PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

[Energys]

[Energys]

Principais demandas consultadas pelo Brasil:

1- Mísseis anticarro guiados - conversou-se sobre o possível fornecimento de sistemas seriais de mísseis antitanque como o "Scythian" e o "Corsair", e do míssil antitanque guiado FALARICK 90 (disparável pelo tubo de armas de 105/120 mm de alma lisa) para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.

2- Extensão da vida útil, reparo e modernização dos MANPADS "IGLA" em serviço no Brasil, e fornecimento de MANPADS ucranianos modernos para as necessidades do exército brasileiro.

4- Proposta de organização do centro do Leste Europeu para manutenção de aeronaves de passageiros fabricadas pela EMBRAER.

6- Desenvolvimento e fornecimento de UAVs/SARP/VANT, fornecimento de contramedidas anti-VANT/UAV para as necessidades das agências de aplicação da lei brasileiras.

7- Desenvolvimento e fornecimento (produção conjunta) dos tanks principais de batalha (potencial aliança AVIBRAS) e Malyshev Plant (Ucrânia).

8- Modernização dos tanques M60 para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.

Breves comentários sobre os pontos acima:

1- Os sistemas ATGMs ucranianos foram testados em combate. Existe sim material interessante a ser conhecido.

2- A imagem acima explica a 1ª parte do interesse brasileiro. A 2ª parte vem dos ucranianos recém estarem testando um novo MANPADS que nasce de sua experiência com a modernização de Igla e Strela, se chama "Kolibri". Uma boa hora para parcerias.

4- Não creio que ocorra, a não ser que a Embraer faça parceria e/ou certifique empresa local para tal.

6- Ambos países têm oportunidades para desenvolverem UAVs mais ousados. Uma parceria neste setor não seria nenhuma surpresa.

7- Conversas incipientes ainda. Um caminho longo até algo concreto, porém conversas (independente do assunto) entre Avibras e Malyshev Plant é algo muito interessante e para ser observado.

8- Assunto também envolvendo a Malyshev Plant. Não colocaria muitas esperanças neste tema, mas não deixaria de observá-lo.

Att.

[FCarvalho]

Demorou, e demorou demais até para o meu gosto, mas finalmente a BID está saindo desse círculo ridículo e cego de fornecedores que os militares mantém para si, não sem explicações e justificativas nada institucionais.
Se a indústria de defesa no Brasil quer mesmo sobreviver, tem que sair da barra da saia dos militares, e de seus projetos, para abrir-se ao mundo e à novas perspectivas de negócios e parcerias.
Mesmo que a iniciativa não tenha sido nossa, só o fato dos ucranianos organizarem um encontro entre os dois países voltados para a indústria de defesa é um baita salto para fora da casca em que nos encontramos há tempos.
Temos vários outros países e setores industriais que merecem toda a nossa atenção, e cujas capacidades e tecnologias podem ser a chave para a independência dos eterno atrasos e descontinuidade dos projetos nacionais.
Já citei Polônia e Singapura. Não é muito falar em Rep Checa, Belarus e Turquia como exemplos de outras parcerias que podemos conseguir na área de defesa.
Demos um excelente passo com os ucranianos. Será muito bom que continuemos a dar passos a mais e além.

[FCarvalho]

Para quem quiser e tiver a curiosidade de conhecer.

https://www.malyshevplant.com/en

[FCarvalho]

Brasil e Ucrânia realizam Diálogo da Indústria de Defesa
Em 01/12/2020

Durante o evento também foi assinado o Memorando de Entendimento (MoU) em que os dois países se comprometem a desenvolver projetos em cooperação nas áreas de Ciência e Tecnologia e comercialização de Produtos de Defesa (PRODE).

Para alcançar o objetivo, “as Partes concordam em participar de atividades conjuntas de cooperação mútua no campo de produtos de defesa, incluindo, entre outros, parceria industrial, intercâmbio de conhecimentos e experiências em pesquisa científica, desenvolvimento da produção de defesa, incluindo inovação, pesquisa e desenvolvimento, desenvolvimento de marketing, realização de atividades de exportação/importação e investimentos”.

