Túlio escreveu: Ter Jan 19, 2021 3:52 pm
gusmano escreveu: Ter Jan 19, 2021 11:09 am
Opnião não conta na ciência. O fato é, não existe "tratamento preventivo"...Assim como cloroquixina/ivermectina não tem eficácia comprovada, pelo contrário.
abs
Mas é o que tem ocorrido: com um vírus novo e pouquíssimo conhecido ainda, a OPINIÃO que tu mesmo ajudas a divulgar é que diversas medicações não funcionam. Por quê? PORQUE NÃO! Mas por que não? Porque o sô dotô disse na grobo e taqui a tabelinha, oras. Tá, mas e esse outro sô dotô aqui, que falou o contrário? ESSE NUM VALE, tá mentindo, é FAXIXTX! Eis aí a "visão científica" do "cidadão opinativo sobre tudo" de hoje.
Mas num ponto te dou razão: nunca vi nem ouvi falar (exceto no último ano) sobre "tratamento preventivo", até por serem os dois termos mutuamente exclusivos: TRATAMENTO é para quando já se sofre de um mal e aí sim, precisamos TRATÁ-LO; já PREVENTIVO é uma profilaxia, e isso não se faz com remédios mas sim com cuidados, preferencialmente os de eficácia comprovada, como usar camisinha para não pegar a maioria das DSTs que há por aí, mas quem tomaria Penicilina periodicamente para evitar gonorréia?
Para ficar em dois exemplos conhecidíssimos, o então POTUS e o nosso PR vieram com essa charla de fazer "tratamento preventivo" com HCQ, deu no que mesmo?
O que tem uma chance buena de evitar que se contraia determinada doença é VACINA, esta sim, é preventiva. E mesmo assim, com vacinas que levaram anos e mesmo décadas para serem desenvolvidas, testadas, retestadas e continuamente aperfeiçoadas como a BCG, ainda morre mais de um milhão e meio de pessoas por ano de Tuberculose, que nem é causada por uma coisa desgraçada e mutante chamada vírus e sim por uma mísera BACTÉRIA.
Daí vou eu confiar num troço que foi desenvolvido nas coxas, tem mais perguntas do que respostas e, sobretudo, vendo a Big Pharma tirando o dela da reta abertamente? Ah, queres saber? Tomes mesmo isso e convenças a quantos, quantas e quantes puderes a tomarem também. Uns anos (bobear meses ou até semanas) depois a gente vê...
Eu sou um cara que acredita em vacinas, tomo vacinas, levo minhas filhas pra vacinar, mas fiquei chocado com os números apresentados pela coronavac a Anvisa.
Dos 12 mil vacinados, metade com placebo, um pouco mais de 2 mil eles excluíram da avaliação. Não se explicou o porquê e tiveram apenas 3 dias para analisar os dados referentes a isso. Não foi feito exames prévios pra ver se o "cliente" já havia tido contato com o vírus. Daqueles quase 10 mil que ficaram no teste (meio placebo/meio vacina), 1,8% vacinados contraíram covid. 3,6% dos placebo contraíram (por isso 50% de eficácia). Do grupo placebo, apenas 7 precisaram ir pro hospital e apenas 1 foi pra Uti. 0,002% (!) na Uti....como não teve vacinados que foram pro hospital, logo saiu que ele foi 100% efetivo pra casos graves e moderados. Isso não tem qualquer relevância estatística, afirmado pela própria Anvisa.
O público alvo maior de 60 anos foi quase inexpressivo, o que não dá pra avaliar a segurança em idosos. Não fora apresentado dados de respostas celulares imunizantes, ou seja, não se sabe se o corpo continua produzindo anticorpos depois de alguns meses. E outra, o mínimo necessário de eficácia é 50%....não vos parece que o resultado estatístico de 50,39% fora "arranjado"?
Mas, como a pressão é grande e estamos na merda, do que se depreendeu dos "considerando" da Anvisa, autorizaram o uso emergencial. Espero sinceramente que funcione, embora não confie nesta vacina. Espero que o nó da Oxford desate e mais, que o governo comece a se planejar para não ficar de joelhos para China e India "no tocante" a vacinas.