12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#76 Mensagem por Ckrauslo » Dom Set 13, 2020 10:59 pm

Mas não é tão mais leve assim.
Tem que levar em consideração nosso terreno, precisamos de mais leveza e mobilidade.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#77 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 13, 2020 11:22 pm

Alfa BR escreveu: Dom Set 13, 2020 9:17 pm
gabriel219 escreveu: Sáb Set 12, 2020 12:35 pm
Na verdade, quem está pra substituir tanto M240 quanto as M2CQ são metralhadoras no calibre .338Norma Magnum.

As versões 7.62 mm, tanto da LSAT quanto da LAMG, fariam a mesma função dá MK48, dando maior poder de fogo a um GC, seja de Operações Especiais ou Regular

Como disse o colega acima, a LSAT não está pronta. A mesma depende ainda do seu projeto de munição, tanto que foi a versão oferecida na concorrência do RUA é totalmente diferente, diferente LAMG já é um produto maduro e pronto, assim como a Ultimax Mk8. Uma das duas poderiam substituir bem os FAP's e as atuais FN Minimi's, que poderiam ser repassadas ou possuir outro uso.

Mas para substituir MAG e até essas .50, eu gostaria muito de ver algo no calibre .338NM, que atende bem em ambos os casos.
O que provavelmente vai substituir a M240 vão ser as metralhadoras em .338 NM. Arma com peso similar mas munição mais potente e alcance maior. Ao invés de bater alvos a 1 km você vai poder bater alvos até quase 2 km.

Se adotarem o 6,8mm vão extender o alcance e aumentar o poder de fogo nos GC e Pelotões. As armas de apoio tem acompanhar.

Chuto que vão ficar no nível companhia, como as M240 ficam no USMC.
Penso o mesmo, mas acho que mesmo a nível de Pelotão, no caso no Grupo de Apoio, as Mag's deveriam dar lugar às .338. O aumento de peso é somente relativo a munição e os ganhos valem a pena total.

Venho falando de Mtr's nesse calibre .338NM há pelo menos 5 anos e chegaram a ridicularizar, neste fórum mesmo, metralhadoras desse tipo.

Na época, a única que existia era a LWMMG, da General Dynamics.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#78 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 13, 2020 11:23 pm

Se for falar em leveza, o tripé atual da US Army + Mtr .338 pesa menos que o atual conjunto de Mtr Média do Exército.

Pra quem foi de fuzil de ação de ferrolho pra FAL, qual o problema de ir pra uma Mtr 7.62 mm pra uma .338NM?




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#79 Mensagem por Ckrauslo » Dom Set 13, 2020 11:25 pm

Na teoria nenhum.
Mas estamos na República das bananas, onde dinheiro é muito mal investido.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#80 Mensagem por Alfa BR » Dom Set 13, 2020 11:27 pm

Ckrauslo escreveu: Dom Set 13, 2020 10:59 pm Mas não é tão mais leve assim.
Tem que levar em consideração nosso terreno, precisamos de mais leveza e mobilidade.
Desconsiderando a munição e o bipé:

M240L: 10,1 kg + M192 Lightweight Ground Mount: 5 kg + Specter DR 1-6x : 0,7kg
Peso total: 15,8 kg
-
M971 MAG: 11,8 kg + Reparo M971 ("aranha", "cachorro" ou "carrapato"): 10,5 kg
Peso total: 22,3 kg

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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#81 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 13, 2020 11:33 pm

KCrauslo, eu diria até mesmo a fisiologia do brasileiro, que não é nem de longe a mesma de americanos, europeus ou australianos.
Aqui no norte a maioria dos homens tem média de altura que não vai muito além de 1,64 mts, que diz-se é a base que o exército uso para engajamento do SMO. Se considerar que a maioria que seve nas fronteiras são indígenas ou descendentes, cuja média de altura é menor ainda, para não falar da questão física, fica até meio cabuloso ver um soldado de 1,64 carregando uma MAG, que sozinha tem mais da metade do tamanho do sujeito. Ainda que fosse a Minimi, mesmo assim fica algo estranho.
É como querer fazer um 'anão' largar o seu machado e lutar com uma espada dos 'homens'. Possível, mas de resultados questionáveis.
O ideal para tropas leves, como as de selva e da FAR-E seriam metralhadoras como as citas por ti, mas de aquisição simplesmente impensável para o EB de hoje enquanto instituição. Seria mais fácil recauchutarem os FAP do que adotar LAMG ou LSAT, ou até mesmo Negev ou Ultimax.
Tecnologias muito avançadas, mesmo que em simples armas individuais, parece meter medo no EB. Ou simplesmente é mais fácil continuar no mais do mesmo de sempre.
Acho que vamos ter muita sorte em conseguir comprar as últimas versões da M240 e Minimi da FN USA, porque se comprar da matriz, é como chover no molhado.

