ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
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ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Meus prezados
ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
A ANAC publicou no dia 08/10 a Portaria Nº 2.626 que institui o Programa Voo Simples. Lançado pelo Governo Federal, o programa tem um conjunto de 52 medidas para aviação geral, com foco nos profissionais, operadores de aeronaves, instituições de ensino e empresas de pequeno porte.
O pacote tem como uma das ações previstas o fim do prazo de validade da carteira de habilitação de pilotos.
Segundo o texto da portaria, o programa será regido pelas seguintes diretrizes:
buscar continuamente a simplificação e a desburocratização da atuação da Anac visando reduzir os custos administrativos;
promover ações relacionadas à melhoria da efetividade e da eficiência dos serviços públicos prestados pela Anac;
promover a melhoria da interação da Anac com os regulados;
ampliar a transparência e a divulgação das ações e dos resultados obtidos;
garantir o tratamento adequado às contribuições de melhorias e simplificação de processos encaminhadas à Anac.
Ainda de acordo com o texto, o programa compreenderá a simplificação nos seguintes eixos de iniciativas:
profissionais da aviação civil;
simulador de voo;
registro de aeronaves;
documentação de voo;
manutenção de aeronaves;
certificação de aeronaves e componentes;
empresas de pequeno porte;
incentivo à indústria;
procedimentos de notificações e autuações;
revisão legal;
incremento da segurança; e
infraestrutura aeroportuária.
Os eixos e ações do primeiro ciclo do Voo Simples irão vigorar até dezembro de 2021 e são previstos para serem revistos a cada dois anos pela diretoria colegiada da ANAC.
Clique https://www.anac.gov.br/assuntos/legisl ... 0-2626.pdf e confira a Portaria ANAC na íntrega
Fonte: blog Piloto Policial 21 out 2020
ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
A ANAC publicou no dia 08/10 a Portaria Nº 2.626 que institui o Programa Voo Simples. Lançado pelo Governo Federal, o programa tem um conjunto de 52 medidas para aviação geral, com foco nos profissionais, operadores de aeronaves, instituições de ensino e empresas de pequeno porte.
O pacote tem como uma das ações previstas o fim do prazo de validade da carteira de habilitação de pilotos.
Segundo o texto da portaria, o programa será regido pelas seguintes diretrizes:
buscar continuamente a simplificação e a desburocratização da atuação da Anac visando reduzir os custos administrativos;
promover ações relacionadas à melhoria da efetividade e da eficiência dos serviços públicos prestados pela Anac;
promover a melhoria da interação da Anac com os regulados;
ampliar a transparência e a divulgação das ações e dos resultados obtidos;
garantir o tratamento adequado às contribuições de melhorias e simplificação de processos encaminhadas à Anac.
Ainda de acordo com o texto, o programa compreenderá a simplificação nos seguintes eixos de iniciativas:
profissionais da aviação civil;
simulador de voo;
registro de aeronaves;
documentação de voo;
manutenção de aeronaves;
certificação de aeronaves e componentes;
empresas de pequeno porte;
incentivo à indústria;
procedimentos de notificações e autuações;
revisão legal;
incremento da segurança; e
infraestrutura aeroportuária.
Os eixos e ações do primeiro ciclo do Voo Simples irão vigorar até dezembro de 2021 e são previstos para serem revistos a cada dois anos pela diretoria colegiada da ANAC.
Clique https://www.anac.gov.br/assuntos/legisl ... 0-2626.pdf e confira a Portaria ANAC na íntrega
Fonte: blog Piloto Policial 21 out 2020
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Para o setor de aviação (principalmente a de pequeno porte), tão castigado pela pandemia, vem em boa hora um movimento de simplificação de processos e redução de custos administrativos, que no final das contas custa dinheiro.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Brasileiro escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 1:41 pm Para o setor de aviação (principalmente a de pequeno porte), tão castigado pela pandemia, vem em boa hora um movimento de simplificação de processos e redução de custos administrativos, que no final das contas custa dinheiro.
