Ckrauslo escreveu: ↑Qui Ago 20, 2020 7:14 am
Gabriel, desculpa mas o Blackhawk e o S70 são categorizados como Medium utility helicopters.
Quanto ao AW 101/149 nao ser da categoria pesado.
Seriam de um médio para um bem mais pesado.
Já que a diferença de peso vazio entre ele para o Blackhawk é de 6 mil kgs
Pode ser no papel, mas não são na prática. BH e o AW149 transportam 1/3 das tropas e 1/4 da carga externa de um helicóptero médio, como EH101, EC725, Mi-171, Mi-38T e entre outros.
A questão não se trata de peso, mas de capacidade.
Por isso mesmo os helicópteros do porte do EH 101, estão mais para pesados do que para médio, e não os BH que estão mais para leves do que médios, a disparidade de carga entre um leve tipo MH-6 para um BH é muito grande também
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Tem que perguntar ao Exército, mas eu sempre tive preferência ao Merlin devido a possuir rampa traseira, que é um facilitador enorme, inclusive no transporte de carga. Para a Helibrás não chupar dedos ai, um heli leve poderia ser deles, o H160M.
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Ago 20, 2020 7:37 pm
Então, qual é o problema do EC-725?
O problema real é ser um helo muito superior aos "pé de boi" a que as ffaa's estão mau acostumadas desde sempre.
Então, qualquer coisa no Brasil acima do bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato sempre vai ser um problema.
E o pessoal ainda rasgando dinheiro. Reclamam de verbas para as forças armadas... e quando tem rasgam dinheiro investindo mal... Lamentável.
Das 3 forças a que investe melhor, no meu modo de ver, é a FAB., com os programas Gripen, KC390 e recentes aquisições e modernizações. Está subindo a um novo patamar. Agora vai precisar a investir no treinamento (modernização dos T-27) e no substituto para a aviação de transporte leve.
O EB precisa de novos blindados, caminhões, helicópteros, armamento pessoal, uniformes... e fica nessa de aviação de asa fixa. PAra mim isso é rasgar recursos preciosos que deveriam ser investidos em outras prioridades.
Volta e meia a realidade operacional de uma Força não bate com a da outra. Lembro de, certa vez, no Uruguay, o CMT da Guardia Republicana me falar que estavam pedindo helicópteros Bell 206/207 (e topava usados) porque volta e meia precisavam realizar uma ação com emprego deste tipo de meio e a FAU não tinha nada disponível, ou os que havia estavam em suas próprias Missões ou em Mntç (e ninguém os mantinha up-to-date sobre o estado e disponibilidade das aeronaves).
Por exemplo, o EB pode estar precisando usar uma aeronave STOL de pequeno-médio porte para algo relacionado aos PEF, em apoio ao SISFRON ou mesmo a uma Operação das FFEE ou algo assim e o que a FAB tiver ou não serve (grande demais) ou, na mesma ocasião, estar fazendo outra coisa, tipo Missão Humanitária, sei lá. Com uma pequena frota com finalidades bem específicas este problema desaparece ou pelo menos se reduz bastante, a meu ver.
Se O Exército quer aviões , onde será a falha ?
Brigas internas ?
Baixa disponibilidade de aviões da FAB ?
Prioridades da FAB e o EB em segundo plano ?
Falta de culhões por parte do ministério da Defesa ?
Falta de reorganização ?
Falta de verba de ambos os lados ?
Antes de discutir sobre este polemico assunto meu ponto de vista ....
Se realmente o MD tiver culhões ,resolveria este problema a séculos ,ja que as forças deveriam resolver e tratar deste assunto com mais clareza ,o que não aceito é essa falta de visão de ambos os lados em resolver o problema ......
Se o EB quer ter seus próprios aviões, uma coisa é certa, a FAB não tem condições de acolher todas as missões que o exército lhe solicita. Então, o problema é de ambos. Um por não ter os recursos necessários para atender a si e as demais forças, e outro por não ter vislumbrado essa questão no sentido de obter do GF os recursos necessários para dispor à FAB das horas de voo necessárias para atender a Avex.
Fato é que ambas as forças tem suas prioridades e obviamente elas não batem em 100% do tempo. A MB também tem as suas, e que não devem bater todo o tempo com EB e FAB. E como não é racional a FAB ter a exclusividade do voo militar no país, melhor que todas as forças tenham atendidas suas necessidades de voo até onde lhes for conveniente por elas mesmas.
Não creio que a Avex e Aviação Naval irão concorrer algum dia em termos de meios e recursos com a FAB. Se muito, terão meios de porte leve a médio, quando e se muito. O resto a FAB vai continuar carregando piano Brasil afora.
Mas para isso dar certo, é preciso que o MD sente a mão na mesa e diga objetivamente o que deve e será feito neste aspecto. Nada desse negócio de cada força chegar e dizer "só quero se for assim".
Ou faz um planejamento conjunto das capacidades e necessidades de curto, médio e longo prazo - até para a indústria saber no que precisa investir - ou então fica todo mundo como está e não se gasta um único centavo do erário público com passionalidades institucionais.
gogogas escreveu: ↑Ter Set 08, 2020 7:02 am
3 rsrsrsrs
Acredito que cada força terá um ROB diferente ....
Isso já está lá na outra ponta da discussão (até porque a FAB tem o seu e ainda está novo, vai fazer o que, jogar fora?), quem vai sair comprando isso no meio de uma recessão que ameaça virar DEPRESSÃO? Tem mais, mas prefiro falar lá no TH-X.
O EB oficialmente tem a indicação de adquirir 36 helos de ataque. Já a MB o assunto sequer é tocado. Não oficialmente, pelo menos. Embora a necessidade exsta e seja reconhecida.
Já a FAB é um caso fora a parte pois ela não usa os seus Mi-35 como um helo de ataque puro, como as demais forças o fariam. Fato é que a necessidade existe e tem demanda.
Não seria o caso do MD começar a pensar em um ROB comum de forma a dispor a todas as forças de um único vetor, já que isso facilitaria, em tese, as opções de negociação sobre a sua compra?
Eu particularmente entendo que MB e EB seriam os principais usuários - e interessados - por este meio, enquanto a FAB, penso eu, se livraria dos Mi-35 sem maiores problemas se fosse o caso de vendê-los e/ou trocá-los por novos BH.
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 07, 2020 10:50 pm
Uma curiosidade que me ocorreu e peço a opinião do colegas.
De 0 a 10 qual a viabilidade concreta de o MD conseguir encetar um projeto comum para o helo de ataque a todas as três forças?
abs.
No meu entendimento, não faz sentido helicópteros de ataque nas três forças.
Por mim, a FAB só teria helicópteros para operações de resgate.Helicópteros de transporte e ataque seriam no EB (sem entrara nas necessidades próprias da Marinha)
Para ir mais a fundo, acho que não precisamos de helicópteros genuinamente de ataque. O black Hawk armado seria suficiente e polivalente no emprego.
