Insurreição em Moçambique
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Re: Insurreição em Moçambique
Isso são apenas FACTOS, o que importa é A NARRATIVA, POWS!!!
(((Tipo não tem oiro porque os tugas já tinham levado embora )))
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Re: Insurreição em Moçambique
Onde citei Portugal e a otan? Que eu saiba citei ONU aqui.... E que a ONU não serve p nada, so p ser usada de palanque p países ricos isso é inegável, muito dos quais usam inclusce ONGs ligadas a ONU p isso.......cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Nov 27, 2020 2:40 pmSão todos culpados... é a ONU, é Portugal, é a OTAN... todos menos o governo moçambicano?!prometheus escreveu: ↑Ter Nov 24, 2020 5:23 pm Normalissimo.. e a ONU, onde está? Pra que serve? É de passar na bunda ou de comer no café da manhã?
finalidade atual da ONU: servir de respaldo p países desenvolvidos. Só, mais nada. Vamos usar o "acordo de Paris" p pressionar o Brasil no blá blá blá e pi pi pi pó pó pó do ambiente.
Onde já se viu uma promotora da paz que atua no pós conflito, e não na prevenção dele? Até hj todas as pacificacoes foram assim ...
Essa ONU precisa ser extinta, ou simplesmente precisam reestruturá-la, pq do jeito que está não tem valor nenhum.
.
Eles que se façam à vida e metam a casa em ordem.
No realismo político internacional, não existem culpados nem inocentes, só interesses........ geralmente nacionais....... assim como Portugal possuía (e possui) os seus, assim como a otan, assim como a Rússia, China, Brasil, EUA e etc etc.....
Mas enfim, quanto ao que vc falou... Definitivamente o governo moçambicano tem muito a ver c isso, sem dúvida alguma, concordo contigo! Mas acho melhor, nesse caso, um país lusófona ajudar (caso ajuda internacional seja necessária) - talvez Portugal ou Brasil - que ONU... P mim ONU é ridícula, c todo respeito. Mas é só uma opinião, claro. Definitivamente ela exerce sua função no plano político internacional, e isso é inegável...
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Re: Insurreição em Moçambique
Moçambique: Portugal disponível para ajuda militar a “país irmão”
Da Redação
Com Lusa
O ministro português da Defesa admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de enviar forças militares para ajudar Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, em função do que as autoridades do país pretendam, destacando a experiência na área da formação.
https://www.mundolusiada.com.br/cplp/mo ... ais-irmao/
Da Redação
Com Lusa
O ministro português da Defesa admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de enviar forças militares para ajudar Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, em função do que as autoridades do país pretendam, destacando a experiência na área da formação.
https://www.mundolusiada.com.br/cplp/mo ... ais-irmao/
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Nov 29, 2020 8:10 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Insurreição em Moçambique
Governo moçambicano alerta para risco de alastramento de ataques armados
O Governo moçambicano alertou hoje (27) para o risco de os ataques armados em Cabo Delgado se alastrarem pela região, reforçando o pedido de apoio face à situação humanitária naquela província do norte de Moçambique.
https://portugaldigital.com.br/governo- ... s-armados/
O Governo moçambicano alertou hoje (27) para o risco de os ataques armados em Cabo Delgado se alastrarem pela região, reforçando o pedido de apoio face à situação humanitária naquela província do norte de Moçambique.
https://portugaldigital.com.br/governo- ... s-armados/
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Nov 29, 2020 8:11 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Insurreição em Moçambique
O problema é o de sempre na África. As elites locais não fazem o que dizem ser necessário fazer, porque não querem mesmo, e cobram ao mesmo tempo, como de praxe, que seus ex-senhores coloniais façam o trabalho sujo por eles sob o discurso politicamente correto em voga de proteção as populações, etc.
Fato é que tal como a coisa toda está montada em Cabo Delgado, o problema pode, ainda, ser resolvido internamente reforçando as intituições militares e policiais, e principalmente, mantendo uma rede efetiva e funcional de assistência de saúde, educação e infraestrutura que consiga fixar as pessoas em seus locais de origem, dando-lhes oportunidades de trabalho e vida com um mínimo de dignidade, principalmente ocupando os espaços deixados pelo próprio Estado na região.
Ma obviamente ninguém no mundo real lá fora oferece esse tipo de ajuda concreta na África em troca de nada. Como sempre.
