Super Tucano News

[Cassio]

Interessante notar o A-29 servindo como treinador para pilotos que depois vão para os F-16... O cockpit do A-29 foi desenhado para ser semelhante ao do F-16.

[FCarvalho]

Interessante notar o A-29 servindo como treinador para pilotos que depois vão para os F-16... O cockpit do A-29 foi desenhado para ser semelhante ao do F-16.

Exatamente. Diferente de nós, os chilenos tem uma ótima perspectiva referencial prática para saber se o ST é suficiente como LIFT para a transição de uma treinador turbohélice avançado direto para um caça de 4a G.
Mais uma boa oportunidade para trocar figurinhas com eles no sentido de dar uma direção para o futuro dos nossos Super Tucano quando o Gripen E/F se tornar a única plataforma de caça na FAB.
Um MLU nele, que já se faz, penso, necessário envidar, pode muito bem trazê-lo para mais próximo do habitat que os caçadores da FAB irão encontrar nos esquadrões da primeira linha, além, é claro, de deixá-lo melhor e mais adaptado à realidade de médio e longo prazo do mercado internacional.
O bom de possuir configurações flexíveis é que você consegue exportar para uma diversidade de clientela muito maior e com necessidades bastantes distintas, tornando assim o seu produto melhor e mais competitivo.
Falando em MLU no Super Tucano, ainda acho que um motor com menor potência e sistemas mais simples, como oferecido no começo do projeto poderia ser uma boa alternativa para a substituição desde já dos Tucano na AFA.
Aliás, perdemos esse mercado desde que o Tucano saiu de produção e não colocamos nada no lugar.
A substituição dos aviões na AFA pode ser uma boa oportunidade para voltarmos a este mercado. Demanda com certeza não iria faltar.

abs.

[Cassio]

https://www.cavok.com.br/forca-aerea-ch ... de-pintura

[FCarvalho]

Segundo nota na Revista Asas No 113 do Cel Camazano, a FAB estaria estudando uma forma de substituir os atuais T-25 Universal, sendo que um projeto de origem nacional está na fila de opções.
Mais uma oportunidade para a Embraer.
De cabeça, lembro que são pelos menos 5 tipos de aeronaves na FAB que precisarão ser substituídas até 2030.
Para não falar nas demandas da Avex e Aviação Naval.
A EDS, pode ser, tem tudo para ser, para a Embraer uma tábua de salvação neste período complicado do mercado civil de aviação.
É só a gente querer.

abs

[Túlio]

Segundo nota na Revista Asas No 113 do Cel Camazano, a FAB estaria estudando uma forma de substituir os atuais T-25 Universal, sendo que um projeto de origem nacional está na fila de opções.
Mais uma oportunidade para a Embraer.
De cabeça, lembro que são pelos menos 5 tipos de aeronaves na FAB que precisarão ser substituídas até 2030.
Para não falar nas demandas da Avex e Aviação Naval.
A EDS, pode ser, tem tudo para ser, para a Embraer uma tábua de salvação neste período complicado do mercado civil de aviação.
É só a gente querer.

abs

FINALMENTE parece que começamos a concordar neste tema, cupincha véio: de fato, creio que que de 2030 para a frente se poderia pensar em unificar/simplificar toda a frota de Treinamento, tipo trocar TUDO até o Tucano por uma aeronave elétrica (ou mesmo híbrida) para fazer TUDO, desde as "primeiras asas" até voos em formação, noturnos, navegação IFR & quetales (com a novidade de, graças às constantes interações da EMBRAER com a WEG, passarmos a fazer a propulsão); antes disso fazer o MLU dos ST (agregando a capacidade drone hunter/killer) e passar TODOS ELES - à exceção dos da Fumaça - para a linha de frente; e por fim pegar um jato (eu chutaria T-7) para LIFT. Pronto: simples, eficaz e de baixo custo, Treinamento de primeira para além da metade do século. E o resto se faria no Simulador.

[J.Ricardo]

Sim, inclusive esse novo "Universal" poderia abrir caminho para uma família de aviões do porte do Diamond DA50 para o mercado civil, elétrico, poderiam até ressuscitar a NEIVA para comercializa-los.

[Túlio]

Sim, inclusive esse novo "Universal" poderia abrir caminho para uma família de aviões do porte do Diamond DA50 para o mercado civil, elétrico, poderiam até ressuscitar a NEIVA para comercializa-los.

Diamond DA-50???

Cupincha, acabei de mandar um email pro meu truta A. Fernandez, vcs (tu e o Carvalho véio) serão encarregados de ressuscitar A FADEA!

Claro que com ideias assim ganha da Boeing em meia década...

[J.Ricardo]

Rapaz, o DA-50 é MARA!

O caminho da Embraer no mercado civil para aviões elétricos/hibridos é uma autoban para o sucesso!

[Cassio]

Segue série de links para notícias recentes sobre o Super Tucano


https://www.cavok.com.br/forca-aerea-ch ... de-pintura

https://www.cavok.com.br/forca-aerea-da ... per-tucano

https://www.cavok.com.br/sierra-nevada- ... -libaneses

[FCarvalho]

Eu não conhecia esse modelo da Diamond. Mas achei ele muito legal. Vou procurar me informar mais sobre ele.
Valeu pela dica Jricardo.
Túlio, creio que a ideia é por aí mesmo. Um único treinador do básico ao avançado e o Lift deixa para um jato mais para frente.
Sendo a Defesa tratada aqui como sempre foi, um jato em Natal jamais será apenas um simples Lift.

abs

[Cassio]

Não vejo como um mesmo avião servir do básico ao avançado...

