Missilhouse do Brasil
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Re: Missilhouse do Brasil
Nós bem que poderíamos nos colocar no lugar dos israelenses nessa parceria. O A-Darte apesar de todos os perrengues, que nada tem a ver com tecnologia/engenharia, mas gestão e orçamento, provou que isto não só é possível como viável. E os resultados seriam observados no médio e longo prazo.
Quem quer ser tem que ter, como disse certa vez um brigadeiro.
abs
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Re: Missilhouse do Brasil
FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 04, 2020 3:35 pm Nós bem que poderíamos nos colocar no lugar dos israelenses nessa parceria. O A-Darte apesar de todos os perrengues, que nada tem a ver com tecnologia/engenharia, mas gestão e orçamento, provou que isto não só é possível como viável. E os resultados seriam observados no médio e longo prazo.
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Se falas do que SABES - meu caso, no que mencionei, histórias conhecidíssimas desde o século passado - pongas fuentes ou pelo menos aprofundes com bases SÓLIDAS; se só ACHAS, bueno, brabo de debater. Mas vamos supor que realmente saibas muito mais do que demonstras, aí vão meia dúzia de questões sobre este míssil (A-Darter):
1 - Qual empresa daqui fabrica ou está prontinha para fabricar a parte frontal transparente, capaz de resistir a velocidades bem maiores que 1 km/s sem aquecer a ponto de perder o lock? Nome, p favor.
2 - Qual empresa daqui pode lidar com os materiais necessários para produzir um seeker IIR refrigerado a nitrogênio? Nome, p favor.
3 - Qual empresa daqui pode desenvolver e fabricar sem ajuda os equipamentos necessários à guiagem, como placas de Imageamento IR (IIR)? Nome, p favor.
4 - Qual empresa daqui pode facilmente produzir um motor-foguete com a leveza (composites, claro) vs energia/calor do grão propelente necessário a um AAM WVR? Nome, p favor.
5 - Aletas traseiras de vetoramento de empuxo e meios de acionamento? Nome, p favor.
6 - Data-link minúsculo e interface com DASH/TARGO ou mesmo um HMD-BR? Nome, p favor.
PEQUENO DETALHE - Tudo isso aí deve ser capaz de resistir a vibrações fortíssimas e acelerações laterais até acima de 100 G. Ou respondes com o que SABES ou...............
..........VIVA O UFANISMOOOOOOOOOO!!!!!!
1 - Qual empresa daqui fabrica ou está prontinha para fabricar a parte frontal transparente, capaz de resistir a velocidades bem maiores que 1 km/s sem aquecer a ponto de perder o lock? Nome, p favor.
2 - Qual empresa daqui pode lidar com os materiais necessários para produzir um seeker IIR refrigerado a nitrogênio? Nome, p favor.
3 - Qual empresa daqui pode desenvolver e fabricar sem ajuda os equipamentos necessários à guiagem, como placas de Imageamento IR (IIR)? Nome, p favor.
4 - Qual empresa daqui pode facilmente produzir um motor-foguete com a leveza (composites, claro) vs energia/calor do grão propelente necessário a um AAM WVR? Nome, p favor.
5 - Aletas traseiras de vetoramento de empuxo e meios de acionamento? Nome, p favor.
6 - Data-link minúsculo e interface com DASH/TARGO ou mesmo um HMD-BR? Nome, p favor.
PEQUENO DETALHE - Tudo isso aí deve ser capaz de resistir a vibrações fortíssimas e acelerações laterais até acima de 100 G. Ou respondes com o que SABES ou...............
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Re: Missilhouse do Brasil
Tecnicismos Túlio... Tecnicismos!!!
Agora, sério. Desenvolvemos o A-Darter em conjunto com a Denel ao longo dos últimos 15 anos. E o míssil está pronto e aceito pela FAB. Ele obedece os critérios estabelecidos no programa e atinge todos os objetivos. Ponto. Isto significa que alguém projetou e produziu tudo isso que você está falando ai, e que estes equipamentos, entendo, fazem parte do A-Darter. Ponto. A Denel tem uma linha de produção dele na Africa do Sul. Podemos supor então que eles sabem e produzem o que está na lista, senão, pelo menos fazem a integração dos sistemas mencionados de acordo com os critérios estabelecidos.
