DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO

[J.Ricardo]

o que eu vejo, é que se liberarem o cidadão a plantar em sua casa ele foge do traficante, ele compra a semente e planta em sua casa.
Quanto a legislação, é só usar a que tem, a de transito já proíbe de dirigir sob efeito de drogas e aplicar na maconha as mesmas regras do cigarro.

Quanto a drogas mais pesadas, como o crack, não tem como liberar geral, ela é destrutíva demais, mas só de tirar a maconha, vai dar uma quebrada geral no caixa das quadrilhas.

[Túlio]

Não sei, mas acho que não é bem isso o que tem se passado em locais onde estão legalizando a erva. Inclusive também não tenho notícia de que donos de bar e fábricas de pinga estejam entrando em conflito armado por controle de rotas e mercados. Eu não diria que o motivo dessa diferença esteja na formulação da cachaça... Vai que de repente esses caras começam a vender maconha e do nada os dedos começam a coçar atrás de um gatilho... Não me convence.

Usei como referência para os exemplos que dei a Lei Seca dos EUA: proibiram a pinga e a tigrada viu no problema uma OPORTUNIDADE, daí o couro comeu, porque se em negócios legais a concorrência já é braba, imagines como é nos ILEGAIS. Aliás, nem precisas imaginar, basta ver o que é e faz o PCC, o CV, ADN e até FARC, ninguém se contenta só com a sua fatia, se dá pra tomar a do vizinho o cara se arma até os dentes e tenta a sorte. E isso acontecia com os caras da pinga nos EUA, até legalizarem de novo, mas e aí? Viraram honestos? Charla, foram é procurar outro tipo de crime para cometer, e grande parte passou pra droga, além dos "negócios paralelos" para se capitalizarem, como assaltos, sequestros e extorsão de negociantes legítimos, como e Zé do mercadinho ou o Mané da padaria.

Então se vão legalizar os equipamentos, beleza, mas pode acabar com toda droga do planeta que vai continuar precisando dos tais equipamentos...

...e das drogas, que costumam inspirar as melhores músicas que entretêm e relaxam os usuários (de equipamentos).

Agora destruíste minha INOCÊNCIA: quer dizer que o Mozart, o Beethoven e o Bach eram MACONHEIROS? E eu que pensava que talento e inspiração não vinham da droga mas apesar dela...

o que eu vejo, é que se liberarem o cidadão a plantar em sua casa ele foge do traficante, ele compra a semente e planta em sua casa.

E o trafica vai ficar de boa e arrumar um emprego, né? Talvez capinar o quintal do cara que resolveu que uma "plantinha" só não basta e semeou a horta inteira ou quem sabe entregar pizza pro que planta em seu apartamento, que diz que quem fuma essa imundície fica com uma fome dos infernos...

Quanto a legislação, é só usar a que tem, a de transito já proíbe de dirigir sob efeito de drogas e aplicar na maconha as mesmas regras do cigarro.

Tipo um maconhômetro ? Não tem como, meu cupincha, o cara testa positivo até um mês depois de ter fumado o bagulho; e não dá pra comparar com cigarro, eu mesmo fumo e posso dirigir sem problemas, pois não altera em nada minha percepção, já o caso do maconheiro é mais pro lado do pinguço.

Quanto a drogas mais pesadas, como o crack, não tem como liberar geral, ela é destrutíva demais, mas só de tirar a maconha, vai dar uma quebrada geral no caixa das quadrilhas.

E de novo, os caras vão ficar de boa com isso? Criminoso não vira honesto e se contenta em ganhar num mês o que estava acostumado a faturar em poucas horas ou até MINUTOS, e bem sabes que tenho algum "otoridade" pra falar a respeito...


Geral agora: se droga desse inspiração o mundo seria feito de música e excelentes livros (li tudo o que achei de Huxley, p ex, e o que não falta é referência explícita a drogas que ele usava não PARA SE INSPIRAR mas porque TINHA INSPIRAÇÃO e queria escrever ( e muito bem) a respeito: no Admirável Mundo Novo encontras a "pílula da felicidade" chamada Soma; em "As Portas da Percepção" podes até escolher a droga, tem de tudo, até LSD; mas o caneco vai para "A Ilha", com a descrição detalhada do uso de uma droga que não lembro o nome, perto do final, além de todo tipo de obra-prima artística. Médicos drogados já teriam encontrado a cura até pra doenças dos ETs, porque as humanas e animais e até vegetais já estariam todas erradicadas, além do que todos os demais problemas já estariam resolvidos, mas é na mesma Ilha - a Utopia Perfeita - que Huxley nos mostra como as utopias acabam: no que o personagem acorda do transe (a analogia não podia ser melhor) a Realidade está se impondo, com blindados e tropas de assalto. Com ou sem a "droga da felicidade", o homem sempre vai ser o lobo do homem...

