República Centro Africana - MINUSCA
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
A Força de Reação Rápida portuguesa protegeu uma estrada crucial em Bossembélé, onde um antigo Presidente é acusado de juntar um exército rebelde 21/12/2020 21:30
Quando vários grupos rebeldes se uniram e avançaram sobre os arredores da capital centro-africana, Bangui, durante a reta final da campanha para as presidenciais de 27 de dezembro, depararam-se com as forças da MINUSCA, a missão de manutenção da paz das Nações Unidas no país - incluindo 180 militares portugueses, que compõem a Força de Reação Rápida e tiveram de entrar em combate.
“Houve situações de contacto com grupos armados que foram rapidamente resolvidas sem quaisquer baixas ou dificuldades da parte do contingente português”, disse hoje João Gomes Cravinho, ministro da Defesa Nacional, questionado pelo i em conferência de imprensa, por ocasião do aumento de capacidade do Centro de Apoio Militar - Covid-19.
Face à ofensiva dos rebeldes - que o Governo centro-africano descreve como uma tentativa de golpe de Estado do antigo Presidente François Bozize, impedido de se candidatar às eleições por ter acusações de homicídio e tortura pendentes - os militares portugueses da MINUSCA foram lançados para a região de Bossembélé, a mais de uma centena de quilómetros a noroeste da capital, “numa operação para assegurar que há acesso numa estrada principal que leva a Bangui”, explicou Gomes Cravinho. Foi aí que se depararam com rebeldes armados, mas os portugueses “cumpriram plenamente a sua missão e asseguraram que essa estrada era transitável”.
Segundo comunicado do Governo centro-africano, foi em Bossembélé que Bozize se refugiou e juntou as suas tropas, uma coligação de milícias cristãs e muçulmanas, que controlam a maior parte do país e ainda há uns anos se combatiam ferozmente - incluindo a milícia 3R (Regresso, Reclamação, Reconciliação), com quem militares portugueses trocaram fogo em julho, capturando um dos seus acampamentos, após estes terem abatido dezenas de civis e um capacete azul ruandês.
A coligação de milícias justificou a ofensiva - que foi “travada” após avanços iniciais no fim de semana, garantiu um porta-voz da ONU à AFP - acusando o Presidente Faustin Touadéra de potencial fraude eleitoral. “Era muito previsível que numa fase imediatamente anterior à primeira volta das eleições presidenciais, a 27 de dezembro, houvesse um aumento da tensão e, eventualmente, alguma conflitualidade”, explicou Gomes Cravinho. As forças portuguesas, “naturalmente, estavam prontas”.
Entretanto, chegaram à República Centro-Africana centenas de tropas vindas do Ruanda, a que se juntaram mais umas centenas de tropas e armamento pesado russo, segundo a BBC. É que o Kremlin assinou um acordo bilateral de apoio militar com o Presidente Touadéra, a troco de direitos para exploração mineral.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Diplomacia funcional. É assim que se faz na África.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 11:58 am Entretanto, chegaram à República Centro-Africana centenas de tropas vindas do Ruanda, a que se juntaram mais umas centenas de tropas e armamento pesado russo, segundo a BBC. É que o Kremlin assinou um acordo bilateral de apoio militar com o Presidente Touadéra, a troco de direitos para exploração mineral.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Forças Portuguesas são um exemplo na ONU
Publicado por Paulo Gonçalves
O International Peace Institute – organismo independente de avaliação e lições aprendidas em ambientes de resolução de crise e manutenção da paz – liberou um estudo sobre as missões de Apoio à Paz de países europeus em África, onde Portugal é apontado como uma excepção positiva na forma como a Europa se tem vindo a empenhar nas operações de manutenção de paz (peacekkeping).