De parte de nós cá do outro lado do Atlântico, o máximo que se poderia fazer é repetir a mesma experiência do EB na missão da ONU no Congo, com forças especiais sendo destacadas para instruir os próprios militares moçambicanos a resolverem seus problemas locais. Mais do que isso, quem sabe uns Super Tucano para a força aérea moçambicana, se eles tiverem grana para isso, claro.
Fui procurar informações sobre o estado das forças militares moçambicanas, e para dizer a verdade, não encontrei muita coisa. E o que há em notícias sobre estas é, no mínimo, vexatório, para não dizer calamitoso. Os caras são tão pobres, e o decuido com a coisa pública é tão acachapante no país, defesa incluso, que não é de se estranhar que eles agora estejam a reclamar por apoio externo em Cabo Delgado. No que depender deles sozinhos, é capaz dos jihadistas chegarem até Maputo sem muitos problemas.
abs
Fato é que tal como a coisa toda está montada em Cabo Delgado, o problema pode, ainda, ser resolvido internamente reforçando as intituições militares e policiais, e principalmente, mantendo uma rede efetiva e funcional de assistência de saúde, educação e infraestrutura que consiga fixar as pessoas em seus locais de origem, dando-lhes oportunidades de trabalho e vida com um mínimo de dignidade, principalmente ocupando os espaços deixados pelo próprio Estado na região.
Ma obviamente ninguém no mundo real lá fora oferece esse tipo de ajuda concreta na África em troca de nada. Como sempre.
De parte de nós cá do outro lado do Atlântico, o máximo que se poderia fazer é repetir a mesma experiência do EB na missão da ONU no Congo, com forças especiais sendo destacadas para instruir os próprios militares moçambicanos a resolverem seus problemas locais. Mais do que isso, quem sabe uns Super Tucano para a força aérea moçambicana, se eles tiverem grana para isso, claro.
Fui procurar informações sobre o estado das forças militares moçambicanas, e para dizer a verdade, não encontrei muita coisa. E o que há em notícias sobre estas é, no mínimo, vexatório, para não dizer calamitoso. Os caras são tão pobres, e o decuido com a coisa pública é tão acachapante no país, defesa incluso, que não é de se estranhar que eles agora estejam a reclamar por apoio externo em Cabo Delgado. No que depender deles sozinhos, é capaz dos jihadistas chegarem até Maputo sem muitos problemas.
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Re: Insurreição em Moçambique
Há que chamar os bois pelos nomes, foram mais uns que foram vitimas do Marxismo que armou e financiou uma minoria...Se o povo tem sido consultado sobre o seu destino, talvez as coisas tivessem sido diferentes.FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 29, 2020 7:51 pm O problema é o de sempre na África. As elites locais não fazem o que dizem ser necessário fazer, porque não querem mesmo, e cobram ao mesmo tempo, como de praxe, que seus ex-senhores coloniais façam o trabalho sujo por eles sob o discurso politicamente correto em voga de proteção as populações, etc.
Fato é que tal como a coisa toda está montada em Cabo Delgado, o problema pode, ainda, ser resolvido internamente reforçando as intituições militares e policiais, e principalmente, mantendo uma rede efetiva e funcional de assistência de saúde, educação e infraestrutura que consiga fixar as pessoas em seus locais de origem, dando-lhes oportunidades de trabalho e vida com um mínimo de dignidade, principalmente ocupando os espaços deixados pelo próprio Estado na região.
Ma obviamente ninguém no mundo real lá fora oferece esse tipo de ajuda concreta na África em troca de nada. Como sempre.
De parte de nós cá do outro lado do Atlântico, o máximo que se poderia fazer é repetir a mesma experiência do EB na missão da ONU no Congo, com forças especiais sendo destacadas para instruir os próprios militares moçambicanos a resolverem seus problemas locais. Mais do que isso, quem sabe uns Super Tucano para a força aérea moçambicana, se eles tiverem grana para isso, claro.
Fui procurar informações sobre o estado das forças militares moçambicanas, e para dizer a verdade, não encontrei muita coisa. E o que há em notícias sobre estas é, no mínimo, vexatório, para não dizer calamitoso. Os caras são tão pobres, e o decuido com a coisa pública é tão acachapante no país, defesa incluso, que não é de se estranhar que eles agora estejam a reclamar por apoio externo em Cabo Delgado. No que depender deles sozinhos, é capaz dos jihadistas chegarem até Maputo sem muitos problemas.
