E eu não vejo com maus olhos chegarmos em 2023 sem um GAAe de média altura.FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 26, 2020 1:23 am Creio que seja a solução mais lógica e viável, dado que os GAAe até hoje ainda trabalham com material de tubo e os radares não são nada modernos. Os mísseis suecos na verdade trazem um alento de modernidade para estas OM's. Um passo de cada vez se chega ao fim do caminho. Não são a dotação ideal a meu ver, mas pelo menos introduzem na AAe do EB a doutrina que faltava a estes grupos. E como ao que consta é apenas uma bateria ( 3 a 6 lançadores + mísseis) de RBS-70 por GAAe, dá para fazer isso sem maiores problemas.
No caso dos Igla, os manuais dos btl infantaria do exército prevêm uma seção AAe nos pelotões de comando e apoio. São 2 ou 4 lançadores por batalhão se bem me lembro. É possível fazer essa transferência com celeridade e ainda sobra espaço para muito mais, já que o número de Iglas disponíveis é muito pequeno. Mas deve ao menos servir para equipar algumas unidades da FORPRON.
Eu particularmente duvido que algum GAAe venha a ser equipado com sistemas de médio alcance até 2023. É pouco tempo para avisar o mercado, analisar as ofertas, negociar o contrato e receber o produto final. Ter uma OM operacional é bem mais distante que isso. E como não se tem nada sobre isso no orçamento do ano que vem, creio que o máximo que se pode esperar é que este assunto fique para o próximo planejamento de 2024 a 2027.
abs
Em meados deste ano um oficial do EB ligado a AAAe foi entrevistado e declarou que eles (as FFAA) procuram um sistema de AAAe que possa utilizar o que eles estão desenvolvendo (e não se trata apenas do radar Saber M60 que a Dihel disse que integra).
Eu espero que as FFAA consigam adquirir um sistema aonde possam ser encaixados (pelo menos no futuro) o A-Darter (com booster), o Saber M200 e o link BR2. E isso vai desenvolvimento e integração. E, portanto, não é rápido.