Fuerza Aérea Argentina (FAA)

[J.Ricardo]

O Fernández deve estar desesperado para os rumores de que o Biden será um presidente melancia sejam verdadeiros...

[faterra]

A Argentina, se não entrar em um acordo com a Inglaterra a respeito das Falklands/Malvinas (desistir das mesmas definitivamente, a meu ver) não conseguirá adquirir equipamento bélico novo/razoavelmente novo/sucata por conta de sua "aventura 1982"!
Nenhum país "produtor" será doido de vender alguma coisa para ela se, para isso, depender também dos verdadeiros países produtores/montadores de equipamentos necessários para criação do que quer que seja referente a material bélico.
Para recompor suas FFAA terão de criar/montar internamente todos os equipamentos/acessórios necessários para sua obtenção! Nem se quiser aliar a outros países para a criação dos mesmos! Todos dependentes dos países criadores/produtores de material bélico de fato. Rabo preso mesmo!
Que isso nos sirva de lição! Grandes admiradores de equipamentos bélicos de terceiros! Embora ainda tenhamos créditos (parciais/totais) para essas aventuras!

[Túlio]

O Fernández deve estar desesperado para os rumores de que o Biden será um presidente melancia sejam verdadeiros...

É em vão, a China não vai passar a ser boazinha porque entrou um Democrata (ou o teria sido com o Obama, o Presidente Superstar), e o Zé Topete deixa uns belos "campos minados", como a retirada unilateral dos EUA de vários lugares onde estava sempre presente (OM, para ficar em um só) e tacando fumo; ou a Trade War, que todo mundo sabe o quanto ajudou a conter a mesma China ou esta teria se expandido ainda mais na Ásia, além de trazer de volta dinheiro e empregos aos EUA. E tudo isso com o Sleepy Joe tendo que encarar um Senado hostil, do mesmo modo que o Obama, e que já levou o US Gvt à beira da paralisia total o que, se não tivesse sido negociado, levaria a um default. Nada é tão simples...

Pior, na Argentina a coisa parece ainda mais grave: na prática há DOIS governos, um o que todos podemos ver, encabeçado pelo PR Fernández; o outro, "paralelo", é o de La Loca, e isso ficou evidente quando do voto da Argentina sobre o Girafales ser culpado por crimes contra a humanidade. O PR ouviu os argumentos dos favoráveis ao voto SIM, os favoráveis ao NÃO (encabeçados pela citada) e os de sempre, que preferem votar neutro, e decidiu pelo SIM. Logo a seguir começou uma campanha midiática contra o PR que foi facilmente traçada às origens, e ali estava só gente diretamente ligada à ex-PR. Sabotagem pura e simples e, como sempre, ficou por isso mesmo mas para o resto do mundo acendeu a luz vermelha: muito cuidado antes de negociar com esse pessoal, o que vale hoje pode não valer amanhã.

E isso inclui (finalmente saindo do OT) aeronaves e equipamentos para a FAA/COAN (que não sei de onde o FCarvalho tirou que se chama CANA ) que, se ninguém ainda notou, já perdeu mais aviões e capacidades nos governos civis (mais de cem aeronaves) do que na Guerra das Malvinas (pouco mais de 70), e o que lhe restou na frota é uma quantidade pulverizada de aeronaves cuja tecnologia remonta, em sua maioria, aos anos 70/80, que é onde estão estagnados, em termos de tecnologia e capacidades/Doutrina.

Agora não é difícil imaginar o que passa na cabeça de um Forista ou mesmo Piloto Militar Argentino ao olhar para a vizinhança e ver um Brasil e um Chile já na fronteira do século XXI, veteranos em NCW de primeira geração com pods, HMD, PGM, BVR e AWACS e não ter nada parecido - nem esperança de ter - por lá; pior, basta o Chile resolver aquelas tretas que tem lá com a comunagem e a bugrada e haverá verba para passar os F-16C/D-50 ao século XXI, elevando-os a C/D-70 Viper e substituir o já véio Condor CN (Chuck Norris ), talvez por algumas aeronaves lá do Deserto de Judá. Pior, nós já estamos modernizando os -99 e começando a receber Gripen, ou seja, o gap negativo para com a vizinhança, que já é enorme, vai se alargar ainda mais, agora com NCW de segunda geração na volta.

E, cereja do bolo, se tem algo em que todos os que apitam alguma coisa na política dos hermanos (ou seja, peronistas "de direita", "de centro" e "de esquerda") concordam é seu ódio a tudo o que seja Militar. Não tem Biden nem Obama que possa ajudar quem não SE ajuda.

Quem teria alguma esperança num cenário desses? E nem falei na desgraceira que vai ser quando a conta de parar um País por bem mais de meio ano - bobear e completa um inteiro - chegar no ano que vem, lembremos do velho ditado, "em casa onde falta o pão todo mundo fala e ninguém tem razão". Só que quem bolou esqueceu do que acontece quando a tigrada se liga que só falar não resolve...

[FCarvalho]

Se um dia a FAA conseguir desvencilhar-se do amalgama de tentar ser uma micro-USAF sul-americana pode ser que consiga escapara ao destino reservado a si e demais forças militares pelo poder político argentino.
As opções russa e chinesa não são as melhores, mas quanto mais o tempo passa, se tornam as únicas viáveis à sua manutenção enquanto tal.

abs

[Brasileiro]

Perfeito, FCarvalho. Os argentinos precisam abandonar a ilusão de que vão ter algum dia algo semelhante à FACh. A Guerra das Malvinas é como se fosse um "pecado original". Ou abandonam de vez a ideia de terem algum dia as Malvinas, ou terão de procurar alternativas no mundo avesso à Inglaterra, que não tenha nada de lá. Ou seja, Rússia e China. Não tem escapatória.

