de investir aqui ou sequer reduziram, pois ninguém que mexe com dinheiro gro$$o vai fazer beicinho pra lucro certo e deixar pro concorrente por besteira de IDEOLOGICE; no caso mais extremo, que é ou foi o atual, o máximo que iremos ver (e já vimos, aliás) é Embaixador DIZENDO isso e tocando o horror para cima do GF pelo Twitter mas nem o PR daqui nem o Grande Timoneiro fazendo algo a respeito.
O Brasil PODE negociar o que quiser e em posição de vantagem no caso dos chinas, porque nem que os EUA e outros exportadores de comida tirando do prato de seu próprio Povo vão conseguir suprir a China no caso de um DOIDÍSSIMO embargo da nossa parte (ou pior e mais real, uma quebra forte de safra) e o resultado seria um tremendo aumento nos preços (não sei se notaste mas já subiram e continuam, na soja e no milho que tanto desprezas já há uma BullRun, com os preços batendo recordes, corrigindo e subindo de novo, ainda mais alto, que é o que caracteriza a citada BR) e desabastecimento mesmo assim.
E o que compramos deles? Nada essencial, pois entre um gadget eletrônico, televisores, até insumos para vaCHINAs e ter o que comer, pelo que optarias? Ainda mais sabendo que o que eles não nos vendem tem mais gente vendendo mas o que nós vendemos a eles não tem como solucionar no curto prazo, é FOME!