Super Tucano News

[Túlio]

Se quiserem algo mais tradicional tem isso aqui:



E só aplicar as tecnologias mais novas e temos um avião coerente e que atenda as necessidades da FAB e de quem mais quiser.

abs

Onde é que a gente coloca as pilhas nisso aí???

Eu num falei???

[FCarvalho]

Projeto da Akaer. Não é essa empresa que irá fabricar partes do Gripen E e mesmo projetou algimas muito antes da FAB decidir o FX-2?

Agora só a Embraer que é a fodona das estreas tupiniquins que pode projetar e fabricar avião no Brasil?

abs

[Cassio]

Conheço muito bem a Akaer. Foi fundada em 1992 e é uma empresa que fornece serviços de engenharia em diversos setores, especialmente aviação.

Tem participação em projetos como o do A380, A400M, Helicópteros da Helibras e do Gripen (fez projeto de partes da estrutura).

Não desenvolveu ainda o projeto de uma aeronave completa (não que um dia não esteja apta a fazer).

Não é uma empresa de manufatura. Vende serviços de engenharia.

O conceito proposto por ela é apenas uma proposta, um conceito. Mais ou menos como foi é o ATL-100.
A hora que a FAB demonstrar algum interesse num substituto do A-29, a Embraer estará de portas abertas, com toda a sua provada competência, para discutir os requisitos e projetar a aeronave que a FAB precisa. E pode até contratar serviços de engenharia da Akaer, como já fez.

[FCarvalho]

Do ponto de vista da Embraer tu estás absolutamente correto. Não há o que negar.
Mas do ponto de vista das políticas de Estado para a Fefesa esta sentença não é absoluta e cabe questionamentos.
Eu vejo essas questões sobre o prisma da END/PND.
Neste enfoque, pensar a indústria de aviação no Brasil para além da Embraer é condição sine qua non.
E não vejo porque não pensarmos assim.
É sempre bom lembrar qie a Embraer é uma empresa privada. E os interesses privados não casam com os do Estado.
Precaução e canja de galinha nunca são demais.

abs

[Cassio]

O que você propõe é uma segunda indústria aeronáutica no país. Muito bacana. Mas não vejo isso como viável, não agora.
Temos forças armadas que não geram demanda suficiente para uma única empresa, imagina para duas.
Ainda mais agora neste cenário de crise, onde a empresa vai precisar de toda a demanda.
Além disso, já existe toda uma infraestrutura instalada e que é mais barato ocupar do que criar outra.
E vai se fazer o que? Firmar uma nova estatal?

[FCarvalho]

Não existem planos perfeitos. E no curto prazo a Embraer tem vários projetos que devem comecar também no curto prazo somente na área militar visando a substituição de vetores da FAB.
A demanda existe como de fato sempre existiu sem que nós- sociedade e governo- tivéssemos a hombridade de atendê-las na íntegra. Isso é histórico e comprovado.
Penso que o país não pode e não deve permanecer refém de uma unica indústria. E se tivermos a chance de ter mais de uma ela deve ser aproveitada com o máximo de cuidados e parcimônia a fim de não criar concorrência predatória. E falo da indústria aeronáutica como um todo. Esse 2um caminho, se escolhido, que só gerará frutos quando a Embraer for uma empresa centenária.
O papel do Estado neste exercício teórico é fundamental como o foi na criação da Embraer.
Pensar no longo prazo é um tarefa pública de gestão.
E se não soubermos ou quisermos fazer isso direito, com certeza alguém o fará. Se temos muito a ganhar igualmente temos a perder, seja agindo ou nos omitindo.

abs

[Cassio]

Não sou contra uma segunda indústria... Mas que se definam fronteiras de mercado. Por exemplo, deveríamos ter uma indústria de aeronaves leves, para nossos aeroclubes, que fizesse um treinador primário, e aeronaves como os antigos da linha Piper.

