O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10501 Mensagem por gabriel219 » Ter Dez 22, 2020 8:08 pm

Tecnicamente dá pra fazer o Spyder ter 300 km de alcance, só usar um booster maior.

Penso que isso, sinceramente, tem que ser colocado de lado. Existem questões mais importantes, como custo de cada interceptador, quem fará a função anti-PGM, até porque usar I-Derby ER pra derrubar uma bomba de USD 100 mil não me parece inteligente.

A vitória vai ser dos Israelenses, mas se eu fosse a IAI, entrava forte com o Iron Dome, já jogando uma produção sob licença logo de cara.

Basta saber qual sistema do Tio Jacó será, Iron Dome, Spyder LR e Barak-ER.

Quem sabe seja todos eles :mrgreen:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10502 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 22, 2020 10:45 pm

Energys escreveu: Ter Dez 22, 2020 7:48 pm Vamos ver quem no fim fará a melhor oferta. "Que comecem os jogos!" [003]

Att.
Ali tem requisitos de desempenho que os fabricantes vão ter de provar. Ainda mencionando a concorrência da artilharia de médio alcance na Suíça, a Dihel não conseguiu demonstrar que o Iris-T era capaz de adquirir o alvo a pelo menos 200m em condições atmosféricas adversas (distância necessária, devido a velocidade do míssil, para engajar o alvo).
Era para ele ter sido descartado, entretanto o CAMM-ER não atingia os 15km de altura, apenas 10km.

Então o Departamento Federal da Defesa, Proteção da População e Desportos indicou o mix CAMM-ER e Iris-T SLM.

O Governo decidiu cancelar a concorrência. ACHO que foi devido essa lambança pois nenhum deles, de fato, atendeu os requisitos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10503 Mensagem por Energys » Ter Dez 22, 2020 10:52 pm

knigh7 escreveu: Ter Dez 22, 2020 10:45 pm
Energys escreveu: Ter Dez 22, 2020 7:48 pm Vamos ver quem no fim fará a melhor oferta. "Que comecem os jogos!" [003]

Att.
Ali tem requisitos de desempenho que os fabricantes vão ter de provar. Ainda mencionando a concorrência da artilharia de médio alcance na Suíça, a Dihel não conseguiu demonstrar que o Iris-T era capaz de adquirir o alvo a pelo menos 200m em condições atmosféricas adversas (distância necessária, devido a velocidade do míssil, para engajar o alvo).
Era para ele ter sido descartado, entretanto o CAMM-ER não atingia os 15km de altura, apenas 10km.

Então o Departamento Federal da Defesa, Proteção da População e Desportos indicou o mix CAMM-ER e Iris-T SLM.

O Governo decidiu cancelar a concorrência. ACHO que foi devido essa lambança pois nenhum deles, de fato, atendeu os requisitos.
Concordo plenamente que o ideal é verificar operacionalmente o atendimento de cada um dos requisitos do ROC recém publicado quando chegar a hora das escolhas e compras. Todos estamos torcendo para que seja rápido, porém não acredito em um investimento deste em breve, vide o PLOA de 21. Não sei como anda o nível de financiamento internacional que se pode disponibilizar para isso.

Att.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10504 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 22, 2020 11:06 pm

E nem devemos decidir rápido, pois se fiarmos apenas nas palavras dos fabricantes...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10505 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 22, 2020 11:44 pm

Humm...requisito absoluto de ter pelo menos 70% de probabilidade de acerto de bombas a 1.080km/h com um único míssil. O Iron Dome eu sei que consegue e o Barak é fuderoso, intercepta até obus. Mas quanto ao Spyder, tenho minhas dúvidas....




