Túlio escreveu: Dom Jan 03, 2021 2:56 pm
prometheus escreveu: Dom Jan 03, 2021 2:24 pm
O Brasil precisa de empreender missões de paz p treinar seus militares e ter oportunidades de aperfeiçoamento?
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Interessante, isso ja muda a mentalidade e cultura das ffaa...
A meu ver, coisas como a Operação
Culminating são muito mais importantes para manter a Tropa - a parte que importa, primeira linha - bem adestrada e com isso encaminhando progressos Doutrinários e disseminando conhecimentos do que sair pelo mundo servindo de bucha de canhão para a ONU.
Claro, fazer este triste papel (que aliás já é feito e sem "ajudas" da ONU aqui mesmo, no N, na recepção de refugiados da tirania Venezuelana) é POLITICAMENTE CORRECTO & quetales mas, se ajudasse em alguma coisa, Uruguay e Argentina seriam os reis da América do Sul. No entanto, vê-se que...
É inegável que as mudanças vistas nos padrões doutrinários e materiais, ou mesmo operacionais, no EB no pós Minustah foram excepcionais e que de outra forma talvez levássemos décadas para ver os avanços que tivemos nos 10 anos de missão.
Não discordo que operações como a Culminating são importantes, mas a nível de exército ela é uma exceção e não a regra.
Quanto a ser bucha de canhão da ONU, bem, podemos decidir por nós mesmos onde enviar soldados e se a nossa participação poderá, ou não, alterar o status quo no TO em questão. As regras são muito claras sobre este aspecto. E os militares/diplomatas são bem cientes disso.
Conquanto, há de se alcançar um equilíbrio fino entre o que podemos fazer aqui e o que podemos fazer lá fora. Ambas as opções são válidas e tem seus prós e contra. Me parece que é uma questão de bom senso saber escolher o que é melhor para nós.
Não precisamos escolher entre uma ou outra quando podemos, e temos condições, para manter ambas.