Falta a ANAC repetir - e de maneira mais efetiva - o que fazia o falecido DAC: comprar um monte de teco-teco e dar de graça para tantos Aeroclubes quanto pudesse. A frota é pra lá de véia e, por conseguinte, minguante.
MINHA SUGESTÃO
O que nunca faltou no Brasil foi startup (muito antes de passarmos a usar este termo) projetando Teco (avião monomotor a pistão de asa alta, trem fixo e com capacidade entre 2 e 4 pessoas, Piloto incluído) para Treinamento, Turismo e até lazer. Quantos aí sabem - sem precisar ir ao Google - do Jipe Voador ou do Teco com asas de enflechamento negativo e cockpit protegido por anéis de fibra de vidro tensionada do Niess? Tudo coisa dos anos 80 e inteiramente bolada no Brasil, que mesmo assim preferiu comprar Aero Boero da Argentina (hoje basta olhar na web, só elogio, mas na época eu lembro muito bem do que falavam desses aviões e não era nada bueno, ruins de voar, logística péssima, faltos de potência e ao mesmo tempo beberrões, IMHO o Brasil teve que se adaptar aos aviões e não o contrário, como deve ser, mas era isso ou ficar sem nada) e estão por aí até hoje, esperando substituto. Bueno
E UM CONCURSO SÓ PARA STARTUPS BRASILEIRAS?
É tipo fazem os ianques para outros tipos de aeronaves, quem tem condições projeta e submete o resultado à apreciação de quem decide; os melhores/mais promissores recebem verba para fazer um protótipo a ser avaliado; o vencedor - aí o pulo do gato - recebe um contrato com a EMBRAER, que os fabricará na antiga NEIVA (hoje se chama EMBRAER AGRÍCOLA ou algo assim), e royalties pelas aeronaves efetivamente produzidas, inclusive exportações, pois uma coisa é uma startup e outra uma empresa GLOBAL. As demais sempre poderiam tentar lançar seus produtos (afinal, já teriam o principal, um protótipo funcionando) de outra forma, até no exterior com uma empresa estrangeira ou sei lá, arranjar alguma CROWDFUNDING para levar adiante.
E as primeiras centenas do modelo aprovado seriam compradas agora pela ANAC para distribuição gratuita aos Aeroclubes, e não vejo como malversação de verbas públicas, Cultura Aeronáutica nunca foi GASTO e sim INVESTIMENTO. Não sei como é hoje mas em 1981, quando me apresentei para o SMO, uma das primeiras perguntas que me foram feitas pelo ST (losango no ombro) que entrevistava os candidatos, logo após a "quer servir no Exército? Por quê" foi "tem brevê de Piloto Privado ou mesmo de Planador?"
Sei lá, me parece uma ideia que poderia ser ao menos ponderada...
MINHA SUGESTÃO
O que nunca faltou no Brasil foi startup (muito antes de passarmos a usar este termo) projetando Teco (avião monomotor a pistão de asa alta, trem fixo e com capacidade entre 2 e 4 pessoas, Piloto incluído) para Treinamento, Turismo e até lazer. Quantos aí sabem - sem precisar ir ao Google - do Jipe Voador ou do Teco com asas de enflechamento negativo e cockpit protegido por anéis de fibra de vidro tensionada do Niess? Tudo coisa dos anos 80 e inteiramente bolada no Brasil, que mesmo assim preferiu comprar Aero Boero da Argentina (hoje basta olhar na web, só elogio, mas na época eu lembro muito bem do que falavam desses aviões e não era nada bueno, ruins de voar, logística péssima, faltos de potência e ao mesmo tempo beberrões, IMHO o Brasil teve que se adaptar aos aviões e não o contrário, como deve ser, mas era isso ou ficar sem nada) e estão por aí até hoje, esperando substituto. Bueno
E UM CONCURSO SÓ PARA STARTUPS BRASILEIRAS?
