O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Oerlikon 35 mm já está fora de serviço. E o Bofors, até onde vi um tempo atrás, já não se tinha mais peças para o EDT, ficando o mesmo funcionando basicamente modo manual. Uma modernização de meia vida deveria ter sido feita uns 10 anos atrás, mas não foi e agora não vale mais a pena.
Deviam jogar essa tranqueira no ferro velho e botar pra quebrar no RBS-70NG, inclusive versões automatizadas, integradas ao M-60 e estação de comando Marruá.
O canhão dá pra segurar na base do Ares 30 mm antiaéreo. Acho também que vale sim a pena um MLU no Guepard, com um radarzinho melhor, munições novas e um lançador Igla a tira-colo. Só pra segurar a onda mesmo, por mais uns 10 ou 12 anos.
Deviam jogar essa tranqueira no ferro velho e botar pra quebrar no RBS-70NG, inclusive versões automatizadas, integradas ao M-60 e estação de comando Marruá.
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema é que o Gepard sofre o mesmo que o 1A5 sofrerá: falta de peças para as partes mais vitais de qualquer veículo, motor, transmissão e suspensão.Brasileiro escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 1:56 pm O Oerlikon 35 mm já está fora de serviço. E o Bofors, até onde vi um tempo atrás, já não se tinha mais peças para o EDT, ficando o mesmo funcionando basicamente modo manual. Uma modernização de meia vida deveria ter sido feita uns 10 anos atrás, mas não foi e agora não vale mais a pena.
Deviam jogar essa tranqueira no ferro velho e botar pra quebrar no RBS-70NG, inclusive versões automatizadas, integradas ao M-60 e estação de comando Marruá.
O canhão dá pra segurar na base do Ares 30 mm antiaéreo. Acho também que vale sim a pena um MLU no Guepard, com um radarzinho melhor, munições novas e um lançador Igla a tira-colo. Só pra segurar a onda mesmo, por mais uns 10 ou 12 anos.
Mas antes que colocar Igla ou radar novo, vejo mais interessante dar a possibilidade dele utilizar munição AHEAD e colocar um sistema de detecção EO-IR, para detectar drones. Existem sistemas hoje que conseguem detectar um drone quadrirrotor pequeno até 5 km, que é alcance dos canhões 35 mm.
Daria uma sobrevida boa ao mesmo até meados de 2035.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Para quem costuma comprar a T&D, a edição 144 do início de 2016 (isso ainda no Gov. Dilma) traz uma extensa matéria sobre a proposta da Diehl para o Brasil.
Vou dar um resumo: era uma proposta com grande participação da indústria brasileira. Previa a integração dos radares brasileiros M-60 e M-200, os mísseis Iris-T SLS e SLM.
Um ponto interessante: assim como a proposta atual, não especifica outro radar (não fala se é o Griraffe, o Ceafar, GM200) qq outro radar que já está integrado. ACHO que fica a critério do EB, mas consta os 2 radares SABER.
Previa ToT para manutenção total no Brasil do sistema e mísseis e "traz para o Brasil a produção dos seus principais componentes".
E toda a bateria pode ser transportada em C-130.
A T&D também divulgou o Iris-T na edição 157 (veja bem, não detalha a proposta). Mas o sistema Iris-T GBAD, juntando essas informações e da RFA daquela edição de 2015 que eu mencionei, bem como no site, ela cumpre todos os requisitos absolutos.
Fica a questão dos requisitos desejáveis dos 80km de alcance, mas como a Diehl nem especifica outros radares, não dá para afirmar que pode ser incluído o Aster.
Vou dar um resumo: era uma proposta com grande participação da indústria brasileira. Previa a integração dos radares brasileiros M-60 e M-200, os mísseis Iris-T SLS e SLM.
Um ponto interessante: assim como a proposta atual, não especifica outro radar (não fala se é o Griraffe, o Ceafar, GM200) qq outro radar que já está integrado. ACHO que fica a critério do EB, mas consta os 2 radares SABER.
Previa ToT para manutenção total no Brasil do sistema e mísseis e "traz para o Brasil a produção dos seus principais componentes".
E toda a bateria pode ser transportada em C-130.
A T&D também divulgou o Iris-T na edição 157 (veja bem, não detalha a proposta). Mas o sistema Iris-T GBAD, juntando essas informações e da RFA daquela edição de 2015 que eu mencionei, bem como no site, ela cumpre todos os requisitos absolutos.
Fica a questão dos requisitos desejáveis dos 80km de alcance, mas como a Diehl nem especifica outros radares, não dá para afirmar que pode ser incluído o Aster.
- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
valores de 2 mísseis do sistema Spyder e Iris-T GBAD nos últimos contratos que eu apurei ontem à noite:
I-Derby : USD 1,260 mil
Iris-T: entre USD 500 e 750 mil (é o mesmo do SLS)
I-Derby : USD 1,260 mil
Iris-T: entre USD 500 e 750 mil (é o mesmo do SLS)
- Glauber Prestes
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Quando o meu pai servia no 1ºGAAAe, os Oerlikon já estavam no osso. E ele serviu lá em 1999. quase 22 anos atrás.Brasileiro escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 1:56 pm O Oerlikon 35 mm já está fora de serviço. E o Bofors, até onde vi um tempo atrás, já não se tinha mais peças para o EDT, ficando o mesmo funcionando basicamente modo manual. Uma modernização de meia vida deveria ter sido feita uns 10 anos atrás, mas não foi e agora não vale mais a pena.
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Hoje em dia eles ficariam lindos ao lado dos Krup 88 expostos no pátio do Grupo, porque é isso que os nosso GDF-001 são: peças de museu.
Concordo em partes. Acho que uma eventual torre da Ares 30mm dotada de radar e optrônicos próprios para a defesa AAe, e mísseis IR, supririam a demanda para estabelecer uma SHORAD para outros veículos. Mas acho que o Gepard é realmente só pra "criar doutrina", e ser usado até acabar. Vai ser cada vez mais difícil e/ou caro conseguir peças pra ele.O canhão dá pra segurar na base do Ares 30 mm antiaéreo. Acho também que vale sim a pena um MLU no Guepard, com um radarzinho melhor, munições novas e um lançador Igla a tira-colo. Só pra segurar a onda mesmo, por mais uns 10 ou 12 anos.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O canhão Oerlikon de 35mm tem 2 grandes vantagens frente a um Bushmaster MK30-2/ABM em termos de capacidade antiaérea
-Tem uma cadência de tiro/min muito maior 1.000 x 600
-Usa munição AHEAD
Acho que o EB está certo em deixar para mais alguns anos adquirir o canhão antiaéreo: pelo menos compra um mais adequado.
-Tem uma cadência de tiro/min muito maior 1.000 x 600
-Usa munição AHEAD
Acho que o EB está certo em deixar para mais alguns anos adquirir o canhão antiaéreo: pelo menos compra um mais adequado.
- Glauber Prestes
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acredito que nem os Gepard, nem os Oerlikon auto rebocados do EB tem a capacidade de disparar a munição AHEAD.knigh7 escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 5:56 pm O canhão Oerlikon de 35mm tem 2 grandes vantagens frente a um Bushmaster MK30-2/ABM em termos de capacidade antiaérea
-Tem uma cadência de tiro/min muito maior 1.000 x 600
-Usa munição AHEAD
Acho que o EB está certo em deixar para mais alguns anos adquirir o canhão antiaéreo: pelo menos compra um mais adequado.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A tendência consolidada no Exército é aplicar RBS-70 na medida que se desative parte dos sistemas de tubo, o que na minha visão é uma correta decisão.
Quando aos sistemas AP, acredito que adiante precisará ser estudada. No futuro talvez sistemas AAe AP nem sejam soluções que representem os melhores resultados operacionais.
Att.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se a proposta inclui apenas os M-200/M-60, a questão seria então de integração dos mísseis e demais sistemas ao radares. Teria que ver o custo disso, e incluir na proposta, ou oferecer como opcional se o EB quiser pagar pela capacidade extra dos 80 kms no caso dos Aster 30.
A questão é que já há outros sistema que podem ser oferecidos e que fazem isso sem precisar de adaptações ou como opcional. Então, se eles vão oferecer o Aster, é preciso saber o quanto isso pode encarecer a proposta geral, e se isso é aceitável, ou não, em termos de oferta comercial.
Como a aquisição dos sistemas AAe tem prazo até 2023, pode ser que a proposta seja a mais cara, mas a melhor em termos custo x benefício pois incluirá todos os sistemas que estamos desenvolvendo aqui como o próprio M-200 que em 2 ou 3 anos já deve estar operacional.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A versão AAe do Guarani voltou à lista de VBE. Só não se sabe quando sai do papel efetivamente apensar do planejamento feito.knigh7 escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 5:56 pm O canhão Oerlikon de 35mm tem 2 grandes vantagens frente a um Bushmaster MK30-2/ABM em termos de capacidade antiaérea
-Tem uma cadência de tiro/min muito maior 1.000 x 600
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Acho que o EB está certo em deixar para mais alguns anos adquirir o canhão antiaéreo: pelo menos compra um mais adequado.
Na teoria a TORC 30 pode assumir este papel. Talvez até tenha sido pensando nisso. Mas o projeto não andou até agora, e há várias opções mais baratas que se pode colocar no lugar e tão eficaz quanto. Inclusive com Igla-S ou Bolide, que acho é a tendência de padronização da baixa altura no EB.