Vale lembrar que os treinadores tem categorias distintas devido a sua performance, custos de treinamento e etc.

Acho também que a demanda futura de treinadores na FAB será menor do que foi no passado. Parte disso porque hoje boa parte do treinamento pode ser feito em simuladores.

[Túlio]

Para mim, entre algumas características do futuro substituto do A-29 Super Tucano, a ser estudado A SÉRIO lá pela metade da próxima década (ou, se estou certo e a quantidade de guerras entre Estados aumentar bastante nos anos vindouros, ainda antes), estarão:

PROPULSÃO - Motor elétrico fazendo girar uma ou duas hélices encapsuladas (ver o rotor de cauda do Panther e sua versão silent no Comanche) do tipo pusher (na cauda), e com a WEG no negócio significa propulsão Nacional;

ALIMENTAÇÃO - Baterias de nióbio-grafeno ou algo assim. De novo, Nacional;

COMANDO - Opcional ou diretamente UCAV;

OBSERVAÇÕES

Sendo um MALE, o silêncio da propulsão elétrica deverá ser complementado pela redução massiva da emissão IR (relativamente fácil com eletricidade, usando uma parte dela para refrigeração);

Sendo um MALE, para evitar a detecção por radar, deverá ser feito com composites e revestido com RAM (Nacional), além de talvez usar formatos mais adequados à função;

Na forma UCAV, o espaço destinado à tripulação será destinado a weapon bays, em prol de maior furtividade;

No "nariz", agora sem motor, se concentrarão não apenas os sensores (até radar AESA/Híbrido) mas armas de tubo em um arranjo flexível, indo desde 7,62 até ali por 30 mm, de preferência pelo menos dois calibres coexistindo em cada lado, p ex uma Minigun num lado e um BK-27 no outro.


E aí, já é um começo? Não falo em Treinador, apenas em COIN/CAS/Coordenador de drones menores (inclusive "kamikazes") mesmo.

[FCarvalho]

Não vejo como um mesmo avião servir do básico ao avançado...
Vale lembrar que os treinadores tem categorias distintas devido a sua performance, custos de treinamento e etc.
Acho também que a demanda futura de treinadores na FAB será menor do que foi no passado. Parte disso porque hoje boa parte do treinamento pode ser feito em simuladores.

Eu creio que com os avanços tecnológicos atuais, e mais ainda os que virão no médio e longo prazo, uma única aeronave poderá fazer o trabalho dos T-25/27 na AFA. Como ele será eu não saberia dizer.
O que me intriga é o futuro dos A-29, pois eles ao mesmo tempo são necessários para as fronteiras, mas não em Natal. Apesar da relação custo x benefício, na visão atual da FAB, os favorecer.
Teremos que esperar mais alguns anos para saber até onde isso continua sendo verdade após a entrada de todos os Gripen E/F.
Quanto a substituir os A-29, penso podemos continuar com duas soluções diferentes, com um turbohélice nos esquadrões do 3o Gav, e um jato Lift em Natal. Como não teremos o Gripen E/F em quantidade suficiente e necessária em tempo algum, adotar um jato leve em Natal mas com boa capacidade de executar também missões operacionais, sempre será uma opção realista e objetiva por parte da força aérea. E isso pode incluir quiçá a aviação naval no futuro em longo prazo na medida em que a caça da marinha crescer. Se vier a crescer.

abs

[FCarvalho]

Para mim, entre algumas características do futuro substituto do A-29 Super Tucano, a ser estudado A SÉRIO lá pela metade da próxima década (ou, se estou certo e a quantidade de guerras entre Estados aumentar bastante nos anos vindouros, ainda antes), estarão:

PROPULSÃO - Motor elétrico fazendo girar uma ou duas hélices encapsuladas (ver o rotor de cauda do Panther e sua versão silent no Comanche) do tipo pusher (na cauda), e com a WEG no negócio significa propulsão Nacional;

ALIMENTAÇÃO - Baterias de nióbio-grafeno ou algo assim. De novo, Nacional;

COMANDO - Opcional ou diretamente UCAV;

OBSERVAÇÕES

Sendo um MALE, o silêncio da propulsão elétrica deverá ser complementado pela redução massiva da emissão IR (relativamente fácil com eletricidade, usando uma parte dela para refrigeração);

Sendo um MALE, para evitar a detecção por radar, deverá ser feito com composites e revestido com RAM (Nacional), além de talvez usar formatos mais adequados à função;

Na forma UCAV, o espaço destinado à tripulação será destinado a weapon bays, em prol de maior furtividade;

No "nariz", agora sem motor, se concentrarão não apenas os sensores (até radar AESA/Híbrido) mas armas de tubo em um arranjo flexível, indo desde 7,62 até ali por 30 mm, de preferência pelo menos dois calibres coexistindo em cada lado, p ex uma Minigun num lado e um BK-27 no outro.


E aí, já é um começo? Não falo em Treinador, apenas em COIN/CAS/Coordenador de drones menores (inclusive "kamikazes") mesmo.

Eu concordo com os materiais que podem vir a ser utilizados neste novo projeto, pois já temos aqui empresas capazes de produzir e projetar os mesmos a partir dos requisitos da FAB. Quanto a motorização, o que é essa WEG Túlio? Não conheço.

A aerodinâmica desse novo avião me parece ser a questão mais fundamental, pois para colocar a motorização na parte de trás do avião vai ser preciso mexer bastante nela a fim de manter as mesmas características atuais do ST ou melhorá-las substancialmente.

abs

[Cassio]

Só lembrando que a matéria prima dos materiais compositos é toda importada. O mundo todo compra dos mesmos fornecedores, que são poucos.