É tipo fazem os ianques para outros tipos de aeronaves, quem tem condições projeta e submete o resultado à apreciação de quem decide; os melhores/mais promissores recebem verba para fazer um protótipo a ser avaliado; o vencedor - aí o pulo do gato - recebe um contrato com a EMBRAER, que os fabricará na antiga NEIVA (hoje se chama EMBRAER AGRÍCOLA ou algo assim), e royalties pelas aeronaves efetivamente produzidas, inclusive exportações, pois uma coisa é uma startup e outra uma empresa GLOBAL. As demais sempre poderiam tentar lançar seus produtos (afinal, já teriam o principal, um protótipo funcionando) de outra forma, até no exterior com uma empresa estrangeira ou sei lá, arranjar alguma CROWDFUNDING para levar adiante.
E as primeiras centenas do modelo aprovado seriam compradas agora pela ANAC para distribuição gratuita aos Aeroclubes, e não vejo como malversação de verbas públicas, Cultura Aeronáutica nunca foi GASTO e sim INVESTIMENTO. Não sei como é hoje mas em 1981, quando me apresentei para o SMO, uma das primeiras perguntas que me foram feitas pelo ST (losango no ombro) que entrevistava os candidatos, logo após a "quer servir no Exército? Por quê" foi "tem brevê de Piloto Privado ou mesmo de Planador?"
Sei lá, me parece uma ideia que poderia ser ao menos ponderada...
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Os aeroclubes (que formam a maior parte dos pilotos no Brasil) sofre com antiguidade da frota... Alguns tem aeronaves mais modernas e nacionais, como o Ximango da Aeromot. Mas faltam modelos básicos e certificados aqui...
Sei que a ANAC tem um programa chamado iBR2020, para estimular a evolução de alguns fabricantes de experimentais para aeronaves certificadas. Se não me engano, há um fabricante chamado Octans, não sei de outros.
De fato fica meio capenga você estimular os fabricantes a homologar e depois não saberem a quem vender. Uma política de subsídio para aquisição de quantidades significativas desses aviões faria sentido, tanto para os fabricantes quanto para a formação de pilotos.
Sei que a ANAC tem um programa chamado iBR2020, para estimular a evolução de alguns fabricantes de experimentais para aeronaves certificadas. Se não me engano, há um fabricante chamado Octans, não sei de outros.
De fato fica meio capenga você estimular os fabricantes a homologar e depois não saberem a quem vender. Uma política de subsídio para aquisição de quantidades significativas desses aviões faria sentido, tanto para os fabricantes quanto para a formação de pilotos.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
As aeronaves de aeroclube realmente estão em condições lastimáveis. Só não estão piores porque tem muito aeroclube tirando leite de pedra e as deixando na melhor condição possível.
Fiz meu PP num Paulistinha e meu PC num Aeroboero, esse primeiro provavelmente mais velho que meu pai.
Ainda me pergunto como eles acham peças para aquelas aeronaves.
Fiz meu PP num Paulistinha e meu PC num Aeroboero, esse primeiro provavelmente mais velho que meu pai.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Ah, e empresa que faz avião é o que mais tem no Brasil. Das que eu me lembro:
- Scoda Aeronáutica (um de seus produtos é uma aeronave anfíbia. Se o projeto fosse mais "humilde" seria muito útil para a região Norte);
- Octans Aircraft (que o Brasileiro mencionou acima);
- Paradise (já visitei a fábrica deles em Feira de Santana - BA);
- Airship do Brasil (conheci recentemente, os caras fazem dirigíveis ).
Enfim, empresa é o que não falta. Só precisa de um empurrãozinho do setor público para criar algo simples e barato pros comando em treinamento.
- Scoda Aeronáutica (um de seus produtos é uma aeronave anfíbia. Se o projeto fosse mais "humilde" seria muito útil para a região Norte);
- Octans Aircraft (que o Brasileiro mencionou acima);
- Paradise (já visitei a fábrica deles em Feira de Santana - BA);
- Airship do Brasil (conheci recentemente, os caras fazem dirigíveis ).
