UM MBT NACIONAL

[Viking]

Boa tarde,
segundo informações de um canal do YouTube, o exército brasileiro, através do grupo de estudos nova couraça desistiu de atualizar os carros de combate leopard e m60 e vai partir para um novo carro com canhão de 120 mm. Segundo esse mesmo canal existem três propostas na mesa do exército, sendo uma de governo à governo. Essa proposta específica é do governo de Israel. Na opinião dos amigos o que Israel poderia nos oferecer dentro dos requisitos do exército. Não sou oficial de cavalaria, portanto, sou todo ouvidos e olhos.

Dá uma olhada aqui.

viewtopic.php?f=3&t=18860&start=345

abs

Existe propostas objetivas de CC - Médio para o EB por parte da Alemanha e de Israel.

Sds

Lord Nauta o Viking

[FCarvalho]

Olá Lord.

Me parece crível que estes MMBT sejam baseados respectivamente no KF-41/Puma no caso alemão, e em uma IFV por parte dos israelenses. No caso deste último, as opções são várias, inclusive podendo ser a plataforma do ASCOD já oferecida para os filipinos.

Honestamente, não gosto de nenhuma.

abs

[FCarvalho]

Uma informação interessante que encontrei por acaso.
O canhão 120/50 da Ruag Land Systems.



Pelas características apresentadas pode ser um forte candidato a ser a arma principal da futura VBC CC.

abs

[Frederico Vitor]

Reunião do GT Nova Couraça



Porto Alegre (RS) - O Comandante do Exército esteve no Centro de Coordenação de Operações do CMS, durante a abertura da Reunião do GT Nova Couraça, que tem como objetivo atualizar as Forças Blindadas do Exército.
Ele fala do andamento do estudo.

Confira na entrevista: https://www.facebook.com/CmdoCms/videos ... 903128496/





Fonte: https://www.cms.eb.mil.br/index.php/hom ... va-couraca

[FCarvalho]

Na entrevista um dado importantíssimo. A viabilização do programa Nova Couraça já está assegurada. Ou seja, isso significa que os aportes financeiros necessários para a solução demandada pelo exército está garantida.

Outra coisa, nas palavras do cmte ainda está em aberto as duas opções: modernização dos Leo 1A5 ou a aquisição de um novo bldo.

Em 2021, conforme ele, teremos a nossa resposta.

abs

[gabriel219]

Pelo que entendi: está assegurado os recursos = financiamento externo.

Outras falas anteriores praticamente descartam qualquer modernização no 1A5, já que se trata apenas do desvio de recursos.

O EB partirá pra algo pronto, que já está no mercado e produzirá aqui, aos moldes do VBR 8x8 - leia-se Centauro II.

Só penso em três possibilidades, sendo: FMS-M1A1SA, Banco Japonês-Type 10, Banco Sul Coreano - K2.

Os Alemães nunca ofereceram algo do tipo pra nenhuma de suas vendas, é tudo pago a vista. Como o EB não tem grana pra pagar a vista, só faz sentido se for financiamento de projeto.

[Fábio Machado]

A fala do Comandante do Exército foi bem genérica, não entrando em detalhes em nada. Porém, eu pensaria em algo mais humilde:

1º aquisição de novos CCs (sendo muito otimista é claro), provavelmente o Type 10, uma vez que este foi o único carro vistoriado recentemente pelos militares do EB. Lembrando, que podemos ser surpreendidos por algum MMBT ou solução parecida (não duvidem!).

2º modernização dos cascavéis.

3º talvez a obtenção de um pequeno lote dos blindados Centauro II.

4º modernização dos M113.

[gabriel219]

Se fosse apostar, eu apostaria no Type 10 e estaríamos muito bem, pois ô baixinho baum esse Type 10. Mesmo pela minha preferência pelo K2, estaremos muito bem servidos de Type 10.

Eu só gostaria de ver nele canhão L/55. Ali "do lado" é produzido, na Coréia do Sul. Aproveitaríamos o máximo das munições de Tungstênio com esse canhão, a não ser que compremos ou produzimos munição de Urânio, que não vejo necessidade disso.

Acordos podem ser feitos com RUAG ou IMI para produzi-las e nenhuma delas possui opções de Urânio pra 120 mm, a não ser a IMI, mas não tenho certeza.

Quanto ao M113, vejo que o EB vai acabar caindo na real e deixando de lado também, já que a mesma instituição considera o mesmo insuficiente para operar em conjunto com MBT's, até mesmo considerando a AL.

Eu gostaria muito de ver um Panzergranadier Brasileiro, com um VBCI podendo transportar 12 Homens, sendo 3 Tripulantes e 9 do GC Blindado, que seriam os Pzg, operando de forma autônoma quando desembarcados.

Somente Infante não faz mais bem a proteção de VBC's. Hohe em dia, cada vez mais os VBCI's estão melhor armadoa e blindados para protegerem os flancos dos VBC's.