A implementação do MoU, que terá duração de quatro anos, será detalhada em projetos de cooperação executiva, identificados pelas Partes, que levarão em conta os interesses e as necessidades comuns das Partes, sendo implementados de forma recíproca. O processo de implementação também prevê a realização de visitas recíprocas e regulares, a fim de atualizar o andamento dos trabalhos.

https://www.gov.br/defesa/pt-br/assunto ... -de-defesa

[FCarvalho]

Dmytro Kuleba: "Lançamos um diálogo de defesa entre a Ucrânia e o Brasil para abrir novas oportunidades de comércio e exportação"
03 dezembro 2020 04:14

O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, participou da abertura do Primeiro Diálogo da Indústria de Defesa entre a Ucrânia e o Brasil em Kyiv.

Dmytro Kuleba observou que nos últimos dois anos, os contatos entre os dois países se intensificaram significativamente em todos os níveis. Isso foi confirmado por meio da realização recente de uma conversa telefônica entre os Presidentes Volodymyr Zelenskyy e Jair Bolsonaro, durante a qual os Chefes de Estado discutiram uma ampla gama de questões, incluindo a cooperação nas esferas técnico-militar e de defesa.

O Ministro destacou que o lançamento do diálogo de defesa é uma das prioridades do Ministério das Relações Exteriores para abrir novas oportunidades para as empresas e as indústrias ucranianas.

“Hoje lançamos uma nova página de cooperação entre a Ucrânia e o Brasil na área de indústria de defesa. Estas são novas oportunidades para as exportações e comércio ucranianos", disse ele.

Segundo o Ministro, a cooperação não deve se limitar ao comércio bilateral, mas também deve apresentar planos ambiciosos de entrada em conjunto nos mercados de outros países, incluindo os da América Latina, Ásia, África e Europa.

“Este diálogo estabelece uma base sólida para uma cooperação mutuamente benéfica, de longo prazo, entre representantes de agências e empresas de defesa em nossos dois países”, disse o Ministro.

Dmytro Kuleba disse que as consultas com a Parte Brasileira já demonstraram o interesse das empresas da indústria de defesa em estabelecer um diálogo com a Ucrânia: “O Brasil tem esse contato com apenas cinco países: Argentina, Estados Unidos, Portugal, França e Índia”.

O ministro lembrou que no mês passado realizou uma videoconferência com o seu igual brasileiro, o Chanceler Ernesto Araújo. Os interlocutores então reafirmaram seu compromisso mútuo em desenvolver e aprofundar a parceria estratégica de forma abrangente.

Segundo ele, um poderoso impulso para o desenvolvimento da parceria ucraniano-brasileira seria a visita do Presidente do Brasil à Ucrânia, prevista para o próximo ano: “Ela deve abrir uma nova página nas relações bilaterais”.

“Estamos lançando um diálogo entre associações industriais,agências espaciaise empresários dos dois países, e estamos preparando ativamente uma reunião ordinária da Comissão Ucraniano-Brasileira de Comércio e Cooperação Econômica”, acrescentou.

Fonte: https://mfa.gov.ua/news/dmitro-kuleba-m ... a-eksportu

[Energys]

Sugiro uma navegação atenta em: https://spetstechnoexport.com/

Att.

[gabriel219]

Produtos interessantes deles:

Radares Malachit e 80K6T, seriam excelentes para vetorar um sistema de defesa AAe em camadas, em conjunto com drone AEW. Seria pedir demais que o sistema fosse LRAD (David Sling's + Barak-ER), SHORAD (Iron Dome) e VSHORAD (Mantis)?

Upgrade dos Manpads é óbvio, mas o desenvolvimento de um é melhor ainda. É uma arma que precisamos ter em grandes quantidades, por isso é interessante produzir aqui;

Lancha de Combate "Cantaur" cqpacidade de transporte de até 28 Fuzileiros. Poderia ser interessante para as Tropas de Selva;

Sistemas guiados GMAS e Kvitinik-E (misseis anticarros, prefiro os Israelenses); e

Radar de contra bateria 1L220U-KC.

Ainda existem muitos outros, mas esses foram os que mais me interessaram.

[FCarvalho]

Se formos olhar os projetos estratégicos do EB, e o que está incluindo no RECOP, que são materiais, digamos, mais rotineiros em termos de uso e consumo pelas OM, os ucranianos tem soluções no mínimo condizentes para as nossas necessidades.

