Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
O compartimento de carga do KC foi dimensionado segundo requisitos do EB.
Aumentar o comprimento é viável. Já sua altura não. Seria um novo desenvolvimento, um novo avião.
Aumentar o comprimento é viável. Já sua altura não. Seria um novo desenvolvimento, um novo avião.
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Re: Sobre o KC-390
Esse dimensionamento foi feito há 10 anos trás quando se tinha apenas o Guarani 6x6 básico de transporte. Naquela época não havia ainda Remax, Torc30 ou UT30, que chegaram depois que o avião já estava com o desing fechado.
Assim, seria o caso então de comprar um outro avião mais adequado que possa efetivamente transportar uma VBR-SR e/ou VBCI-SR 8x8, ou mesmos os 6x6 equipados com aquelas torres, que o EB venha a adquirir a fim de poder cumprir o estabelecido em termos de capacidade na END? Se sim, fica difícil pensar em algo do tipo se não houver uma definição clara por parte do EB em termos de características das versões 8x8.
Só consigo pensar hoje no C-2 nipônico e no Y-20 chinês. Os russos ainda vão demorar a substituir os il-76 e os americanos não tem nada que queiram nos ceder. O A400M apesar de maior, creio que não consegue levar também por causa da altura.
Eu procurei na internet qual seria a altura do Guarani com as duas torres oferecidas pela Ares e com a Remax mas não encontrei.
Uma opção seria colocar os veículos desmontados, mas aí o trabalho e o tempo que demandaria fazer tudo isso não justifica a questão da disponibilidade e mobilidade aferidas por aquele documento.
Agora, se for para comprar avião novo apenas para o EB poder transportar veículos 8x8 e 6x6 com torres remotas, o que a FAB pensaria disso, já que no final das contas é ela que vai ter de se virar para operar os mesmos? Será que ela aceitaria operar apenas um punhado de aviões - talvez entre 6 a 8 unidades apenas - cuja logística pode se tornar algo bastante complicado, e caro? Ou é mais fácil mandar o EB e os bldos as favas?
abs
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Re: Sobre o KC-390
Ou seja... O EB que mande os blindados desmontados. Não vamos comprar cargueiros maiores por muitos anos ainda.
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Re: Sobre o KC-390
É uma questão de ponto de vista: do meu só dei risada ao ver sendo requerido com urgência um Cargo que não existe na FAB para transportar um blindado que existe menos ainda no EB...
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Re: Sobre o KC-390
Alfa BR escreveu: ↑Sex Ago 14, 2020 11:39 am Previsão de quantas aeronaves (C-130 como base) são necessárias para deslocar os três níveis de força possíveis de serem empenhados pela Brigada de Infantaria Paraquedista para a execução de um Assalto Aeroterrestre:
Uma FT valor Companhia;
Uma FT valor Batalhão;
E toda a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Ago 14, 2020 2:47 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Sobre o KC-390
Como comparativo com o KC-390: Transporte de Tropa: 80 pax / Lançamento Pqdt: 66
Considerando o lançamento/transporte de uma única vez.
FT Brigada Pqdt - 6.041
Transporte de Tropa: 76
Lançamento Pqdt: 92
FT Btl Pqdt - 1074
Transporte de Tropa: 14
Lançamento Pqdt: 17
FT Cia Pqdt - 335
Transporte de Tropa: 5
Lançamento Pqdt: 5
Como não vamos lançar a brigada inteira em qualquer momento, até porque isso seria impossível de não ser notado por qualquer um, e jamais teríamos recursos para adquirir tal número de aeronaves, presume-se então que a disponibilidade destes vetores na FAB para lançar uma FT Btl Pqdt em 24 horas a qualquer momento deve ser no mínimo de 17 aeronaves.
Como teremos 28 unidades, isto equivale a 60,7% da frota em permanente disponibilidade. Se muito ou pouco eu não sei dizer. Se é suficiente, menos ainda.
abs
Considerando o lançamento/transporte de uma única vez.