abs




Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Set 13, 2020 11:36 pm, em um total de 1 vez.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#82 Mensagem por Ckrauslo » Dom Set 13, 2020 11:36 pm

Alfa BR escreveu: Dom Set 13, 2020 11:27 pm
Ckrauslo escreveu: Dom Set 13, 2020 10:59 pm Mas não é tão mais leve assim.
Tem que levar em consideração nosso terreno, precisamos de mais leveza e mobilidade.
Desconsiderando a munição e o bipé:

M240L: 10,1 kg + M192 Lightweight Ground Mount: 5 kg + Specter DR 1-6x : 0,7kg
Peso total: 15,8 kg
-
M971 MAG: 11,8 kg + Reparo M971 ("aranha", "cachorro" ou "carrapato"): 10,5 kg
Peso total: 22,3 kg

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Acho que não ficou claro, eu não estou dizendo que não pese menos do que o que temos aqui.
Estou dizendo que mesmo assim, pesa demais, pra levar em consideração o nosso terreno e o porte físico dos nossos militares.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#83 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 13, 2020 11:42 pm

Não tem a ver com medo. Duvido que algum General daquele se quer saiba da existência desses armamentos.

E essa de "tecnologia avançada demais" funciona quando falamos de trocar caças analógicos por caças de 5ª geração, não com armamentos individuais.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#84 Mensagem por Alfa BR » Dom Set 13, 2020 11:51 pm

gabriel219 escreveu: Dom Set 13, 2020 11:42 pm Não tem a ver com medo. Duvido que algum General daquele se quer saiba da existência desses armamentos.

E essa de "tecnologia avançada demais" funciona quando falamos de trocar caças analógicos por caças de 5ª geração, não com armamentos individuais.
O EB é o mestre das desculpas esfarrapadas para (tentar) justificar a não modernização/incorporação de novos equipamentos/substituição de equipamentos antigos.

"Não dá para usar GPS na Amazônia"

"5,56mm desvia nos galhos e folhas das árvores"

"Não dá para usar artilharia em selva por causa das árvores"

"A Artilharia ainda calcula tudo manualmente para não ficar dependente de dispositivos eletrônicos frágeis"

E assim vai...




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#85 Mensagem por Ckrauslo » Dom Set 13, 2020 11:55 pm

Alfa BR escreveu: Dom Set 13, 2020 11:51 pm
gabriel219 escreveu: Dom Set 13, 2020 11:42 pm Não tem a ver com medo. Duvido que algum General daquele se quer saiba da existência desses armamentos.

E essa de "tecnologia avançada demais" funciona quando falamos de trocar caças analógicos por caças de 5ª geração, não com armamentos individuais.
O EB é o mestre das desculpas esfarrapadas para (tentar) justificar a não modernização/incorporação de novos equipamentos/substituição de equipamentos antigos.

"Não dá para usar GPS na Amazônia"

"5,56mm desvia nos galhos e folhas das árvores"

"Não dá para usar artilharia em selva por causa das árvores"

"A Artilharia ainda calcula tudo manualmente para não ficar dependente de dispositivos eletrônicos frágeis"

E assim vai...
Exatamente o que eu quis dizer com isso.
Ckrauslo escreveu: Dom Set 13, 2020 9:57 pm Isso nos EUA vai ser sim a tendência, mas estamos anos luz de poder adotar esses calibres.
Por isso eu advogo por adotar armas mais leves nos calibres atuais.
Seria mais fácil uma metralhadora de apoio mais leve do que migrarmos para os 338 antes de 2100.
E uma GPMG mais leve já é algo que só vamos ver por aqui em 2070




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#86 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 14, 2020 12:31 am

gabriel219 escreveu: Dom Set 13, 2020 11:42 pm Não tem a ver com medo. Duvido que algum General daquele se quer saiba da existência desses armamentos.
E essa de "tecnologia avançada demais" funciona quando falamos de trocar caças analógicos por caças de 5ª geração, não com armamentos individuais.
Se não sabem da existência desses armamentos, já está errado. Não deveriam sequer ter saído da academia militar.
Para o EB qualquer coisa que saia do 'bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato' soa a tecnologia avançada. E neste mister, trocar uma Minimi - que começamos a usar outro dia e por si só já é uma baita revolução - por LAMG/LSAT ou coisa que o valha, ainda que no mesmo calibre utilizado atualmente, seria outra baita mudança. E o EB detesta mudanças. Principalmente as de mentalidade.
A doutrina até demora muito para mudar, ser atualizada, modernizada, mas muda. Já a mentalidade das pessoas lá dentro, essa, fica para o quando Deus quiser.

abs




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#87 Mensagem por gabriel219 » Seg Set 14, 2020 8:18 am

Por mim faz uma repaginada no IA2, aguenta até 2030, com entrada de um IA2 by Sig/Imbel, calibre 6.5 mm ARC para Fz Ass (14"), Mtr Ass (16"), Fz DMR (16") e Fz Prec (G Apoio, 18") e .338NM e LP para Mtr Média e Fuzis de Precisão de Ferrolho para Turma de Atiradores, com outro fuzil .416Barret substituindo as .50.

