Brigada de Infantaria Paraquedista

[cabeça de martelo]

Toda a formação é conjunta, mas pelo menos no meu tempo era rara a marcha que a nossa camarada não acaba-se a mesma aos ombros de alguém. As que vieram do Exército normal eram ainda piores, mal saiamos do pinhal do Batalhão de Instrução pediam logo ajuda. Mas verdade seja dita, com a falta de pessoal que temos, termos estas mulheres a ocuparem funções não tão exigentes fisicamente é uma bênção. Por cada mulher que está em secretariado, há mais um homem nas Companhias operacionais e elas por norma metem contrato atrás de contrato. Eu ainda fui encontrar essa minha camarada na Unidade de Apoio em Tancos, muitos anos depois de eu ter saído. Eu só fui Voluntário, enquanto ela fez os 10 anos!

[cabeça de martelo]

Nova operação no Mali (região de Tessit) fazendo uso das tropas pára-quedistas do Exército Francês em salto nocturno na noite de 11 para 12 de Setembro 2020.

A infiltração dos "precs" foi feita por salto em queda-livre a partir de um A400 e dois C-130 largaram depois de garantida a segurança da Zona de Lançamento, 80 pára-quedistas em automático.

[LM]

Nova operação no Mali (região de Tessit) fazendo uso das tropas pára-quedistas do Exército Francês em salto nocturno na noite de 11 para 12 de Setembro 2020.

A infiltração dos "precs" foi feita por salto em queda-livre a partir de um A400 e dois C-130 largaram depois de garantida a segurança da Zona de Lançamento, 80 pára-quedistas em automático.

CdM sabes qual a unidade do exercito francês?

[cabeça de martelo]

Penso que seja o 2º REP, mas tenho que investigar.

À dois anos atrás:

https://www.thedefensepost.com/2018/09/ ... naka-mali/

[FCarvalho]

1 A400M e dois C-130H para apenas 80 pqdt? Isso não é muito para tão poucos homens? Ou levavam algo a mais além das tropas?

abs

[Alfa BR]

SUBUNIDADE PARAQUEDISTA ENCERRA EXERCÍCIO DE ADESTRAMENTO NA AMAN COM ATIVIDADE DE TIRO REAL NO TERRENO


"Resende (RJ) – Na 5ª fase do exercício no terreno denominado Operação Arroio VII, a Subunidade Culminating, originada da Brigada de Infantaria Pára-quedista, executou, no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre os dias 24 a 27 de setembro, a atividade de tiro real Live Fire nível subunidade.

A ação marcou o término de um período de 14 dias de atividades em campo e começou com o recebimento da missão, o planejamento e a emissão de ordens. Em seguida, a SU Culminating realizou os ensaios em seco e com festim, utilizando os Dispositivos de Simulação e Engajamento Tático (DSET), do ataque a uma posição defensiva inimiga. Tais ensaios visaram ao preparo para a efetivação, no último dia, do tiro real, inserido num contexto tático e com todos os meios orgânicos da companhia, que é formada por 3 Pelotões de Fuzileiros, um Pelotão de Apoio e uma Seção de Comando.

O adestramento da Companhia Culminating conta com o apoio do Centro de Adestramento Leste (CA - Leste). O treinamento que tem sido executado ao longo desse período representa um passo significativo para o aperfeiçoamento do preparo da Força Terrestre, uma vez que o conhecimento e a experiência adquiridos no preparo da SU Culminating contribuirão para o processos de certificação das tropas inseridas no Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON), conduzido pela Chefia do Preparo da Força Terrestre do Comando de Operações Terrestres (COTER).

A próxima etapa será o Home Station Training. Ela ocorrerá em novembro e contará com a presença de militares do Joint Readiness Training Center (JRTC), que acompanharão o nível de adestramento da companhia no final do processo de treinamento. A atividade visa ultimar a preparação para o exercício bilateral entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos da América (US Army), que será concretizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, no JRTC, em Fort Polk, nos Estados Unidos. Essa ação é um intercâmbio entre os 2 países e finaliza o plano conjunto de atividades realizadas ao longo de 5 anos.

Fonte: CML"

http://www.eb.mil.br/web/noticias/notic ... d/12226657

[Henrique Brito]

SUBUNIDADE PARAQUEDISTA ENCERRA EXERCÍCIO DE ADESTRAMENTO NA AMAN COM ATIVIDADE DE TIRO REAL NO TERRENO


"Resende (RJ) – Na 5ª fase do exercício no terreno denominado Operação Arroio VII, a Subunidade Culminating, originada da Brigada de Infantaria Pára-quedista, executou, no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre os dias 24 a 27 de setembro, a atividade de tiro real Live Fire nível subunidade.