[Brasileiro]

Tulio, se você curte um blues e um rock pode esquecer. Blues americano dos mais clássicos e também no jazz é difícil encontrar um ali que não seja maconheiro. A história desses estilos (que acabaram depois entrando no caldo do que veio a ser o rock'n roll) chega a se confundir com a própria história do uso da erva, sendo inúmeras músicas hoje quase folclóricas nos EUA cujo tema era justamente este.

Tudo o que veio na esteira do Chuck Berry, Elvis, Beatles, só pra falar de mainstream e de maconha. Porque já nos anos 60, veio em cheio o LSD, e acho que Pink Floyd não seria o que é sem essa droga, que já tinha deixado a marca no Sargent Peppers. Então basicamente, tudo o que bebeu nesta fonte, tem como origem as coisas feitas e tocadas no efeito da maconha. E não falei do country de Willie Nelson e outros, até por influência mexicana. Nem preciso lembrar do Rap...

Aqui no Brasil, a MPB moderna não existira sem João Gilberto, outro maconheiro. Este que bebeu na fonte do samba, que tem maconha nas raízes mais profundas, 'iluminando' as senzalas e os terreiros, raízes do ritmo.

O que seria da música, cultura e entretenimento hoje sem a contribuição desse pessoal? Sem as drogas, é claro que muita gente talentosa teria surgido e deixado a sua marca. Mas a história verdadeira não foi esta... E olha que estamos falando de drogas consideradas ilícitas HOJE heim. O que seria do sertanejo de hoje sem a cachaça (Tião Carreiro, cachaceiro se remexe no túmulo, mas o sertanejo não seria o que é sem ele...). Meio óbvio, pois a música geralmente é feita para divertir, e onde tem diversão, geralmente tem ALGUM tipo de droga.

É claro que estamos falando de gente MUITO talentosa. Apenas fumando maconha a única garantia é ficar doidão, não tem nenhum milagre nisso. Mas também não dá pra dizer que não tem nada a ver, pois a história desmente.

[Brasileiro]

Ah, e outra. Estamos falando em testes PCR de COVID-19. Sobre esta técnica, que levou a um prêmio nobel de 1993, o pesquisador que a criou diz o seguinte:

“Se eu nunca tivesse tomado LSD, será que eu teria inventado o PCR? Não sei. Mas duvido. Eu seriamente duvido.”

trecho com breve depoimento, mas sem esta frase específica, que vem do livro dele.


Mas, de novo: Não é a droga. É um cara de grande talento e principalmente muito suor e dedicação. Mas que criou algo genial e que mudou o curso da história sob influência de uma droga e admite isso. Poderia ter sido criada sem isso e por outra pessoa? É claro que sim! No Japão outras coisas geniais foram feitas, em arte e ciência, sem uma cultura de drogas por detrás. Mas na minha opinião, não haveria o mundo como é hoje sem droga nenhuma e de nenhum tipo, meio que tá na raiz. Por mais que hajam pessoas e sociedades que não a usam (mas se beneficiam das criações das que usam/usaram no passado).

[Túlio]

É claro que estamos falando de gente MUITO talentosa. Apenas fumando maconha a única garantia é ficar doidão, não tem nenhum milagre nisso. Mas também não dá pra dizer que não tem nada a ver, pois a história desmente.

Cupincha, se essa charla fosse sobre viadagem eu te daria a mesmíssima resposta:


SAI DO ARMÁRIO, DOIDAAAAAAAA!!!!!!!!!!!


Nas buenas, eu nunca escondi aqui que fumo (cigarro) e bebo (cerveja e vinho, atualmente; a Vodka está na reserva para o caso de eu pegar coronga ) mas também nunca senti necessidade de me justificar com ninguém: eu fumo, bebo e pago as contas com o meu dinheiro, não com o dos outros, logo, ninguém pode vir me dar palpite. Por outro lado, também não vejo razão para tentar convencer ninguém de que cigarro é bom e/ou que cachaça é boa e que sem eles o mundo ia ser uma josta insípida e que sem o cigarro nem teriam pensado em filmar Casablanca e que sem a cachaça o Mussum nunca teria sido um bom comediante e o Martinho da Vila nunca teria bolado uma das músicas que mais me ajudaram a baixar calcinhas por aí, Mulheres.

