Túlio escreveu: ↑Qui Jun 18, 2020 9:51 pm
FCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 18, 2020 9:17 pm
Creio que se houver um mínimo de juízo na cabeça desse pessoal, o CTEx e o DCTA devem estar trocando figurinhas sobre esse MICLA da FAB. O contrário seria atestado de burrice ou arrogância. Ou os dois juntos.
Me parece que como o Gripen E terá capacidade para até 5 ou 6 ton de armamento, e os pods internos e das assas levam o RBS-15, na faixa dos 800 kgs. não será maior problema fazer as adaptações necessárias para que ele possa ser operado como o míssil sueco. Claro, isso se ele não engordar ao invés de emagrecer para ser levado por um caça pequeno como o Gripen.
abs
Que eu saiba o Gripen tem pelo menos dois pilones nas asas (um em cada) capazes de transportar mais de uma tonelada, além da centerline. Como não me parece lógico levar mais de um Msl deste tipo em cada avião, me parece que um na citada centerline, dois tanques extras nas asas e um par de WVR e outro de BVR seria um boa combinação. Um Gripen F com isso tudo poderia atingir qualquer alvo na América do Sul, o que é - e de longe - muito mais do que algum dia tivemos.
Ou, caso o MCT tenha mesmo alcance comparável a outros de sua categoria de peso, então poderiam ir dois nas asas, além de um par de pods AREXIS e os AAMs para autodefesa.
Já vi fotos do Gripen E com 4 RBS-15 sob as asas. Se propaganda ou não, é bom confirmar.
No caso dos três pilones na fuselagem, é admissível que todos tenham pelo menos 1 mil kgs de capacidade de carga. Não foi confirmado ainda, mas parece ser provável que todos sejam capazes de receber tanques subalares. Neste caso, o peso ultrapassa facilmente os mil kgs citos.
Como padrão, se o míssil tiver pelo menos 300 Kms de alcance nominal, dois deles já bastam, ou até quatro, em caso de necessidade. O resto é como dizes, pode ser aproveitado com tanques combustível, BVR's e outros sistemas que sejam pertinentes a cada missão.
Com este alcance do míssil, saindo de bases próximas as fronteiras, não precisa ir muito longe para atingir a maioria das capitais da vizinhança. E se o cito MICLA for bem mais longe que isso, e considerando que alguns vizinhos sequer força aérea tem para defender-se, fica à vontade para se escolher o que melhor convir.
Me parece que um míssil como este só pode ser usado como arma estratégica em nosso TO, não tática. Ele, quando e se for levado à operacionalidade, será uma reviravolta no poder aéreo sul americano.
Vai levar muito tempo para alguém na vizinhança conseguir algo similar. Ao menos que comprem de nós...
Só espero que uma família seja gerada a partir dele, e que também tenha melhor sorte que o defenestrado MAR-1.
abs