FT Brigada Pqdt - 6.041
Transporte de Tropa: 76
Lançamento Pqdt: 92
FT Btl Pqdt - 1074
Transporte de Tropa: 14
Lançamento Pqdt: 17
FT Cia Pqdt - 335
Transporte de Tropa: 5
Lançamento Pqdt: 5
Como não vamos lançar a brigada inteira em qualquer momento, até porque isso seria impossível de não ser notado por qualquer um, e jamais teríamos recursos para adquirir tal número de aeronaves, presume-se então que a disponibilidade destes vetores na FAB para lançar uma FT Btl Pqdt em 24 horas a qualquer momento deve ser no mínimo de 17 aeronaves.
Como teremos 28 unidades, isto equivale a 60,7% da frota em permanente disponibilidade. Se muito ou pouco eu não sei dizer. Se é suficiente, menos ainda.
abs
Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Ago 14, 2020 2:55 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Sobre o KC-390
Sim, do ponto de vista operacional da FAB isto é factível e lógico. Mas, e do ponto de vista institucional do MD e da política/estratégica de defesa nacional? É simples também assim?
abs
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Re: Sobre o KC-390
Eu simplesmente pensei no longo prazo. Em algum momento o EB possuirá tais veículos e eles de fato serão uma questão a ser resolvida como expus acima.
A pergunta que fica é: vamos deixar para resolver na hora que o problema acontecer e "ver como é que dá para ver como é que fica", ou podemos nos antecipar e começar a pensar sobre as possíveis respostas agora a fim de evitar soluções de continuidade?
abs
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Re: Sobre o KC-390
FCarvalho escreveu: ↑Sex Ago 14, 2020 2:53 pm
Eu simplesmente pensei no longo prazo. Em algum momento o EB possuirá tais veículos e eles de fato serão uma questão a ser resolvida como expus acima.
A pergunta que fica é: vamos deixar para resolver na hora que o problema acontecer e "ver como é que dá para ver como é que fica", ou podemos nos antecipar e começar a pensar sobre as possíveis respostas agora a fim de evitar soluções de continuidade?
abs
Para mim é alhos e bugalhos: no dia em que o EB (1) receber blindados novos e não-capazes de serem transportados pelo 390, (2) demonstrar que precisa que sejam aerotransportados e (3) a FAB for encarregada disso, já não estaremos mais falando em "engordar" o Millenium mas em aeronave projetada desde o início para cumprir este tipo de Missão (transporte pesado), e eu já levaria em conta que quem adquire e precisa transportar pelo ar carros blindados sobre rodas que não cabem no 390 (ou seja, maiores, mais pesados e mais caros que o Guarani) provavelmente já está com MBT e IFV de verdade também - o que não é o caso, pelo menos por agora - e aí já seria de se pensar em coisa GRANDE, que nem sei se há em produção no Ocidente (me parece que a linha do C-17 parou faz vários anos e com os novos propulsores disponíveis hoje uma nova versão faria muito mais sentido como bimotor, não quadrimotor como o atual). Mas creio que isso vai depender de como se portarem os chinas e seus cupinchas: se a tese de confrontação crescente no campo Econômico e Tecnológico transcender para o Geopolítico/Geoestratégico e por consequência Militar se confirmar, talvez vejamos mudanças BEM apreciáveis, inclusive por aqui...
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Re: Sobre o KC-390
Nunca tivemos uma força de transporte tão bem equipada e numerosa (considerando os 28 KC390 entregues).
Talvez o único Gap seja uns dois aviões da categoria de um 767.
Acho importante tratar da padronização dos transportes leves. O que parece vai ser endereçado com um novo produto by Embraer.
Quais blindados do EB o C130 transporta? O KC390 transporta um Leopard?
Não seria mais interessante botar um requisito de projeto para uma torre que pudesse ser instalada rapidamente do que gastar os tubos para comprar aeronaves?
Talvez o único Gap seja uns dois aviões da categoria de um 767.
Acho importante tratar da padronização dos transportes leves. O que parece vai ser endereçado com um novo produto by Embraer.
Quais blindados do EB o C130 transporta? O KC390 transporta um Leopard?
Não seria mais interessante botar um requisito de projeto para uma torre que pudesse ser instalada rapidamente do que gastar os tubos para comprar aeronaves?
