Modernização dos AMX!!!

[FCarvalho]

Com os F-5EM pela hora da morte e os A-1M em quantidades pífias e sem qualquer menção ao alongamento da sua vida útil, fico pensando se a FAB não está procurando envidar uma forma de colocar uma quantidade maior de F-39 para poder substituir numa pancada ambos os caças no menor prazo possível.

F-5EM pelo cronograma só até 2027. Os A-1M que sobrarem iriam até 2033. Já não acredito em nenhuma dessas datas.

Sem os custos de implantação da linha de produção e transferências de tecnologia e off set, é possível que o preço dos caças possa ser negociado em termos mais vantajosos para um segundo lote. Se isto for feito em conjunto com a força aérea sueca, melhor ainda.

72 unidades é o necessário para chegar nos 108 planejados, segundo a FAB. Com o adendo de outras 60 undes suecas, tais quantidades podem fazer cair exponencialmente os valores a serem pagos neste eventual negócio. Considerando que ano que vem haverá decisões no Canadá e Finlândia, as perspectivas são muito boas em termos de mercado. As linhas de produção no Brasil e Suécia ficariam ocupadas por pelo menos uns dez anos.

abs

[knigh7]

Em 2025 a FAB irá receber 9 Gripens, por exemplo.
O Brasil não vai expandir as liinhas de produção e montagem aqui para aumentar a cadência para depois desabar fechando-as.
Essa primeira encomenda de 36 dá conta de substituir os 47 F-5M sem problemas.
Na minha opinião, mais para frente pensamos na substituição dos A-1,com entregas à partir de 2026.

A FAB tem uma quantidade grande de projetos importantes para tocar ou iniciar. Não temos satélites de observação para fins militares (que necessitam de uma resolução bem melhor que os CBERS), não temos satélites de navegação, temos apenas 3 ARPs MALEs, precisamos receber os KC-390, modernizar e renovar as aeronaves de instrução, financiar o projeto Stout que é o substituto do Bandeirantes, deveríamos retornar com o KC-X2 pois não temos nenhuma aeronave de reabastecimento e transporte estratégica para o Corsário, adquirir sistemas de artilharia antiaérea de média e grande altura para os interesses da Força, financiar os projetos de mísseis... a lista vai longe e a grana é curta.

[FCarvalho]

No atual cenário de curto prazo é possível que o lote atual acabe fazendo o papel, também, de substituto dos F-5EM dos demais esquadrões, que seria a meu ver, uma troca desvantajosa, pois joga a FAB novamente no famoso dilema entre cobrir os pés ou a cabeça. Tudo o que a FAB não desejava que o projeto F-X se tornasse.

Mesmo ficando com apenas 12 caças por esquadrão, este número não atende as necessidades de substituição de todas as unidades equipadas com os F-5EM atualmente. São 4 bases aéreas operando estes caças. A não ser que ela aceite ficar com apenas 9 Gripen E/F em cada uma delas. Ou aquela conversa de ter apenas 3 bases aéreas operando caças seja mesmo um objetivo a ser alcançado.

De qualquer forma, não me parece uma solução aceitável para os brigadeiros. E olhe que esta distribuição só seria atingida em 2026.

Um segundo lote pelas entrevistas que li de oficiais da FAB, tem duas perspectivas. 2022, caso não haja exportações, a fim de não criar gargalos na linha de produção da Embraer, e 2024/2025 quando seria encaminhado a encomenda tendo em vista exportações anteriores do caça, de forma que a linha de produção na Embraer não seria totalmente dependente das aquisições da FAB.

Se pelo menos o Gripen E/F levar na Finlândia, o que penso tem 98% de chances de acontecer, a FAB vai poder respirar aliviada e deixar para adicionar um segundo lote mais para frente, e em condições financeiras bem mais amigáveis, ao contrário do que ocorreria caso tivesse de optar por uma compra de curto prazo.

De qualquer forma, do ponto de vista pragmático, penso que o governo atual é a melhor chance que a FAB tem de encetar um segundo e até terceiro lote dentro daquilo que vislumbrou para si em termos de projeto F-X2 Gripen E/F. O ano de 2026 é o limite máximo, caso haja reeleição. Ou no pior dos cenários, 2022, caso a oposição volte a ocupar o poder novamente.