Enfim, empresa é o que não falta. Só precisa de um empurrãozinho do setor público para criar algo simples e barato pros comando em treinamento.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Salve Java.. vamos fazer um raciocínio aqui:JavaLindo66 escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 7:21 pm Ah, e empresa que faz avião é o que mais tem no Brasil. Das que eu me lembro:
- Scoda Aeronáutica (um de seus produtos é uma aeronave anfíbia. Se o projeto fosse mais "humilde" seria muito útil para a região Norte);
- Octans Aircraft (que o Brasileiro mencionou acima);
- Paradise (já visitei a fábrica deles em Feira de Santana - BA);
- Airship do Brasil (conheci recentemente, os caras fazem dirigíveis ).
Enfim, empresa é o que não falta. Só precisa de um empurrãozinho do setor público para criar algo simples e barato pros comando em treinamento.
Se fossemos projetar (ou comprar) agora aqui um avião para formação básica. Quais os requisitos mínimos para uma aeronave para formação de PP e PC?
No primeiro, acredito que poderia ser qualquer um na categoria de 2 lugares lado a lado. Acredito que não possa ser categoria experimental, certo? Nisso inclui o Tx-c da Novaer, ou o Cirrus, que é importado, ou o Cessna 152...
Já pra PC, o que seria? Vôo por instrumentos? Daí temos o que, como exemplo? Cessna 172, ou a linha Piper da Embraer, Corisco, Tupi, Saratoga, Sertanejo?
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Rapaz, o que eu vou falar pra você é minha opinião e minha opinião somente. Não estou embasando ela em nenhum dado concreto.Brasileiro escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 11:41 pm
Salve Java.. vamos fazer um raciocínio aqui:
Se fossemos projetar (ou comprar) agora aqui um avião para formação básica. Quais os requisitos mínimos para uma aeronave para formação de PP e PC?
No primeiro, acredito que poderia ser qualquer um na categoria de 2 lugares lado a lado. Acredito que não possa ser categoria experimental, certo? Nisso inclui o Tx-c da Novaer, ou o Cirrus, que é importado, ou o Cessna 152...
Já pra PC, o que seria? Vôo por instrumentos? Daí temos o que, como exemplo? Cessna 172, ou a linha Piper da Embraer, Corisco, Tupi, Saratoga, Sertanejo?
De modo geral, eu pensaria seriamente em tentar abolir aeronaves com trem de pouso convencional de aeroclubes (Paulistinha/Aeroboero/etc.). Quando eu fiz meu PP e PC nesse tipo de aeronave, eu não vi nenhum benefício em aprender a voar nelas e não numa aeronave com trem de pouso em triciclo. Além disso, deve dar para contar nos dedos da mão esse tipo de aeronave na aviação comercial/executiva atualmente. Uma dos poucos pontos positivos que vejo para mante-las é que é barato (embora acho que isso se dá mais por serem aeronaves mais velhas se comparadas a outras) e que a transição convencionail -> triciclo é mais fácil que o inverso.
Piloto Privado (PP)
Pro PP, eu acho o Cessna 152 uma baita aeronave. Tive a oportunidade de voar em 1 (fora do curso, um INVA tinha me convidado) e não vi nada que um aluno iniciante reclamaria. Entrar nele é bem tranquilo (melhor que muita asa baixa, inclusive) e, pelo menos o meu, estava com instrumentos bem cuidados e mais que o suficientes para voos visuais.
Eu nunca voei num Cirrus, mas tinha um que ficava guardado num dos hangares quee eu ficava curiando quando tinha a chance. Uma belíssima aeronave, extremamente sofisticava, mas que deve ser o olho da cara. A parte mais engraçada era o manche, que ficava na lateral, parecendo um Airbus.
Spoiler!
