#2712
Mensagem
por gabriel219 » Sáb Dez 05, 2020 3:55 pm
@Duka e entre outros, não estou falando sobre ninguém atacar, estou falando quem vai atacar a região.
Ninguém ainda conseguiu entender uma pergunta tão simples!
A pergunta é a mesma que faço em questão de posicionamento das Brigadas do Exército. Bom, quem é e de onde virão as ameaças para o Sudeste?
Na região, somente teríamos três a quatro países na região que poderiam atacar, desde que tivessem caças com alcance o suficiente, coisa que hoje não possuem, sendo eles Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Peru, Chile, Equador, Venezuela, Guianas e Suriname, só se possuíssem bombardeiros estratégicos.
Dito isso, imaginemos que no futuro consigam J-10C, J-16, Mig-35 e entre outros sei lá e assim vai, mas que tenham alcance para ir até o Sudeste fazer "baguncinha". Primeiro, precisam passar por bases estratégicas para a FAB, como Santa Maria/Canoas e Anápolis. Não é muito mais lógico possuir aviação de caça para impedir que esses hipotéticos caças de chegarem próximo do Sudeste do que ter aviação de caça baseado em Santa Cruz?
A outra hipótese é ataque pelo mar, porém ai é algo extremamente mais difícil de ocorrer e se ocorressem, caças de Santa Maria e Anápolis seriam deslocados, porém a prioridade é utilizar a Marinha e aeronaves de patrulha capazes de lançar mísseis, caças são somente para escolta.
Caças é Santa Cruz é o mesmo erro da Marinha de possuir somente Esquadra no Rio de Janeiro e do Exército basear 90% de sua força de choque no Sul, como se Centro-Oeste e Roraima não tivesse terrenos até melhores para operar Carros de Combate.
Sinceramente, é ridículo ter caças em Santa Cruz só porque ali é região industrializada e somente por isso. Você tem que evitar que seu inimigo alcance seus objetivos estratégicos e não combater eles quando já tiverem em cima dele. Se a função é manter caças em Santa Cruz para interceptar vetores de ataque lá no Paraná ou Mato Grosso do Sul, então quem sugere isso já deve possuir algum tipo de lesão no cérebro!