Esquadrão de Transporte Aéreo - ETA

[faterra]

Eita! Parece que ouviram as "preces" do FCarvalho!

[Cassio]

[Cassio]

[Glauber Prestes]

EMB-500 Amazonas 2.0?

[Brasileiro]

Bonitão o bicho heim! Mesmo no mercado civil, deve ter uma demanda bem interessante.

[Brasileiro]

São 2 motores turboélice e 2 elétricos, nas pontas das asas. A Embraer já vem atuando com a WEG, que é uma empresa nacional, no desenvolvimento do Ipanema elétrico. Se estes motores elétricos forem também da WEG, vai ser bem interessante, pois é conteúdo nacional de valor agregado!

[gogogas]

Interessante o conceito , motor turboélice no meio e nas pontas motor elétrico !

[saullo]

Parece que está nascendo um futuro campeão de vendas.

Abraços

[Fab-Wan]

Essa configuração hibrida de motores, funcionaria como? Decola e atinge cruzeiro com o motor a combustão e depois segue com o eletrico?

[Cassio]

Vale ressaltar que o divulgado é uma concepção inicial. Muita coisa pode mudar.

[Brasileiro]

Essa configuração hibrida de motores, funcionaria como? Decola e atinge cruzeiro com o motor a combustão e depois segue com o eletrico?

É o seguinte: para um avião, especialmente de carga, tudo o que é menos desejável é um elevado peso vazio, ou seja, carregar peso desnecessariamente.

Para que um avião faça parte do voo acionado por turboélice e parte por bateria, significa que ele vai necessariamente carregar baterias dentro de si. E baterias são pesadíssimas, mesmo as mais modernas, e ocupam bastante espaço.

Dito isso, suponho que esta nova aeronave seja propulsada pelos 2 tipos de motores ao mesmo tempo, numa configuração turboelétrica. Assim, o turboélice funciona em regime constante na maior parte do tempo, na rotação de eficiência ótima. Isto acoplado a um alternador e este a um motor elétrico, por meio de retificadores e inversores. Mais ou menos como são as locomotivas diesel-elétricas.

A vantagem do motor elétrico é alta eficiência para larga faixa de rotações, melhor curva de torque X velocidade e menor peso.

Neste artigo há algumas configurações propostas para aeronaves híbridas, entre elas, a turboelétrica:
https://www.researchgate.net/publicatio ... approaches

[FCarvalho]

Sem querer parecer ser chato e/ou arrogante, mas, eu abri um tópico sobre esse mesmo assunto um tempo atrás.

viewtopic.php?f=1&t=19988

Quanto aos mais, entendo que os indicadores ainda são preliminares, e como o Cássio bem disse, muita coisa ainda irá mudar até a configuração final ser congelada.

Conquanto, imagino que para um avião com dimensões parecidas com a do EMB-120 Brasília, seria interessante que a capacidade de transporte de pessoal fosse no mínimo de um pelotão inteiro do EB, já que esta é a menor fração operacional do exército. Salvo engano, o pel inf leve comporta atualmente cerca de 36 homens.
Seria o caso de rever esta capacidade, pois alinhar isso â organização das FAR-E não só é importante do ponto de vista logístico, como, e principalmente, operacional.
Um ETA pode dispor de 12 a 18 aviões enquanto esquadrão, ou menos que isso até, face a nossa realidade orçamentária e financeira. Mas os indicativos para esse avião ser viável do ponto de vista comercial e industrial, é orquestrar quantitativos de produção que contemplem na íntegra as necessidades dos ETA como, e também, da Avex e Aviação Naval, sendo o caso.

ps: quando vi essa imagem pela primeira vez esses 4 motorzinhos, juro que enxerguei um avião VTOL.

abs

[Glauber Prestes]

Sem querer parecer ser chato e/ou arrogante, mas, eu abri um tópico sobre esse mesmo assunto um tempo atrás.

viewtopic.php?f=1&t=19988

Quanto aos mais, entendo que os indicadores ainda são preliminares, e como o Cássio bem disse, muita coisa ainda irá mudar até a configuração final ser congelada.

Conquanto, imagino que para um avião com dimensões parecidas com a do EMB-120 Brasília, seria interessante que a capacidade de transporte de pessoal fosse no mínimo de um pelotão inteiro do EB, já que esta é a menor fração operacional do exército. Salvo engano, o pel inf leve comporta atualmente cerca de 36 homens.
Seria o caso de rever esta capacidade, pois alinhar isso â organização das FAR-E não só é importante do ponto de vista logístico, como, e principalmente, operacional.
Um ETA pode dispor de 12 a 18 aviões enquanto esquadrão, ou menos que isso até, face a nossa realidade orçamentária e financeira. Mas os indicativos para esse avião ser viável do ponto de vista comercial e industrial, é orquestrar quantitativos de produção que contemplem na íntegra as necessidades dos ETA como, e também, da Avex e Aviação Naval, sendo o caso.

ps: quando vi essa imagem pela primeira vez esses 4 motorzinhos, juro que enxerguei um avião VTOL.

abs

Olá caros foristas.
Conforme falado nas MPs aos autores, fundi ambos os tópicos que tratavam do mesmo assunto.
Não esqueçam de usar a busca antes de criar um novo tópico.
Boas discussões a todos.

[FCarvalho]

Os C-98 Caravan não foram citados, mas eu tendo a crer que eles também serão objeto de substituição por este novo cargo da Embraer, já que grande parte da frota desses aviões na FAB possui bem mais de vinte anos de operação. E a comunalidade entre os tipos de aeronaves que são utilizadas é um dos objetivos institucionais, tendo em vista a qualificação da rede logística.
Isto se concretizando em algum momento no futuro, temos uma demanda teórica para esse novo projeto da Embraer para mais de uma centena de aeronaves.
Resta saber como Embraer e FAB irão fazer a costura financeira a fim de evoluir o projeto, e na sequência, a parte mais difícil, conseguir recursos para a aquisição das quantidades necessárias aos ETA, e não apenas o possível.
Quanto será o limite de custos desse avião que permita à FAB encomendar o número necessário delas? Alguém tem alguma ideia?

abs

[FCarvalho]

Essa matéria no site da FAB é de 2018, mas ilustra perfeitamente os desafios a que o novo cargo da Embraer terá de enfrentar. Não é apenas a quantidade de missões, mas principalmente a multiplicidade delas.

https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/ ... 0em%202018



Superar o Bandeirante será o maior desafio da empresa na próxima década.

ETA operacionais em 2020 com C-95/97/98 na rampa:

1o ETA; 2o ETA; 3o ETA; 5o ETA; 6o ETA; 7o ETA

abs