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Tenho pena pelo povo que merecia melhor...Angola então se não fosse aquela independência desastrada seria o pais mais prospero de Africa...
Quem se dá ao trabalho de ver videos no youtube de como era a vida nas colonias africanas no inicio dos anos 70 e comparar com imagens de agora até se arrepia...
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Re: Insurreição em Moçambique
Os países africanos, do Saara à África do Sul conseguiram sua independência ao longo de um processo que durou mais de 30 anos ao longo da última metade do século XXI. E em sua grande maioria os movimentos de libertação, historicamente naquele período, foi apoiado pelas forças políticas vigentes na medida cada uma de seus próprios interesses. E a influência da ex-URSS nestas guerras coloniais era tão grande ou até maior que USA, que diga-se de passagem. tiveram um papel nada pequeno no apoio à independência africana. Não existem inocentes nessa história. Todos são vilões de de partes a parte.joaolx escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 4:29 pmHá que chamar os bois pelos nomes, foram mais uns que foram vitimas do Marxismo que armou e financiou uma minoria...Se o povo tem sido consultado sobre o seu destino, talvez as coisas tivessem sido diferentes.FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 29, 2020 7:51 pm O problema é o de sempre na África. As elites locais não fazem o que dizem ser necessário fazer, porque não querem mesmo, e cobram ao mesmo tempo, como de praxe, que seus ex-senhores coloniais façam o trabalho sujo por eles sob o discurso politicamente correto em voga de proteção as populações, etc.
Tenho pena pelo povo que merecia melhor...Angola então se não fosse aquela independência desastrada seria o pais mais prospero de Africa...
Quem se dá ao trabalho de ver videos no youtube de como era a vida nas colonias africanas no inicio dos anos 70 e comparar com imagens de agora até se arrepia...
Quanto ao modelo de vida implantado por Portugal na África, talvez fosse realmente um caso a parte do restante do continente, marcado por efemérides e surtos pontuais de desenvolvimento humano, em um continente marcado por uma população que vive abaixo da linha de pobreza há séculos.
Não cabe aqui dizer se o marxismo, o capitalismo ou quem quer que seja foi mais ou menos responsável pela tragédia africana. Os fatores são bem mais complicados do que apenas apontar o dedo para este ou aquele fator.
Os movimentos africanos de independência foram resultado de múltiplos fatores políticos, sociais, econômicos e que não são de fácil análise. Me permito pensar que talvez... talvez, as ex-colônias portuguesas tivessem um transição para a independência menos conturbada se tivessem feito isso de forma quiçá pacífica, o que, vindo de Portugal, ou de Angola, Moçambique e Guiné fosse algo praticamente impossível naquele momento histórico.
O que vemos hoje é algo quase que surreal, pois mesmo com todas as riquezas presentes e disponíveis ali bem ao alcance das mãos, estes países, como de resto em toda a África, e como aconteceu no Brasil, também, não logrou gerar o desenvolvimento humano necessário para poder usufruir de seus próprios bens nacionais. É uma história cumprida, complexa e deveras dolorosa para ambas as partes.
Eu rogo e espero que mais este capítulo nefasto da história africana, e moçambicana, encontre termo em melhores condições das que começou. Para o bem de todos.
abs
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Re: Insurreição em Moçambique
Chamemos os bois pelos nomes
Meia dúzia quis expulsar os brancos para enriquecer, deixando os seus "povos amados" na miséria e na guerra
Nenhum prosperou.... nenhum!
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Re: Insurreição em Moçambique
FCarvalho escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 8:27 pmOs países africanos, do Saara à África do Sul conseguiram sua independência ao longo de um processo que durou mais de 30 anos ao longo da última metade do século XXI. E em sua grande maioria os movimentos de libertação, historicamente naquele período, foi apoiado pelas forças políticas vigentes na medida cada uma de seus próprios interesses. E a influência da ex-URSS nestas guerras coloniais era tão grande ou até maior que USA, que diga-se de passagem. tiveram um papel nada pequeno no apoio à independência africana. Não existem inocentes nessa história. Todos são vilões de de partes a parte.joaolx escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 4:29 pm
Há que chamar os bois pelos nomes, foram mais uns que foram vitimas do Marxismo que armou e financiou uma minoria...Se o povo tem sido consultado sobre o seu destino, talvez as coisas tivessem sido diferentes.
