Helicópteros de Ataque e Transporte

[J.Ricardo]

O H225 já é mais que o suficiente para a FAB, na verdade para as outras três forças também, deveriam agora é focar em outras demandas, como helicópteros para treinamento, ataque e pesado, este último principalmente para apoiar ações na Amazônia...

[FCarvalho]

Há quem diga que os H225M são uma verdadeira tranqueira. Outros dizem que eles são muito mais que as ffaa's conseguem operar, e assim vamos. Eu particularmente acho que eles são adequados ao que se propõe em cada força. Mesmo tendo sido entubado como reza a lenda. Mas foram adquiridos e a Helibrás/Airbus não vendeu apenas o helo, mas um pacote bem completo com direito a tunagem personalizada e tudo mais para cada força. Enfim, eu gosto deles, e por mim, um segundo lote deveria ser encaminhado a fim de completar/substituir helos antigos que já foram e/ou estarão sendo retirados de serviço sem sequer ter um substituto definido.

Concordo que temos muitas demandas sobre a frota de helos, mas enquanto não resolvermos o básico, que são os helos de transporte, como o H225, em quantidade suficiente para atender na justa medida as necessidades de cada força, pensar em helos de ataque ou pesados é fora de realidade. Já os de treinamento parece que o assunto está resolvido dentro do MD com a troca de 6 H225M por uma quantidade a ser definida de H135M para a função. A FAB vai receber os seus em troca de 2 H225M. Na minha opinião, o que vale para um vai valer para todos. Ponto.

Um adendo. Já falei deste número muitas vezes aqui mas não custa repetir. Seriam apenas 32 exemplares a mais do H225M para sanar as atuais demandas de helos médio-pesado para transporte nas três forças. Não é um número grande se levarmos em conta o tamanho de nossas necessidades, mas do ponto de vista industrial, comercial e operacional, é algo que não se pode menosprezar.

A questão é, vamos focar em terminar o que começamos lá atrás e dotar as forças armadas dos recursos primários de que precisam nas quantidades suficientes demandadas ou vamos continuar tapando o sol com a peneira mas felizes porque temos todos os helos que queremos aqui, mesmo que seja apenas para "manter doutrina"?

abs

[J.Ricardo]

A demanda sim é uma coisa a ser discutida, mas criar demanda para PH quando se tem isso para C/SAR:



E isso:



é brincar com o dinheiro do contribuinte.

[Fab-Wan]

A demanda sim é uma coisa a ser discutida, mas criar demanda para PH quando se tem isso para C/SAR:



E isso:



é brincar com o dinheiro do contribuinte.

Perfeito!

[FCarvalho]

Agora que me toquei. O alto comando da FAB com certeza trocaria esses Mi-35 por mais H225M para equipar o 2o/10o Gav em Campo Grande. E fariam isso sorrindo. E para não deixar o Poti sem nada, comprariam mais H225M e transferiam para Belém, que ficou sem seu esquadrão de helos com a saída do 1o/8o Gav para Natal.
Ou por questões de economia, poderiam integrar o pessoal do Poti ao Pelicano.

abs

[FCarvalho]

O vídeo é autoexplicativo no sentido de dar a saber o porquê do alto comando da FAB querer tanto os Pave Hawk.

[FCarvalho]

Ano que vem começa a certificação com o KC-390.

abs

[papagaio]

Os H225 foram simplesmente alijados do mercado civil no Brasil.
Era plano da Helibras que a aeronave dominasse o mercado Off-Shore do país, operando junto as diversas empresas que prestam serviço para a Petrobras, com dezenas de helicópteros.
Tanto assim que a Helibras construiu um simulador da aeronave no Rio de Janeiro para atender as empresas e as Forças Armadas que ainda estão recebendo as 50 aeronaves compradas pelo governo na era PT.
Só que ocorreram os acidentes e o plano foi por água abaixo.
Houve pressão até de sindicatos dos petroleiros que eles não voariam nestas aeronaves, pois não a consideravam segura.
Não existe mais nenhum 225 prestando serviço Off Shore, que hoje é realizado principalmente pelos AW-139 (Categoria Médio) e Sikorsky S-92 (Categoria Grande).

