Brigada de Infantaria Paraquedista
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Apoio de Fogo e Armas de Emprego Coletivo dos Batalhões de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro de acordo com o manual da Companhia de Comando e Apoio - C 7-15 de 2002.
No nível subunidade (apoiam as Companhias de Fuzileiros Paraquedistas):
Uma Seção Anticarro com três peças do canhão sem-recuo 84mm Carl Gustav no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de nove peças por batalhão.
Uma Seção de Morteiro Leve com duas peças de morteiros leves 60mm no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de seis peças por batalhão.
No nível unidade (apoiam o Batalhão como um todo):
Um Pelotão Anticarro com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de míssil anticarro de médio alcance na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
Um Grupo de Autodefesa Antiaérea, com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de mísseis antiaéreos portáteis disparados do ombro no Pelotão de Comando do Batalhão.
Um Pelotão de Morteiros Médios com quatro peças de morteiro médio 81mm na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
No nível subunidade (apoiam as Companhias de Fuzileiros Paraquedistas):
Uma Seção Anticarro com três peças do canhão sem-recuo 84mm Carl Gustav no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de nove peças por batalhão.
Uma Seção de Morteiro Leve com duas peças de morteiros leves 60mm no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de seis peças por batalhão.
No nível unidade (apoiam o Batalhão como um todo):
Um Pelotão Anticarro com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de míssil anticarro de médio alcance na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
Um Grupo de Autodefesa Antiaérea, com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de mísseis antiaéreos portáteis disparados do ombro no Pelotão de Comando do Batalhão.
Um Pelotão de Morteiros Médios com quatro peças de morteiro médio 81mm na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
- FCarvalho
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Penso o seguinte.
Apenas 4 lançadores mísseis AT. Pouco para as características dos embates atuais. Eu disporia no mínimo 6 peças, a fim de dispor de pelo 1 seç (embora 2 seç fosse mais adequado a meu ver) para cada companhia de infantaria.
Lançadores Manpad, igualmente poucos. Sou de opinião que deveria haver um grupo por companhia de infantaria. E passaria grupo do pel de cmdo para a cia cmdo ap do batalhão. Entendo que o pessoal do EB já deve estar a par do que o poder aéreo hoje significa nas guerras modernas, e sua decorrente ameaça as tropas no terreno.
Na seç de morteiros médios da cia cmdo ap eu colocaria 6 peças de 120 mm e levaria as de 81 mm para as seç morteiro média (3 peças por seç) dos Pel ap das cia de infantaria. Os morteiros 60 mm podem ser empregados no gc cmdo ap dos pel inf.
Quanto as seções AT, eu disporia cada seção com 2 CG e 2 mísseis AT, mantendo o número atual de seções.
Nos pel inf penso que além das ALAC/AT-4 ainda é possível disponibilizar um tipo de míssil AT para o grupo de cmdo e ap de caça pelotão. Modelos no mercado não faltam.
Há sim, notei que as indefectíveis .50 não aparecem neste organograma. Onde elas se encaixariam hoje neste documento?
abs
Apenas 4 lançadores mísseis AT. Pouco para as características dos embates atuais. Eu disporia no mínimo 6 peças, a fim de dispor de pelo 1 seç (embora 2 seç fosse mais adequado a meu ver) para cada companhia de infantaria.
Lançadores Manpad, igualmente poucos. Sou de opinião que deveria haver um grupo por companhia de infantaria. E passaria grupo do pel de cmdo para a cia cmdo ap do batalhão. Entendo que o pessoal do EB já deve estar a par do que o poder aéreo hoje significa nas guerras modernas, e sua decorrente ameaça as tropas no terreno.
Na seç de morteiros médios da cia cmdo ap eu colocaria 6 peças de 120 mm e levaria as de 81 mm para as seç morteiro média (3 peças por seç) dos Pel ap das cia de infantaria. Os morteiros 60 mm podem ser empregados no gc cmdo ap dos pel inf.