Dos três eu prefiro o Cessna 152. É mais simples, pequeno e ainda bem analógico. O PP é mais para o piloto aprender a voar, mas não por instrumento, e sim pelo 'feeling' que ele percebe. Como o manche fica bobinho quando está perto do estol, saber calcular a distância certa para o pouso para não varar a pista, etc. Não adianta ser muito 'high-tech' porque pode levar ao encarecimento desnecessário dessas 30~40 horas da carteira, além de fazer com que os aeroclubes gastem mais nas manutenções periódicas.
Piloto Comercial (PC)
Nesse daqui a coisa fica mais legal. Aqui se divide em 3 subdivisões dentro do PC: PC Visual, PC Instrumento (IFR) Monomotor e PC Instrumento (IFR) Multimotor.
A primeira subdivisão é basicamente só navegação (voos de 2~3 horas para localidades da região). O Cessna 152 ainda aguenta nessa parte, mas eu já recomendaria o 172 por ser mais confortável/rápido/ter maior autonomia. Algumas dessas aeronaves que você mencionou (Cherokee, Tupi, Corisco) também cabem muito bem aqui. Muitos aeroclubes (que não tem o Boero e nem o Paulistinha) acabam pegando esses que eu mencionei e disponibiliza-os tanto para o PP quanto para o PC.
A segunda subdivisão complica um pouquinho. Aqui já começa a ser obrigatório o voo por instrumento, ou seja, você não pode ser basear em referências no terreno, como pontes, estradas, rios, etc.. Muitos aeroclubes colocam uma capota no lado de dentro do parabrisa justamente para forçar o aluno a não olhar para fora. As aeronaves daqui tem que ser bem mais equipadas. Fiz meu PC MONO IFR num Tupi e é mais ou menos esse nível que recomendaria. Outras aeronaves que se encaixam são o Piper Arrow III e o Diamond DV-20.
A terceira parte é o PC MLTE IFR. Aqui você não tem pra onde fugir, ou é Seneca ou é Baron. Não conheço outra aeronave que consiga fazer esse estágio que consiga ser mais barata que elas. O Navajo, Carajá, King Air, etc. são grandes demais para treinamento. Os vejo mais para empresas regionais/táxi aéreo.
Se eu tivesse o poder de escolha, ficaria algo assim:
PP + PC Visual + PC MONO -> Cria-se uma mesma "família" de aeronaves, como a Cessna fez com o 152 + 172 ou a Piper com o Cherokee + Warrior + Arrow. Diminui bastante o custo de operação pois a manutenção fica mais fácil, via ter muito mais peça nas oficinas, a possibilidade de achar mecânicos habilitados é bem maior e também pode vender pro mercado como aeronave de passeio.
PC MLTE -> Aqui o bicho pega. Pelo que percebi, não tem muito mercado para aeronaves multi motoras no nível do Sêneca, simplesmente porque ou um monomotor (Cessna Caravan, Piper Malibu, Pilatus PC-12) faz a mesma coisa, só que mais econômico ou o volume de carga/passageiro que oferece é pouco, e um King Air pra cima é mais apropriado. Acho que aqui seria novamente comprar a licensa de um Seneca e criar uma versão local ou simplesmente importar.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Sensacional!! Era isso mesmo que eu queria saber... aliás, você deu uma resposta mais completa do que eu imaginei!!
Agora, quero fazer uma outra pergunta-reflexão: Um avião ELÉTRICO faz algum sentido para instrução básica? Vejo algumas possibilidades e limitações. Apesar de o preço de aquisição mais elevado, o custo com operação (combustível) e manutenção (motor elétrico, mais leve, menos peças e mais simples) é MUITO menor, o que financeiramente pode fazer sentido tendo em conta a vida útil.
Porém, a pilotagem imagino que seja diferente, o que poderia levar a problemas de adaptação em etapas posteriores da formação, já que a aviação elétrica ainda é inexistente, apesar de dar seus primeiros passos.