Em termos práticos, só quem trabalha com mísseis hoje no Brasil, em termos produtivos, é a Avibrás. Mas eu duvido que a empresa tenha expertise para a maioria dos sistemas apontados. Tem também a SIATT, que é o que sobrou da Mectron. Mas duvido também que a empresa domine todas essas tecnologias.
Mas aí fica a pergunta: como co-desenvolvemos um míssil dito de 5a G sem ter uma única empresa no Brasil capaz de projetar e/ou desenvolver os sistemas do mesmo? Eu bem que gostaria de saber. Aí entramos em outra questão. Se a Denel não projetou e nem é capaz de produzir nada do que apontastes, quem fez? Temos um míssil realmente nacional ou um monstrengo tipo figurinha de fornecedores do Gripen e/ou KC-390?
Como disse antes, o Caiafa afirmou que em vídeo sobre o assunto, que a FAB não tem neste momento recursos para pagar a construção de uma linha de montagem aqui no Brasil do A-Darter. Ponto. Ele tem fontes lá dentro que disseram isso a ele, caso contrário, o cara não se daria o trabalho de afirmar algo que não corresponde a verdade. Bom, se a FAB quer uma linha de produção aqui no Brasil, no mínimo há de se supor que dentro desse processo de desenvolvimento do míssil tudo o que foi repassado em termos de conhecimento sobre as tecnologias dele tem necessariamente ser repassadas à indústria aqui no Brasil. Mas qual indústria? Acho que só vamos saber quando finalmente resolverem a questão financeira, como sempre. Do contrário, a FAB não teria enterrado 250 milhões de dólares em um projeto de "míssil nacional" que sequer pode ser produzido no país.
abs
Agora, sério. Desenvolvemos o A-Darter em conjunto com a Denel ao longo dos últimos 15 anos. E o míssil está pronto e aceito pela FAB. Ele obedece os critérios estabelecidos no programa e atinge todos os objetivos. Ponto. Isto significa que alguém projetou e produziu tudo isso que você está falando ai, e que estes equipamentos, entendo, fazem parte do A-Darter. Ponto. A Denel tem uma linha de produção dele na Africa do Sul. Podemos supor então que eles sabem e produzem o que está na lista, senão, pelo menos fazem a integração dos sistemas mencionados de acordo com os critérios estabelecidos.
Em termos práticos, só quem trabalha com mísseis hoje no Brasil, em termos produtivos, é a Avibrás. Mas eu duvido que a empresa tenha expertise para a maioria dos sistemas apontados. Tem também a SIATT, que é o que sobrou da Mectron. Mas duvido também que a empresa domine todas essas tecnologias.
Mas aí fica a pergunta: como co-desenvolvemos um míssil dito de 5a G sem ter uma única empresa no Brasil capaz de projetar e/ou desenvolver os sistemas do mesmo? Eu bem que gostaria de saber. Aí entramos em outra questão. Se a Denel não projetou e nem é capaz de produzir nada do que apontastes, quem fez? Temos um míssil realmente nacional ou um monstrengo tipo figurinha de fornecedores do Gripen e/ou KC-390?
Como disse antes, o Caiafa afirmou que em vídeo sobre o assunto, que a FAB não tem neste momento recursos para pagar a construção de uma linha de montagem aqui no Brasil do A-Darter. Ponto. Ele tem fontes lá dentro que disseram isso a ele, caso contrário, o cara não se daria o trabalho de afirmar algo que não corresponde a verdade. Bom, se a FAB quer uma linha de produção aqui no Brasil, no mínimo há de se supor que dentro desse processo de desenvolvimento do míssil tudo o que foi repassado em termos de conhecimento sobre as tecnologias dele tem necessariamente ser repassadas à indústria aqui no Brasil. Mas qual indústria? Acho que só vamos saber quando finalmente resolverem a questão financeira, como sempre. Do contrário, a FAB não teria enterrado 250 milhões de dólares em um projeto de "míssil nacional" que sequer pode ser produzido no país.