Mas isso sou eu pensando cá com os meus botões.

abs

[knigh7]

Olha, o Comandante da FAB declarou há 19 meses atrás (data da publicação ) que haverá 3 bases de caças.

Até documento ou declaração oficial em contrário, ao meu ver o que vale é isso.

Senão a gente fica no loop.

[gabriel219]

108 caças é disperdício de verbas. Seria mais interessante reduzir para 72 caças, sendo 4 Esquadrões de Caça com 18 aeronaves (12 Echo + 6 Foxtrot) e 2 Esquadrão de Ataque com 12 aeronaves (12 Foxtrot). O restante do dinheiro poderia ser implementado em futuros UCAV's, quem sabe 48 deles. Um Foxtrot pode perfeitamente vetorar e controlar dois UCAV's.

A versão Foxtrot também pode ser perfeitamente uma aeronave de Defesa Aérea e 72 caças é mais que o suficiente para lhe darmos com a região inteira, além de garantir 48 Foxtrot fabricados aqui no país.

[FCarvalho]

Olha, o Comandante da FAB declarou há 19 meses atrás (data da publicação ) que haverá 3 bases de caças.
Até documento ou declaração oficial em contrário, ao meu ver o que vale é isso.
Senão a gente fica no loop.

Se o martelo quanto a este aspecto já foi batido pelo comando da FAB em termos de infraestrutura, para mim justifica e confirma a questão dos 3 lotes aventados com 36 caças a fim de chegar nos 108 propostos. Um grupo de caça por base, com capacidade de desdobramento, mediante manutenção de índice de disponibilidade da frota não abaixo que 70% a 80% a meu ver para isso funcionar de verdade.
Mas entra aí aquela questão não menos importante: quem vai mandar fechar a Base Aérea de Santa Cruz para a caça?
Esta base, e o 1o GAvCa junto a ela, está para a FAB como o Cristo Redentor para o Rio de Janeiro. Acho muito difícil mexerem com ambos, até prova em contrário.

abs

[FCarvalho]

108 caças é disperdício de verbas. Seria mais interessante reduzir para 72 caças, sendo 4 Esquadrões de Caça com 18 aeronaves (12 Echo + 6 Foxtrot) e 2 Esquadrão de Ataque com 12 aeronaves (12 Foxtrot). O restante do dinheiro poderia ser implementado em futuros UCAV's, quem sabe 48 deles. Um Foxtrot pode perfeitamente vetorar e controlar dois UCAV's.
A versão Foxtrot também pode ser perfeitamente uma aeronave de Defesa Aérea e 72 caças é mais que o suficiente para lhe darmos com a região inteira, além de garantir 48 Foxtrot fabricados aqui no país.

A FAB trabalha com o conceito de forças de desdobramento em relação aos esquadrões de aviação que possui. Como apontei acima, seria o caso de equipar 3 bases aéreas a 36 caças a fim de permitir esta capacidade às OM nelas estacionadas.
Não concordo com esse tipo de disposição, mas como o nosso histórico de compras militares nunca ajudou muito, é melhor isso do que nada.
No caso, atualmente o lote inicial está dividido em 28 E + 8 F. Se isto for mantido nos dois lotes subsequentes argumentados no planejamento da FAB, caso venham a existir, seriam 84 E + 24 F no total.
Se aplicarmos uma disponibilidade mínima de 75%, que é muito alto para os padrões da FAB, mas razoável e dentro dos limites impostos aos caças suecos em seu país, teríamos cerca de 27 caças sempre operacionais, de forma a dispor a defesa aérea da região em que estão, e ao mesmo tempo, também enviar caças em reforço as outras duas bases, ou para outra região onde sejam necessários.
Mais para frente é possível que a FAB enverede pelo caminho dos UCAV, mas apenas quando os Gripen E/F estiverem totalmente dominados sob todos os aspectos. Isso deve ser conseguido até o final desta década. Então, creio eu, a FAB deve se debruçar sobre o tema. A não ser que a realidade lhe imponha outras decisões em contrário.

abs

[knigh7]

Olha, o Comandante da FAB declarou há 19 meses atrás (data da publicação ) que haverá 3 bases de caças.
Até documento ou declaração oficial em contrário, ao meu ver o que vale é isso.
Senão a gente fica no loop.

