Armas de Fogo e Equipamentos em Geral

[FCarvalho]

Este aqui é um exemplo de algo que poderíamos aproveitar em termos de material que já temos, mas partindo da base do IA-2 5,56 e IA-2 7,62. Não precisamos reinventar a roda ou partir do zero para fazer produtos assim, e que são muito necessários ao EB e em quantidades relativamente grandes, quando podemos simplesmente adaptar o que existe, e conseguir assim um custo menor.



Aproveitar essas e outras possibilidades para adaptar aos IA-2 e outros produtos derivados, quem sabe até uma metralhadora leve made in Imbel, pode ser algo que valha a pena a parceria.
Novamente, não estou dizendo para comprar FAL daquela empresa, mas aproveitar a expertise deles em algo que já conhecemos muito bem e tentar valer as sinergias possíveis.

abs

[Ckrauslo]

Nisso que viria a calhar algumas peças externas da DSA.
Poderíamos conseguir alguns kits de coronhas e outros itens, e estudar-los para fabricar nacionalmente.
Creio que os GC, principalmente centro oeste, sudeste e Sul, se beneficiaram bastante com a adição de atiradores designados.

[FCarvalho]

O conceito de DMR por exemplo é algo que penso só veremos no EB se empurrar goela abaixo um IA-2 com as devidas modificações para isso. Do contrário, nunca vai rolar nada disso por aqui.
Acho que o mesmo talvez valha para o fuzil SPR também, que sem um 'empurrãozinho' da Imbel, vamos continuar a ver navios em termos de fabricação nacional deste tipo de armamento.
Enfim, é juntar a fome com a vontade de comer. Os americanos tem ideias e nós temos as necessidades.

abs

[Túlio]

O conceito de DMR por exemplo é algo que penso só veremos no EB se empurrar goela abaixo um IA-2 com as devidas modificações para isso. Do contrário, nunca vai rolar nada disso por aqui.
Acho que o mesmo talvez valha para o fuzil SPR também, que sem um 'empurrãozinho' da Imbel, vamos continuar a ver navios em termos de fabricação nacional deste tipo de armamento.
Enfim, é juntar a fome com a vontade de comer. Os americanos tem ideias e nós temos as necessidades.

abs

Aqui vejo que realmente te superaste, cupincha véio, não tem como chutar a bola mais pra fora, pois a chutaste não apenas pra fora DO ESTÁDIO mas até DA CIDADE : há estudos, experimentos e até Doutrina para tudo isso e não é de hoje (o @Guerra véio vivia esbravejando a respeito já tem mais de uma década, tipo "teria que ter mas não tem"), a josta é ter dinheiro para equipar todo mundo ou pelo menos uma quantidade significativa de unidades de primeira linha. E não é só DM em nível GC, é granadeiro, é metralhador, é tudo, a droga é que não há equipamento para isso não por incapacidade técnica nossa mas por presupuesto. E nem é preciso ir ao exterior "aprender", esse DMR da DSArms é merreca perto das versões do IA-2 7,62 já propostas:



Notar que isso já é antigo, nem sei o que estão experimentando hoje.

A IMBEL tem um GL copiado do M203 e a Taurus outro, basculante:




Falta a Mtr (sigo defendendo a mesma ideia que há mais de uma década e meia de DB, um Fz Mtr com ferrolho aberto, cano substituível e carregador destacável, nada de fitas de munição) e, principalmente, dinheiro para tirar isso tudo das pranchetas e estandes de teste e botar na Tropa.

[FCarvalho]

Se formos olhar essa questão dos armamentos, os prolemas são exatamente os mesmos do Cobra, ou seja, a eterna falta de recursos.
Nas entrevistas que eu vi do general que é o presidente da Imbel, diversas vezes ele cita as limitações orçamentárias a que a empresa está exposta fruto da legislação atual. Estão tentando resolver isso e deixar a empresa mais livre para poder investir no que é necessário e oportuno.

Esses produtos aí fazem parte do Cobra, e tem ROB deles já emitidos faz tempo. A questão é que não tem dinheiro para nada além de um protótipo.

Ainda assim, na mesma linha da fala do presidente da Imbel, há negociações, segundo ele, com diversas empresas no exterior, entre elas a DSArms que visam melhorar o escopo não apenas de produtos da Imbel, mas principalmente as suas condições de negociação para exportação e importação de insumos e outros materiais.

Enfim, não sei no que deu esses projetos, mas é indubitável que alianças com empresas como a DSArms e outras que acrescentem melhorias ao portfólio e as condições da empresa em vender seus produtos é e sempre será bem vindo.