So what?

Se o cara é de fumar maconha e/ou de dar a bunda que vá ser e seja feliz, basta não me pedir dinheiro nem vir fazer isso na minha casa e nunca vai ter problemas comigo, POWS!!!


De resto, vô batê pa tu batê pa tua patota: HORA DE BATÊ UM SANDUBA, FALÔÔÔÔ......

[Brasileiro]

Amigô, se você não sabe aqui no DB não é lugar para confissão de crimes! Pensa que eu caio nessa?

Eu não sei de nada! Li isso no gibi do PROERD!

[J.Ricardo]

Sim Túlio, já existe um medidor para a maconha:

https://autopapo.uol.com.br/noticia/baf ... no-brasil/

O que o traficante vai fazer sem a maconha? Sinceramente nem me preocupo com isso, tomara que se aprume, mas como duvido disso, vai continuar vendendo droga para os "Kraqueiros", mas pelo menos vai perder o apelo que tem com a tchurma da erva danada.

[Túlio]

Amigô, se você não sabe aqui no DB não é lugar para confissão de crimes! Pensa que eu caio nessa?

Eu não sei de nada! Li isso no gibi do PROERD!

Tá zuanu que agora virou crime DE NOVO?

Que eu saiba hoje é mais fácil eu ir em cana por causa do meu Marlboro do que um maconheiro por causa do seu "recreativo" ou mesmo da sua "plantinha", a palavra mágica é CONSUMIDOR e tá solto na hora e ainda pode processar o puliça que foi se fresquear. Admirável Mundo Novo...

Sim Túlio, já existe um medidor para a maconha:

https://autopapo.uol.com.br/noticia/baf ... no-brasil/

O que o traficante vai fazer sem a maconha? Sinceramente nem me preocupo com isso, tomara que se aprume, mas como duvido disso, vai continuar vendendo droga para os "Kraqueiros", mas pelo menos vai perder o apelo que tem com a tchurma da erva danada.

Não sabia disso mas duvido que tenha eficácia: se eu estou dirigindo meu carro depois de ter estado com um grupo que estava bebendo, bueno, como o álcool é ingerido por via oral então não tem como eu ficar chapado e rodar no bafômetro; já se eu estava com um grupo que estava fumando maconha, isso entra pelas vias respiratórias, logo, vou estar chapado mesmo sem ter fumado e isso será acusado pelo Maconhômetro, tchau pra MING.

Sério, li no teu link que o treco detecta o bagulho via saliva (logo, corrente sanguínea) e é aí que ferrô pro Brasi DOIDÃO: esses troços ficam até UM MÊS no sangue do cara, enquanto o álcool metaboliza bem mais rápido. De qualquer modo, nunca fiquei sabendo nem como é porque, creias ou não, dirijo faz várias décadas e JAMAIS me mandaram botar um treco desses na boca, devo ser bem sortudo (claro, algumas décadas de SegPub e uma Funcional válida também sempre ajudaram ).

[J.Ricardo]

Isso é coisa nova, mas é bem vinda, já chega os bêbados no transito enchendo o saco, tem que começar a pegar os "doidões" também

[akivrx78]

[delmar]

Todas grandes cidades do ocidente tem um lado negro, uma zona onde ficam os marginalizados, os drogados, os traficantes e a baixa prostituição, tipo a cracolândia de São Paulo. Tive uma experiência interessante com isto nos EUA. Passeava com minha esposa pelo centro de Atlanta, na Geórgia, quando entramos numa região conhecida como "Undeground", um lugar onde há várias galerias subterrâneas com lojas e bares, um local que deveria ser turístico mas estava decadente. Pessoas drogadas, bêbadas e mendigando nas calçadas, um choque pelo contraste com o resto da cidade, limpa e sem marginais. Como brasileiro já tinha visto coisa pior e não fiquei tão apavorado.
Parece que as grandes cidades tipo demarcam um território, uma zona, como uma espécie de gueto onde são tolerados comportamentos que não são admitidos nos demais espaços. Beber na rua, drogar-se, dormir nas calçadas pode, desde que seja dentro daquela área, normalmente no centro histórico da cidade, em áreas degradadas, habitando prédios antigos desvalorizados. Não sei se haverá solução para este problema.