A ação marcou o término de um período de 14 dias de atividades em campo e começou com o recebimento da missão, o planejamento e a emissão de ordens. Em seguida, a SU Culminating realizou os ensaios em seco e com festim, utilizando os Dispositivos de Simulação e Engajamento Tático (DSET), do ataque a uma posição defensiva inimiga. Tais ensaios visaram ao preparo para a efetivação, no último dia, do tiro real, inserido num contexto tático e com todos os meios orgânicos da companhia, que é formada por 3 Pelotões de Fuzileiros, um Pelotão de Apoio e uma Seção de Comando.

O adestramento da Companhia Culminating conta com o apoio do Centro de Adestramento Leste (CA - Leste). O treinamento que tem sido executado ao longo desse período representa um passo significativo para o aperfeiçoamento do preparo da Força Terrestre, uma vez que o conhecimento e a experiência adquiridos no preparo da SU Culminating contribuirão para o processos de certificação das tropas inseridas no Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON), conduzido pela Chefia do Preparo da Força Terrestre do Comando de Operações Terrestres (COTER).

A próxima etapa será o Home Station Training. Ela ocorrerá em novembro e contará com a presença de militares do Joint Readiness Training Center (JRTC), que acompanharão o nível de adestramento da companhia no final do processo de treinamento. A atividade visa ultimar a preparação para o exercício bilateral entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos da América (US Army), que será concretizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, no JRTC, em Fort Polk, nos Estados Unidos. Essa ação é um intercâmbio entre os 2 países e finaliza o plano conjunto de atividades realizadas ao longo de 5 anos.

Fonte: CML"

http://www.eb.mil.br/web/noticias/notic ... d/12226657

Dois pontos muito interessantes desta reportagem são.:

"O treinamento que tem sido executado ao longo desse período representa um passo significativo para o aperfeiçoamento do preparo da Força Terrestre, uma vez que o conhecimento e a experiência adquiridos no preparo da SU Culminating contribuirão para o processos de certificação das tropas inseridas no Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON)"
Eu leio nas entrelinhas que talvez o Exército pretenda tornar o treinamento da sua tropa paraquedista para ser o treinamento padrão das demais tropas que vão passar a ser forças de prontidão nos demais comandos militares, claro sem a parte do curso pqd

"A próxima etapa será o Home Station Training. Ela ocorrerá em novembro e contará com a presença de militares do Joint Readiness Training Center (JRTC), que acompanharão o nível de adestramento da companhia no final do processo de treinamento"
Os americanos vão vir aqui dizer se somos bons o suficiente pra ir la treinar com eles, é isso mesmo?

[Henrique Brito]

[Alfa BR]

Rapaz...

Nada contra os pqdt, mas isso na vida real não funcionaria.

Não dessa forma que está sendo executada aí.

[Ckrauslo]

Não mesmo, nos EUA isso é chamado de bounding overwatch.
Um GC se divide em duas porções.
Uma fica deitada disparando na posição inimiga..outra espera o fogo inimigo cessar, levanta e corre o mais rápido possível até a posição coberta mais próxima.
Se ela estiver muito longe e tiver apenas terreno aberto sem cobertura ou proteção.
Corre -se entre 10 a 40m.
Deita e começa a cobrir o avanço da outra seção.
Nunca vi performado da maneira que nos fuzileiros pqdt do EB estão fazendo.
Se não com o EB (em uns vídeos de exercício no SUL já tinha visto isso.)
Todo mundo em pé, ficam de cócoras, atiram e a outra seção avança caminhando.
Ainda bem que todas as gerações da minha família, receberam as instruções nos colégios militares, de correr, deitar, rolar, atirar e correr de novo.
Abraço

[Poti]

Rapaz...

Nada contra os pqdt, mas isso na vida real não funcionaria.

Não dessa forma que está sendo executada aí.

Me parece algo do século 19 (próximo da formação de linha por divisão do manual Zagalo de 1827) só que mais lento.
Se assistirmos aos combates modernos os ataques de flanco não ocorrem assim, metralhadores e snipers ficam a espreita, qualquer coisa que atire do lado oposto leva chumbo enquanto isso os homens que realizam o movimento de flanco corre de forma desenfreada até um ponto cego do inimigo (em geral logo abaixo da trincheira). Depois galgam a trincheira e em geral o inimigo foge (poucos ficam para o corpo a corpo).