Quanto as seções AT, eu disporia cada seção com 2 CG e 2 mísseis AT, mantendo o número atual de seções.
Nos pel inf penso que além das ALAC/AT-4 ainda é possível disponibilizar um tipo de míssil AT para o grupo de cmdo e ap de caça pelotão. Modelos no mercado não faltam.
Há sim, notei que as indefectíveis .50 não aparecem neste organograma. Onde elas se encaixariam hoje neste documento?
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
A Brigada de Infantaria Pára-quedista realizou a Operação Arroio V/VI, de 03 a 08 de agosto de 2020, dando continuidade ao adestramento da Companhia Culminating.
Participaram da operação 393 militares integrantes da Bda Inf Pqdt e do CA Leste. A atividade foi realizada no Campo de Instrução General Moacir Araujo Lopes (CIGMAL), da ESA.
O exercício buscou simular o emprego da FT 25 BI Pqdt na Conquista e Manuteção de uma Cabeça de Ponte Aérea, oportunidade em que a SU Culminating foi submetida a diversos problemas militares simulados, envolvendo todas as funções de combate. Coroando a atividade, a tropa realizou um Investimento na Localidade de São Bento Abade - MG, cumprindo mais um objetivo de adestramento.
O Exercício contou com a presença do Gen Div Marcos de Sá Affonso da Costa, Chefe do Preparo da Força Terrestre, acompanhado por comitiva do COTER e pelo Gen Bda Helder de Freitas Braga, Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista.
Dando continuidade à Operação Arroio 6, foi conquistada a cidade de São Bento Abade por meio de intenso combate urbano entre a companhia Culminating e a Força Oponente.
Participaram da operação 393 militares integrantes da Bda Inf Pqdt e do CA Leste. A atividade foi realizada no Campo de Instrução General Moacir Araujo Lopes (CIGMAL), da ESA.
O exercício buscou simular o emprego da FT 25 BI Pqdt na Conquista e Manuteção de uma Cabeça de Ponte Aérea, oportunidade em que a SU Culminating foi submetida a diversos problemas militares simulados, envolvendo todas as funções de combate. Coroando a atividade, a tropa realizou um Investimento na Localidade de São Bento Abade - MG, cumprindo mais um objetivo de adestramento.
O Exercício contou com a presença do Gen Div Marcos de Sá Affonso da Costa, Chefe do Preparo da Força Terrestre, acompanhado por comitiva do COTER e pelo Gen Bda Helder de Freitas Braga, Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista.
Dando continuidade à Operação Arroio 6, foi conquistada a cidade de São Bento Abade por meio de intenso combate urbano entre a companhia Culminating e a Força Oponente.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
O que eu acho interessante nestes treinamentos é que a força oponente nunca ganha. Eu pelo menos nunca soube de uma vitória deles. Tudo sempre termina bem. Ou pelo menos é isso que a propaganda oficial diz.
Perder também faz parte do jogo, e saber lidar com derrotas é tão importante quanto saber ganhar. Seria uma boa hora para fazer isso também.
abs
Perder também faz parte do jogo, e saber lidar com derrotas é tão importante quanto saber ganhar. Seria uma boa hora para fazer isso também.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Creio que geralmente a força avaliada tenha superioridade de força. Provavelmente colocam uma Cia Fuz da força avaliada contra um Pel Fuz da ForOp, respeitando a máxima de que o atacante tenha que ter o triplo da força do defensor.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 6:27 pm O que eu acho interessante nestes treinamentos é que a força oponente nunca ganha. Eu pelo menos nunca soube de uma vitória deles. Tudo sempre termina bem. Ou pelo menos é isso que a propaganda oficial diz.