Tenho pena pelo povo que merecia melhor...Angola então se não fosse aquela independência desastrada seria o pais mais prospero de Africa...
Quem se dá ao trabalho de ver videos no youtube de como era a vida nas colonias africanas no inicio dos anos 70 e comparar com imagens de agora até se arrepia...
Quanto ao modelo de vida implantado por Portugal na África, talvez fosse realmente um caso a parte do restante do continente, marcado por efemérides e surtos pontuais de desenvolvimento humano, em um continente marcado por uma população que vive abaixo da linha de pobreza há séculos.
Não cabe aqui dizer se o marxismo, o capitalismo ou quem quer que seja foi mais ou menos responsável pela tragédia africana. Os fatores são bem mais complicados do que apenas apontar o dedo para este ou aquele fator.
Os movimentos africanos de independência foram resultado de múltiplos fatores políticos, sociais, econômicos e que não são de fácil análise. Me permito pensar que talvez... talvez, as ex-colônias portuguesas tivessem um transição para a independência menos conturbada se tivessem feito isso de forma quiçá pacífica, o que, vindo de Portugal, ou de Angola, Moçambique e Guiné fosse algo praticamente impossível naquele momento histórico.
O que vemos hoje é algo quase que surreal, pois mesmo com todas as riquezas presentes e disponíveis ali bem ao alcance das mãos, estes países, como de resto em toda a África, e como aconteceu no Brasil, também, não logrou gerar o desenvolvimento humano necessário para poder usufruir de seus próprios bens nacionais. É uma história cumprida, complexa e deveras dolorosa para ambas as partes.
Eu rogo e espero que mais este capítulo nefasto da história africana, e moçambicana, encontre termo em melhores condições das que começou. Para o bem de todos.
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Há que entender primeiro que o conceito de nação era estranho aos povos africanos em que no mesmo território (Ex. Angola, Moçambique) co-existiam dezenas de tribos rivais que se guerreavam e se odiavam mutuamente.
Entendendo isto torna-se mais fácil ententer o segundo ponto que é saber como foi possível a Portugal um minúsculo pais na periferia da Europa e os portugueses serem os primeiros a chegar ao continente e os últimos a de lá sair...
Obviamente que algum apoio local teriam que ter senão tal empreitada não teria sido possível...A multiracialidade cimentada na lusofonia era uma realidade, com muitos defeitos é certo mas era...
Os movimentos de libertação como lhes chamas não eram movimentos populares nem de massas mas sim movimentos de elites, politizadas e indotrinadas, quer por Moscovo quer por Washington...E por estas armadas e financiadas...
O caminho natural das coisas teria sido esses países passarem a estados independentes quando estivessem para tal preparados e orientados por Portugal sem pressões do exterior, o que não era o caso na época...Não o quis assim a história em prejuízo de todos como visto.. Pressões? USA,URSS e China sim, entre outros...Todas laboraram num longo processo de sabotagem e desgaste, cada uma com as suas motivações, nem sempre altruistas...
Mas pronto isso para nós são aguas passadas, o tempo dos impérios já passou...A geração que viveu Africa e o seu fim é cada vez menor, de um lado e do outro...Ficam as histórias que se contam...Ficam povos e países que apesar de tudo permanecem amigos e isso no fundo é o mais importante...A história foi o que foi...Fico muito feliz que deste caos todo que foi o colapso do nosso império se tenha podido fazer justiça ás aspirações do povo de Timor, causa que tantos já tinham por perdida...
Para Portugal, sendo realista e cínico, não sei se não teria sido mais sensato desenvolver a metrópole abandonando-se os territórios ultramarinos como fizeram os Ingleses e Franceses, não foi assim e volto ao mesmo tema: Enquanto que outros estavam em Africa á 60/70 anos nós estávamos á 500 e fomos para ficar, enquanto outros foram lá pilhar o máximo que pudessem, nós fomos com ideia de criar á nossa maneira verdadeiras nações de matriz portuguesa fora da Europa...Onde europeus se misturavam com os locais...