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Re: Missilhouse do Brasil
Não sei o quão sério se pode levar uma apresentação dessas, mas aparentemente a intenção da FAB é ter, a partir do AV-MTC, uma família de mísseis de cruzeiro aerolançados:
O próprio MICLA-BR, como também uma versão de longo alcance e uma anti-navio.
https://fiesc.com.br/sites/default/file ... ESA_VF.pdf
O próprio MICLA-BR, como também uma versão de longo alcance e uma anti-navio.
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Re: Missilhouse do Brasil
As possibilidades que o desenvolvimento do AM-MTC nos oportuniza são imensas. A quantidade de variantes que ele poderá gerar depende exatamente da nossa capacidade de engendrar além dos recursos necessários, a regularidade e a longevidade dos mesmos, de forma a não tornar o projeto uma solução de compromisso.Brasileiro escreveu: ↑Qui Out 08, 2020 6:37 pm Não sei o quão sério se pode levar uma apresentação dessas, mas aparentemente a intenção da FAB é ter, a partir do AV-MTC, uma família de mísseis de cruzeiro aerolançados:
O próprio MICLA-BR, como também uma versão de longo alcance e uma anti-navio.
https://fiesc.com.br/sites/default/file ... ESA_VF.pdf
Todas as três forças tem demanda para gerar, cada uma, várias categorias de mísseis baseados no modelo da Avibrás. Conquanto, como sabemos, se não houver a centralização/otimização de esforços e recursos, é muito provável que este planejamento da FAB fique apenas nisso, ou seja, apenas mais um plano entre muitos que já nascem natimortos.
Só na Marinha, para exemplificar, há viabilidade para modelos lançados de superfície, submarinos, aviões e helicópteros, com variantes de ataque mar-mar, mar-terra e terra-mar, ar-mar e até mesmo, porque não dizer, mar-ar.
Enfim, demanda não nos falta. Firmeza, compromisso e responsabilidade para fazer já é outra coisa.
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Re: Missilhouse do Brasil
Aim For The Top escreveu: ↑Ter Nov 17, 2020 7:24 pm Um fotoshop meio tosco mas aparentemente real do micla-br
O único jeito de um F-5FM sair do chão com isso tudo é tirar a cabeça de guerra, os controles e botar combustível no lugar deles; depois usar o motor extra para ajudar A DECOLAR!
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Re: Missilhouse do Brasil
Tosco é uma palavra gentil para descrever essa montagem para lá de errada do tal MICLA. A configuração da FAB está muito longe disso aí. Pegaram aquela primeira imagem que apareceu e fizeram uns ratoques mulambentos.
O míssil da FAB deve ficar algo parecido com com os Storm Shadow e/ou Taurus. Ou talvez com o Tomahawk.
abs
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Re: Missilhouse do Brasil
Será que o projeto mudou muito?
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Missilhouse do Brasil
Acho que pouquíssima coisa... Essa foto da maquete do MTC-300 no F-5EM faz com que pareça mais gordinho pelo ângulo que foi tirada. As fotos mais recentes do MCT, mesmo na versão terrestre, mostram um nariz mais abaulado ao invés do pontiagudo.
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Re: Missilhouse do Brasil
Isso que não entendo. Tem grana para pagar um míssil de cruzeiro mas não tem para terminar o MAR-1?
Um míssil que inclusive poderia derivar outros ar-superfície com diferentes cabeças de guerra e guiagem.
abs.
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Re: Missilhouse do Brasil
Acho que isso aí é mais um caso de "too many cooks in the kitchen".
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Re: Missilhouse do Brasil
um dos palestrantes da siatt mostrou um slide que dá a entender que o mansup terá 300km de alcance,
talves esse seja o motivo do silêncio em relação a novos testes.
o drone também poderá ser armado, com propulsão elétrica...
talves esse seja o motivo do silêncio em relação a novos testes.
o drone também poderá ser armado, com propulsão elétrica...
Editado pela última vez por Aim For The Top em Sex Nov 20, 2020 9:39 pm, em um total de 2 vezes.