[FCarvalho]

Exatamente. A diversidade de mercados existentes no Brasil nos oferecem inúmeras oportunidades, que não por acaso já foram perdidas mais de uma vez.
Como não há planejamento estratégico do setor indústria civil e muito menos incentivo à P&D nacional vemos a situação de hoje.
As áreas das quais a Embraer abriu mão um dia deveriam ter sido cobertas por outras iniciativas ainda que a princípio do Estado.
Mas nem o poder público fez o seu dever de casa como a iniciativa privada omitiu-se ou não quis correr o risco do investimento em um país tão cheio de altos e baixos como o nosso.
Temos espaço aqui para ocupar diversos nichos dp setor aéreo civil, e mrsmo militar. Mas é preciso todos sentarem e falar a mesma lingua.
A Embraer não pode, e penso, nem deve fazer tudo.
Quanto mais conseguirmos diversificar nosso parque fabril e tecnológico melhor pra nós.
Exemplos de países onde isso deu certo não faltam.
O que falta somos nós desenvolvermos um modelo adequado às nossas necessidades e realidade.
Existem muitas boas ideias e iniciativas por ai. Se tivermos um pouco de paciência e planejamento é possível extrair o melhor e tornar sonhos em realidade, como um dia foi a Embraer.

abs

[J.Ricardo]

Acho que a Embraer deveria ter mantido a PJ da Neiva e sob seu guarda-chuva, mantido o Tucano por exemplo, seria com certeza um concorrente forte do Pc-21...

[Cassio]

Acho que deveria ter mantido o Tucano, devia ter mantido o Brasília, deveria ter feito um turboélice maior, deveria estar fazendo helicópteros, vants,...

Gostaria de saber com que recursos? Com quais engenheiros? Etc...

Uma empresa tem recursos finitos, e precisa empregá-los nos projetos que darão maior retorno. E a Embraer fez isso muito bem até agora. Não acertou sempre, mas acertou na maioria das vezes.

[J.Ricardo]

Não precisa tomar as dores amigo, estamos aqui conjecturando, se não for possível fazer isso aqui no forum, esse espaço perde a razão de ser.

[FCarvalho]

Acho que deveria ter mantido o Tucano, devia ter mantido o Brasília, deveria ter feito um turboélice maior, deveria estar fazendo helicópteros, vants,...
Gostaria de saber com que recursos? Com quais engenheiros? Etc...
Uma empresa tem recursos finitos, e precisa empregá-los nos projetos que darão maior retorno. E a Embraer fez isso muito bem até agora. Não acertou sempre, mas acertou na maioria das vezes.

Eis o problema da dependência de uma única indústria no setor aeronáutico. Ela nunca irá atender a todas as muitas demandas do país.
Temos mercado para aviação leve e regional, pelo menos.
Mesmo na área militar temos espaço para mais de uma indústria. As novas tecnologias estão ampliando rapidamente as possibilidades de desenvolvimento de vetores que hoje sequer são vislumbrados.
Se as oportunidades aparecerem, temos de saber aproveitar e não ficar parados a espera de um milagre.

abs

[Cassio]

Só acho que não existe esta demanda toda que você vê.
Qual demanda da FAB, por exemplo, deixou de ser atendida nas últimas duas décadas e que fosse suficiente em número para viabilizar outra indústria???

[gogogas]

Sou a favor de outras empresas entrarem para disputas e produtos que possam atender as forças armadas,mas também temos que lembrar , que qualquer instituição militar no país , só vai atrás de empresas consolidadas no mercado, temos a Desaer, Novaer , Akaer e por aí vai ,mas qual empresa a FAB e as demais vão solicitar ou comprar um projeto ?! ( Embraer ) , o grande problema hoje do nosso país , é que existe muitas empresas ,mas poucas tem os recursos necessários e com o menor risco para concretizar um projeto ou uma venda ......

[FCarvalho]

Só acho que não existe esta demanda toda que você vê.
Qual demanda da FAB, por exemplo, deixou de ser atendida nas últimas duas décadas e que fosse suficiente em número para viabilizar outra indústria???

De cabeça eu lembro do TX-c que tem demanda para substituição dos T-25 Universal. Ele também poderia ter gerado um substituto para os Tucano na AFA.
Estamos falando de uma substituição que já deveria ter acontecido há 20 anos, mas frente a outras prioridades e a eterna escassez de recursos vem sendo protelada até hojem
O proprio ATL-100 que apareceu de 2015 pra cá e ninguém deu bola.
Enfim, seria papel do Estado oferecer as condições para que esses projetos tivessem alguma chance de lograr êxito.
Mas fato é que o lobby Embraer/F AB jamais admitiu outra indústria aeronáutica no país. E no que depender dessas duas, jamais vai haver.

abs