SUGESTÃO (AUTOR/MODERAÇÃO): Se a moderação consentir e o autor do tópico jambockrs tiver interesse, podemos sugerir alterar o título deste (que se trata de uma notícia específica) tópico para "Aviação Geral" e puxarmos pra cá estas discussões.
Agora, quero fazer uma outra pergunta-reflexão: Um avião ELÉTRICO faz algum sentido para instrução básica? Vejo algumas possibilidades e limitações. Apesar de o preço de aquisição mais elevado, o custo com operação (combustível) e manutenção (motor elétrico, mais leve, menos peças e mais simples) é MUITO menor, o que financeiramente pode fazer sentido tendo em conta a vida útil.
Porém, a pilotagem imagino que seja diferente, o que poderia levar a problemas de adaptação em etapas posteriores da formação, já que a aviação elétrica ainda é inexistente, apesar de dar seus primeiros passos.
SUGESTÃO (AUTOR/MODERAÇÃO): Se a moderação consentir e o autor do tópico jambockrs tiver interesse, podemos sugerir alterar o título deste (que se trata de uma notícia específica) tópico para "Aviação Geral" e puxarmos pra cá estas discussões.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Pipistrel - o elétrico
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Brasileiro escreveu: ↑Sex Out 23, 2020 1:00 pm
SUGESTÃO (AUTOR/MODERAÇÃO): Se a moderação consentir e o autor do tópico jambockrs tiver interesse, podemos sugerir alterar o título deste (que se trata de uma notícia específica) tópico para "Aviação Geral" e puxarmos pra cá estas discussões.
Da parte da Moderação não haverá obstáculo mas, de acordo com nossa Tradição, o Autor do tópico tem prioridade neste tipo de decisão, ou seja, se estiver bem para ele, eu mesmo faço as alterações.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Rapaz, eu vejo com bons olhos aeronaves elétricas para essa parte visual do treinamento. Os únicos empecilhos que vejo são 2:Brasileiro escreveu: ↑Sex Out 23, 2020 1:00 pm Sensacional!! Era isso mesmo que eu queria saber... aliás, você deu uma resposta mais completa do que eu imaginei!!
Agora, quero fazer uma outra pergunta-reflexão: Um avião ELÉTRICO faz algum sentido para instrução básica? Vejo algumas possibilidades e limitações. Apesar de o preço de aquisição mais elevado, o custo com operação (combustível) e manutenção (motor elétrico, mais leve, menos peças e mais simples) é MUITO menor, o que financeiramente pode fazer sentido tendo em conta a vida útil.
Porém, a pilotagem imagino que seja diferente, o que poderia levar a problemas de adaptação em etapas posteriores da formação, já que a aviação elétrica ainda é inexistente, apesar de dar seus primeiros passos.
SUGESTÃO (AUTOR/MODERAÇÃO): Se a moderação consentir e o autor do tópico jambockrs tiver interesse, podemos sugerir alterar o título deste (que se trata de uma notícia específica) tópico para "Aviação Geral" e puxarmos pra cá estas discussões.
- Pode ser um pouco difícil para aeroclubes da região norte/nordeste terem o cacife para bancar uma frota dessa. Teria que ter investimentos na área, não somente para "facilitar" a compra da aeronave, mas também preparar os aeroclubes para usá-las.
- Mudar um pouco o RBAC 61. Um dos requisitos da carteira são 20 horas de voo de +300mn (~540km). Esses voos são bem demorados (pra você ter uma ideia, fiz o meu num Cherokee e sai de Porto Alegre e fui até Floripa e voltei, decolando as 07:30 e pousando de volta as 15:00) e você é meio que obrigado a parar no aeroporto de destino para abastecer. Eu não sei como está atualmente a recarga das baterias que os carros utilizam, mas sei que geralmente demoram algumas horas para encherem por completo.