Hoje, por exemplo, para a Avibrás, o que mais interessaria na indústria deles é a capacidade em sistemas de artilharia (campanha/AAe), mísseis, C2 e comunicações/EW.

Já para a Imbel, os sistemas terrestres nas áreas de munição, comunicações/C2, EW, armas leves e equipamentos individuais combatente chamam a atenção tendo em vista as principais desenvolvimentos em que a empresa está envolvida junto ao exército.

Para a Embraer/EDS, a área de radares, comunicações, EW, C2 e ISR terrestre é muito atrativa e oferece boas expectativas de trocas de informações e desenvolvimento conjunto de novos produtos ou aperfeiçoamento do que já existe.

Outras empresas como a Stella Tecnologias, SantosLab e ST Sistemas podem usufruir de bons produtos/parcerias na área de UAV e sistemas contra-UAV.

Existe uma série de demandas materiais reprimidas e expressas em requisitos operacionais emitidos pelo EB nos últimos 3 ou 4 anos que até agora não encontraram termo devido as eternas questões de limitação financeira e orçamentária. Pode ser que nos próximos quatro anos de validade do memorando assinado entre as partes seja possível encontrar finalmente tais soluções via BID ucraniana.

Não é nem o caso de sair comprando tudo o que se vê pela frente, mas de ajustar os produtos e soluções deles as nossas necessidades e requisitos. Seja no sentido de desenvolver versões "BR" dos mesmos, seja comprando pronto mas de acordo com os diversos ROB/RTLI emitidos até agora, se ainda forem adequados à realidade do momento.

Tenho cá comigo que será uma parceria de grande proveito esta com os ucranianos, se soubermos como tirar melhor proveito dela. Ambos os lados teriam muito a ganhar.

[FCarvalho]

OCOP - "Obtenção da Capacidade Plena da nossa Força"

Subprogramas/ Projetos

a. Subprograma Sistema Artilharia de Campanha (SAC)

O Subprograma SAC busca a reestruturação desse sistema, de modo a permitir apoiar as operações conduzidas pela F Ter, por intermédio da aplicação de fogos adequados às necessidades, de forma potente, precisa e oportuna.

b. Projeto Combatente Brasileiro (COBRA)

O Projeto COBRA tem por escopo dotar o combatente individual de equipamentos, armamentos e sistemas adequados à sua atuação nos diversos ambientes operacionais visualizados para condução de operações militares pela Força Terrestre, por meio da obtenção de SMEM dotados de adaptabilidade, flexibilidade e modularidade, possibilitando maximizar sua letalidade seletiva, proteção individual e consciência situacional.

c. Projeto Material de Engenharia de Combate

O Projeto Material de Engenharia de Combate tem por escopo a obtenção e modernização de sistemas e materiais de emprego militar específicos de Engenharia, tais como meios de abertura de brechas, transposição de cursos d'agua, equipamentos de purificação de água, geradores, entre outros, reduzindo o hiato tecnológico dos meios relacionados à mobilidade, contra mobilidade e proteção em operações de guerra e não guerra.

d. Ações Complementares

As Ações Complementares são processos que subsidiam a implementação do programa, abrangendo atividades necessárias que não demandem a estruturação de um subprograma/projeto para sua execução, abarcando, entre outras, a aquisição de viaturas operacionais especializadas (blindadas e não blindadas), meios de comunicações, armamentos, equipamentos optrônicos, embarcações, material aeroterrestre e saúde operativa

http://www.epex.eb.mil.br/index.php/ocop

Dentro do OCOP devem ocorrer as principais conversas entre o MD/BID e a representação ucraniana a fim de propor as parcerias que nos sejam de interesse. Este programa tem como finalidade antes de tudo obter recursos e materiais que elevem a capacidade de prontificação e resposta do exército a eventos inopinados na defesa do país.

[FCarvalho]

Para quem quiser visitar e ver o que os ucranianos podem oferecer-nos em termos de oportunidades e parcerias, e porque não dizer, resolução de hiatos mais urgentes

https://kbmia.com/production-en/army-en/

[gabriel219]

Para quem quiser visitar e ver o que os ucranianos podem oferecer-nos em termos de oportunidades e parcerias, e porque não dizer, resolução de hiatos mais urgentes

https://kbmia.com/production-en/army-en/

Existem opções boas aqui para países da AL, como T-55AGM como pacote para os Peruanos e T-55AM para Uruguaios. O primeiro dá uma capacidade de combate bem superior aos T-72B1 da Venezuela e semelhante a B2, o custo não deve ser tão alto.