Publicado por Paulo Gonçalves
O International Peace Institute – organismo independente de avaliação e lições aprendidas em ambientes de resolução de crise e manutenção da paz – liberou um estudo sobre as missões de Apoio à Paz de países europeus em África, onde Portugal é apontado como uma excepção positiva na forma como a Europa se tem vindo a empenhar nas operações de manutenção de paz (peacekkeping).
https://peacekeeper.design.blog/2020/12 ... lo-na-onu/High-Impact Portuguese Contribution to MINUSCA … “Most European states contributing to peacekeeping in Africa have deployed high-end, low-risk capabilities for short periods of time. This is evident in Mali, where European states have favored capabilities such as peacekeeping intelligence, special forces, and air assets. An exception is the Portuguese quick-reaction force in the Central African Republic—seen by many as “the best case” of a European contribution—which has been more willing to use force and does not have an end date for its deployment. The UK has also adopted a different approach in South Sudan, deploying more modest capabilities that it then handed over to non-European countries.” …
The Portuguese quick-reaction force (QRF) deployed to MINUSCA in 2017 was presented by many interviewees as “the best case” of a European contribution to peacekeeping. It initially consisted of a company of 160 troops—paratroopers and
commandos—reinforced by 20 additional personnel after one year (an ambulance with two doctors and three nurses as well as some intelligence and civil-military cooperation officers). As a QRF, the unit can only be deployed for up to thirty days at a time in any given location in CAR — because of heavy wear and tear on vehicles, weapons, and other equipment — followed by thirty days of rest and recuperation. This was an issue for the mission at the beginning but has since become understood and accepted. Given that MINUSCA does not have the ability to move vehicles by air, all movements are done by road using “light” Humvee-like vehicles (five tons compared to the ten–twelve-ton armored personnel carriers that have limited mobility, especially in the rainy season). It typically requires two to four days’ drive to reach the area of operation.
Like other European TCCs, Portugal, after years of peacekeeping experience in Angola, Mozambique, Timor-Leste, Guinea-Bissau, and Lebanon, had been busy with NATO operations in Afghanistan and Iraq. Unlike most European TCCs and Canada, however, Portugal does not seem reluctant to use force. Its QRF has become engaged in firefights most of the times it has been deployed inside CAR. Also, Portugal has not provided an end date for its deployment to MINUSCA and sees its simultaneous engagement with the EU training mission in CAR (with fifty staff officers, including the brigadier general) as an incentive to remain (public praise of the Portuguese QRF by the UN has also helped). Finally, the Portuguese QRF—the only European unit in the mission with the exception of a Serbian level I hospital—has also shown that it can work with non-European TCCs
to prepare for operations, including Senegalese attack helicopters (for air-ground operations), Bangladeshi special forces, and Nepalese and Rwandan troops. This makes the QRF more effective and its posture more robust.
- FCarvalho
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Deve ser os muitos álbuns assinados de figurinhas do Cristiano Ronaldo distribuidos na hora da merenda.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
O líder rebelde Ali Darassa, chefe do "Estado-Maior" e coordenador da UPC, expulso da cidade de Bambari pelos Paraquedistas Portugueses ao serviço da Minusca, voltou à cidade há três dias atrás.
Nas imagens podemos ver algum do armamento ao serviço destes grupos rebeldes!!!
As eleições na Republica Centro Africana são amanhã, dia 27 de Dezembro.
Depois do anuncio de um sessar fogo pelos grupos armados, estes mesmos quebraram rapidamente esse acordo.
E por isso o processo eleitoral está em risco: "...the conditions are not met to properly organize the vote in the Central African Republic: Most cities are occupied at the moment. by armed groups entering the towns precisely to prevent elections from being held ”.
Os Militares Portugueses continuam empenhados na sua missão e têm tido uma ação decisiva em anular as ações dos grupos armadas nas àreas da sua responsabilidade.
Fonte: The Way of the Warriors
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Por que vocês já não deram cabo desse cara já que ele está a plena vista?
E enchendo o saco.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
[quote="cabeça de martelo" post_id=5576765 time=1608649111 user_id=740]
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Entretanto, chegaram à República Centro-Africana centenas de tropas vindas do Ruanda, a que se juntaram mais umas centenas de tropas e armamento pesado russo, segundo a BBC. É que o Kremlin assinou um acordo bilateral de apoio militar com o Presidente Touadéra, a troco de direitos para exploração mineral. [/quote]
Pronto................Chegaram os russos...... Salvadores da Pátria!!!!!
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Entretanto, chegaram à República Centro-Africana centenas de tropas vindas do Ruanda, a que se juntaram mais umas centenas de tropas e armamento pesado russo, segundo a BBC. É que o Kremlin assinou um acordo bilateral de apoio militar com o Presidente Touadéra, a troco de direitos para exploração mineral. [/quote]
Pronto................Chegaram os russos...... Salvadores da Pátria!!!!!