Perder também faz parte do jogo, e saber lidar com derrotas é tão importante quanto saber ganhar. Seria uma boa hora para fazer isso também.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Pode até ser. Mas essa regra com certeza não é necessariamente um garantia tópica de sucesso, vide inúmeros episódios registrados na história onde tropas especiais, ou mesmo regulares mas muito bem treinadas e equipadas, não só deram um baita trabalho como impuseram derrotas a forças bem maiores a si.
Não que eu esteja criticando o treinamento dos pqdt, mas sair do quadrado do regulamento as vezes pode ser, também, uma coisa boa. E saber lidar com imprevistos e/ou surpresas é um elemento fulcral em um combate. Inclusive o fato de que um eventual tido mais fraco que você pode oferecer resultados diferentes do previsto/esperado.
abs
Não que eu esteja criticando o treinamento dos pqdt, mas sair do quadrado do regulamento as vezes pode ser, também, uma coisa boa. E saber lidar com imprevistos e/ou surpresas é um elemento fulcral em um combate. Inclusive o fato de que um eventual tido mais fraco que você pode oferecer resultados diferentes do previsto/esperado.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Previsão de quantas aeronaves (C-130 como base) são necessárias para deslocar os três níveis de força possíveis de serem empenhados pela Brigada de Infantaria Paraquedista para a execução de um Assalto Aeroterrestre:
Uma FT valor Companhia;
Uma FT valor Batalhão;
E toda a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Uma FT valor Companhia;
Uma FT valor Batalhão;
E toda a Brigada de Infantaria Paraquedista.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Como comparativo com o KC-390: Transporte de Tropa: 80 pax / Lançamento Pqdt: 66
Considerando o lançamento/transporte de uma única vez.
FT Brigada Pqdt - 6.041
Transporte de Tropa: 76
Lançamento Pqdt: 92
FT Btl Pqdt - 1074
Transporte de Tropa: 14
Lançamento Pqdt: 17
FT Cia Pqdt - 335
Transporte de Tropa: 5
Lançamento Pqdt: 5
Como não vamos lançar a brigada inteira em qualquer momento, até porque isso seria impossível de não ser notado por qualquer um, e jamais teríamos recursos para adquirir tal número de aeronaves, presume-se então que a disponibilidade destes vetores na FAB para lançar uma FT Btl Pqdt em 24 horas a qualquer momento deve ser no mínimo de 17 aeronaves.
Como teremos 28 unidades, isto equivale a 60,7% da frota em permanente disponibilidade. Se muito ou pouco eu não sei dizer. Se é suficiente, menos ainda.
abs
Considerando o lançamento/transporte de uma única vez.
FT Brigada Pqdt - 6.041
Transporte de Tropa: 76
Lançamento Pqdt: 92
FT Btl Pqdt - 1074
Transporte de Tropa: 14
Lançamento Pqdt: 17
FT Cia Pqdt - 335
Transporte de Tropa: 5
Lançamento Pqdt: 5
Como não vamos lançar a brigada inteira em qualquer momento, até porque isso seria impossível de não ser notado por qualquer um, e jamais teríamos recursos para adquirir tal número de aeronaves, presume-se então que a disponibilidade destes vetores na FAB para lançar uma FT Btl Pqdt em 24 horas a qualquer momento deve ser no mínimo de 17 aeronaves.
Como teremos 28 unidades, isto equivale a 60,7% da frota em permanente disponibilidade. Se muito ou pouco eu não sei dizer. Se é suficiente, menos ainda.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Da mesma empresa em que sugeri o Themis para tropas leves aeromóveis (ou não), o Type-X pode ser a solução de choque e apoio de fogo para tropas Paraquedistas, podendo ser aerolançado, armado com canhão XM913 (50 mm), mísseis anticarro e blindagem nível 4, pesando 15 toneladas pronto pra combate:
https://www.edrmagazine.eu/type-x-an-un ... m-robotics
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- Henrique Brito
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
O meu capitão comandante de companhia, Emilio Hernandez Cabezon Neto, que hoje já deve ser coronel, nos contava que no final de década de 1990, houve um grande exercício deste entre a Brigada Paraquedista simulando uma força invasora X a infantaria de selva simulando a estratégia de resistência. E a Brigada Paraquedista venceu, na Amazônia, a infantaria de selva. Até cantávamos durante o TFM uma canção lembrando este feito, dizendo que as águias comeram churrasquinho de gato.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 08, 2020 6:27 pm O que eu acho interessante nestes treinamentos é que a força oponente nunca ganha. Eu pelo menos nunca soube de uma vitória deles. Tudo sempre termina bem. Ou pelo menos é isso que a propaganda oficial diz.