O próprio Marcello Caetano que antes de ser presidente do conselho em substituição do Salazar, era um fervoroso adepto de uma solução de autonomia/independência/federação para as colonias, ao visitar esses territórios no inicio do seu mandato, mudou de ideias..."Não podemos abandonar aquela gente"...terá afirmado ao regressar a Lisboa
Ai tens o verdadeiro dilema e problema: Não uma teimosia, excentricidade de um ditador como se gosta agora de fazer parecer mas a resposta á pergunta: O que fazer com aqueles portugueses? ...
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Re: Insurreição em Moçambique
Eu fico realmente muito curioso em saber no caso das colônias africanas de Portugal se ainda estivessem ligadas à Lisboa qual seria a realidade hoje delas. Se boa ou má, com certeza a de Portugal seria diferente também.
Fazendo um paralelo, é mister admitir que o colonialismo português na África sempre foi bem diferente das demais metrópoles, assim como a debandada geral de certa forma foi um passo lógico no pós-1940, também, devido à ecatombe da própria Europa do pós guerra.
O poderia militar de franceses e ingleses dentre outros, não refletiam necessariamente a situação econômica destes países naquele momento de recuperação. E a extrema dependência que nutriam de suas colônias foi um dos fatores que fez com que as lutas contra a independência se esticasse em vários deles, sempre que os interesses financeiros falavam mais forte.
Mas ao final, acabaram "convencidos" de que era mais fácil vender e comprar delas sendo autônomas, mantendo uma miríade de facilidades, do que simplesmente os manter debaixo do laço e ainda ter de lhes sustentar e pagar os salários.
Enfim, poderia ter sido muito diferente não fosse o fator político-ideológico a sustentar, não raro, até hoje, as largas matanças que acontecem por lá. Mas creio eu aqui comigo, que com ou sem política e ideologia, os caminhos da África talvez não fossem tão melhores se apenas guiados pela educação e democracia, tendo em vista o seu largo histórico de diferenças sociais, culturais e sócio-religiosas. Quem sabe se aos africanos fosse dada a opção de por si decidirem o que queriam da vida, eles ainda estivesses hoje em sua grande maioria vivendo ainda no neolítico, e felizes, muito felizes. Para o despeito do resto do mundo.
abs
Fazendo um paralelo, é mister admitir que o colonialismo português na África sempre foi bem diferente das demais metrópoles, assim como a debandada geral de certa forma foi um passo lógico no pós-1940, também, devido à ecatombe da própria Europa do pós guerra.
O poderia militar de franceses e ingleses dentre outros, não refletiam necessariamente a situação econômica destes países naquele momento de recuperação. E a extrema dependência que nutriam de suas colônias foi um dos fatores que fez com que as lutas contra a independência se esticasse em vários deles, sempre que os interesses financeiros falavam mais forte.
Mas ao final, acabaram "convencidos" de que era mais fácil vender e comprar delas sendo autônomas, mantendo uma miríade de facilidades, do que simplesmente os manter debaixo do laço e ainda ter de lhes sustentar e pagar os salários.
Enfim, poderia ter sido muito diferente não fosse o fator político-ideológico a sustentar, não raro, até hoje, as largas matanças que acontecem por lá. Mas creio eu aqui comigo, que com ou sem política e ideologia, os caminhos da África talvez não fossem tão melhores se apenas guiados pela educação e democracia, tendo em vista o seu largo histórico de diferenças sociais, culturais e sócio-religiosas. Quem sabe se aos africanos fosse dada a opção de por si decidirem o que queriam da vida, eles ainda estivesses hoje em sua grande maioria vivendo ainda no neolítico, e felizes, muito felizes. Para o despeito do resto do mundo.
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Re: Insurreição em Moçambique
Não sei como seria atualmente, só sei que já ouvi de muita gente que Luanda ou Lourenço Marques eram na altura muito mais desenvolvidas que Lisboa
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Re: Insurreição em Moçambique
Sem duvida, basta veres os videos que estão disponíveis no Youtube, aliás Luanda era na década de 70 a segunda cidade portuguesa logo a seguir a Lisboa e á frente de Porto, Coimbra etc...
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Re: Insurreição em Moçambique
Em compensação segundo um antigo colega meu que esteve lá a trabalhar, Luanda atualmente a baía de Luanda e depois 40kms de bairros de lata por detrás
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