Editado pela última vez por eligioep em Ter Jan 19, 2021 9:52 pm, em um total de 3 vezes.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
NOTÍCIAS
Rússia nega envio de tropas para República Centro-Africana
A Rússia disse hoje (21.12) que não enviará tropas para a RCA, onde uma ofensiva de grupos rebeldes está a ser encarada como "uma tentativa de golpe de Estado" a dias das eleições previstas para domingo.
https://www.dw.com/pt-002/r%C3%BAssia-n ... a-56014453
__________________________________________________________________________________________
Rússia nega envio de tropas para a República Centro-Africana
Um porta-voz do governo da República Centro-Africana afirmou que a "Rússia enviou várias centenas de homens das forças regulares e equipamento pesado" para o país. A Rússia nega as informações.
https://observador.pt/2020/12/21/russia ... -africana/
Rússia nega envio de tropas para República Centro-Africana
A Rússia disse hoje (21.12) que não enviará tropas para a RCA, onde uma ofensiva de grupos rebeldes está a ser encarada como "uma tentativa de golpe de Estado" a dias das eleições previstas para domingo.
https://www.dw.com/pt-002/r%C3%BAssia-n ... a-56014453
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Rússia nega envio de tropas para a República Centro-Africana
Um porta-voz do governo da República Centro-Africana afirmou que a "Rússia enviou várias centenas de homens das forças regulares e equipamento pesado" para o país. A Rússia nega as informações.
https://observador.pt/2020/12/21/russia ... -africana/
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
República Centro-Africana. Rebeldes realizam dois ataques simultâneos à capital
Estes dois ataques são os primeiros confrontos nos arredores de Bangui desde que os rebeldes anunciaram uma ofensiva há quase um mês ao Presidente da República Centro-Africana.
Os rebeldes que lideram uma ofensiva contra o regime do Presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touaderá, recentemente eleito, realizaram esta quarta-feira, dois ataques simultâneos na entrada de Bangui, que foram repelidos, disse o Ministro do Interior centro-africano.
Os dois ataques, confirmados pelo ministro centro-africano Henri Wanzet Linguissara à agência de notícias AFP, também foram corroborados por dois funcionários da missão da ONU na República Centro-Africana (MINUSCA), sob condição de anonimato.
Em duas frentes, a poucos quilómetros da capital, na madrugada desta quarta-feira, as brigadas do exército “foram atacadas simultaneamente mas, graças à bravura das nossas forças e ao apoio bilateral, conseguimos repelir os atacantes que são atualmente em fuga”, disse o ministro centro-africano.
O porta-voz da MINUSCA no país, tenente-coronel Abdoulaziz Fall, referiu “um ataque” e confrontos ainda em curso.
Estes são os primeiros confrontos nos arredores de Bangui desde que os rebeldes anunciaram uma ofensiva há quase um mês.
Em 19 de dezembro, oito dias antes das eleições presidenciais e legislativas, uma coligação de seis dos grupos armados mais poderosos que ocupam dois terços da República Centro-Africana – desde o início da guerra civil há oito anos -, anunciou uma ofensiva para impedir a reeleição de Touaderá.
O Presidente foi reeleito em 04 de janeiro, depois de uma votação muito contestada pela oposição, que afirmam que apenas um em cada dois eleitores registados teve oportunidade de ir às urnas devido à falta de segurança fora de Bangui.
Os rebeldes da Coligação de Patriotas para a Mudança (CPC) realizaram, até agora, ataques esporádicos geralmente repelidos pelas forças da ONU, apoiados por contingentes de soldados ruandeses e paramilitares russos fortemente armados desembarcados recentemente para ajudar o Governo central do país.
Esses ataques ocorriam em cidades e locais distantes da capital.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, após o derrube do então Presidente François Bozizé, por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas na anti-Balaka.
Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos comunitários entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas.
Portugal tem atualmente na RCA 243 militares, dos quais 188 integram a Minusca e 55 participam na missão de treino da União Europeia (EUTM), liderada por Portugal, pelo brigadeiro general Neves de Abreu, até setembro de 2021.
https://observador.pt/2021/01/13/republ ... a-capital/
Estes dois ataques são os primeiros confrontos nos arredores de Bangui desde que os rebeldes anunciaram uma ofensiva há quase um mês ao Presidente da República Centro-Africana.