Espero que joguem fora a ideia de MMBT, porque nada de barato essas viaturas são e mal conseguem chegar perto de um verdadeiro MBT!

[EDSON]

Um MBT nacional no prazo de 7 anos? Só que não!

Projetado aqui nem ao menos é viável já que a indústria nacional é incapaz de entregar certos componentes, sendo por falta de dinheiro ou simplesmente por não ter gente qualificada em certas áreas.

[gabriel219]

Um MBT nacional no prazo de 7 anos? Só que não!

Projetado aqui nem ao menos é viável já que a industria nacional é incapaz de entregar certos componentes, sendo por falta de dinheiro ou simplesmente por não ter gente qualificada em certas áreas.

Comprar algo já pronto e produzir aqui, vide K2 e Type 10.

[EDSON]

Um MBT nacional no prazo de 7 anos? Só que não!

Projetado aqui nem ao menos é viável já que a industria nacional é incapaz de entregar certos componentes, sendo por falta de dinheiro ou simplesmente por não ter gente qualificada em certas áreas.

Comprar algo já pronto e produzir aqui, vide K2 e Type 10.

OK sendo assim tudo certo.

[gabriel219]

Mas temos que decidir logo em 2021. Seriam mais ou menos 3 anos para "desenvolver" nossa versão, com equipamentos nacionais e entre outros Israeleneses, 2 protótipos e 15 de um lote piloto, além da construção de fábrica, pra 2025 começar a ser entregue os lotes de série. Daria tempo de equipar uma Bda inteira com Type 10 ou K2, ir jogando e canibalizando ao máximo os 1A5 para manter outras OM's.

[FCarvalho]

A fala do Comandante do Exército foi bem genérica, não entrando em detalhes em nada. Porém, eu pensaria em algo mais humilde:
1º aquisição de novos CCs (sendo muito otimista é claro), provavelmente o Type 10, uma vez que este foi o único carro vistoriado recentemente pelos militares do EB. Lembrando, que podemos ser surpreendidos por algum MMBT ou solução parecida (não duvidem!).
2º modernização dos cascavéis.
3º talvez a obtenção de um pequeno lote dos blindados Centauro II.
4º modernização dos M113.

Quanto ao novo VBC CC tudo está em aberto. Mas em todo caso, se já há garantia financeira para o empreendimento, se pelo governo ou financiamento externo veremos, então me parece que todos os acertos técnicos sobre um CC existente já foram acordados e só falta o abits político para a transação. Isto pode ser obtido já no ano que vem a fim de providenciar a questão orçamentária a partir de 2022 em diante.

Se a ideia é comprar e/ou produzir sob licença o Centauro II, a modernização dos Cascavel deixa de ser defensável. Seria uma incongruência investir milhões de dólares para comprar um bldo 8x8 top de linha e ao mesmo tempo cobrar recursos para a modernização de um veículo tão antigo quanto antiquado.

No caso do novo CC do exército for selecionado ano que vem, a modernização dos M-113 fica como está, pois é mais fácil defender a sua substituição por uma VBCI tendo em vista o investimento feito nos novos tanques e diante da incoerência que seria manter ao seu lado VBTP totalmente ineptas para a missão.

abs

[FCarvalho]

Mas temos que decidir logo em 2021. Seriam mais ou menos 3 anos para "desenvolver" nossa versão, com equipamentos nacionais e entre outros Israeleneses, 2 protótipos e 15 de um lote piloto, além da construção de fábrica, pra 2025 começar a ser entregue os lotes de série. Daria tempo de equipar uma Bda inteira com Type 10 ou K2, ir jogando e canibalizando ao máximo os 1A5 para manter outras OM's.

Estando resolvida a questão mais séria que é a financeira-orçamentária, o resto desce mais fácil.
Falta, ou faltaria, apenas o abits político para a sansão do negócio. E isso pode ser feito ano que vem, longe dessas querelas eleitorais, de forma a organizar o orçamento do EB a partir de 2022.

abs

[FCarvalho]

Um MBT nacional no prazo de 7 anos? Só que não!
Projetado aqui nem ao menos é viável já que a indústria nacional é incapaz de entregar certos componentes, sendo por falta de dinheiro ou simplesmente por não ter gente qualificada em certas áreas.

Não haverá VBC CC sem a participação massiva da BID e indústria nacional. Se alguém quer mesmo vender um CC para o exército, vai ter que se virar nos trinta para incluir o maior número possível de ganhos em tot e off set junto à indústria nacional.
Um dos objetivos básicos do EB com este projeto é garantir que o futuro CC seja operado e manutenido de forma o mais independente possível de fontes exteriores. Está lá nos RLTI.
Se conseguiram alguém que topasse, diria consegue, fazer isso nestes termos, veremos.

abs