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Com todo o respeito a forop do C A Leste, ela está longe de ser adversária pros paraquedistas. E já li uma reportagem dizendo que ela é uma das mais bem treinadas tropas do EB porque está constantemente simulando combates pra avaliar as OMs do EB, seu adestramento é sempre na prática da simulação de combate. E durante o tempo que eu servi, nunca vi a infantaria forop vencer a tropa paraquedista e nem conheço pqds mais antigos que tenham perdido pra forop nestes exercícios.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Eu me lembro que durante um exercício deste de simulação de combate entre os paraquedistas e a forop no interior em Itaguaí-RJ em 2004, uns pqds filmaram uma porrada de forops, muitos mesmo que já tinham "morrido" e ficaram reunidos aguardando o exercício acabar, e os pqds ficaram zoando da cara deles.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Antigamente o Esquadrão de Cavalaria Paraquedista opera com o blindado Jararaca da Engesa mas depois que eles foram aposentados, não foram substituídos por outro. Agora lançam motocicletas, as viaturas Defender e o Chivunk e o míssil MSS 1.2. Até onde sei é isso.gabriel219 escreveu: ↑Sex Ago 21, 2020 8:23 pm Da mesma empresa em que sugeri o Themis para tropas leves aeromóveis (ou não), o Type-X pode ser a solução de choque e apoio de fogo para tropas Paraquedistas, podendo ser aerolançado, armado com canhão XM913 (50 mm), mísseis anticarro e blindagem nível 4, pesando 15 toneladas pronto pra combate:
https://www.edrmagazine.eu/type-x-an-un ... m-robotics
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Henrique tem certeza que há mss 1.2 operacional na brigada pára-quedista? Seria uma novidade
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Essas viaturas seriam a solução, já que podem ser aerolançadas por um C-130, por tanto também por um KC-390, podendo ir junto com os Paraquedistas. São controlados a partir de outra viatura blindada, no caso do exemplo o Boxer, porém pode ser muito bem um Guarani:
Pode ser utilizado em várias configurações, mas versão AAe, VBCI (50 mm + Msl AC/AE) e VBC Apoio Direto/Indireto (Mrt NEMO 120 mm) seriam ideais e daria o poder de fogo pra Bda Pqdt Brasileira bem próximo da VDV - com as devidas proporções ajustadas, claro - sem que comprometa ou haja necessidade de se obter aeronaves pesadas de transporte estratégico, já que 15 toneladas dá e sobra pro KC-390.
Pode até lançar um Type X com outros Pqdt's ou material de apoio, até alguns Themis para operar em conjunto com Plt Fz Pqdt.
Pode ser utilizado em várias configurações, mas versão AAe, VBCI (50 mm + Msl AC/AE) e VBC Apoio Direto/Indireto (Mrt NEMO 120 mm) seriam ideais e daria o poder de fogo pra Bda Pqdt Brasileira bem próximo da VDV - com as devidas proporções ajustadas, claro - sem que comprometa ou haja necessidade de se obter aeronaves pesadas de transporte estratégico, já que 15 toneladas dá e sobra pro KC-390.
Pode até lançar um Type X com outros Pqdt's ou material de apoio, até alguns Themis para operar em conjunto com Plt Fz Pqdt.