Fuerza Aérea Argentina (FAA)

[FCarvalho]

Diz-se que os paquistaneses estão trabalhando em cima da versão block III do FC-1. Talvez com alguma ajuda financeira chinesa os argentinos conseguissem alguns.
Mas pelo que se vê por lá, é mais fácil a China "doar" FC-1 usados para a FAA.

O problema é a vida de célula, 3000hs. Com 110hs/ano/piloto x 3 tripulações segundo eles, os aviões não durariam nem 10 anos.
Duvido que a FAA tem grana para que seus pilotos consigam voar tudo isso...

Ficaria surpreso se cada piloto conseguisse voar metade dessas horas por ano na FAA. E mesmo que voem metade, ainda assim seria um custo muito alto para o orçamento que eles não tem.
A FAA há 40 anos atrás tinha, salvo engano, de 3 a 4 grupos de caça, com mais de 50 aeronaves em linha, entre Mirage e derivados e os Skyhawks. Se fosse para eles terem essa capacidade de volta precisariam vender a Patagônia aos chineses.
Mas para ser bem honesto, eu gostaria muito de ver os hermanos com sua força aérea bem equipada. Eles não seriam um problema para nós. Pelo contrário.

[Glauber Prestes]

O problema é a vida de célula, 3000hs. Com 110hs/ano/piloto x 3 tripulações segundo eles, os aviões não durariam nem 10 anos.
Duvido que a FAA tem grana para que seus pilotos consigam voar tudo isso...

Procurei e só achei a vida útil do motor WS-13. Teria o link, ou pelo menos pra onde deveria olhar pra achar a vida útil da célula?

Pode acrescentar aí a questão logística para mantenimento desses caças.


Abraços,

Wesley

Depende do contrato... CLS, depósito afiançado, formação de mecânicos e engenheiros, etc...

[gabriel219]

Só se a Argentina abrir seu mar pros Chineses pescar, em troco de FC-1 com PL-10 e PL-12 novinhos, Type 15 e outras coisas que não prestam.

[EduClau]

Editado por repetido.

[EduClau]

O problema é a vida de célula, 3000hs. Com 110hs/ano/piloto x 3 tripulações segundo eles, os aviões não durariam nem 10 anos.
Duvido que a FAA tem grana para que seus pilotos consigam voar tudo isso...

Procurei e só achei a vida útil do motor WS-13. Teria o link, ou pelo menos pra onde deveria olhar pra achar a vida útil da célula?

The JF-17 reportedly has an airframe life of 3,000 hours. If the PAF is flying each JF-17 for 150 to 200 hours per year, then the JF-17 has a service life of 15 to 20 years.

https://quwa.org/2019/09/30/pakistan-ro ... -fighters/

Perguntei lá no forum hermano se tem algum outro enlace, se responderem coloco aqui também.

Abs.

[Glauber Prestes]

Procurei e só achei a vida útil do motor WS-13. Teria o link, ou pelo menos pra onde deveria olhar pra achar a vida útil da célula?

The JF-17 reportedly has an airframe life of 3,000 hours. If the PAF is flying each JF-17 for 150 to 200 hours per year, then the JF-17 has a service life of 15 to 20 years.

https://quwa.org/2019/09/30/pakistan-ro ... -fighters/

Perguntei lá no forum hermano se tem algum outro enlace, se responderem coloco aqui também.

Abs.

Muito obrigado pela informação, e por favor, coloque aqui outras informações!

Porém, gostaria de salientar que um JF-17/FC-1 com eventuais 5.000 horas voadas, e que passou por todos os checks, é tão seguro como o que acabou de sair da fábrica com todas as horas genuinamente zeradas.
O grande negócio é saber em quais momentos, e a qual custo das manutenções pesadas dele. Valores de uma eventual troca de asas, nível de acesso a certas áreas que devem ser inspecionadas em busca de eventual fadiga, e coisas do tipo.

Não tô dizendo que o produto em si é bom, eu realmente não conheço. Apenas que esses números são mais importantes para guiar a manutenção do que para decretar o final da vida "real" de uma aeronave.

[Pablo Maica]

Acho que se realmente houver uma proposta forte da china para vender caças a FAA, vai acontecer um "milagre" e vão surgir uma ou duas dúzias de F-16 ou F-18 cheios de areia, de lambuja, e os hermanos vão se abraçar com tudo que podem. Já tiveram experiências ruins com a indústria chinesa, adoram bancar ser um membro da OTAN e de quebra são sucateiros como a gente.