Os rebeldes que lideram uma ofensiva contra o regime do Presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touaderá, recentemente eleito, realizaram esta quarta-feira, dois ataques simultâneos na entrada de Bangui, que foram repelidos, disse o Ministro do Interior centro-africano.
Os dois ataques, confirmados pelo ministro centro-africano Henri Wanzet Linguissara à agência de notícias AFP, também foram corroborados por dois funcionários da missão da ONU na República Centro-Africana (MINUSCA), sob condição de anonimato.
Em duas frentes, a poucos quilómetros da capital, na madrugada desta quarta-feira, as brigadas do exército “foram atacadas simultaneamente mas, graças à bravura das nossas forças e ao apoio bilateral, conseguimos repelir os atacantes que são atualmente em fuga”, disse o ministro centro-africano.
O porta-voz da MINUSCA no país, tenente-coronel Abdoulaziz Fall, referiu “um ataque” e confrontos ainda em curso.
Estes são os primeiros confrontos nos arredores de Bangui desde que os rebeldes anunciaram uma ofensiva há quase um mês.
Em 19 de dezembro, oito dias antes das eleições presidenciais e legislativas, uma coligação de seis dos grupos armados mais poderosos que ocupam dois terços da República Centro-Africana – desde o início da guerra civil há oito anos -, anunciou uma ofensiva para impedir a reeleição de Touaderá.
O Presidente foi reeleito em 04 de janeiro, depois de uma votação muito contestada pela oposição, que afirmam que apenas um em cada dois eleitores registados teve oportunidade de ir às urnas devido à falta de segurança fora de Bangui.
Os rebeldes da Coligação de Patriotas para a Mudança (CPC) realizaram, até agora, ataques esporádicos geralmente repelidos pelas forças da ONU, apoiados por contingentes de soldados ruandeses e paramilitares russos fortemente armados desembarcados recentemente para ajudar o Governo central do país.
Esses ataques ocorriam em cidades e locais distantes da capital.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, após o derrube do então Presidente François Bozizé, por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas na anti-Balaka.
Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos comunitários entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas.
Portugal tem atualmente na RCA 243 militares, dos quais 188 integram a Minusca e 55 participam na missão de treino da União Europeia (EUTM), liderada por Portugal, pelo brigadeiro general Neves de Abreu, até setembro de 2021.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Militares Portugueses regressam à base após operação a 150 km da capital da República Centro-Africana
Após um mês de empenhamento numa operação de paz das Nações Unidas (MINUSCA), na região de Bossembélé, a cerca de 150 Km da capital da República Centro-Africana, Bangui, os militares do Exército e da Força Aérea da 8ª Força Nacional Destacada neste teatro de operações, maioritariamente composta por Comandos, regressaram há dias à base, em Bangui.
Com o movimento contínuo de Grupos Armados em direção a Bangui, a fim de destabilizar o processo eleitoral, a Força de Reação Rápida Portuguesa foi chamada a intervir para travar o movimento destes grupos, assegurar a liberdade de movimentos das autoridades locais e garantir a proteção da população.
Nesta operação, os militares portugueses operaram Postos de Controlo no itinerário principal e realizaram várias patrulhas de segurança, terrestres e aéreas, para estabelecer um ambiente seguro e estável, garantindo que a população local pudesse voltar à sua rotina normal.
Durante a condução destas operações, nos dias 18 e 23 de dezembro, os militares portugueses foram atacados por elementos de Grupos Armados, tendo prontamente e em legitima defesa, respondido ao fogo e suprimido a ameaça.
Destas ações de combate não resultaram baixas na Força Portuguesa.
Mais uma vez, a presença dos militares portugueses na região, em nome da manutenção da paz, trouxe segurança às populações locais e contribuiu para o estabelecimento de um ambiente estável e seguro na região de Bossembélé.
Esta é a 8ª Força Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Comandos do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
“MAMA SUMAE”
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
Com muito do equipamento "antigo" (antes da SCAR/ Minimi e Vamtac ST5)
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
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Re: República Centro Africana - MINUSCA
eles possuem algum apoio aéreo nessas missões?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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