PRONAE

[FCarvalho]

Com a aparente redefinição das características do novo NAe a que a marinha se pretende, seria lúcido e de bom senso fazer algumas visitas aos estaleiros chineses, que projetam e produzem navios com uma velocidade, no mínimo, surpreendente.

Neste sentido, a quantidade de projetos existentes em relação a LPH diz muito sobre a capacidade chinesa de apor soluções para o sério problema de insolvência coletiva da esquadra.

Uma das questões a se definir na próxima década é se vamos permanecer no modelo que vimos utilizando até agora, ou seja, um Nae convencional e um NDM em separado, ou se poderemos efetivamente inovar e adequar-nos aos tempos e à realidade paupérrima de sempre da defesa nacional.

O futuro da avição naval embarcada da marinha?



https://www.globalsecurity.org/military ... n-pics.htm

Os chineses parecem dispor de soluções para todos os gostos e necessidades. Falta saber se nós teremos a hombridade e a humildade de procurar saber in loco sobre o que eles podem realmente fazer.

abs

[gogogas]

Acredito que a MB opta por europeus , pois seus projetos são em excelente nível e durabilidade , não menosprezando a China , mas acredito que está tradição de comprar produtos que a anos sempre está em evolução e aprimoramentos ,me leva a crer que a MB dificilmente trocará seus provedores principais (Reino Unido , França , Alemanha) .
Mas a MB já está usando uma embarcação chinesa , vide o Vital de Oliveira ( H-39) , que sem dúvida é um excelente navio , vai que no futuro este paradigma não seja quebrado !

[FCarvalho]

Se o almirantado quiser realmente que nós tenhamos uma marinha para chamar de nossa nos próximos vinte anos, muitos paradigmas terão de ser quebrados.
A começar por este de que só europeu e americano sabe construir navios militares.
Não digo que venhamos a comprar tudo e mais um pouco agora da China, mas, considerando que eles são nossos principais parceiros comerciais e isso só tende a reforçar-se no futuro, olhar a China como uma alternativa séria e factível para nossos projetos tem de deixar de ser mal vista em algum momento.
E não é continuando nessa dependência tradicionalista que iremos conseguir isso.
Tradição é bom e legal, mas não diz respeito à capacidade real da marinha em realizar suas missões de acordo com a realidade e necessidades atuais e futuras.
No PAEMB primeira edição, solicitou-se 4 NDM. E previa-se a aquisição de 2 novos Nae. Seis navios de grande porte para uma marinha como a nossa realmente seria um passo bem grande.
Bem, que tal seria pensar em 4 navios multipropósito capazes de cumprir eficazmente ambas as missões?
Podemos começar a pensar as soluções para o futuro da aviação embarcada por aí.
Eu imagino que colocar uma rampa no navio da figura acima não seria exatamente um problema para os chineses.
Aliás, este exemplo vale para os chinas como para indianos, ingleses, franceses, italianos, alemães e por aí vai.
Quem oferecer a melhor relação custo x benefício...

abs

[Fab-Wan]

Me chamou atenção esse "navio" Não vi rampas, nem catapultas...ai olhei melhor os caças nos pontos...parecem ser STOVL...

[FCarvalho]

Me chamou atenção esse "navio" Não vi rampas, nem catapultas...ai olhei melhor os caças nos pontos...parecem ser STOVL...

A imagem é ilustrativa dos vários conceitos desenvolvidos pelos chineses em termos de LPH. As capacidades e vetores do navio estão de acordo com as diretivas de Pequim em termos de capacidade que a PLAN deve alcançar nos próximos anos.
Não há de público nenhum caça VTOL em desenvolvimento na China hoje. Mas isso é o que nós sabemos.

abs

[FCarvalho]

Marinha do Brasil avalia projeto de porta-aviões indiano
17 de outubro de 2019

https://www.naval.com.br/blog/2019/10/1 ... dlavgg5wWo

[FCarvalho]

Dos projetos que hoje existem, o INS Vycrant creio que é o que nos oferece a melhor relação custo x benefício caso a escolha da marinha seja por um novo Nae STOBAR como foi vinculado na mídia especializada.

Conversando direito, quem sabe um negócio do tipo toma lá dá cá poderia inclusive financiar o Gripen M que a SAAB propagandeia, e a MB ainda parece acreditar nele, já que os indianos estão em meio a um processo de escolha para um novo caça naval, além de mais de uma centena para a força aérea. E o Gripen E/M está sendo oferecido pelos suecos em ambos.

