Por quê?
abs
Moderador: Conselho de Moderação
Reconheço que os drones CAT 5 tem capacidades superlativas em termos de carga paga, mas me pergunto qual a viabilidade deles em guerra ASW. Contra alvos de superfície até entendo que possam levar mísseis adequados, mas ainda não há, pelo que sei, VANT capazes de fazer cumprir este tipo de missão. Mas pode ser que no futuro ela possa ser obtida.gabriel219 escreveu: Qui Nov 26, 2020 8:41 pm 72 aeronaves de patrulha? Vejo mais senti 6 em cada DN, totalizando 18. O resto pode ser complementado perfeitamente com drones CAT 5, como Eitan, que tem uma autonomia extensa e uma capacidade de carga respeitável, de 2,700 kg. Pode facilmente ser equipado com um EO/IR e um radar EL/M-2022ES, capaz de detectar alvos há até 370 km ou mais.
Também pode receber 4 pilones, podendo equipa-lo com mísseis mais leves.
O novo PA poderia vetorar esses meios, fazendo controle de área marítimo em conjunto com drones, que seriam operados em solo.
O melhor jeito de se combater um submarino é a combinação qualitativa de ASW em aviação naval, de superfície e a partir de submarinos. Doutrina naval.gabriel219 escreveu: Sex Nov 27, 2020 2:12 am O melhor meio ASW chama-se submarino. 18 aeronaves de patrula com 40 drones CAT 4/5 estão de ótimo tamanho para ASuW e ASW. Existem radares magnéticos que podem equipar drones, como um que irá equipar uma versão do Globalhawk para essa função, o mesmo que podem equipar aeronaves de asa rotativa.
Então a melhor forma é gastar em 72 aeronaves de asa fixa tripuladas, pois não temos dinheiro e experdice pra operar drones?FCarvalho escreveu: Sáb Nov 28, 2020 8:53 pmO melhor jeito de se combater um submarino é a combinação qualitativa de ASW em aviação naval, de superfície e a partir de submarinos. Doutrina naval.gabriel219 escreveu: Sex Nov 27, 2020 2:12 am O melhor meio ASW chama-se submarino. 18 aeronaves de patrula com 40 drones CAT 4/5 estão de ótimo tamanho para ASuW e ASW. Existem radares magnéticos que podem equipar drones, como um que irá equipar uma versão do Globalhawk para essa função, o mesmo que podem equipar aeronaves de asa rotativa.
Por outro lado, acredito que tais drones que citas só serão uma realidade no Brasil no longo prazo.
Até lá, nos viramos com a forma tradicional.
abs
Não. A melhor forma é ter uma aviação de patrulha com aeronaves dedicadas que possam fazer o seu trabalho de forma superlativa aos P-3AM de hoje, contando com o apoio dos navios da esquadra e da força de submarinos. As quantidades a serem utilizadas demanda a análise de critérios que não dizem respeito apenas aos aviões em si.gabriel219 escreveu: Sáb Nov 28, 2020 9:12 pmEntão a melhor forma é gastar em 72 aeronaves de asa fixa tripuladas, pois não temos dinheiro e experdice pra operar drones?FCarvalho escreveu: Sáb Nov 28, 2020 8:53 pm O melhor jeito de se combater um submarino é a combinação qualitativa de ASW em aviação naval, de superfície e a partir de submarinos. Doutrina naval.
Por outro lado, acredito que tais drones que citas só serão uma realidade no Brasil no longo prazo.
Até lá, nos viramos com a forma tradicional.
abs
Legal!
Uma pena a Embraer não ter investido na área de helicópteros em parceira com alguma outra empresa. O mercado interno neste setor é um dos mais promissores do mundo.Cassio escreveu: Seg Dez 07, 2020 6:28 pm Só que não existe nada para substituir o E145. Teria de ser algo novo, com algum diferencial em relação ao antecessor... e portanto com alto custo de desenvolvimento, e não há grana para isso (não agora). Além disso, não existe, por enquanto algum novo motor ou sistema que viabilize uma aeronave nesta categoria com este diferencial.
Sim, concordo, mas a questão não é exatamente "para ontem". Existem ainda centenas desses jatos voando pelo mundo, principalmente nos USA, e eles vão ficar aí pelo menos mais uns 10 anos, quando então o mercado deve começar a olhar as necessidades de sua substituição por algum novo projeto. Acho que neste meio tempo teremos o que propor.
Nosso mercado doméstico, apesar de poder absorver algumas aeronaves, não garante uma demanda de novos aviões que mantenha uma empresa como a Embraer... no máximo rende algumas encomendas que ajudam um pouco. E porque? Primeiro porque não há infraestrutura. Segundo porque não há demanda de pax em muitos destinos. O que há é demanda potencial, que é diferente de demanda real. Qual a diferença? Tem gente que voaria mas apenas se tivesse a infraestrutura, se tivesse as rotas, se o preço das passagens fossem muito menores do que são e se o povo tivesse dinheiro. São muitos "Se"!!! E isso não se muda da noite para o dia. Então mercado interno não salva a aviação comercial da empresa.
Como eu disse, se o governo fizer a sua parte com mais um plano para tirar a aviação regional da merda em que se encontra há anos, pode ser que o setor avance. A questão de infraestrutura é essencialmente estatal, no sentido de criar as condições para que o mercado faça a sua parte.
Novamente muitos "Se"... Eu acho que se as empresas lá de fora não se mostrarem interessadas por este Turboprop, ele nem sai do papel.
Concordo. Esse é o nosso referencial. Não temos mercado interno para assegurar nenhum projeto da Embraer, a não ser na seara militar.
Para isso primeiro teria de ser viável no mercado civil. E isso ainda não é algo definido. Então é coisa para muitos anos a frente e não nas quantidades que imagina. Chuto no máximo umas 12 unidades, e olhe lá. E daqui muitos anos aviação de patrulha já vai estar mirando drones para boa parte de suas missões.
Os P-3, segundo a FAB, seriam aposentados a partir de 2028. Não acredito nisso, dado que estão fazendo o retrofit das asas via Akaer. E também pelo nosso histórico, que nunca deu muita bola para a substituição de vetores militares na hora em que tem se de sê-lo. Por outro lado, se for mesmo isso, teremos aí 8 anos para pensar o que vai ser desse projeto do turboélice. Imagino que uma decisão seja tomada no máximo em 2 ou 3 anos. Isto feito, penso que ele esteja disponível já no começo dos anos 2030. O que para nós seriam muito bom. A FAB em termos de aviação de patrulha nunca deu a prioridade devida. Se ela passar para a aviação naval, a coisa toda muda de figura. Pelo pouco que sei, existe o interesse de ambas as forças em fazer essa transição. Quando e de que forma, ainda veremos.
Então o que precisa ser feito AGORA... é vender, produzir e entregar os aviões que estão aí... Os E1 e E2 e gerar receita para "sair do buraco" no qual o mundo todo entrou. Depois é ir vendo qual mundo teremos no pós pandemia e então começar a prospectar o "novo mercado" e ver que produtos serão os que se tem necessidade, e então desenvolver, certificar e entregar.
Minha aposta é que os E-2 sairão fortalecidos depois dessa bagunça toda. E quanto aos demais projetos, temos boas oportunidades, pois os modelos que se pretenderia substituir chegarão em breve ao limite de suas vidas úteis. A partir da próxima década veremos não apenas novas necessidades, mas sobretudo novos vetores para atendê-los.