Um abraço e t+

[Túlio]

Acho que se realmente houver uma proposta forte da china para vender caças a FAA, vai acontecer um "milagre" e vão surgir uma ou duas dúzias de F-16 ou F-18 cheios de areia, de lambuja, e os hermanos vão se abraçar com tudo que podem. Já tiveram experiências ruins com a indústria chinesa, adoram bancar ser um membro da OTAN e de quebra são sucateiros como a gente.

Um abraço e t+

O grande problema, como sempre, se chama MALVINAS! Eu nem consigo imaginar quanto downgrade teria que ser feito em um teen fighter para os Ingleses não abrirem MUITO o berreiro, tipo nada de capacidade REVO, BVR, EW, no nariz nada melhor do que APG-65 (F/A-18) e APG-68 (F-16) das primeiras versões e olhe lá, e muito menos Harpoon ou cruise. Tão capados que nem daria para chamar de caças e sim "jatos de desfile e exposição".

Cedo ou tarde vão ter que entender, é Rússia, China ou adiós FAA, bienvenida TAA.

[gabriel219]

A própria Argentina procurou saber do FC-1, então vejo que estão interessados sim. Eles tretam com os Chineses devido a pesca, principalmente no Sul. Poderia haver um acordo de camaradas, permitindo os barcos de pesca Chineses em troca de uns 24-36 FC-1.

[Pablo Maica]

A própria Argentina procurou saber do FC-1, então vejo que estão interessados sim. Eles tretam com os Chineses devido a pesca, principalmente no Sul. Poderia haver um acordo de camaradas, permitindo os barcos de pesca Chineses em troca de uns 24-36 FC-1.

Há interesse, mas não sei se por conta dos militares. Até onde eu sei os militares argentinos pegaram muita resistência a materiais chineses devido as péssimas experiências com blindados, munições para os TAM/TAM Palmaria e testes com helicópteros e uma quase fabricação sob licença destes na FAdeA.

Acredito sim que num acordo entre governos os aviões chineses podem aterrissar por lá, como foi com todos os outros armamentos chineses que chegaram na argentina, caso contrário eles vão continuar catando velharias por ai.


Um abraço e t+

[Pablo Maica]

Acho que se realmente houver uma proposta forte da china para vender caças a FAA, vai acontecer um "milagre" e vão surgir uma ou duas dúzias de F-16 ou F-18 cheios de areia, de lambuja, e os hermanos vão se abraçar com tudo que podem. Já tiveram experiências ruins com a indústria chinesa, adoram bancar ser um membro da OTAN e de quebra são sucateiros como a gente.

Um abraço e t+

O grande problema, como sempre, se chama MALVINAS! Eu nem consigo imaginar quanto downgrade teria que ser feito em um teen fighter para os Ingleses não abrirem MUITO o berreiro, tipo nada de capacidade REVO, BVR, EW, no nariz nada melhor do que APG-65 (F/A-18) e APG-68 (F-16) das primeiras versões e olhe lá, e muito menos Harpoon ou cruise. Tão capados que nem daria para chamar de caças e sim "jatos de desfile e exposição".

Cedo ou tarde vão ter que entender, é Rússia, China ou adiós FAA, bienvenida TAA.

Mas é bem por ai mesmo, F-16 block 30 e F-18C/D no máximo, com Sidewinder e umas LGB. Capacidade revo hoje está praticamente inexistente na argentina por falta de vetores KC. Outra coisa é Mirage 2000 C com R-530 Aveugle. Para evitar uma eventual escalada na influência chinesa na AS os americanos podem "controlar" o chilique britanico.

Afinal de contas qual o menor risco, manter os argentinos na coleira e sob a tutela do tio sam e franceses, ou deixar eles acessarem tudo que os chineses tem para oferecer, principalmente em termos de ataque naval?


Um abraço e t+

[gabriel219]

A própria Argentina procurou saber do FC-1, então vejo que estão interessados sim. Eles tretam com os Chineses devido a pesca, principalmente no Sul. Poderia haver um acordo de camaradas, permitindo os barcos de pesca Chineses em troca de uns 24-36 FC-1.

Há interesse, mas não sei se por conta dos militares. Até onde eu sei os militares argentinos pegaram muita resistência a materiais chineses devido as péssimas experiências com blindados, munições para os TAM/TAM Palmaria e testes com helicópteros e uma quase fabricação sob licença destes na FAdeA.

Acredito sim que num acordo entre governos os aviões chineses podem aterrissar por lá, como foi com todos os outros armamentos chineses que chegaram na argentina, caso contrário eles vão continuar catando velharias por ai.


Um abraço e t+

Mas é esse caminho mesmo, acordo de Governo. A FAdA vai ter que se contentar com o que o Governo empurrar, se não...

Fora que tudo ocidental usa acento Martin Baker, então esquece.