[Túlio]

Todas grandes cidades do ocidente tem um lado negro, uma zona onde ficam os marginalizados, os drogados, os traficantes e a baixa prostituição, tipo a cracolândia de São Paulo. Tive uma experiência interessante com isto nos EUA. Passeava com minha esposa pelo centro de Atlanta, na Geórgia, quando entramos numa região conhecida como "Undeground", um lugar onde há várias galerias subterrâneas com lojas e bares, um local que deveria ser turístico mas estava decadente. Pessoas drogadas, bêbadas e mendigando nas calçadas, um choque pelo contraste com o resto da cidade, limpa e sem marginais. Como brasileiro já tinha visto coisa pior e não fiquei tão apavorado.
Parece que as grandes cidades tipo demarcam um território, uma zona, como uma espécie de gueto onde são tolerados comportamentos que não são admitidos nos demais espaços. Beber na rua, drogar-se, dormir nas calçadas pode, desde que seja dentro daquela área, normalmente no centro histórico da cidade, em áreas degradadas, habitando prédios antigos desvalorizados. Não sei se haverá solução para este problema.

Na verdade vão ter que fazer outro gueto muito maior, este para ES NEGACIONISTES!

Na Austrália já começaram, aliás...

[knigh7]

A maconha abre caminho para outras drogas



https://www.foxnews.com/us/seattle-city ... -mushrooms

[knigh7]

19 de Outubro, 2021 - 00:22 ( Brasília )
Alemães consideram a Holanda um narco-estado
A publicação holandesa Volkskrant comenta a matéria da revista alemã Der Spiegel, que considera a Holanda um narco-estado



Peter Giesen
Volkskrant
Holanda



A capa do Der Spiegel mostra a queijeira holandesa Frau Antje com um Kalashnikov na mão e um baseado entre os lábios. Ela carrega um queijo com cocaína escondida.

Feliz pequena Holanda - a imagem que os alemães têm de seus vizinhos tem pouco a ver com a realidade. Após o assassinato do jornalista Peter R. de Vries, ficou claro como as gangues de cocaína estrangularam a sociedade civil. Uma causa para sua ascensão: a política de drogas do País ”, escreve Der Spiegel. “A história de um País que se rendeu voluntariamente às drogas”.

Os jornalistas do renomado semanário alemão pintam um quadro negro do narco-estado da Holanda, como um país ingênuo que foi o primeiro a tolerar o haxixe, da sensação de liberdade e felicidade da era hippie. A indústria da cannabis, na qual poucos viram qualquer dano, abriu o caminho para gangues de drogas implacáveis que também ameaçam o mundo superior, com o assassinato do advogado Derk Wiersum e do jornalista Peter R. de Vries como baixas trágicas. Até o primeiro-ministro Rutte seria ameaçado pelo crime organizado.





A crítica está de acordo com a de Roberto Saviano, o jornalista italiano e especialista em máfia que chamou a Holanda de um refúgio livre para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, por trás de uma cortina de fumaça de retidão hipócrita e complacência.

A história de capa chega em um momento em que a formação do gabinete alemão está discutindo a legalização da cannabis. Os pretendidos parceiros da coalizão, Verdes e FDP, são a favor da legalização e regulamentação do consumo de haxixe. O SPD quer reconhecer o uso de cannabis como uma 'realidade social'. Não está claro a seriedade com que esta questão está sendo discutida, visto que as negociações estão ocorrendo a portas fechadas.

Mas a história de Der Spiegel, na qual a formação não é mencionada, parece um longo conto moral em que a Alemanha é instada a não escolher o caminho dos Países Baixos. Em 2019, a polícia alemã investigou 161 casos de drogas na Holanda, muito mais do que em outros países. "A Holanda é o supermercado de drogas da Europa", disse Frank Buckenhofer, chefe da polícia alfandegária. “Os profissionais de importação, cultivo, produção e distribuição de drogas estão na Holanda.” As drogas holandesas são tão boas e baratas quanto o queijo Frau Antje, diz Der Spiegel.




Hoje a Holanda, amanhã a Alemanha?

Não queremos experimentar isso aqui ", disse Thomas Jungbluth, da polícia de Düsseldorf. “Não quero situações holandesas na Alemanha”, disse Daniella Ludwig, especialista em drogas do governo alemão. “Ainda podemos estar à frente da onda”, disse Ludwig, desde que a luta contra o crime organizado de drogas seja “prioridade absoluta”.

Ou já é tarde demais? A reportagem termina com o chefe da polícia de Amsterdã Cees, que por motivos de segurança não quer seu sobrenome no jornal. Ele duvida que a Alemanha consiga manter as 'situações holandesas' fora da porta: “Talvez a Alemanha tenha sorte no momento e nenhum tipo como Taghi. Mas acho que será tão ruim para você.”

https://www.defesanet.com.br/pcc/notici ... o-estado-/