henriquejr escreveu: ↑Ter Set 22, 2020 12:10 am
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 21, 2020 11:02 am
O processo de escolha do radar ainda está em andamento. Mas a preferência é pelo radar da Bae Systems, diz-se.
A ver se ela se concretiza. Os alemães chegam com muita força também, além dos franceses, que tem aqui a Ominisys como sua subsidiária.
abs
Pois é. Achei que este processo de escolha dos sistemas já havia ocorrido. Pelo que eu lembro, algum tempo atrás foi anunciado que MB havia escolhido o Artsan e o míssil Sea Ceptor para o sistema de armas da Classe Tamandaré...
Há muita desinformação neste processo de escolhas dos sistemas embarcados das Tamandaré.
Ele praticamente só começou para muitos sistemas quando o contrato de aquisição foi fechado com a TKMS. E isso foi esse ano.
Vai levar um bom tempo ainda até tudo estar definido claramente, já que a construção da primeira unidade segundo a MB começa apenas no ano que vem quando tudo estiver devidamente acertado com todos os fornecedores.
Não me lembro de nenhuma nota oficial sobre escolha dos mísseis. Apesar dos Sea Ceptor serem dados como carta marcada há tempos. Mas isso ainda precisa ser concretizado em um contrato formal, e consequente anúncio oficial por parte da marinha, algo que até agora eu pelo menos não vi ser divulgado.
Com o final do ano chegando, creio eu que os sistemas principais devem estar já resolvidos. Pode faltar um ou outro detalhe para o ano que vem, mas nada que interfira no cronograma de desenvolvimento e construção do navio.
No caso do radares, está entre britânicos, franceses e alemães e correndo por fora suecos.
O canhão de proa já foi escolhido, que é o Oto Melara Super Rapid 76mm naval, faltando saber se vai ter ou não um Bofors 40 na popa sobre o hangar ou outro modelo, assim como quais serão os canhões 20-30mm nos bordos e existirão eventuais metralhadoras .50 para defesa aproximada contra alvos assimétricos.
O sistema de controle do navio também deve haver concorrência, salvo engano entre alemães, franceses e suecos.
O armamento ainda tem que definir os mísseis anti-navio e os torpedos ASW, assim como os mísseis AAe. Nada disso que eu saiba foi oficialmente acertado pela MB. E é bom que haja concorrência, pois isso ajuda inclusive a diminuir custos e aproximar as melhores propostas daquilo que se propôs, também, esse projeto, que é a transferência de tecnologia e a capacitação da BID e indústria naval.
Com alguma sorte a MB quem sabe consegue mais dois navios. Isso além de ajudar a diminuir custos devido ao ganho de escala, como também ajuda a tirar de cena uma maior quantidade de navios que por si já deveriam estar aposentados há muito tempo.
abs