Espero sinceramente que dê certo. Ninguém faz um fuzIl DMR ou SPR como estes acima sem necessariamente adaptar algo dentro dele, também. Mas vamos ver.

Boa sorte para Imbel nessa nova pretensa fase. Ela vai precisar muito.

abs

[Ckrauslo]

https://www.emtan.co.il/products/milita ... ement.html
Nova empresa vindo pro Brasil.
Gostei do catálogo, não curti muito a pistola por que é só uma cópia da Glock sem controles ambidestros (retem/liberador ferrolho).

[FCarvalho]

Uma pergunta meio fora de questão mas que creio interessa ao tópico.

O que acontece se várias empresas fabricantes de armamento - grandes, pequenas e médias - aproveitando as oportunidades para o setor que hora se vê, vierem para cá, se instalam, investem alguns milhões de dólares, criam empregos, trabalho e renda em diversas regiões e cidades, e... em uma eleição qualquer um governo totalmente contrário ao setor ganha a eleição e resolve eliminar todas as facilidades que vem sendo criadas para atrair este tipo de indústria para o Brasil.

Elas simplesmente pegam o saco e vão embora ou ficam e lutam por um mercado que pode vir a ser um dos maiores do mundo em armas leves?

abs

[cabeça de martelo]

In a surprise move, Germany plans to ditch its Heckler & Koch G36 rifle in favor of a new weapon from a lesser-known local manufacturer, C.G. Haenel. The decision on the future assault rifle was disclosed yesterday, September 14, 2020, by the Germany Defense Ministry, during a session in Berlin’s federal parliament.

The weapon that’s been selected is Haenel’s fully automatic AR-15/M4 patterned MK556 in 5.56mm caliber. A semi-automatic version of the same weapon, the CR223, is already used by certain police forces in Germany and law-enforcement agencies in other countries.

The defense ministry confirmed the decision today, September 15, 2020. However, it’s possible that the selection will be subject to a protest or a judicial review before a contract is formally awarded. Heckler & Koch released an official statement confirming that neither of its offerings — the HK416 and the modular HK433 — had been accepted.



“Subject to an extensive legal review, we regret this decision,” said Heckler & Koch’s CEO Jens Bodo Koch. “At the same time, we are absolutely convinced of the quality of both the HK416 and the HK433. This quality was also confirmed to us by the Bundeswehr within the framework of the tender. With our products, we do not need to fear any competitors.” Koch added that the firm would now “examine the legality of the decision in detail and examine all judicial opportunities.”

Germany’s successor to the G36 is being procured under a program known as System Sturmgewehr, or Assault Rifle System. This tender was launched in April 2017 when the German Armed Forces (Bundeswehr) specified a requirement for up to 120,000 new rifles at a cost of around €245 million. At the time, the first deliveries of series-manufactured weapons were planned for the third quarter of 2020. The tender followed a directive from the then German Defense Minister, Ursula von der Leyen, after extensive criticism of the G36 rifle, which had been introduced by the Bundeswehr back in the mid-1990s.

The catalog of faults associated with the G36 included problems when operating when hot (i.e. after prolonged periods of firing) or during rapid changes in ambient temperature; these resulted in decreased accuracy. While the Bundeswehr confirmed that no soldier had actually been endangered as a direct result of the G36’s deficiencies, user experience — especially on foreign operations — highlighted a significant degree of dissatisfaction with the weapon, particularly in conditions of dust, heat haze, or crosswinds.

The System Sturmgewehr requirement for the new rifle specified either 5.56 x 45 NATO or 7.62 x 51 NATO calibers and interchangeable long- and short-barrel versions of the rifle. The weapon had to have ambidextrous features for left- or right-handed soldiers and a maximum weight of 7.9 pounds without the magazine and optics. The gun’s housing was required to have a lifetime of at least 30,000 rounds fired, while the barrel life called for a minimum of 15,000 (NATO ball) or 7,500 (armor-piercing) rounds fired. Among the accessories specified were a bayonet, silencer, drum magazine, and bipod.

Based in Suhl, a traditional center of small arms manufacture, in the eastern province of Thuringia, Haenel was originally established in 1840. Before the reunification of Germany, the firm operated in the German Democratic Republic (GDR) as the VEB Fahrzeug- und Jagdwaffenwerk named after Ernst Thälmann, the interwar leader of the Communist Party of Germany. During the Cold War, it was engaged in the licensed manufacture of Kalashnikov assault rifles for the GDR and foreign clients. Finally, in 2008, it resumed operations as a start-up under the historic Haenel name. Today it’s a part of the Merkel Group, in turn, a component of the Tawazun Holding based in the United Arab Emirates.