Os Peruanos possuem 300 unidades em estoque, mas somente 50 operacionais. Deve dá para aproveitar bastante.

Eu sinceramente torço muito pra Venezuela conseguir modernizar os T-72 para padrão B3 e adquirir mais, Peru modernizar ao menos 150 T-55 pro padrão AGM e adquirir T-64BM, T-84 dos Ucranianos ou T-72B3 dos Russos, Uruguaios conseguirem mais T-55 e colocar tudo como T-55AM, Argentinos conseguirem algo dos Chinas e assim vai. Nenhuma das alternativas é cara o suficiente ao ponto de serem impeditivos a esses países. Teríamos ao nosso alcance essas coisas aqui, todas amplamente superiores ao Leopard 1A5:





Pros Peruanos, um mix de T-72AG e T-55AGM é um bom mix comparado aos Leopard 2A4, já que suas peças principais podem, em tese, penetrar a blindagem frontal do 2A4 no mesmo alcance e ainda possuem eletrônica avançada.

Qualquer um desses pode abater um 1A5 em até 3x o alcance do que o 1A5 pode abate-los.

Quem sabe assim o EB acorda e vai logo de cara em algo novo por ai...

[Aim For The Top]

P320 vem por ai.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/desp ... -294620170

Enviado de meu SM-J530G usando o Tapatalk

[FCarvalho]

Existem opções boas aqui para países da AL, como T-55AGM como pacote para os Peruanos e T-55AM para Uruguaios. O primeiro dá uma capacidade de combate bem superior aos T-72B1 da Venezuela e semelhante a B2, o custo não deve ser tão alto.
Os Peruanos possuem 300 unidades em estoque, mas somente 50 operacionais. Deve dá para aproveitar bastante.
Eu sinceramente torço muito pra Venezuela conseguir modernizar os T-72 para padrão B3 e adquirir mais, Peru modernizar ao menos 150 T-55 pro padrão AGM e adquirir T-64BM, T-84 dos Ucranianos ou T-72B3 dos Russos, Uruguaios conseguirem mais T-55 e colocar tudo como T-55AM, Argentinos conseguirem algo dos Chinas e assim vai. Nenhuma das alternativas é cara o suficiente ao ponto de serem impeditivos a esses países. Teríamos ao nosso alcance essas coisas aqui, todas amplamente superiores ao Leopard 1A5:
Pros Peruanos, um mix de T-72AG e T-55AGM é um bom mix comparado aos Leopard 2A4, já que suas peças principais podem, em tese, penetrar a blindagem frontal do 2A4 no mesmo alcance e ainda possuem eletrônica avançada.
Qualquer um desses pode abater um 1A5 em até 3x o alcance do que o 1A5 pode abate-los.
Quem sabe assim o EB acorda e vai logo de cara em algo novo por ai...

O que mais entendo ser interessante para todas essas alternativas, é que se formos suficientemente espertos, podemos aproveitar e oferecer todo esse trabalho de modernização aqui mesmo no Brasil, via empresas ucranianas.
Seria muito mais fácil e barato do que enviar CC para serem modernizados no leste europeu. E ainda poderíamos ser um centro logístico e de serviços de apoio pós venda para a América Latina e África.
Como tenho dito, as oportunidades e possibilidades de parcerias com os ucranianos são muitas. Aproveitar já é outra conversa.

[FCarvalho]

Algo na BID ucraniana que realmente deveria nos interessar pelas possibilidades de negócios e tecnologia.

RADAR, RADIO COMMUNICATION AND AIR DEFENCE SYSTEMS

Para os que se interessarem, aqui vai o link dos catálogos de produtos da BID ucraniana.

https://ukroboronprom.com.ua/en/product_catalogue

Como venho dizendo, independente da situação política e militar do país, se nós soubermos aproveitar adequadamente as oportunidades que se apresentarem então teremos muito o que fazer em relação aos que os ucranianos podem nos oferecer.