Upgrades Factíveis - Leo1A5

[FCarvalho]

Um link para um site com informações de 5 anos atrás. Só isso. Mais nada. Nem oficial é.
Procurei inúmeras outras fontes e não achei nada atual. Tudo o que se refere ao Ariete C2 na internet tem 5 anos ou mais em termos de informações.
Se os italianos estão trabalhando - ou pretendem fazê-lo - em um novo CC, cedo ou tarde ele vai aparecer por aí.
Mas duvido que haja qualquer envolvimento brasileiro no mesmo.

abs

[gabriel219]

Há 5 anos atrás proporam um blindado que custa US$ 11 mi que usa blindagem que, mesmo a 5 anos, já era ultrapassada.

É muito negócio bom que oferecem!

[FCarvalho]

Há 5 anos atrás proporam um blindado que custa US$ 11 mi que usa blindagem que, mesmo a 5 anos, já era ultrapassada.
É muito negócio bom que oferecem!

Gabriel, nem sabemos se estes dados aí são mesmo válidos hoje. Do jeito que as coisas andam rápidas nestes dias, é muito provável que quase nada aí faça parte de uma eventual proposta para o CC italiano. Eles são suficientemente espertos para saberem o que funciona e o que não funciona em termos de proteção.
Vamos dar tempo ao tempo.
O que me chamou mesmo a atenção foi a proposição de um canhão de 135mm, coisa que ainda não tinha visto por aí, além da tripulação de apenas 3 homens.
Se existe mesmo alguma coisa concreta sobre este projeto, acredito que o EB já deve ter tido acesso a ele, e estar ciente em que pé ficou em 2020. Se ele será um conceito válido para nós, veremos.

abs

[gabriel219]

Então que aprendam a formalizar uma proposta. Isso aqui é coisa séria e não existe espaço pra brincar com requisitos e depois ficar com "ah, lá bo futuro possa ser que mude, mas assine aqui blindagem ultrapassada e pague US$ 11 mi por cada viatura ultrapassada".

[FCarvalho]

Mas quem falou em proposta? Nada no link que coloquei fala em proposta. O que tem ali são especificações projetadas do que seria o Ariete C2 para o exército italiano. Não tem nada a ver conosco. Sequer existe um Ariete C2 em termos de projeto dentro da Iveco. Ao menos não oficial e publicamente. Não sei de onde tiraram esses dados, mas houve muita discussão à época sobre o assunto. E muitas especulações também.

Uma coisa é certa. Se os italianos não foram aceitos no projeto do CC franco-germânico, bem, eles tem todas as condições para fazer um CC só para si. Mas isso não se faz mais hoje em dia, a não ser que você seja uma potência militar ou tenha muito, mas muito dinheiro mesmo para gastar sem se preocupar com custos. Em tempo, como eles não são os únicos interessados em dispor de um novo tanque na Europa, buscar parcerias se torna algo menos problemático de se fazer. Se eles vão conseguir encontrar quem se disponha a investir em um CC italiano, vamos ter que esperar para ver.

abs

[FCarvalho]

Um texto interessante que fala sobre a posição italiana e polaca sobre o MGS franco-alemão.

Parte 1
https://www.startmag.it/innovazione/gue ... mato-mgcs/

Parte 2
https://www.startmag.it/innovazione/ecc ... ro-armato/

abs

[gogogas]

Quem sabe uns AMX dos MBT pode surgir ......

[gabriel219]

Quem sabe uns AMX dos MBT pode surgir ......

Desenvolver MBT a essa altura? Nenhuma dessas propostas ficarão prontas até 2030, vão custar o dobro ou o triplo de algo que já esteja disponível no mercado.

Boa sorte!

[gogogas]

As cartas estão na mesa , nenhuma possibilidade pode ser descartada , até por existe só o ROB que o EB fez , pode ser desenvolvido como comprar um produto pronto ....

[gabriel219]

A questão é que escolheremos ficar sem nenhum MBT por anos se optar por dedenvolver uma viatura. Simples!

[Fábio Machado]

Assinando um contrato, pouco me importa se é para desenvolver um novo ou comprar um pronto. Ressaltando ainda, que o cenário regional não mudará muito, afinal, não estamos no Oriente Médio ou no Sudeste da Asiático.

[FCarvalho]

Eu tenho cá para mim que o EB vai escolher algo pronto e que caiba no bolso atendendo o máximo possível dos requisitos elencados, principalmente a parte que diz respeito ao suporte no Brasil do bldo que for selecionado.

abs

[gabriel219]

Assinando um contrato, pouco me importa se é para desenvolver um novo ou comprar um pronto. Ressaltando ainda, que o cenário regional não mudará muito, afinal, não estamos no Oriente Médio ou no Sudeste da Asiático.

Importa, pois a diferença de um pra outro é o TRIPLO do custo.

[Fábio Machado]

Como diz o "velho deitado", passarinho que come pedra.....
Eu creio que se o EB escolher a opção de desenvolvimento devem saber o que estão fazendo. Ruim é se ficarmos sem nenhuma opção. Entretanto, como já salientou FCarvalho, a escolha do EB deverá ser pela alternativa mais segura e barata.

[FCarvalho]

É mais fácil o exército modificar o ROB/RTLI para se encaixar em algo palpável, do que se meter a desenvolver um CC novo - e sem qualquer garantia de atingir os objetivos - principalmente quando não há quaisquer indícios de que o status quo dos recursos ligados ao orçamento da Defesa irão mudar em prazo visível.
Não tem muito o que fazer. A maioria dos CC atuais não se encaixa nos requisitos elaborados. E para ficarmos cerceados a um ou dois CC que sejam aceitáveis no ROB, melhor rever os indicativos e tratar de colocar algo mais realista.
Ao menos estes documentos tiveram uma boa serventia: o seu lançamento deve ter mostrado in loco ao EB quem realmente tem interesse, capacidade e disponibilidade para trabalhar dentro das condicionantes exigidas, principalmente aquelas que dizem respeito à manutenção e suporte do novo bldo aqui no Brasil.
Neste meio tempo, várias oferta chegaram em mãos do cmdo do EB. Algumas tornadas públicas, outras ainda envoltas em sigilo.
De posse de todas essas informações preliminares, como custos de aquisição/manutenção e/ou produção e desenvolvimento, off set, tot, participação da indústria nacional no projeto, e por aí vai, será possível rever e até reescrever os requisitos emitidos de forma a adapta-los à realidade fática tal como ela se apresenta. A partir disso, a emissão de um RFI e consequente RFP é questão de tempo.
Como já coloquei aqui, a oportunidade de dispor do apoio governamental é de curto prazo em relação aos projetos da Defesa. Sabedores deste contexto, o comdo do exército deve envidar com a maior celeridade possível respostas à substituição dos Leo 1A5.
O tempo está correndo contra. Quanto mais rápido uma decisão, melhor.

abs