Se levarmos em conta que aqui e na Suécia estão em negociações pelo menos um segundo lote do cito caça, pode-se ter uma boa oportunidade para aproveitar e juntar os interesses de ambos os países.



abs

[Lord Nauta]

Marinha do Brasil avalia projeto de porta-aviões indiano
17 de outubro de 2019

https://www.naval.com.br/blog/2019/10/1 ... dlavgg5wWo

Senhores. A MB vai ficar só na avaliação. Esqueçam NAe! Substituir o Atlântico por um LPH novo, operando ARP e Helis já será nos próximos 20 anos uma grande vitória. No Brasil defesa não foi e nunca será uma prioridade de fato.

[FCarvalho]

Os chinas tem umas cópias bacanas do Mistral francês.
Quem sabe a gente não encontra uma ou mais oportunidades por lá.

Ou podemos esperar a RN encomendar o próximo LPH daqui pro dia de São Nunca...

abs

[FCarvalho]

Sonhando um pouco acordado, mas este projeto não tem dono ainda, e está sendo oferecido a marinha russa.
E pesa "apenas" 44 ton, e é STOBAR, dentro do conceito que hora vem sendo ventilado nos últimos tempos.
Se for construído na Rússia, o primeiro pode sair até mais barato que outros Nae do mesmo tipo. Se um segundo for contruido aqui, os custos podem ser planejados de forma a conseguirmos manter ele no cronograma e dentro dos limites possíveis do orçamento.
Só pensando aqui com os meu botões.
4 desses seria um verdadeiro sonho de consumo. Para nós claro.



https://www.cavok.com.br/fabricante-rus ... s-catamara

abs

[FCarvalho]

Navios-Aeródromo: Uma análise Técnico-Estratégica

https://www.youtube.com/watch?v=2FfDVENnzzE

[FCarvalho]

No que será que os chineses andam pensando agora...

LHA Concept



fonte: https://www.globalsecurity.org/military ... n-pics.htm

[Túlio]

Ianques, chinas, Russos, Indianos, Franceses e Ingleses têm NAes, e por quê? Porque precisam! São uma superpotência e duas aspirantes (China e Índia), além de três grandes potências, todas nucleares, todas com interesses globais e todas com a consequente necessidade de projetar poder bem longe de casa.

Fazemos parte do grupo? Precisamos fazer (por quê?) e estamos dispostos a pagar o preço (e não é SÓ em dinheiro) para isso?

Um NAe, ao contrário de um SSN/SSGN, não é nada discreto ou furtivo, logo, não tem como assestar golpes de surpresa, é uma loooonga viagem com um montão de Escoltas para evitar que o alvo mais valioso do oceano vá dormir com os peixes. Tudo isso para ir sacanear alguém lá do outro lado do planeta. Precisamos disso? Quem está ou imaginamos que vá estar nos prejudicando tanto mais adiante? Até o CFN eu acho superdimensionado, vamos desembarcar aonde tanta gente? E com que finalidade?

O que a aristocrática criançada véia da Corte ainda não entendeu (porque não quer, só pode) é que para nós a palavra-chave é DISSUASÃO, não AGRESSÃO. Nunca fomos para o outro lado do planeta dar porrada por causa de nossos interesses, até a nossa participação na 2GM foi na marra, o GF de então era claramente pró-nazista, POWS!!!

PS.: desconsiderei a Itália e Espanha, que têm uns barquinhos que, com boa vontade, se pode chamar de NAeL, porque lhes falta a capacidade nuclear (nem SSN têm) e razões para quererem atacar alguém tão longe de casa.

[J.Ricardo]

Espanha e Itália vislumbram o Mediterrâneo, acho que é por isso que seus NAEs são menores, já a França e Inglaterra tem um pé no OM e Ásia, por isso NAEs de verdade...

Já o Brasil, não cuida nem do AS quem dirá um NAE nuclear para passear pelo globo...

[Túlio]

Espanha e Itália vislumbram o Mediterrâneo, acho que é por isso que seus NAEs são menores, já a França e Inglaterra tem um pé no OM e Ásia, por isso NAEs de verdade...

Já o Brasil, não cuida nem do AS quem dirá um NAE nuclear para passear pelo globo...

É o que a criançada véia de branco não entende, antes de sermos capazes de sair projetando poder pelo mundo temos que ser capazes de evitar que os outros venham fazer isso EM NÓS!