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Re: Sobre o KC-390
Cassio escreveu: ↑Sex Ago 14, 2020 4:23 pm Nunca tivemos uma força de transporte tão bem equipada e numerosa (considerando os 28 KC390 entregues).
Talvez o único Gap seja uns dois aviões da categoria de um 767.
Acho importante tratar da padronização dos transportes leves. O que parece vai ser endereçado com um novo produto by Embraer.
Quais blindados do EB o C130 transporta? O KC390 transporta um Leopard?
Não seria mais interessante botar um requisito de projeto para uma torre que pudesse ser instalada rapidamente do que gastar os tubos para comprar aeronaves?
EXATO!
Aparentemente a nova "dupla dinâmica" será (K)C-390 e C-295 (este pelo tempo necessário até que a EMBRAER desenvolva - ou não - um concorrente melhor; nos dois casos será igualmente bom para a FAB). Mas ainda assim serão quase o dobro de 390 do que 130, e com maiores e melhores capacidades, e (quase) idem em relação ao Buffalo. O que vier (ou não) depois depende de alterações substanciais na questão Geopolítica e qual papel seremos (ou não) instados a desempenhar nisso. As coisas não acontecem apenas PORQUE SIM mas com razões sólidas.
Uma dúvida pessoal, e já a exprimi antes: o REVO do tipo Hose' n' Drogue faz todo o sentido do mundo para aeronaves com tanques relativamente pequenos de combustível, como F-5, AMX e mesmo Gripen, mas para uma do tamanhão do 390 para mim não faz sentido algum, que achas? Não tenho a menor ideia de quanto tempo um 390 teria que ficar "mamando" num Tanker mas me parece que seria beeeeem longo.....
Aparentemente a nova "dupla dinâmica" será (K)C-390 e C-295 (este pelo tempo necessário até que a EMBRAER desenvolva - ou não - um concorrente melhor; nos dois casos será igualmente bom para a FAB). Mas ainda assim serão quase o dobro de 390 do que 130, e com maiores e melhores capacidades, e (quase) idem em relação ao Buffalo. O que vier (ou não) depois depende de alterações substanciais na questão Geopolítica e qual papel seremos (ou não) instados a desempenhar nisso. As coisas não acontecem apenas PORQUE SIM mas com razões sólidas.
Uma dúvida pessoal, e já a exprimi antes: o REVO do tipo Hose' n' Drogue faz todo o sentido do mundo para aeronaves com tanques relativamente pequenos de combustível, como F-5, AMX e mesmo Gripen, mas para uma do tamanhão do 390 para mim não faz sentido algum, que achas? Não tenho a menor ideia de quanto tempo um 390 teria que ficar "mamando" num Tanker mas me parece que seria beeeeem longo.....
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Re: Sobre o KC-390
Entendo sua percepção Túlio, mas vamos lá.Túlio escreveu: ↑Sex Ago 14, 2020 3:17 pmPara mim é alhos e bugalhos: no dia em que o EB (1) receber blindados novos e não-capazes de serem transportados pelo 390, (2) demonstrar que precisa que sejam aerotransportados e (3) a FAB for encarregada disso, já não estaremos mais falando em "engordar" o Millenium mas em aeronave projetada desde o início para cumprir este tipo de Missão (transporte pesado), e eu já levaria em conta que quem adquire e precisa transportar pelo ar carros blindados sobre rodas que não cabem no 390 (ou seja, maiores, mais pesados e mais caros que o Guarani) provavelmente já está com MBT e IFV de verdade também - o que não é o caso, pelo menos por agora - e aí já seria de se pensar em coisa GRANDE, que nem sei se há em produção no Ocidente (me parece que a linha do C-17 parou faz vários anos e com os novos propulsores disponíveis hoje uma nova versão faria muito mais sentido como bimotor, não quadrimotor como o atual). Mas creio que isso vai depender de como se portarem os chinas e seus cupinchas: se a tese de confrontação crescente no campo Econômico e Tecnológico transcender para o Geopolítico/Geoestratégico e por consequência Militar se confirmar, talvez vejamos mudanças BEM apreciáveis, inclusive por aqui...
