FAB apoia Embraer no desenvolvimento conceitual de nova aeronave
Força Aérea participará de desenvolvimento conceitual de novo vetor de transporte leve
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/ ... 20aeronave
Características do projeto a ser desenvolvido pela Embraer
Voltado para servir localidades remotas com pistas curtas, estreitas e não pavimentadas, o novo vetor levará em consideração diversas necessidades operacionais, como transporte de carga e pessoal em áreas de selva, alcance a principais aeroportos da América do Sul, lançamento de paraquedistas, extração de pallets e transporte de enfermos. Algumas características da aeronave são a capacidade de decolar com carga máxima útil de ao menos 3 mil quilos, a partir de uma pista de até 1,2 mil metros, e operar em ambiente amazônico.
Um novo Búffalo para a FAB?
Buffalo C-115 - DHC-5 | DE HAVILLAND CANADA
Especificações Técnicas
Motor: 2 turbo-hélices General Electric CT64-820-1 de 3.055 s.h.p.
Designação Militar: C-115
Comprimento: 24,08 m
Envergadura: 29,26 m
Altura: 8,73 m
Peso Vazio: 10.505 kg
Velocidade Máxima: 435 km/h
Alcance: 3.490 km
Tropas: 41
Payload: 6 mil Kgs
A medida em que os acontecimentos se desenvolveram, a Embraer através de seu braço militar - a EDS, se propôs a desenvolver um novo avião de transporte leve militar, procurando repetir da mesma forma a parceira com a FAB no KC-390.
É sabido de todos que militam no assunto Defesa que a força aérea brasileira precisa de um substituto para suas aeronaves C-95 Bandeirante, o que significa repor uma frota que já foi de mais de 80 aeronaves, além dos Bandeirulha, que obviamente deverão ser também objeto de análise mais para frente, dado que se trata também de um assunto que interessa diretamente à marinha.
O Bandeirante é um avião polivalente e se mostrou extremamente adequado a quase tudo que a FAB quis fazer com ele, desde transporte de carga e pessoal até reconhecimento e SAR. Portanto, substituir este avião não será exatamente algo fácil de se fazer, tal é a multiplicidade de missões que ele desempenha na FAB, e o zelo e carinho que a força nutre por ele.
Em tempo, a ideia de substituir C-95 vem de encontro com a oportunidade de, também, substituir os C-98 Caravan e os C-97 Brasília, ambas aeronaves muito bem aceitas em seus respectivos nichos de atuação, sendo referenciais neles. São aviões que a FAB utiliza desde voos VIP até MMi e ACISO, como ligação e comando. Apesar da versatilidade e de bem manutenidos, são aviões que o tempo, e diria, o avanço tecnológico da aviação, estão pondo à prova e tornando seu uso de certa forma proibitivo para muito além do que já estão sendo usados, assim como os vestutos Bandeirante.
Assim, a FAB e Embraer assumiram uma missão árdua de tentar substituir por um único avião três modelos que já fazem parte do seu acervo e que tem prestados inequívocos serviços ao país e a si por longos anos. São confiáveis, fáceis de manter e operar, e tem disponibilidade bastante alta, mesmo sendo aviões cujo projeto foi desenvolvido há mais de 40 anos atrás.
Em todo caso, substituir aviões que levam de 11 a 30 pax, e lem payload entre 1200 e 3000 mil kgs é bem desafiador.
Conseguir um meio termo entre eles, e que possua capacidades que possam ombrear com as qualidades deles será algo bastante complexo e de difícil solução dado os primeiros pareceres técnicos citos na matéria da FAB. Levar pelo menos 3 ton e ainda pousar em pistas de 1200 mts não é para qualquer projeto. E são poucos os aviões no mercado que fazem isso hoje. Considerando que este projeto da Embraer só esteja disponível somente daqui a 10 anos, podemos antever muitas cenas que ainda transcorrerão até que o primeiro modelo seja aceito operacional na FAB.
abs