[FCarvalho]

Papagaio, podes nos dar a visão do MD e dos cmdos das forças armadas sobre o H225M hoje? Os problemas constatados anos atrás foram totalmente resolvidos nestes helos ou não?
Hoje pelo que se divulga nas mídias que cobrem o setor de defesa posições muito diferentes sobre o H225M, indo do "só elogios dos operadores" até "reservas incontinentes" sobre os vetores.
Fato é que vamos receber quase meia centena deles até 2022, e este helo será por muitos anos a base da aviação de asas rotativas militares do país. Não dá para simplesmente desistir dele, e muito menos fingir que ele não existe, e eventuais problemas e/ou limitações. E apesar de todo o investimento feito na Helibrás para a montagem dos 50 helos para as três forças, continuamos com defasagem de helos nesta categoria no país.
Resultado, indiferente ao MD e aos objetivos do projeto HX-BR cada força parece trilhar um caminho particular a fim de tentar resolver seus próprios problemas.
Nada mais longe do ideal em termos de política de defesa.

abs

[FCarvalho]

Muitas notícias sobre a movimentação das ffaa na operação de apoio ao Amapá.
E emprego dos H225M é destacado pela imprensa geral e pela mídia especializada.
A maior parte do esforço aéreo local está sendo feito por helos da marinha e do EB, respectivamente, do HU-41 e 4o Bavex.
Com todas as críticas que possam haver aos helos franceses, eles tem sido o cavalo de batalha das forças armadas em todas as operações nas quais estão envolvidas durante o ano de 2020.
E pelo menos até o presente momento, eu não vi nenhuma fala em detrimento destes helos. Dentro ou fora das ffaa's.
O que não quer dizer que não existam, claro.

abs

[knigh7]

Na matéria sobre o BH foi entrevistado um dos pilotos da FAB (além de belas imagens com o bicho):

[knigh7]

É de 2019, mas muito interessante:




https://www.edrmagazine.eu/idef-19-turk ... helicopter

[knigh7]

VÍDEO: Boeing e Lockheed revelam o Defiant X, sua proposta final para substituir o Black Hawk no Exército dos EUA
Fernando Valduga Por Fernando Valduga 25/01/2021

https://www.cavok.com.br/boeing-e-lockh ... to-dos-eua

[FCarvalho]

https://www.fab.mil.br/noticias/imprime/25525/

[FCarvalho]

https://www.edrmagazine.eu/idef-19-turk ... helicopter

É o tipo de parceria na qual se deveria estar investindo aqui. E pertubando meio mundo em Brasília e mais além a fim de conseguir o apoio e os recursos necessários. Papel do MD que anda muito devagar, quase parando. Quando não, dependente e carente de que as forças se deem o trabalho de aquiescer suas iniciativas. Quando existem ou são permitidas, por assim dizer.
A nossa END, valorizada ao pé da letra pelos próprios militares, chama a atenção para este ponto fulcral de nossa política de defesa e industrial de defesa.
Seria um projeto de algumas centenas de milhões de dólares com certeza. Mas, e também, de longevidade em termos de resultados e propósitos.
Helos de ataque no EB no papel só a partir de 2031, em tudo correndo bem. Tempo mais que suficiente para arguir com os turcos, ou outros parceiros quaisquer, as melhores condições de uma participação em projetos de desenvolvimento tecnológicos que nos interessam dentro do plano estratégico de cada força.
Serve para helos, e também para radares, EW, ISR, navios, tanques, espaço e tudo o mais que possa gerar ganhos futuros em tecnologia e desenvolvimento industrial e qualitativo de mão de obra.
Deixar para os 47" do segundo tempo para decidir o que fazer quando 'chegar a hora' tal como nos cronogramas defasados de costume que temos é temerário e até mesmo desperdício de tempo e neurônios.