E o triste é ver quantas opções boas esses dois países tem, tão superiores a qualquer ideia de Kfir usado, Super Etandard e qualquer coisa que valha. A China terá o maior prazer de inaugurar no mercado sul-americano de caças avançados, como JF-17 e J-10, pra não falar do J-31, quando estiver disponível.

Já na Rússia, é Su-35S ou Su-30SM, caças bimotores. Não sei se há cacife para bancar uma dessas. Não no estado em que estão, precisando começar tudo do zero. Mais fácil pensar em um punhado de YAK-130, que treinam e também tem alguma capacidade de ataque ao solo.

[FCarvalho]

Olá Brasileiro.

Eu pessoalmente gosto da ideia de quanto mais cooperação entre as BID de ambos os países melhor. E temos exemplos diversos no que podemos cooperar, e inclusive colocar outros vizinhos sul-americanos nos negócios.

A FAB precisará substituir os T-25/27. A FAA operar com um misto de T-27, PC-21 e agora T-6 nas escolas de formação básica. Horas, precisa mais o quê para desenvolvermos soluções comuns? E não precisamos necessariamente envolver o poder político e suas idiossincrasias. Basta que os MD façam seu dever de casa e cooperem com o setor industrial e de PDI dos dois lados.

A FAB precisará substituir os C-95/97/98 por um novo vetor. A FAA também dispões de diversos modelos que são usados nas mesmas funções que os nossos aviões. Qual o problema em envolver a FADEA nesse processo. Eles já fazem parte do KC-390. Um projeto a mais...

O KC-390 na FAA é uma questão de compromisso diplomático e militar, como vejo, e portanto, temos que acertar esta questão no médio e longo prazo, independente de questões ou pressões externas à região. A FAA está modernizando no próprio país os Hércules que ainda tem. E não há nada escrito ou declarado que eles não queiram ou se interessem pelo cargo brasileiro. Aliás, o KC-390 seria uma solução tanto para a FAA como o CANA e a Prefectura Naval. Melhor que isso...

A FAB irá substituir os P-3 na próxima década. A FAA seguirá no mesmo rumo. Sabemos que a demanda apenas da FAB não justificaria o desenvolvimento de um avião ASW pela Embraer, mas se colocarmos argentinos e chilenos, a coisa já muda de figura. E temos ainda Peru e Colombia com demandas semelhantes. A Embraer está tentando envidar o projeto de um novo turbohélice comercial. Um avião que pelo que já foi mencionado até agora, será algo no mínimo do mesmo porte dos P-3. Uma versão ASW a partir desse avião pode ser algo mais viável do que transformar um E-2 em patrulheiro. E com o apoio ao projeto destes países...

A FAB também irá substituir nos próximos 10/15 anos os E/R-99. A FAA nunca teve um avião assim, mas o planejamento institucional da força aérea portenha vislumbrava esse tipo de vetor muito antes da FAB pensar neles no projeto SIVAM. Novamente, Chile, Peru e Colombia podem ser potenciais clientes de uma aeronave assim. Quais as demandas dos vizinhos em AEW que possam ser atendidas por soluções comuns a eles e a nós?

Paro por aqui pois a lista é longa em termos de projetos de modernização das duas forças aéreas. Para ficar apenas na seara aeroespacial. Enfim. Temos um mundo de oportunidades que não dependem exclusivamente de decisões politicas de ocasião para virem à luz. É ante de tudo uma questão de construir as bases a partir da solidificação e ampliação das relações entre os MD sul-americanos e projetos e necessidades comuns a todos. Se soubermos fazer o nosso dever de casa diplomático e geopolítico em nosso entorno estratégico, temos muito mais a ganhar do que se pensa. É um trabalho cansativo e insistente de formiguinha. Mas pode valer muito a pena.

abs

[FIGHTERCOM]

[faterra]

Bela foto triste!

[FCarvalho]

Cara, não fica dando ideia...

abs

[FCarvalho]

A julgar pela lista de aeronaves da FAA, só não modernizam pelo menos metade da frota conosco se não quiserem. O mesmo vale para o CANA e a Prefectura Naval e a Gendarmeria Nacional.

[Túlio]

Alguém aí, por caridade, podia explicar ao nosso véio @FCarvalho que CANA é coisa de PINGUÇO e que a sigla do COmando de la Aviación Naval da Armada da República Argentina (ARA) é COAN? POWS!!!

[gabriel219]

Pra Argentina, no melhor dos cenários, é JF-17 ou, com extrema sorte, J-10A. Sonhar com qualquer coisa além disso, é sandice!

[gogogas]

JF-17 Block III com radar Aesa seria uma maravilha para eles ....

[FCarvalho]

Alguém aí, por caridade, podia explicar ao nosso véio @FCarvalho que CANA é coisa de PINGUÇO e que a sigla do COmando de la Aviación Naval da Armada da República Argentina (ARA) é COAN? POWS!!!

Um dia eu ainda acerto todas essas siglas.

abs

[FIGHTERCOM]

A julgar pela lista de aeronaves da FAA, só não modernizam pelo menos metade da frota conosco se não quiserem. O mesmo vale para o CANA e a Prefectura Naval e a Gendarmeria Nacional.

Duvido muito, preferem fazer na FAdeA! E não estão errados...


Abraços,

Wesley