Haenel has already gained some experience in producing firearms for the post-reunification German Armed Forces, which have used its G29 sniper rifle since 2016. However, the bulk of the Bundeswehr’s rifles, machine guns, and other personal weapons have for many years been provided by Heckler & Koch, based in Neckar, southwest Germany.

Haenel’s MK556 — the MK stands for “Maschinenkarabiner,” or machine carbine — was first unveiled in 2017 and owes much to the design of the American AR-15/M4, although it uses a gas piston system for cycling instead of the direct impingement arrangement found on the traditional AR-15/M4/M16 family of rifles. The piston configuration is becoming more common these days for higher-end AR-15/M4 patterned rifles, as it brings the same adaptability and ergonomics of the AR-15/M4, but with enhanced reliability, especially when run for longer periods of fire and in harsh environments without cleaning. HK’s HK416 family of rifles, including the HK433, also uses the gas piston arrangement, as do an increasing number of small arms manufacturer's offerings, such as Sig's MCX series.

According to a report from the Deutsche Presse-Agentur (DPA), extensive tests demonstrated that the Haenel design is “somewhat better” suited to the System Sturmgewehr requirements than its rival from Heckler & Koch and is also cheaper.

Other companies that were expected to take part in the bidding process included a joint venture between Rheinmetall and Austria’s Steyr-Mannlicher (offering the RS556 rifle), plus Sig Sauer (SIG MCX), but both withdrew. According to Die Zeit newspaper, Sig Sauer was unhappy with what it saw as unfair treatment in the process, resulting in limited access to test ammunition.

The latest news from Germany is undoubtedly a blow to Heckler & Koch, which began supplying its first G3 assault rifles to the West German Armed Forces in 1959. More recently, however, the company has won significant contracts to supply its HK416 assault rifle to France and Norway. The same rifle is a popular choice among armed forces in the United States, where it was made famous when used by SEAL Team Six in the raid that killed Osama Bin Laden; it has since been adopted by the U.S. Army and Marine Corps.

So what happens next for the Bundeswehr’s new rifle? According to Soldat & Technik magazine, the G36 successor will be procured in four lots, a deal for the first of which should be negotiated in the federal parliament at the end of 2020, valued at around €25 million. The remaining lots will then follow, together with related laser sighting modules and weapon optics.

Thereafter, Haenel will face a tough job to dislodge Heckler & Koch as the preeminent supplier of small arms to the German Armed Forces. But if it succeeds in its bid to replace the G36, the company will certainly be on the right path.


https://www.thedrive.com/the-war-zone/3 ... ault-rifle

[Ckrauslo]

Uma pergunta meio fora de questão mas que creio interessa ao tópico.

O que acontece se várias empresas fabricantes de armamento - grandes, pequenas e médias - aproveitando as oportunidades para o setor que hora se vê, vierem para cá, se instalam, investem alguns milhões de dólares, criam empregos, trabalho e renda em diversas regiões e cidades, e... em uma eleição qualquer um governo totalmente contrário ao setor ganha a eleição e resolve eliminar todas as facilidades que vem sendo criadas para atrair este tipo de indústria para o Brasil.

Elas simplesmente pegam o saco e vão embora ou ficam e lutam por um mercado que pode vir a ser um dos maiores do mundo em armas leves?

abs

Vão rolar manifestações em prol da paz, os novos eleitos vão querer mostrar serviço com causas bestas e milhões vão ficar desempregados.
Vão cercear o direito dos atiradores e aqueles que compraram terão de vender de volta pro governo por nem 30% do valor que pagaram no armamento.
Abraço

[Ckrauslo]

Já mandei mensagem perguntando se vai haver alguma alteração nos produtos pra cá, tipo como a CZ fez o P10C em .380 para nosso mercado.
Se eles planejam algo do tipo, como controles ambidestros ou coisas do tipo.
Se me responderem (o que quase nunca fazem) posto aqui.
Para o @Túlio talvez seja interessante por que ele queria muito uma Glock, e a Ramon é uma glock feita em Israel (talvez algum tipo de parceria, no qual eles não venderiam os produtos em alguns paises).
Empunhadura parece ser um pouco maior que a da 19, tem trilho picatiny e é bem interessante.
Pelo que deu a entender, não vai ser tão caro quanto as pistolas importadas (com valores começando em 8 mil)
Se ficar a baixo dos 8 mil, até eu compro, mesmo não tendo tecla liberadora do ferrolho para canhotos (meu caso)

[Viktor Reznov]

Uma pergunta meio fora de questão mas que creio interessa ao tópico.

