gabriel219 escreveu: Seg Dez 21, 2020 2:22 pm
Quais as chances de isso ocorrer? Quase nulas, mas será prudente nós apagar completamente esse cenário?
Desculpes ter apagado um pedação
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mas os posts estavam ficando muito compridos e debato contigo faz tanto tempo (além de pensarmos bem parecido) que nem precisaria ter lido para entender aonde queres chegar mas, em relação a mim, chega logo a uma conta de soma zero porque, repito, pensamos parecido. Logo, não te surpreenderás em absoluto quando eu digo que claro que não se pode descartar hipótese alguma; a treta é
priorizar! Ah, mudo este post para o tópico de Geopolítica para não ficar OT.
Lembremos, a América do Sul é
QUASE o nosso
backyard mas a América Latina o é
TOTALMENTE dos Estados Unidos (ou de quem a tomar deles, se for o caso). Se o couro come, logo aparecem as Forças deles para sossegar a cambada (lembrar, no Cenepa os ianques chegaram muito antes; nós tivemos que comprar nossos primeiros BlackHawks só para chegar
bem depois e, a convite, poder dar algum palpite), não as nossas.
E vou insistir num ponto para o qual ninguém dá bola: invadir o Brasil hoje equivale a por em risco a segurança alimentar do planeta todo, eis que, na média, somos responsáveis, direta e/ou indiretamente, por
QUASE UM TERÇO de toda a produção mundial de alimentos, e INSUBSTITUÍVEIS nisso, pois lugares como a Austrália são quase do nosso tamanho mas têm a maior parte do seu território impróprio até para a vida humana, quanto mais para atividades do
Agribusiness; já o Continente Africano tem mais de três vezes e meia o nosso tamanho mas, além de muita terra pobre e mesmo enormes desertos, não dá para produzir lá que nem aqui, afinal, quem vai ter sossego para planejar uma safra sabendo que, do nada, de repente brota terrorista e guerrilheiro genocida de tudo que é canto e sai tocando o horror e tacando fogo em tudo, matando a criação que não conseguirem roubar, destroçando instalações caríssimas por puro vandalismo e por aí vai.
Assim, minhas hipóteses ficam em apenas duas, e ambas referentes aos grandões:
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Ou nos protegem de qualquer ameaça de prejuízo à safra (especialmente a China) enquanto pressionam os intermediários para que estes pressionem os Produtores por preços cada vez mais baixos e seguem comprando barato o que não têm condições de produzir sozinhos;
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Ou tentam a sorte e vêm nos tomar na marra, o que me parece birutagem, a safra não vale nada lá no campo, só tem valor se puder ser escoada até o Mercado. Como fazer isso com uma infraestrutura energética, rodoferroviária e portuária duramente comprometida ou mesmo destruída? O que irão os governantes dos Países invasores dizer aos seus Cidadãos depois? Dificilmente vai colar um "muitos de VOSMEÇÊS vão morrer de fome mas alegrem-se, salvamos as arvorezinhas e os indiozinhos da Amazônia, ALELUIA!"
Acho brabo...