O EB (1) ainda não recebeu novos blindados e não-capazes de serem transportados pelo 390 por pura e simples falta de recursos financeiros. O projeto da VBR-SR 8X8 foi definido pelo menos há dois anos. Dele pode derivar os modelos que citei e quiçá toda uma família. E isto, penso, é apenas questão de tempo acontecer. Quanto tempo? Nem o EB sabe. O Guarani foi esticado pelo EPEx até 2041 enquanto projeto. (2) A questão de comprovar a necessidade de aerotransporte tem a ver sobretudo com a END e seus ditames, cabendo as forças determinar os meios e a forma como essa demanda será atendida a partir dos quadros geopolíticos e estratégicos que embasarão nossa política de defesa nas próximas décadas. Houve uma mudança na atual promovida pelo governo de plantão, que é algo que ainda não tinha acontecido desde a edição de 2008. (3) A FAB faz parte do processo decisório e de planejamento da END, ou seja, qualquer aeronave que for demandada em vista da questão mobilidade e flexibilidade vai ter o dedo dela, e claro, a participação das demais forças naquilo que cada uma julgar necessário a si. Neste sentido, até o presente momento não tenis como saber qual será a estrutura do EB em termos mecanizados e blindados, tendo em vista que, pelo menos até o final desta década, o EB irá se virar com os atuais veículos blindados, mas é muito provável que a questão dos Guarani 8x8 seja resolvida antes disso, seja por compra direta, produção sob licença ou desenvolvimento próprio. Aí, falar em uma aeronave projetada para as forças mecanizadas no EB será uma questão fulcral, o que penso, sendo um avião totalmente novo, provavelmente será uma solução pronta importada em quantidade suficiente para dar conta do que as forças julgam ser o mínimo necessário para dar conta do que reza a END e demais docs da Defesa.
Quanto a modelos de aviões, o C-17 deixou de ser fabricado há 5 anos, e deve ser substituído em mais 10/15 anos. Sobram no mercado o Kawasaki C-2 e o Xian Y-20, ambos em produção. O Il-76 não considero pois será substituído até o final desta década por um novo projeto da Ilyushin para a força aérea russa. Antonov não dá para considerar e a Airbus não tem planos para um avião assim. Pelo menos que se saiba.
Me parece que a relação ocidente x oriente é algo que temos de levar em conta mas, pelo grau de posição que alcançamos nas relações políticas e estratégicas no mundo, além da econômica e militar, sou de opinião que isto deve sim servir como abalizador das próximas edições da END/PND ajudando a indicar caminhos e capacidades, mas jamais defini-las. Neste aspecto, se chineses e americanos resolverem uma hora dessa se pegarem, bem, problema deles a primeira vista; e isto me lembra outra coisa: o quão realmente almejamos de fato projetar força no nosso entorno estratégico a fim de defender efetivamente nossos interesses. Isto quem define é a END/PND, e cabe as forças militares traduzirem isso em números e cifras de recursos humanos e materiais.
Eu tenho cá para mim que temos de parar de servir de pau de escora para a briga alheia e tomar conta de vez do que julgamos ser nosso quintal. Mas para isso, insistir no "bom, nem tão bonito assim, e essencialmente barato" da nossa tradicional forma de tratar a defesa vai ter que mudar, junto com a nossa concepção de projeção de poder. E projetar poder não significa sair daqui para descer o cacete na vizinhança e no entorno. Pode até ser, quando for necessário, mas antes de tudo significa dominar a nosso favor as múltiplas relações existentes deste e do outro lado do lago. Mas isso já é uma conversa para adultos e não para quem ainda não sabe o que quer ser quando crescer.
abs
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Re: Sobre o KC-390
Olá Cássio.
O processo de modernização das forças mecanizadas do EB começou efetivamente há menos de dez anos, e o projeto não tem vinte. Neste sentido, falar em mobilidade estratégica ainda é um assunto relativamente novo dentro do aspecto doutrinal tanto da FAB quanto do EB. Ainda tem muita água para rolar. O KC-390 foi uma resposta mais que oportuna no momento em que se desenvolvia esta trama.
A aviação de transporte pela primeira vez está sendo planejada, até onde consigo perceber, pelas três forças com o advento do KC-390, e agora, presumivelmente, com o advento do novo cargo leve da Embraer por meio do MD. Isto deve se expandir para o treinamento, a patrulha e ISR. Ao menos assim espero, se o MD fizer o seu dever de casa.