Se o martelo quanto a este aspecto já foi batido pelo comando da FAB em termos de infraestrutura, para mim justifica e confirma a questão dos 3 lotes aventados com 36 caças a fim de chegar nos 108 propostos. Um grupo de caça por base, com capacidade de desdobramento, mediante manutenção de índice de disponibilidade da frota não abaixo que 70% a 80% a meu ver para isso funcionar de verdade.
Mas entra aí aquela questão não menos importante: quem vai mandar fechar a Base Aérea de Santa Cruz para a caça?
Esta base, e o 1o GAvCa junto a ela, está para a FAB como o Cristo Redentor para o Rio de Janeiro. Acho muito difícil mexerem com ambos, até prova em contrário.

abs

Se observar as cartas de navegação aeronáutica, o espaço reservado para treinamento militar no Rio é de cerca de 80km por 15 km e numa altitude restrita . Há um outro espaço, também restrito que fica entre o Rio e Espírito Santo. É extremamente curto pois o espaço aéreo é congestionado. Manter aviação de caça ali, cuja velocidade é elevada, dificulta demais o treinamento. É tão ruim quanto o EB manter o BIB no meio de Curitiba.

Vai ter aviador que pilotava P-47 e Gloster Meteor que vai protestar. Na época deles era beeemmm diferente.

[FCarvalho]

Apenas ressaltar que a questão histórica e cultural na FAB não é tida como uma questão menor, pelo contrário. E os veteranos e pessoal da reserva é tratado com a devida atenção e respeito inclusive no que diz respeito a questões institucionais pertinentes.

Por outro lado, vai ser difícil explicar para a população leiga o fato da defesa aérea estar sendo feita a 1.000 kms de distância, principalmente no que diz respeito à questão social, econômica e industria da região sudeste. Diria até política, pois bases militares via de regra são um ativo valioso para qualquer município e/ou região.

Por enquanto, ainda há de se ver se a proposta para essas 3 bases com caças será encaminhada as vias de fato ou se ainda encontra contraposição.

abs

[knigh7]

Como vc acha que os A-29 fazem interceptação na região de Tabatinga, sendo que as bases deles na Amazônia são somente em Porto Velho e Boa Vista?

Os pilotos que fazem o alerta ficam sob comando direto do COMAE e ele os deslocam para aonde quiser. Não vai ter problema algum deslocar para Santa Cruz caças em alerta.

[gabriel219]

Se alguma aviação inimiga chegar até Santa Cruz, será passando por cima de Brasília e de Canoas. A outra possibilidade é vinda por mar.

Não faz o menor sentido manter aviação de caça em Santa Cruz.

[gogogas]

A FAB deveria aumentar o número de Super Tucano para suprir o número de caças no futuro ,com novas tecnologias e para patrulhas aérea

[FCarvalho]

Como vc acha que os A-29 fazem interceptação na região de Tabatinga, sendo que as bases deles na Amazônia são somente em Porto Velho e Boa Vista?
Os pilotos que fazem o alerta ficam sob comando direto do COMAE e ele os deslocam para aonde quiser. Não vai ter problema algum deslocar para Santa Cruz caças em alerta.

Eu conheço o sistema e sei como ele funciona. O que não quer dizer que concorde com a forma como as coisas são feitas.
Fazes ideia de quantos contatos são registrados só no meu estado todos os anos e que passam por aqui incólumes porque não há um único ST por perto?
Multipliques isso pela extensão de fronteira que temos e verá que a solução de defesa aérea adotada pela FAB sempre foi a solução possível, e nunca a desejada e necessária.
Algo que se pretendia poder talvez corrigir com o projeto F-X. Pelo visto, vamos continuar no mais do mesmo.
Paciência.

abs

[FCarvalho]

Se alguma aviação inimiga chegar até Santa Cruz, será passando por cima de Brasília e de Canoas. A outra possibilidade é vinda por mar.
Não faz o menor sentido manter aviação de caça em Santa Cruz.

Nem só de interceptar aviação inimiga vive a caça de qualquer país. Principalmente em tempos de paz muito longos, em nosso caso.

abs

[FCarvalho]

A FAB deveria aumentar o número de Super Tucano para suprir o número de caças no futuro ,com novas tecnologias e para patrulhas aérea

Desde o começo do projeto SIVAM a FAB queria bem mais do que apenas 3 esquadrões de A-29 por aqui. Mas o tempo foi passando, outras prioridades foram aparecendo...

abs