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10506 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 22, 2020 11:47 pm

Se vamos comprar algo de Israel, e penso que vamos, os requisitos apontam para isso, então meu voto vai para o BARAK MX.
É o que mais e aproxima de cobrir todos os itens, principalmente o que diz respeito a disposição dos sistema para todas as forças armadas. Isso significa, em termos, que ele pode ser adotado, também, para as FCT, caso haja uma decisão rápida.
Tanto o EB como a FAB estariam muito bem servidos com ele, assim como o CFN.
Na verdade, ele consegue cobrir tanto o curto como médio e longo alcance.
Resta saber se a proposta da IAI consegue ser suficientemente mais atrativa em custo e benefício do que a concorrência.
O veículo base com certeza deve ser o mesmo do Astros visto a descrição nos requisitos.
Não deixa de ser lógico já que a Avibrás é a única empresa com capacidade para absorver a maior parte do que foi proposto em termos de sistemas de C2, logística e apoio pós venda.
A ver.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10507 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 22, 2020 11:53 pm





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10508 Mensagem por gabriel219 » Qua Dez 23, 2020 12:03 am

knigh7 escreveu: Ter Dez 22, 2020 11:44 pm Humm...requisito absoluto de ter pelo menos 70% de probabilidade de acerto de bombas a 1.080km/h com um único míssil. O Iron Dome eu sei que consegue e o Barak é fuderoso, intercepta até obus. Mas quanto ao Spyder, tenho minhas dúvidas....
Esse foi o fator principal que me fez pensar primeiro no Iron Dome e depois no Spyder.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10509 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 23, 2020 12:04 am

Apenas um adendo. O S-350 cobre entre 10 e 120 kms com os mísseis atuais. Algumas mídias alegam que podem chegar a 200 kms com a versão russa do 9M96. O míssil de curto alcance é o 9M100. A altitude varia entre 20 e 30 mil metros. Ele cobre bem todos os aspectos de curta e média distância, e até supera, podendo atuar na faixa do longo alcance/altitude.

Na verdade, se para um sistema de média altura/alcance o máximo exigido - como opcional - é de no mínimo 80 km de alcance, os sistema de longo alcance/altura devem que ainda irão ser definidos devem ser sistemas com alcance mínimo na faixa dos 100 a 150 kms, podendo chegar a 300 kms ou mais.

Conquanto, eu nem consigo imaginar o que seria a FAB ou EB operando coisas como o S-400 ou algo equivalente.

Na verdade eu nem acredito que o S-350 cheque a ser oferecido, dado que os russos não tem o costume de abrir tanto assim seus sistemas para conseguir uma venda de exportação. Aliás, mesmo achando que este sistema russo para nós estaria de ótimo tamanho, dado que ele também possui versão naval, os requisitos são muito mais do que os russos podem, ou gostariam de oferecer. E como o sistema está entrando só agora em produção e operação no país, talvez demore mais um pouco até eles se decidirem por exportar o mesmo.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10510 Mensagem por Energys » Qua Dez 23, 2020 12:10 am

A memória não ajuda, mas se não me engano a Índia comprou recentemente uma quantidade razoável de lançadores e mísseis do sistema BARAK por 2,5 bilhões de dólares, ou seja, ainda que a compra tenha alguma escala, o sistema é bem caro.
Penso que tudo se baseará no equilíbrio custo-benefício, o quanto for possível.
Quanto a Iron Dome, nem vou especular. Extrapola nossa realidade, me parece carta de "super trunfo".
Sobre a Classe Tamandaré, modelos de mísseis já sabemos quais serão. Não compensa gastar "saliva digital" com isso.

Att.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10511 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 23, 2020 12:36 am

Energys escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:10 am A memória não ajuda, mas se não me engano a Índia comprou recentemente uma quantidade razoável de lançadores e mísseis do sistema BARAK por 2,5 bilhões de dólares, ou seja, ainda que a compra tenha alguma escala, o sistema é bem caro.
Penso que tudo se baseará no equilíbrio custo-benefício, o quanto for possível.
Quanto a Iron Dome, nem vou especular. Extrapola nossa realidade, me parece carta de "super trunfo".
Sobre a Classe Tamandaré, modelos de mísseis já sabemos quais serão. Não compensa gastar "saliva digital" com isso.
Att.
Uma pergunta que ainda me faço é: o quão realmente as forças estão dispostas a abrir mão na prática de seus requisitos para colocar um sistema comum de AAe?
Eu não vejo como o BARAK, Iron Dome ou Spyder, por exemplo, consiga cobrir todas as necessidades de AAe do CFN, a não ser na defesa das cabeças de praia, mas no que diz respeito à proteção das colunas mec/bldas nós continuamos sem nada. Média ou baixa altura/alcance. Idem o exército. Outro ROC só para isso? Ou encontramos soluções ou meia soluções com os Igla e/ou RBS-70?
Conseguir a maior comunalidade logística e material entre as forças é sempre muito bom e desejável, mas nem sempre isto por si só resolve todos os problemas.
Ou estamos novamente tentando cobrir a cabeça e deixando os pés descobertos?
Quanto ao CAMM, eu tenho cá minhas dúvidas, até que o contrato seja assinado.




Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Dez 23, 2020 12:42 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10512 Mensagem por Energys » Qua Dez 23, 2020 12:40 am

FCarvalho escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:36 am
Energys escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:10 am A memória não ajuda, mas se não me engano a Índia comprou recentemente uma quantidade razoável de lançadores e mísseis do sistema BARAK por 2,5 bilhões de dólares, ou seja, ainda que a compra tenha alguma escala, o sistema é bem caro.
Penso que tudo se baseará no equilíbrio custo-benefício, o quanto for possível.
Quanto a Iron Dome, nem vou especular. Extrapola nossa realidade, me parece carta de "super trunfo".
Sobre a Classe Tamandaré, modelos de mísseis já sabemos quais serão. Não compensa gastar "saliva digital" com isso.
Att.
Uma pergunta que ainda me faço é: o quão realmente as forças estão dispostas a abrir mão na prática de seus requisitos para colocar um sistema comum de AAe?
Eu não vejo como o BARAK, Iron Dome ou Spyder, por exemplo, consiga cobrir todas as necessidades de AAe do CFN, a não ser na defesa das cabeças de praia, mas no que diz respeito à proteção das colunas mec/bldas nós continuamos sem nada. Média ou baixa altura/alcance. Idem o exército. Outro ROC só para isso? Ou encontramos soluções ou meia soluções com os Igla e/ou RBS-70?
Conseguir a maior comunalidade logística e material entre as forças é sempre muito bom e desejável, mas nem sempre isto por si só resolve todos os problemas.
Ou estamos novamente tentando cobrir a cabeça e deixando os pés descobertos?
"A virtude consiste em saber encontrar o meio-termo entre dois extremos." - Aristóteles.
:wink:

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10513 Mensagem por knigh7 » Qua Dez 23, 2020 12:41 am

FCarvalho escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:04 am Apenas um adendo. O S-350 cobre entre 10 e 120 kms com os mísseis atuais. Algumas mídias alegam que podem chegar a 200 kms com a versão russa do 9M96. O míssil de curto alcance é o 9M100. A altitude varia entre 20 e 30 mil metros. Ele cobre bem todos os aspectos de curta e média distância, e até supera, podendo atuar na faixa do longo alcance/altitude.

Na verdade, se para um sistema de média altura/alcance o máximo exigido - como opcional - é de no mínimo 80 km de alcance, os sistema de longo alcance/altura devem que ainda irão ser definidos devem ser sistemas com alcance mínimo na faixa dos 100 a 150 kms, podendo chegar a 300 kms ou mais.

Conquanto, eu nem consigo imaginar o que seria a FAB ou EB operando coisas como o S-400 ou algo equivalente.

Na verdade eu nem acredito que o S-350 cheque a ser oferecido, dado que os russos não tem o costume de abrir tanto assim seus sistemas para conseguir uma venda de exportação. Aliás, mesmo achando que este sistema russo para nós estaria de ótimo tamanho, dado que ele também possui versão naval, os requisitos são muito mais do que os russos podem, ou gostariam de oferecer. E como o sistema está entrando só agora em produção e operação no país, talvez demore mais um pouco até eles se decidirem por exportar o mesmo.
O radar do Vityaz engaja 8 alvos simultaneamente. O ROC quer no mínimo 16 e o desejável 32.