Assim, a meu ver, cobrir a lacuna que falta, a aviação estratégica, é um componente indispensável a fim de completar todo o ciclo da aviação de transporte e todas as suas vertentes e condicionantes. E novamente, o trabalho tripartite via MD é essencial para isso. Não porque eu quero um KC-390 espichado ou um C-767/KC-330, mas porque a sua existência na FAB foi determinada e avaliada como fruto de estudos de alto escalão que explicam e justificam esta escolha. De que forma vamos fazer isso, ou se vamos fazer isso, é uma decisão de Estado, como indica a END. São escolhas que nos cabem fazer a partir de aspectos que sobrepõe-se a vontade e intencionalidade de cada força.
abs
O processo de modernização das forças mecanizadas do EB começou efetivamente há menos de dez anos, e o projeto não tem vinte. Neste sentido, falar em mobilidade estratégica ainda é um assunto relativamente novo dentro do aspecto doutrinal tanto da FAB quanto do EB. Ainda tem muita água para rolar. O KC-390 foi uma resposta mais que oportuna no momento em que se desenvolvia esta trama.
A aviação de transporte pela primeira vez está sendo planejada, até onde consigo perceber, pelas três forças com o advento do KC-390, e agora, presumivelmente, com o advento do novo cargo leve da Embraer por meio do MD. Isto deve se expandir para o treinamento, a patrulha e ISR. Ao menos assim espero, se o MD fizer o seu dever de casa.
Assim, a meu ver, cobrir a lacuna que falta, a aviação estratégica, é um componente indispensável a fim de completar todo o ciclo da aviação de transporte e todas as suas vertentes e condicionantes. E novamente, o trabalho tripartite via MD é essencial para isso. Não porque eu quero um KC-390 espichado ou um C-767/KC-330, mas porque a sua existência na FAB foi determinada e avaliada como fruto de estudos de alto escalão que explicam e justificam esta escolha. De que forma vamos fazer isso, ou se vamos fazer isso, é uma decisão de Estado, como indica a END. São escolhas que nos cabem fazer a partir de aspectos que sobrepõe-se a vontade e intencionalidade de cada força.
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Re: Sobre o KC-390
Me veio uma curiosidade. Se 17 KC-390 (66 pax) é o mínimo que precisa para podermos lançar uma FT nível batalhão da brigada paraquedista a qualquer momento em 24 horas, isto significa que teríamos de dispor de 14 KC-390 (80 pax) no mínimo para atender uma FT batalhão nucleada na 12a Bgda Inf Amv? Ou não?Como teremos 28 unidades, isto equivale a 60,7% da frota em permanente disponibilidade. Se muito ou pouco eu não sei dizer. Se é suficiente, menos ainda.
Se sim, é o caso de se dispor permanentemente de 31 aviões para deter a capacidade de enviar 2 FT nível batalhão para qualquer área do Brasil nas mesmas 24 horas? Ou primeiro vamos de pqdt e depois a gente pensa o que fazer nas demais OM?
Supondo que estes 17 aviões tem que ficar obrigatoriamente disponíveis em Anápolis, caso um dia a Bgda Pqdt vá para Goias, sobram 11 aviões. Destes 11, uma parte deles teria que ficar necessariamente também em Anápolis a fim de prover a disponibilidade prevista de 17 unidades para poder lançar a tal FT. Ou seja, em tese, o 1o/1o GT no Rio de Janeiro ficaria, talvez, com menos de 6 aviões.
É isso mesmo ou tem outra resposta?
abs
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Re: Sobre o KC-390
Eu acho que o KC390 tem o tamanho certo para aquilo que foi proposto,e qualquer necessidade acima disso é esporádica o suficiente para dependermos de aeronaves alugadas.
Mas acho que a FAB poderia encomendar pelo menos mais 8 unidades do KC-390 para fechar 36 aeronaves, dividas em duas bases.
Mas acho que a FAB poderia encomendar pelo menos mais 8 unidades do KC-390 para fechar 36 aeronaves, dividas em duas bases.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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