Mas tirando esses dois, acho que é bem tranquilo de implementar. Essas aeronaves no PP cairiam como uma luva, já que a maioria das aulas duram menos de 1 hora (tirando as poucas navegações obrigatórias no final do curso, que duram umas 2~3).
Agora, acho interessante também tentar ganhar o apoio das empresas de táxi aéreo. Eles que são responsáveis pela maior parte do movimento para esses aeroportos pequenos do interior. Se eles começarem a usar aeronaves elétricas, é bem provável que a ANAC mexa uns pauzinhos para modernizar essas localidades e/ou torne lei a presença de recarregadores.
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
@Brasileiro Como você estava comentando recentemente sobre aeronaves elétricas, essa daqui pode ser uma futura boa escolha para os táxis aéreos. Talvez seja o empurrãozinho que precisa para tornar motores elétricos mais "mainstream".Tecnam criará versão elétrica do P2012
Por Fernando Valduga | 31/10/2020
Tecnam P2012
Juntamente com a Rolls-Royce e outros parceiros internacionais, a Tecnam está desenvolvendo uma aeronave elétrica bimotora. O projeto denominado P-Volt é baseado no P2012 Traveler.
A Tecnam diz que se concentra na pesquisa de soluções inovadoras para uma aviação mais ecológica. A fabricante de aeronaves do sul da Itália, portanto, fechou uma parceria com a Rolls-Royce e outros players da aviação, incluindo companhias aéreas norte-americanas e europeias. O objetivo é desenvolver uma aeronave de passageiros exclusivamente elétrica para rotas de curta e média distância. O P-Volt será movido por dois motores elétricos, projetados para máxima versatilidade e segurança e operado com energia renovável.
O P-Volt planejado será baseado no bimotor P2012 Traveller. Deverá ser a primeira aeronave comercial elétrica para nove passageiros, carga, voos médicos e missões especiais fabricada diretamente pelo fabricante. A Tecnam define a aeronave dentro do “conceito DREAM” (durabilidade, confiabilidade, empregabilidade, acessibilidade e gerenciabilidade).
O sistema de propulsão bimotor elétrico e seus aviônicos devem ser especialmente adaptados para operação comercial. Motores elétricos, aviônicos, aquecimento, ar condicionado e sistemas de degelo devem permitir voos de transporte ecológicos. Uma tecnologia de bateria especial deve garantir tempos de resposta curtos entre o pouso e a decolagem. Tecnam nomeia as vantagens do sistema de acionamento elétrico, por exemplo, na redução de custos operacionais e emissão de ruídos.
A Tecnam e a Rolls-Royce já estão trabalhando juntas no projeto H3PS, uma versão híbrida-elétrica do P2010 de quatro lugares. Um motor de combustão interna Rotax deve ser combinado com um motor elétrico da Rolls-Royce.
Paolo Pascale Langer, CEO da Tecnam: “A Tecnam tem o orgulho de anunciar o design e desenvolvimento do P-Volt. Todos devemos focar nossos esforços em sistemas que contribuam para a descarbonização. Combinando eficiência e energia renovável no futuro, não só reduziremos custos, mas também daremos à nossa paixão pela aviação um futuro mais verde.”
Rob Watson, Diretor Elétrico da Rolls-Royce, disse: “A Rolls-Royce está comprometida com o avanço da eletrificação da aviação e da descarbonização da aviação. Esta nova parceria com a Tecnam fortalecerá nosso relacionamento existente e desenvolverá as capacidades de ambas as empresas. Estamos entusiasmados em trabalhar com todos os parceiros em um programa que tem o potencial de desenvolver a tecnologia para permitir um salto significativo no mercado de aeronaves feeders.”
Artigo: https://www.cavok.com.br/tecnam-criara- ... a-do-p2012
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Re: ANAC publica portaria que institui programa “Voo Simples”
Fantástico! Era o que faltava, pois até agora os principais lançamentos de aviões elétricos eram de modelos menores. Este daí já entra até no nicho do Caravan...
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