[FCarvalho]

Dois pontos muito interessantes desta reportagem são.:

"O treinamento que tem sido executado ao longo desse período representa um passo significativo para o aperfeiçoamento do preparo da Força Terrestre, uma vez que o conhecimento e a experiência adquiridos no preparo da SU Culminating contribuirão para o processos de certificação das tropas inseridas no Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON)"
Eu leio nas entrelinhas que talvez o Exército pretenda tornar o treinamento da sua tropa paraquedista para ser o treinamento padrão das demais tropas que vão passar a ser forças de prontidão nos demais comandos militares, claro sem a parte do curso pqd

Acredito que a tendência seja essa. Os exercícios do exercito americano tem condicionantes e requisitos diferentes dos nossos. Com certeza mais exigentes e complexos. Tanto o é que esta companhia está sendo treinada à exaustão há mais de um ano para aquele exercício, e com tudo de bom que o EB conseguiu colocar as mãos, inclusive no que diz respeito aos sistemas do Cobra.

"A próxima etapa será o Home Station Training. Ela ocorrerá em novembro e contará com a presença de militares do Joint Readiness Training Center (JRTC), que acompanharão o nível de adestramento da companhia no final do processo de treinamento"
Os americanos vão vir aqui dizer se somos bons o suficiente pra ir la treinar com eles, é isso mesmo?

Não, eles vão vir aqui verificar se o treinamento da companhia está dentro dos requisitos de avaliação e execução das tarefas a serem realizadas no exercício proposto. Esse JRTC deve ser algo parecido com o CA Leste.

Me parece que esta atividade combinada não pode, e nem deveria, ficar apenas nesta experiência do próximo ano, mas ser multiplicada para outras tropas do EB e suas congêneres americanas. E que fossem pelo menos duas vezes ao ano, uma por semestre.
A meu ver, o ideal é que nós fôssemos duas vezes lá, e eles viessem duas vezes aqui, uma vez a cada semestre.
Se pelo menos conseguíssemos fazer isso com a bgda pqdt, a 12a Amv e a 4a Mth, já estaria de bom tamanho.
E sempre em nível subunidade.
Seria uma forma mais barata e menos perigosa de tentar modernizar os nossos manuais de combate, que não apenas nas missões da ONU. Mas estas também a meu ver são uma excelente forma, inclusive de preparar melhor nossas tropas para testar tudo o que se faz nestes exercícios.
Como são 3 Cia Inf por brigada, um ciclo de três anos para poder adestrar a parte profissional das tropas nas bgdas é algo a se pensar, já que seria o tempo necessário para poder oportunizar a todas as cia participar deste tipo de exercício, incluindo o seu preparo.
E claro, distribuir esse conhecimento por todo o EB.

abs

[FCarvalho]

Rapaz...
Nada contra os pqdt, mas isso na vida real não funcionaria.
Não dessa forma que está sendo executada aí.

Que eu tenha conhecimento, esse tipo de exercício com toda uma companhia e ainda por cima utilizando munição real é algo muito raro, mas muito raro mesmo, no EB. E como os nossos manuais não são exatamente um primor de modernidade.
Ou pode ser simplesmente para efeito de demonstração. Não é possível que isso aí seja algo credível de ser feito nos dias de hoje.
Lembra as batalhas do séc XVIII na Europa.

abs

[FCarvalho]

Rapaz...
Nada contra os pqdt, mas isso na vida real não funcionaria.
Não dessa forma que está sendo executada aí.

Que eu tenha conhecimento, esse tipo de exercício com toda uma companhia e ainda por cima utilizando munição real é algo muito raro, mas muito raro mesmo, no EB. E como os nossos manuais não são exatamente um primor de modernidade.
Ou pode ser simplesmente para efeito de demonstração. Não é possível que isso aí seja algo credível de ser feito nos dias de hoje.
Lembra as batalhas do séc XVIII na Europa.

abs

[Alfa BR]

Rapaz...
Nada contra os pqdt, mas isso na vida real não funcionaria.
Não dessa forma que está sendo executada aí.

Que eu tenha conhecimento, esse tipo de exercício com toda uma companhia e ainda por cima utilizando munição real é algo muito raro, mas muito raro mesmo, no EB. E como os nossos manuais não são exatamente um primor de modernidade.
Ou pode ser simplesmente para efeito de demonstração. Não é possível que isso aí seja algo credível de ser feito nos dias de hoje.
Lembra as batalhas do séc XVIII na Europa.

abs

Esse tipo de manobra como está sendo feita aí é o tipo de adestramento feito com recrutas.

Você coloca todo mundo em linha lado a lado para simular um assalto. O avanço é feito suscessivamente, com cada fração avançando em linha reta de forma a não transpor a linha de tiro uma da outra. O objetivo é ensinar os fundamentos da manobra de pequenas frações mas de forma a evitar incidentes (que um acabe atirando no outro por acidente mesmo). Conforme o pessoal vai evoluindo durente a formação as manobras passam a serem mais complexas.

Claro, isso vale para o pessoal ainda em formação. Não acho que seja o caso desses pqdts.