A substituição por um canhão de 40mm também pode ser uma opção na torre. Já existem alternativas no mercado para AAe.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Apenas para deixar mais claro:FCarvalho escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 9:25 pmSe a proposta inclui apenas os M-200/M-60, a questão seria então de integração dos mísseis e demais sistemas ao radares. Teria que ver o custo disso, e incluir na proposta, ou oferecer como opcional se o EB quiser pagar pela capacidade extra dos 80 kms no caso dos Aster 30.
A questão é que já há outros sistema que podem ser oferecidos e que fazem isso sem precisar de adaptações ou como opcional. Então, se eles vão oferecer o Aster, é preciso saber o quanto isso pode encarecer a proposta geral, e se isso é aceitável, ou não, em termos de oferta comercial.
Como a aquisição dos sistemas AAe tem prazo até 2023, pode ser que a proposta seja a mais cara, mas a melhor em termos custo x benefício pois incluirá todos os sistemas que estamos desenvolvendo aqui como o próprio M-200 que em 2 ou 3 anos já deve estar operacional.
Pelo PPT atual não constou o nome do radar.
Pela proposta da concorrência antiga que constava na T&D e era detalhada constava a integração do Saber M60 e Saber M200.
Provavelmente é a mesma coisa. É mais por questão de exatidão na descrição.
A proposta da IAI é parecida: deixa em aberto o radar para o EB escolher.
Lembra daquela matéria de agosto na qual estava o chefe da SEPROD do MD, o correlato do MRE e do General do EB falando que eles querem uma parceria de desenvolvimento com sistemas nacionais com relação a AAAe de médio alcance ?
Tanto a IAI quanto a Diehl estão seguindo essa linha. A da Rafael não é ruim porque eles estão oferecendo um radar AESA com módulo de nitrito de gálio, que é a última palavra em tecnologia. Esse radar é capaz de detectar uma munição pesada de artilharia a 15km de distância.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sim, lembro dessa conversa. Inclusive no site do EPEx está descrito a questão do radar para defesa AAe. É o caso do M-200. Aparentemente o EB quer ele como base do sistema AAe que for escolhido. Pelo menos para ele. Do contrário não estariam investindo tanto dinheiro. Ele é AESA, e portanto, um radar bastante moderno e à altura dos demais no mercado, podendo inclusive ser desdobrado em outras funções no futuro para a MB e FAB. É questão de querer e pagar.knigh7 escreveu: ↑Ter Dez 29, 2020 11:50 pm Apenas para deixar mais claro:
Pelo PPT atual não constou o nome do radar.
Pela proposta da concorrência antiga que constava na T&D e era detalhada constava a integração do Saber M60 e Saber M200.
Provavelmente é a mesma coisa. É mais por questão de exatidão na descrição.
A proposta da IAI é parecida: deixa em aberto o radar para o EB escolher.
Lembra daquela matéria de agosto na qual estava o chefe da SEPROD do MD, o correlato do MRE e do General do EB falando que eles querem uma parceria de desenvolvimento com sistemas nacionais com relação a AAAe de médio alcance ?
Tanto a IAI quanto a Diehl estão seguindo essa linha. A da Rafael não é ruim porque eles estão oferecendo um radar AESA com módulo de nitrito de gálio, que é a última palavra em tecnologia. Esse radar é capaz de detectar uma munição pesada de artilharia a 15km de distância.
Assim voltamos ao que eu disse aqui tempos atrás. Não precisamos de um sistema completo, precisamos dos mísseis. O resto temos aqui sendo desenvolvido e/ou pronto. Se olharmos os requisitos dentro das partes constituintes temos o seguinte:
- sistema de controle e vigilância: M/S-200 e M-60
- comando, controle e comunicações: RDS, IFF, Data Link BR, COAAe
- mobilidade: Tectran/Astros
- logísitca: Embraer(EDS), Bradar, Avibrás, BID
Quem estiver disposto a encarar o fato de que todos estes sistemas terão que fazer parte da solução para a AAe de média altura, e para todas as demais, terá chances reais de ter sua proposta escolhida.
Os alemães incluíram um plus a mais no caso de dispor a manutenção dos mísseis e demais sistemas no Brasil. Falta saber quem faria este trabalho. E por fim, como irão solucionar a questão do RD de 80 kms, que me parece, é o calcanhar de Aquiles da proposta deles.
Tu falaste no Aster, mas este míssil é da MBDA, que salvo erro, deve oferecer ele através do SAMP-T que obedece a maior parte do ROC. Com as devidas adaptações aos nossos sistemas, como disse, o míssil e seus lançadores se tornam uma opção crível também, e com o adendo de cobrir o RD sem precisar de soluções fora do sistemas original.
Aliás, não tenho certeza, mas o Aster 15 também pode ser incluído no SAMP-T, embora o modelo 30 seja suficeinte para o que se propõe para os nossos requisitos.
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