[Pablo Maica]

Os últimos embargos britânicos contaram com uma boa dose desdenho do governo trump com relação ao cenário geopolítico da AL. O novo governo vai ter que correr para conter o crescimento da influência chinesa aqui e na áfrica. A ameaça chinesa pode trazer algumas facilidades para os Argentinos, pois após a base de rastreamento de satélites, estrategicamente alocada ao lado de uma rodovia com grandes trechos preparados para receber aeronaves de grande porte (leia-se pode operar um IL-76 ou Y-20 tranquilamente), tudo que os americanos não precisam é de uma base naval chinesa no atlântico.


Um abraço e t+

[Túlio]

Mas é bem por ai mesmo, F-16 block 30 e F-18C/D no máximo, com Sidewinder e umas LGB. Capacidade revo hoje está praticamente inexistente na argentina por falta de vetores KC. Outra coisa é Mirage 2000 C com R-530 Aveugle. Para evitar uma eventual escalada na influência chinesa na AS os americanos podem "controlar" o chilique britanico.

Afinal de contas qual o menor risco, manter os argentinos na coleira e sob a tutela do tio sam e franceses, ou deixar eles acessarem tudo que os chineses tem para oferecer, principalmente em termos de ataque naval?


Um abraço e t+

Mas aí é que está, os chinas não são os titios bonzinhos que a tigrada pensa que são, não deixam ninguém mexer nas bugigangas deles; até o JF-17, versão "mexida" do FC-1 e montada/usada pelo Paquistão tem a maior parte de sua manutenção feita na China, e notemos que esta sequer o usa mas mesmo assim NÃO SE MEXE!

Assim, mesmo a melhor parceria da Argentina com eles seria mais ou menos como a nossa com a SAAB, onde transferência de tecnologia PARA O BRASIL é coisa beeeem diferente de fazê-lo PARA BRASILEIROS, ou seja, a EMBRAER faz a montagem final e algumas integrações mas o grosso da tecnologia fica na SAAB Aeroestruturas (que instalaram aqui), na ATMOS (que compararam 100% e vai fazer manutenção e eventuais updates/upgrades de radares e parte dos aviônicos) e na AKAER (que vêm comprando devagarinho desde os começos da década passada, tendo chegado a uns 40% no ano passado, neste momento nem sei).

Outro caso é a IVECO, que traz parte do motor do Guarani da mesma Argentina e o resto da Itália. Tem coisa que ninguém vende, gaiteiro véio...

[Pablo Maica]

Mas é bem por ai mesmo, F-16 block 30 e F-18C/D no máximo, com Sidewinder e umas LGB. Capacidade revo hoje está praticamente inexistente na argentina por falta de vetores KC. Outra coisa é Mirage 2000 C com R-530 Aveugle. Para evitar uma eventual escalada na influência chinesa na AS os americanos podem "controlar" o chilique britanico.

Afinal de contas qual o menor risco, manter os argentinos na coleira e sob a tutela do tio sam e franceses, ou deixar eles acessarem tudo que os chineses tem para oferecer, principalmente em termos de ataque naval?


Um abraço e t+

Mas aí é que está, os chinas não são os titios bonzinhos que a tigrada pensa que são, não deixam ninguém mexer nas bugigangas deles; até o JF-17, versão "mexida" do FC-1 e montada/usada pelo Paquistão tem a maior parte de sua manutenção feita na China, e notemos que esta sequer o usa mas mesmo assim NÃO SE MEXE!

Assim, mesmo a melhor parceria da Argentina com eles seria mais ou menos como a nossa com a SAAB, onde transferência de tecnologia PARA O BRASIL é coisa beeeem diferente de fazê-lo PARA BRASILEIROS, ou seja, a EMBRAER faz a montagem final e algumas integrações mas o grosso da tecnologia fica na SAAB Aeroestruturas (que instalaram aqui), na ATMOS (que compararam 100% e vai fazer manutenção e eventuais updates/upgrades de radares e parte dos aviônicos) e na AKAER (que vêm comprando devagarinho desde os começos da década passada, tendo chegado a uns 40% no ano passado, neste momento nem sei).

Outro caso é a IVECO, que traz parte do motor do Guarani da mesma Argentina e o resto da Itália. Tem coisa que ninguém vende, gaiteiro véio...

Desculpe se me fiz entender errado tio Túlio, não quis falar sobre ToT's e sim sobre compras de prateleira, acesso a tudo que os chineses tem para empacotar e vender.

Nesse caso um JF-17 armado com CM-400 AKG é muito mais incomodo para os britânicos do que F-16, F-18 ou Mirages mais surrados do que eu depois de limpar o pátio de casa.


Um abraço e t+