Dá pra mudar de boa e não tem nada de diferente nisso, pois se trata do equipamento mais simples de uma Infantaria: armamento individual.

Essa de tecnologia não cola, pois é o próprio EB que vem com papo de uniforme que injeta medicamento, monitora todos os sinais...

Fora o CFN, que passa de PAGST tamanho único EXG e IBA pra kit Dominator.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#88 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 14, 2020 3:21 pm

Todas essas indicações são muito boas do ponto de vista teórico, mas na prática encontram muita resistência dentro do EB.
Nós temos um exército que mais parece uma repartição pública do que uma organização militar. E parte disso é em função de que operacionalidade e missão primária não são exatamente uma prioridade dentro da força na realidade.
Os militares passam muito mais tempo preocupados com GLO, MMI e ACISO do que com combate, doutrina e novas tecnologias.
É como se guerra fosse um assunto quase que imaginário para a nossa realidade. O que não deixa de ser, em certo sentido, verdadeiro em um país que não luta há quase 80 anos, e não tem ameaças veladas críveis e reconhecidas publicamente.
Acaba que sempre fica mais fácil nivelar tudo por baixo. E assim vamos. Sem prazos, sem nexo, e sem pretensões de uma maioridade doutrinal e material que realmente nos tire da situação mais que cõmoda em que nos encontramos.

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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#89 Mensagem por Alfa BR » Dom Set 20, 2020 12:08 am

Alfa BR escreveu: Dom Ago 16, 2020 5:24 pm Organização do Pelotão de Fuzileiros Leve de acordo com o manual "Emprego das Pequenas Frações do Batalhão de Infantaria Leve" (IP 7-36):

Imagem

Não tenho certeza se é isso na prática (EB real ≠ EB doutrina) mas penso que essa organização como descrita no manual carece de poder de fogo. Notem que não há um Grupo de Apoio, mas somente os Grupos de Combate e Grupo de Comando. A única arma de apoio prevista no nível pelotão (uma metralhadora MAG) fica no Grupo de Comando.

Uma MAG com 500 tiros (dotação prevista para as primeiras 24 horas de operações em uma manobra aeromóvel) é insuficiente para apoiar a manobra do pelotão. Insuficiente no assalto contra posições inimigas e insuficiente na defensiva. Claro, o pelotão pode receber o reforço de uma peça de CSR 84mm Carl Gustav da Seção AC e o apoio dos morteiros 60mm da Seção de Morteiros Leves do Pelotão de Apoio da Companhia de Fuzileiros Leve, mas ainda assim fica "coxo".

Para comparar, segue a organização de um Pelotão de Fuzileiros dos Batalhões de Infantaria Leve do U.S. Army:

Imagem

Além do Grupo de Comando e dos três Grupos de Combate, temos um Grupo de Apoio (Weapons Squad) constituído por duas equipes de metralhadoras e duas equipes anticarro.

As equipes de metralhadoras são dotadas com duas metralhadoras M240B/L e as equipes anticarro podem ser dotadas com dois postos de tiro de do míssil anticarro FGM-148 Javelin ou com duas peças do canhão sem recuo Carl Gustav M3. Pode até haver um mix entre as armas, tudo dependendo da análise da situação: uma equipe com um posto de tiro de MAC Javelin e a outra com uma peça de CSR Carl Gustav M3.
Penso que poderíamos mudar a estrutura dos Pelotões de Fuzileiros Leves (não só deles, mas de todas as forças "leves" do EB: paraquedista, selva, montanha...) adicionando um Grupo de Apoio com essa estrutura:

Imagem

Na prática tiraria a metralhadora do Grupo de Comando (que seria um fração dedicada a isso: comandar as demais pequenas frações que constituem o Pel Fuz L) adicionando uma segunda peça e fracionando as Seções Anticarro das Cia Fuz L, cada peça+guarnição indo para esse grupo.

Ficaria então com duas metralhadoras 7,62 mm MAG e um CSR 84mm Carl Gustav.




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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

#90 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 20, 2020 1:32 am

Ainda faria esse GAp do Pel Fz L com 11 homens. Poderia haver mais dois que poderiam operar mais um Carl Gustaf. Penso que dois homens por peça seja o suficiente para operação. Sobram mais dois Fuzileiros, que poderiam operar fuzis DMR.

Mas se já fosse isso aqui, com Carl Gustaf M4 no lugar do Javelin...

Imagem




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