O que acontece se várias empresas fabricantes de armamento - grandes, pequenas e médias - aproveitando as oportunidades para o setor que hora se vê, vierem para cá, se instalam, investem alguns milhões de dólares, criam empregos, trabalho e renda em diversas regiões e cidades, e... em uma eleição qualquer um governo totalmente contrário ao setor ganha a eleição e resolve eliminar todas as facilidades que vem sendo criadas para atrair este tipo de indústria para o Brasil.

Elas simplesmente pegam o saco e vão embora ou ficam e lutam por um mercado que pode vir a ser um dos maiores do mundo em armas leves?

abs

Vão rolar manifestações em prol da paz, os novos eleitos vão querer mostrar serviço com causas bestas e milhões vão ficar desempregados.
Vão cercear o direito dos atiradores e aqueles que compraram terão de vender de volta pro governo por nem 30% do valor que pagaram no armamento.
Abraço

É exatamente isso. Tem muito neguinho comprando T4 e IA2 agora e vão se foder fortemente quando o governo atual acabar, seja com um mandato ou dois. Quem comprou carabinas semi-auto em calibres como .40 S&W, .45 ACP ou 9mm está numa situação muito mais garantida. Eu tô juntando minhas moedinhas aqui pra uma Taurus G3 e uma CBC military e ir aos poucos acumulando munição.

[Ckrauslo]

Olha, com o radicalismo que está se construindo dos dois lados devido a uma briga ideológica muito forte no mundo inteiro, e a esquerda se coçando pra fuder com qualquer um que se alinhe minimamente centro direita.
As chances são que tentem acabar completamente com o tiro desportivo no geral no país.
Passando legislações ainda mais restritivas do que as antes do governo Bolsonaro.

[Viktor Reznov]

Olha, com o radicalismo que está se construindo dos dois lados devido a uma briga ideológica muito forte no mundo inteiro, e a esquerda se coçando pra fuder com qualquer um que se alinhe minimamente centro direita.
As chances são que tentem acabar completamente com o tiro desportivo no geral no país.
Passando legislações ainda mais restritivas do que as antes do governo Bolsonaro.

Não duvido. Principalmente levando em conta também a quantidade enorme de traidores dentro do DFPC.

[Túlio]

Vão rolar manifestações em prol da paz, os novos eleitos vão querer mostrar serviço com causas bestas e milhões vão ficar desempregados.
Vão cercear o direito dos atiradores e aqueles que compraram terão de vender de volta pro governo por nem 30% do valor que pagaram no armamento.
Abraço

É exatamente isso. Tem muito neguinho comprando T4 e IA2 agora e vão se foder fortemente quando o governo atual acabar, seja com um mandato ou dois. Quem comprou carabinas semi-auto em calibres como .40 S&W, .45 ACP ou 9mm está numa situação muito mais garantida. Eu tô juntando minhas moedinhas aqui pra uma Taurus G3 e uma CBC military e ir aos poucos acumulando munição.

Tigrada, nem no tempo do Getúlio (que foi quem começou a restringir arma por causa de "calibrão" no Brasil) eu tenho conhecimento de ter sido feito alguma vez um desarmamento NA MARRA por aqui; a Polícia não consegue desarmar nem a vagabagem, imaginem se for com milhões de pessoas que não têm do que se envergonhar.

E não querem ter!

Vai dar josta, isso é certo, não chega bandido chapado, bem armado e com sede de sangue e a Polícia vai querer virar alvo da gente decente também? Acho brabo...

E @Ckrauslo véio, depois que experimentei - sem tiro, só manuseio mas incluindo acionamento do gatilho, muito bom, aliás a sensação é tudo a ver com o Safe Action da Glock, pelo menos foi minha impressão - resolvi pegar a TS9 mesmo, até por ser destro (só tem botão de retém do ferrolho do "meu" lado mas isso não é problema, prefiro destravar dando um puxãozinho na traseira do ferrolho, pois mantém a empunhadura da "mão forte" intacta e é por aí que se começa) estou apenas esperando pra ver se ainda reduz mais um pouco a buRRocracia e as taxas (que continuam acima de uma caixa e meia de Mun 115 gr +P+). Não tenho pressa, meu "oitão" continua em forma.

[Ckrauslo]

Não consigo engolir aquela janela ejetora da Ts9.
Ela é muito esquisita pra mim.