Recomendo que vc leia o ROC inteiro. Eu terminei há 2 horas atrás. Vc vai observar que vários sistemas de AAAe não são para ele.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10514 Mensagem por knigh7 » Qua Dez 23, 2020 12:46 am

FCarvalho escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:36 am
Energys escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:10 am A memória não ajuda, mas se não me engano a Índia comprou recentemente uma quantidade razoável de lançadores e mísseis do sistema BARAK por 2,5 bilhões de dólares, ou seja, ainda que a compra tenha alguma escala, o sistema é bem caro.
Penso que tudo se baseará no equilíbrio custo-benefício, o quanto for possível.
Quanto a Iron Dome, nem vou especular. Extrapola nossa realidade, me parece carta de "super trunfo".
Sobre a Classe Tamandaré, modelos de mísseis já sabemos quais serão. Não compensa gastar "saliva digital" com isso.
Att.
Uma pergunta que ainda me faço é: o quão realmente as forças estão dispostas a abrir mão na prática de seus requisitos para colocar um sistema comum de AAe?
Eu não vejo como o BARAK, Iron Dome ou Spyder, por exemplo, consiga cobrir todas as necessidades de AAe do CFN, a não ser na defesa das cabeças de praia, mas no que diz respeito à proteção das colunas mec/bldas nós continuamos sem nada. Média ou baixa altura/alcance. Idem o exército. Outro ROC só para isso? Ou encontramos soluções ou meia soluções com os Igla e/ou RBS-70?
Conseguir a maior comunalidade logística e material entre as forças é sempre muito bom e desejável, mas nem sempre isto por si só resolve todos os problemas.
Ou estamos novamente tentando cobrir a cabeça e deixando os pés descobertos?
O ROC estabelece como tempo máximo de entrada em posição e atirar 15 min e colocar em marcha o mesmo tempo. Para um ROC que exige que uma bateria tenha dê cobertura de pelo menos 10.000km2 (ou seja 100km x 100km) é óbvio que é tempo suficiente para acompanhar um exército em movimento.

A não ser que vc esteja pensando que acompanhe um pelotão de exploradores a 80km/h. Aí sinto muito, nem um Pantsir é capaz de dar essa cobertura.

A propósito: Uma Divisão de Exército abrange uma área 100 milhas (aprox 160km). Bastam 4 baterias dessas para dar cobertura a uma Divisão de Exército.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#10515 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 23, 2020 12:58 am

knigh7 escreveu: Qua Dez 23, 2020 12:41 am O radar do Vityaz engaja 8 alvos simultaneamente. O ROC quer no mínimo 16 e o desejável 32.
Recomendo que vc leia o ROC inteiro. Eu terminei há 2 horas atrás. Vc vai observar que vários sistemas de AAAe não são para ele.
Eu li ele na íntegra antes de postar aqui.
Em todo caso, entre requisitos absolutos e desejáveis, ambos cobram manutenção em território nacional bem acima de 50% de partes e peças, além de um pacote de apoio pós venda que no mínimo sugere que o sistema adotado tenha um pé industrial aqui. Nada disso os russos tem para oferecer.
Mas, como outros produtos que não se encaixam totalmente no ROC, como bem dissestes, eles podem adaptar seus produtos as nossas necessidades, ou simplesmente abrir mão de participar, como a maioria fará, vide o que está descrito.
Este ROC parece jogo de cartas marcadas, o que também não deixa de ser exatamente uma novidade neste tipo de documentos das ffaa's.
Não que eu acredite, mas temos aqui radares, IFF, data link, comunicações, C2 e outros sistemas que estão em alguma fase de desenvolvimento que poderiam ser integrados facilmente ao que consta no ROC, sendo apenas incutido neles o que nos falta, que em termos práticos são os mísseis.
Não estou dizendo que alguém vai fazer isso, nem caberia a esta altura, mas é para veres que nem tudo é tão simples assim, ou preto no branco, com sugere supostamente os requisitos emitidos.
Caso uma decisão demore para acontecer, quem sabe os sistemas e tecnologias que estamos desenvolvendo podem ser a base para a solução da AAe de médio alcance/altura.
Apenas para pensar.




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